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Quinta-feira, Dezembro 18, 2025
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Huawei desenvolveu seus próprios sistemas operativos no caso de ser impedida de usar o Android e o Windows

Há algum tempo que temos acompanhado a batalha dos EUA com a Huawei, e parece que a empresa já está a precaver-se de algumas situações que poderão acontecer a qualquer momento.

Para isso, a Huawei desenvolveu os seus próprios sistemas operativos e está pronta para implementá-los caso sua batalha legal nos EUA leve à proibição da exportação de produtos e serviços fabricados nos EUA, como Android e Windows.

Segundo Richard Yu (Executivo da Huawei), a empresa preparou o seu próprio sistema operativo, em caso de não puder mais usar esses sistemas, está tudo pronto e existe “já um plano B”.

A Huawei começou a trabalhar em um substituto do Android em 2012, quando os EUA abriu uma investigação sobre a Huawei e a ZTE, segundo o South China Morning Post, a empresa ainda estava a desenvolver o referido sistema em 2016. O anúncio do sistema operativo “Plano B” surge em um momento em que a Huawei é envolvida em uma batalha judicial com os EUA, o que poderia resultar na proibição da empresa de receber exportações dos EUA. Se chegar a esse ponto, a Huawei diz que estará pronta.

Será que essa batalha não irá terminar tão cedo?

Telefonia móvel: Angola Telecom apostará na rede 4G

Nos últimos tempos, a Angola Telecom tem procurado abordar sobre a “melhoria de serviços” que a empresa presta e que irá prestar quando estiver a funcionar em pleno como terceira operadora de telefonia móvel no país, e para isso, a empresa já aborda sobre o lançamento da conectividade 4G.

Durante a conferência de imprensa alusiva ao 27º aniversário da empresa, a Angola Telecom avançou que irá investir cerca de 4 mil milhões de Kwanzas para implementação do padrão 4G, isso antes de avançar com o processo da privatização parcial da empresa pública.

A referida informação foi avançada pela nova comissão de gestão da Angola Telecom, e já foram escolhidas as primeiras cinco províncias para a implementação da rede 4G da angola Telecom, estamos a falar de: Luanda, Cabinda, Benguela, Huíla, e Huambo.

Ainda durante a conferência de imprensa, confirmou-se o que já foi dito pelo Ministro das Telecomunicações e Tecnologias de Informação José Carvalho da Rocha, o processo de privatização da empresa está previsto para 2019, estando neste momento a decorrer o processo de avaliação do património e activos.

Telegram obteve 3 milhões novos usuários durante a paralisação de aplicativos do Facebook

Recentemente os serviços do Facebook tiveram a sua maior queda até ao momento, alguns usuários do Facebook e outras plataformas do grupo incluindo Instagram, Messenger e WhatsApp relataram problemas intermitentes acessando os serviços e postando conteúdo.

Mas parece que com este problema todo, alguém saiu a ganhar, pois é, estamos a falar do Telegram, que afirma ter tido um aumento nas inscrições durante um período de inatividade  estimado em 14 horas dos serviços do Facebook.

Em uma mensagem enviada ao seu canal Telegram, o fundador Pavel Durov escreveu: “Eu vejo 3 milhões de novos usuários a se inscreverem no Telegram nas últimas 24 horas”. O mesmo acrescentou dizendo ai que na sua plataforma, os usuários “Têm a verdadeira privacidade e espaço ilimitado para todos.

Um contacto no Telegram confirmou ao site portal de notícias TechCrunch que o tempo de inactividade dos aplicativos do Facebook é a provável causa de seu mais recente pico de cadastro, dizendo: “Essas interrupções sempre impulsionam novos usuários”.

Um ano atrás, a Telegram anunciou a aprovação de 200 milhões de usuários ativos mensais. Embora a plataforma tenha enfrentado restrições e ou bloqueios em alguns mercados (principalmente na Rússia e no Irã, assim como na China), aparentemente por recusar pedidos governamentais de chaves de criptografia e / ou informações do usuário.

O que causou a maior queda de sempre dos serviços do Facebook?

Uma paralisação parcial no Facebook afectou usuários em todo o mundo, Angola não foi excepção. A paralisação se estendeu por mais de 14 horas. Até ao momento, não há registo de uma interrupção tão longa na rede social líder de mercado.

Ironicamente, o Facebook, a maior rede social do mundo, teve que recorrer ao Twitter para explicar que havia um problema com as suas plataformas de comunicação.

Alguns usuários do Facebook e outras plataformas do grupo – incluindo Instagram, Messenger e WhatsApp – relataram problemas intermitentes acessando os serviços e postando conteúdo.

Na madrugada de hoje,14/03/2018, quinta-feira, às 04:41 GMT, a conta oficial do Instagram no Twitter, alertou: “E… estamos de volta” com um gif de Oprah Winfrey.

Alguns utilizadores em Angola tentaram publicar actualizações e receberam a mensagem de erro “Desculpe, algo deu errado. Estamos trabalhando para consertar isso o mais rápido possível.

O Twitter foi a rede escolhida para os “pobres” utilizadores do Facebook reportarem a sua insatisfação. A hashtag #FacebookDown e #InstagramDown viraram tendências no Twitter durante grande parte do dia.

O que causou a interrupção ?

As interrupções começaram na quarta-feira à noite e pareciam afetar pessoas em várias regiões, incluindo os África, Estados Unidos, América Central/Sul e Europa. O serviço DownDetector.com mostra como as reclamações foram evoluindo durante o dia:

Apesar de alguns rumores indicarem que as interrupções foram resultado de um ataque DDoS (Distributed Denial of Service ) , o Facebook disse em outro tweet que “a questão não está relacionada a Ataque DDoS. “

Desde então não houve outra informação oficial. Enquanto isso, as acções do Facebook cairam 2.22% nas últimas 24 horas.

O mercado e os utilizadores finais estão curiosos: o que causou esta grave queda do grupo de aplicativos do Facebook?

Equipe Angolana classificada para a final do “Huawei ICT Competition” na China

Em Setembro de 2018 a Huawei anunciou o concurso  “Huawei ICT Competition”, prometendo aos participantes acesso gratuito à formação técnica, sobre a tecnologia de roteamento, tecnologia de comutação, segurança de informação da Huawei.

O concurso nacional elegeu o membros do Centro de Formação Tecnológico do ITEL, que por sua vez foram representar Angola na final regional do concurso HUAWEI ICT COMPETITION África Subsariana. O concurso é realizado anualmente pela empresa Huawei e visa a promoção da indústria de TI e descoberta de novos talentos para fortalecimento do ecossistema.

No dia 10 de março de 2019, na Africa do Sul, realizou-se a cerimónia de premiação. As equipes da África do Sul e Tanzânia partilharam o primeiro lugar, enquanto as equipes de Angola e Quénia ficaram com o segundo lugar.

As quatro equipes viajarão à China para a grande final, onde 40 equipas de todo o mundo competirão pelo título de campeão mundial.

Na final regional, a equipa do CFITEL competiu com participantes de mais de 100 universidades provenientes de países como: Nigéria, Gana, Quénia, Uganda, Tanzânia, África do Sul, Moçambique, Zâmbia, Botsuana e Ilhas Maurícias.

A final regional contou com 42 alunos em 14 equipes. Fizeram exames teóricos e práticos na sede regional da Huawei em Woodmead, Joanesburgo.

Composição da equipe Huawei-CFITEL:

  • Luís Erivaldo dos Santos Gonçalves (Representante da Huawei em Angola);
  • Masobele José Monteiro (Instrutor da Academia Huawei-CFITEL);
  • José Luís Morais Simão (Estudante do CFITEL);
  • Joaquim Jacinto da Conceição (Estudante do CFITEL);
  • Luís António de Almeida (Estudante do CFITEL).

Revelados os números do #MWC2019: 109 mil participantes!

O Mobile World Congress 2019 foi marcado por muitas inovações tecnológicas de destaque.

Se não teve a chance de acompanhar, temos uma página exclusiva para a cobertura do evento, onde poderá ver todos os detalhes, inclusive os podcasts especiais.

Mas, quão importante é este evento?

A organização revelou os números dos participantes do evento que decorreu na Fira Barcelona Gran Via e mais uma vez, foi passada a marca de 100 mil participantes.

O evento paralelo, dedicado à startups, também teve números impressionantes:

Angola não teve empresas a exporem produtos durante o evento, mas a equipe do MenosFios em Barcelona teve a chance de interagir com membros de várias empresas angolanas que foram acompanhar o evento.


A equipe do MenosFios esteve no MWC 2019 em Barcelona com o apoio da TVCABO e Kambarico.

Vinte startups africanas participarão do programa de aceleração do Banco Mundial

Vinte startups africanas participarão do programa L’Afrique Excelle, a decorrer no Mali, um treinamento que dura uma semana inteira, para dar início à edição francófona do XL Africa, programa de aceleração de startups de tecnologia do Grupo Banco Mundial.

De 24 a 30 de março, os empreendedores terão a oportunidade de se relacionar e aprender com os principais especialistas do sector, aumentar sua visibilidade regional e interagir com potenciais parceiros corporativos e investidores.

O que é o L’Afrique Excelle ?

L’Afrique Excelle é a adaptação francófona do programa XL Africa, que procura promover uma conexão mais forte entre os empreendedores na África anglófona e francófona, ao mesmo tempo em que fornece apoio àqueles de ecossistemas digitais menos desenvolvidos, com foco para a República Centro-Africana, República Democrática do Congo, Libéria, Costa do Marfim, Togo e Mali.

As startups da L’Afrique Excelle são especializadas em soluções tecnológicas para o mercado africano, destinadas a expandir o alcance e o acesso aos serviços. Estes incluem fintech, transporte, saúde (healthtech), tecnologia limpa (cleantech), análise de dados e software empresarial. As empresas do programa têm seus produtos ou serviços disponíveis em um ou mais mercados africanos francófonos, têm fortes receitas e estão bem posicionados para o crescimento e expansão internacional.

Dez startups serão selecionadas para outro programa em França, em maio de 2019, onde receberão treinamento intensivo e orientação com a Sophia Business Angels, treinamento de especialistas nos escritórios da Deloitte e da Google e terão contacto com os investidores nas próximas conferências AfroBytes e VivaTech, a serem realizadas em Paris de 15 a 18 de maio de 2019. Espera-se que consigam atrair capital em estágio inicial entre US $ 250.000 e US $ 5 milhões.

Como foi feita a selecção das startups?

O processo de seleção para a L’Afrique Excelle é liderado por um comité externo de investidores. Mais de 30 fundos de capital de risco e grupos de investimento participaram como parceiros oficiais do programa, com os gestores de fundos examinando as empresas, analisando suas candidaturas e conduzindo entrevistas.

A seleção foi concluída por um painel de especialistas do sector, incluindo as seguintes empresas : Proparco, Orange Digital Ventures, GSMA, Brightmore Capital, BlackPearl, Partech, AHL Venture Partners, GreenTec Capital, Outlierz Ventures, Accion, First Growth Fund, Compass VC e Oikocredit.

Abaixo a lista das 20 startups seleccionadas:

  1. StarNews Mobile: Media – Camarões, Congo, Costa do Marfim
  2. Lifi Led: Cleantech – Costa do Marfim, Burkina Faso, CAR, Liberia, Madagascar
  3. GiftedMom: Healthtech – Camarões, Costa do Marfim
  4. Paps: Logistica – Senegal, Burkina Faso, Costa do Marfim
  5. LONO: Cleantech – Costa do Marfim
  6. Tripafrique: Transporte – Costa do Marfim
  7. Firefly Media: Transporte – Senegal
  8. Solaris Offgrid: Fintech/SaaS – Benin, Burkina Faso, Senegal, Camarões, Ruanda
  9. Optimetriks: Tecnologia –  Mali, Senegal, Niger, Gana, Quénia
  10. MaTontine: Fintech –  Senegal, Costa do Marfim
  11. LAfricaMobile: Connectividade/SaaS –  Senegal, Niger, Mali, Costa do Marfim, Guiné, Burkina Faso
  12. Ouicarry: Logistica –  Senegal, Benin, Mali, Togo
  13. Sudpay: Fintech – Senegal, Costa do Marfim, Benin, Togo, Guiné
  14. Exportunity GBC2: Fintech/Import/Export – Ilhas Maurícias, Benin, Costa do Marfim, Senegal, Togo
  15. SmartOne: Big Data – Madagascar, Mauritius
  16. CityTaps: Water & Sanitation, Niger, Senegal
  17. Diool: Fintech, Camarões
  18. OniriQ: Cleantech –  Senegal
  19. Eyone: Healthtech – Senegal, Costa do Marfim, Mali, Niger
  20. AmA: Fintech – Senegal

Apple poderá apresentar novo serviço de streaming no dia 25 de Março

The event invite strongly hints at the upcoming video service.Nos últimos tempos, tem circulado a informação dando conta que a Apple está prestes a lançar um novo serviço de streaming, que a princípio estava marcado para Abril ou início de Maio do ano de 2019.

Pois é, agora a Apple confirmou oficialmente que realizará um evento no dia 25 de Março, onde espera-se que a empresa anuncie o seu novo serviço de streaming de TV e os serviços de assinatura da Apple News.

Como de costume, o convite não tem muita informação revelada, mas a tag “É hora do show” parece sugerir que o novo serviço de TV terá um grande papel. Rumores de um evento no final de março começaram no mês passado, dizendo que a empresa vai se concentrar exclusivamente em serviços. Embora, sempre haja uma chance de vermos os anúncios antecipados de AirPods renovados, um novo iPad de nível de entrada e o teclado de carregamento sem fio AirPower há muito atrasado.

Quanto ao serviço de notícias denominado “Apple News” irá aparentemente oferecer um pacote estilo Netflix para revistas e jornais de assinatura, tudo em um local conveniente. Um relatório preliminar do The Wall Street Journal indicou que a Apple estava tendo problemas com negociações, supostamente exigindo uma surpreendente taxa de 50% da receita do serviço.

Curiosidades sobre os 30 anos da World Wide Web

Dia 12 de Março foi atingido um marco histórico: 30 anos de Web!

World Wide Web

A world wide web é a estrutura que permitiu que todos pudessem ter acesso ao conteúdo transferido pela internet. Se perguntar a um jovem hoje, que diferença existe entre web e internet, duvido que consiga obter uma resposta correcta.

Vamos aos factos?

Tim Berners-Lee é o pai da Web. Com 33 anos teve a ideia de fazer o que mais tarde seria chamado de World Wide Web, que viria a afectar a vida inteligente no planeta.

Tim Berners-Lee era um dos engenheiros de software da CERN (Organização Europeia para a Pesquisa Nuclear), na Suíça, quando pensou em desenvolver um grande banco de dados de hipertexto com links, chamado “Mesh”, para ajudar seus colegas do CERN a compartilharem informações entre vários computadores. Essa ideia serviu de base para a World Wide Web que, completou 30 anos no dia 12 de Março de 2019.

  1. World Wide Web não é a mesma coisa que Internet

Apesar dos termos serem usados, muita vezes como sinónimos, a Internet e a Web não são a mesma coisa. A internet é um conjunto de redes que se conectam entre si formando uma imensa teia incluindo centenas de milhões de servidores e data centers que possibilita que de qualquer lugar do mundo você possa conectar com outros computadores em qualquer parte do planeta.

A internet teve a sua origem na década de 60, enquanto a World Wide Web surgiu no final da década de 80 para permitir que as pessoas conseguissem acessar de um modo fácil as informações armazenadas na internet.

Um exemplo prático: se você utiliza um aplicativo como o WhatsApp, por exemplo, isso usa a internet, mas não a web. A “www” usa o protocolo de transferência de hipertexto como base para a distribuição de informação e comunicação.

2. E se a “Web” tivesse outro nome?

Tim Berners-Lee considerou nomear a sua rede como “Information Mesh”, ou “Information Mine” ou “Mine of Information”.

3. E se a plataforma fosse fechada?

Em 1991, Berners-Lee passou a perceber a importância de tornar a web uma plataforma aberta, algo que defende até hoje. 

“Você não pode propor que algo seja um espaço universal e ao mesmo tempo manter o controle dele” – Tim Berners-Lee

Em 1993, Lee e a CERN anunciaram que o código usado para construir a web seria gratuito para qualquer pessoa usá-lo. Foi esse movimento que permitiu que a rede mundial de computadores se tornasse o que é hoje.

YouTube decide apostar na verificação de informações falsas na plataforma

Fake News“, a expressão que vem aterrorizando os órgãos de informação em todo mundo, tem mais um gigante a tentar combatê-la. O YouTube vai passar a mostrar um painel de informações quando for efectuada uma pesquisa sobre algum tópico controverso.

O objectivo é combater a disseminação de informações falsas no YouTube. O recurso funcionará da seguinte forma: uma caixa de texto aparecerá acima dos resultados de buscas e traz a verificação de factos (fact check) – fornecida por órgãos de informação verificados. O alvo da verificação de factos são os vídeos que espalhem desinformação.

Índia em primeiro lugar…

O recurso será testado inicialmente na Índia (em inglês e hindu) e será disponibilizado em outros locais no futuro, sem que fossem reveladas as datas.