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Sexta-feira, Junho 27, 2025
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Nova patente permitirá a Mastercard unir criptomoedas com dinheiro tradicional

Recentemente a Mastercard adicionou sensores de impressão digital aos seus cartões de pagamento, mais uma novidade aos seus cartões. Pelos vistos a empresa acaba por ganhar mais uma boa nova.

Mastercard recebeu uma nova patente do Escritório de Marcas e Patentes dos Estados Unidos (USPTO), que concede a empresa direitos para um método de “gerenciamento de reservas fraccionárias de moeda blockchain”.

Qual foi a justificação da Mastercad?

A empresa justifica a patente explicando como os usuários têm preferido cada vez mais criptomoedas para moedas fiduciárias devido ao seu anonimato. A empresa acredita que alguns consumidores optaram por moedas digitais em um esforço para evitar fraudes.

No entanto, a Mastercard argumenta que as criptomoedas garantem muito pouca protecção aos recebedores de fundos. Enquanto os pagamentos fiduciários tradicionais são processados ​​em questão de segundos, as transacções de criptomoedas podem levar até dez minutos.

Além disso, o documento afirma que as pessoas ficam surpresas com criptomoedas e blockchain porque são muito diferentes dos métodos tradicionais de pagamento. Por essa razão, a combinação de sistemas já existentes para moedas fiduciárias com activos digitais poderia promover a adopção e, ao mesmo tempo, reter os benefícios da descentralização.

Ansioso por esta união?

WhatsApp irá limitar o reencaminhamento de mensagens

Recentemente o WhatsApp adicionou o recurso que permite informar quando uma mensagem não foi escrita originalmente por quem a enviou, em mais uma iniciativa para tentar diminuir a disseminação de notícias falsas. Agora, a empresa decidiu aprimorar essa estratégia, impondo limites a quantos grupos uma mensagem pode ser enviada.

Anteriormente, os usuários podiam encaminhar mensagens para vários grupos, mas um novo teste verá esse encaminhamento limitado a 20 grupos em todo o mundo. Já na Índia, no entanto, que é o maior mercado do WhatsApp com 200 milhões de usuários, o limite será de apenas cinco.

As alterações foram criadas para ajudar a reduzir a quantidade de informações que se tornam virais no serviço, embora claramente isso não seja uma ação que acabe com o problema.

A mudança está em resposta directa a uma série de incidentes na Índia. A BBC recentemente escreveu sobre um incidente em que um homem morreu e dois outros foram espancados após os rumores de seus esforços para sequestrar crianças de uma aldeia espalhada pelo WhatsApp. Segundo relatos, 17 outras pessoas foram mortas no ano passado em circunstâncias semelhantes, com a polícia dizendo que boatos falsos se espalharam pelo WhatsApp.

Concorda com essa nova decisão do WhatsApp?

Samsung Galaxy X terá versão dobrável

Os rumores apontam que o novo Samsung Galaxy X será o primeiro smartphone a chegar ao mercado com ecrã dobrável. Surgem na web detalhes sobre como o dispositivo será e como supostamente revolucionará o mercado com um novo conceito.

O alegado Samsung Galaxy X criará um ângulo obtuso e um ecrã que rapidamente se “dividirá” em dois. Existe a possibilidade de interação com o painel completo, ou seja, mesmo que seja curvo toda a superfície é tátil.

Algumas informações avançam que, a Samsung estaria a preparar um lançamento discreto do Galaxy X, com planos para vender unidades muito limitadas em sua estreia. Com essa estratégia, a ideia seria testar o smartphone em mercados selecionados com o objectivo de vender entre 500 mil e 2 milhões de unidades.

Além disso, caso o smartphone dobrável seja introduzido no começo do ano que vem, é possível que ele seja apresentado juntamente com o Galaxy S10, no evento Consumer Electronics Show (CES) que terá lugar em Las Vegas entre os dias 8 e 12 de Janeiro.

Por questões de durabilidade, a hipótese mais viável é de que o dispositivo seja flexível para dentro, uma vez que ofereceria uma estrutura muito mais simplificada e segura para evitar eventuais danos ao ecrã.

Diz-se que o Galaxy X pode ter um preço de 1,500 dólares, algo que é justificado pelo design inovador do dispositivo.

Quénia irá usar o Projecto do Google para fornecer conectividade de alta velocidade à Internet

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Alguns anos atrás a Google apresentou o projecto Loon, que tem como objectivo levar Internet para diferentes partes do globo. Agora parece que um dos países de África decidiu aderir o projecto.

A Google, uma divisão da Alphabet Inc., ganhou um contrato para fornecer conectividade de alta velocidade à Internet para as áreas rurais do Quénia. A Google usará seus balões no Project Loon para fornecer acesso à Internet de alta velocidade no Quénia.

Segundo Joe Mucheru (Ministro de Tecnologia da Informação e Comunicações do Quénia), A equipe Loon ainda está a trabalhar nos contratos e, se tudo estiver pronto, poderemos ver quase todas as partes do país coberto pelos balões deste projecto.

A implantação do acesso à Internet de alta velocidade nas áreas rurais do Quénia também faz parte do plano do governo do país do leste da África de atender as necessidades das comunidades nas áreas rurais. As grandes cidades quenianas de Nairobi e Mombasa estão bem conectadas no que diz respeito ao acesso à Internet, mas são as áreas rurais que foram deixadas para trás.

Será que este projecto irá mesmo funcionar?

Google foi multada pela Comissão Europeia e pagará 5 bilhões de USD

Recentemente a Google foi multada na Índia por abuso de posição dominante, passado praticamente seis meses, a empresa acabou de enterrar-se num grande problema com a Comissão Europeia.

A Europa impôs uma multa recorde de 4,3 bilhões de Euros, equivalente à (5 bilhões de USD) na Google por violações em torno de seu sistema operacional para smartphones Android. Em 2016, a Comissão Europeia acusou o Google de forçar as operadoras de rede móvel a instalar o Chrome, a pesquisa e outros aplicativos do Google como o serviço de pesquisa padrão ou exclusivo na maioria dos dispositivos vendidos na Europa.

A multa da Comissão leva em conta a duração e a gravidade da infracção”, escreveu a Comissão Europeia. “De acordo com as Directrizes da Comissão de 2006 … a multa foi calculada com base no valor da receita do Google proveniente de serviços de publicidade de pesquisa em dispositivos Android na Área Económica Europeia. A decisão da Comissão exige que o Google ofereça suas ações ilegais. conduzir a um fim de forma eficaz no prazo de 90 dias a contar da decisão.

Como a Google cometeu essas violações?

A Google cometeu violações de três maneiras, segundo a Comissão: exigia que os fabricantes pré-instalassem a Pesquisa do Google e o navegador Chrome em dispositivos Android; fabricantes pagos e operadoras de telefonia móvel, desde que instalem exclusivamente o aplicativo de pesquisa do Google; e impediu os fabricantes de venderem quaisquer dispositivos móveis com Android não aprovados pelo Google.

Embora a multa seja um recorde, ela representa apenas duas semanas da receita anual do Google. Mais significativamente, a UE também ordenou que a empresa permitisse que fabricantes de telefones e operadoras de telecomunicações instalassem aplicativos que não são do Google em dispositivos Android. Isso abriria significativamente o Android para mais concorrência e possivelmente reduziria as receitas de publicidade do Google.

Criadores do Zungueira Run nomeados para os Globos de Ouro de Angola

Há praticamente dois anos, foi oficialmente lançado o jogo “Zungueira Run“, que segundo a descrição oficial, o jogo  retrata a realidade das zungueiras e fiscais do nosso país.

Depois deste tempo todo, o reconhecimento começa a chegar aos criadores, este ano realizar-se-à a premiação dos Globos de Ouro de Angola, que conta com 7 categorias, dentre as quais: Rádio, Televisão, Desporto, Moda, Música, Teatro e por fim revelação do ano.

Em que categoria encontra-se a Bantu Games (Criadores do Zungueira Run)?

A Bantu Games encontra-se nomeado para os Globos de Ouro Angola, na categoria de Revelação do Ano, e são os únicos ligados ao desenvolvimento de jogo nesta nesta edição, caso queira ajuda-los a ganhar esta categoria clique aqui. É importante salientar que, é possível votar quantas vezes o usuário desejar.

Rússia impediu 25 milhões de ciberataques durante o Mundial

O presidente russo, Vladimir Putin, afirmou que a Rússia sofreu cerca de “25 milhões de ciberataques” durante o Mundial de futebol, sem adiantar a origem dos ataques informáticos.

Segundo o presidente russo, actos criminosos contra as estruturas de informação no seu país foram todos neutralizados. Durante o Mundial 2018, perto de 25 milhões de ciberataques e outros actos criminosos contra as estruturas de informação na Rússia, de alguma forma ligadas ao campeonato do mundo, foram neutralizados.

Putin sublinha que, por trás deste êxito, está um importante trabalho de preparação, operacional, de análise e de informações, para o qual utilizamos todas as nossas forças, a nossa concentração esteve no seu máximo.

A Rússia, país anfitrião do campeonato do mundo entre 14 de junho a 15 de julho em 11 cidades e 12 estádios, foi diversas vezes acusada pelos países ocidentais de realizar ataques informáticos.

No domingo, o chefe do serviço de informações norte-americano, Dan Coats, afirmou que os piratas informáticos que ameaçam os Estados Unidos estavam a aumentar, nomeadamente oriundos da Rússia.

[Entrevista] Bráulio Cassule , o Angolano que esteve presente no Google I/O 2018

Nos últimos anos tempos, têm-se constatado o surgimento de um número considerável de desenvolvedores em Angola. Esses desenvolvedores tem surgido tanto segmento web, aplicativos Android e iOS, bem como para desenvolvedores de softwares para desktops. Decerto que uma grande parte destes aguarda por reconhecimento a nível internacional, e Braulio Cassule conseguiu!

Recentemente aconteceu o evento Google I/O 2018, a conferência de desenvolvedores virada para soluções com o selo Google. Este ano, para o nosso espanto, um Angolano foi convidado para este evento. Depois do seu regresso, a equipe do MenosFios (MF) teve a oportunidade de conversar com o Bráulio Cassule (BC). Veja como foi:

  1. [MF]: Quem é o Braulio Cassule?

[BC]: Braulio Cassule é um jovem reservado mas extremamente ambicioso, dedicado, que entre outras coisas deseja sobressair-se no universo do desenvolvimento de aplicativos altamente funcionais que possam servir de valiosos o maior número de usuários possíveis.

2. [MF]: O que inspirou-lhe a tornar -se desenvolvedor Android?

[BC]: Inicialmente o que me fez entrar para o mundo de android foi porque eu queria que o meu projecto de fim de ano fosse um aplicativo, dessa vontade nasceu a obrigação de aprender a linguagem de programação bem como outros recursos que são necessários para a criação de um aplicativo. Ao longo da minha aprendizagem ganhei o gosto por programação e desenvolvimento de aplicativos eventualmente entreguei o meu o projecto de fim de ano e decidi continuar  fazer aplicativos daí em diante.

3. [MF]: Faz parte de algum grupo de desenvolvedores em Angola?

[BC]: Parece difícil de acreditar mas quando comecei achava eu que era o único desenvolver em Angola mas com o passar do tempo fui conhecendo pessoas que conhecem pessoas que também desenvolvem aplicativos até tomar conhecimento do grupo Coding Dojo Angola (cDa) onde sou um membro activo. Hoje participo em eventos e sou organizador do grupo GDG Luanda.

4. [MF]: Como surgiu a oportunidade de participar no Google I/O 2018?

[BC]: No meio do ano 2017 eu ganhei conhecimento de uma tecnologia da Google usada para criar aplicativos para Android e iOS chamada Flutter. Foi em um tempo onde esta tecnologia não era muito conhecida então daí um dos meus projectos feito na mesma tecnologia foi partilhado por um dos membros do Google, por esse simples facto e como forma de agradecimento da parte deles convidaram me para fazer parte do Google I/O 2018, um dos eventos para desenvolvedores do mundo.

5. [MF]: Pode descrever qual foi a experiência de participação no Google I/O 2018?

[BC]: Participar do Google I/O 2018 presencialmente foi uma experiência inesquecível. Um dos melhores momentos pra mim foi poder ver a keynote de perto apresentadO pelo CEO da Google, Sundar Pichai e aparecer no mesmo vídeo. Conheci pessoas fantásticas de vários países.

6. [MF]: Algumas lições aprendidas no Google I/O 2018 que irá implementar nos seus futuros projectos?

[BC]: Google I/O foi sem duvida o lugar onde tive a chance de aprender muita coisa em tão certo espaço de tempo, isso devido as sessões que tive a oportunidade de assistir relacionadas ao trabalho que faço. Isso ajudou bastante a melhorar o jeito como desempenho o meu trabalho hoje.

7. [MF]: Já compartilhou a sua experiência deste evento com desenvolvedores Angolanos?

[BC]: É inevitável, compartilho minha experiência com qualquer pessoa não apenas desenvolvedores, porque é algo de que me orgulho bastante.

8. [MF]: O que os demais desenvolvedores Angolanos devem fazer para participarem nas próximas edições do Google I/O?

[BC]: Bem, o Google I/O como qualquer outro evento, qualquer pessoa pode comprar um bilhete para participar. Mas se quer ser convidado sem pagar um cêntimo, você precisa se tornar ou ser reconhecido como um expert em alguma tecnologia Google. Sendo um Google Developer Expert você poderá ser patrocinado para fazer parte de muitos outros eventos além do Google I/O e acredito que ainda não tem ninguém com esse título cá em Angola.

9. [MF]: Como avalia o nível das aplicações Android desenvolvidas por Angolanos?

[BC]: O nível de aplicações cá em Angola vem melhorando cada ano que passa. Um dos concursos que surgiu para promover o desenvolvimento de aplicativos em Angola é o Unitel Apps mas contudo precisamos melhorar a qualidade nos nossos aplicativos.

10. [MF]: Conselhos para novos desenvolvedores?

[BC]: Quero passar a mensagem aos que estão a começar que eles não estão só e que há muitos de nós espalhados por Luanda a fora. Começar no desenvolvimento de apps não é fácil, aconselho novos desenvolvedores a fazerem parte de comunidades onde podem aprender com pessoas mais experientes.


Agradecemos ao Bráulio Cassule, por dispensar este tempo à nossa equipe para partilhar a a sua experiência neste evento, caso queira ver mais imagens captadas pelo desenvolvedor durante o evento clique aqui.


 

BNA disponibiliza USD 180 milhões para aluguer do segmento espacial das operadoras de telefonia

José Carvalho da Rocha, ministro das Telecomunicações e Tecnologias de Informação, disse que o Banco Nacional de Angola (BNA) disponibiliza anualmente cerca de 180 milhões de dólares para o aluguer do segmento espacial das operadoras de telefonia que actuam no país.

O governante que falava à margem do seminário sobre “Os Desafios da Engenharia Angolana” promovido pela Ordem dos Engenheiros de Angola. Durante o certame, em que o fracasso do Angosat e a construção do segundo foram algumas das questões apresentadas pelos participantes, José Carvalho da Rocha procurou esclarecer as vantagens que o mesmo traria ao país.

O ministro expilcou que a Unitel, Movicel, Angola Telecom, MS Telcom, os Serviços de Defesa e Segurança e outros pressionam o BNA para disponibilizar divisas. Por ano gastamos 180 milhões de dólares, o que quer dizer que, em dois anos, 360 milhões de dólares, um valor superior ao custo global do satélite (320 milhões), com a duração de 15 anos.

José Carvalho da Rocha explicou que a necessidade da construção de um satélite tem vários objectivos e um deles é a diminuição dos gastos com divisas. A título de exemplo, revelou que mensalmente o aluguer de segmento espacial para as operadoras de telefonia nacional funcionarem custa entre 15 a 20 milhões de dólares mensal.

Um satélite angolano possibilitaria, entre outras vantagens, a melhoria dos serviços, a poupança de divisas e a obtenção de lucros. Para o ministro, não restam dúvidas de que Angola fez um bom negócio, em que foram acautelados todos os riscos e erros, tendo acrescentado que o Angosat 2 começou a ser construído no dia 24 de Abril, sem nenhum custo adicional para Angola, fruto do contrato celebrado.

EMIS vai implementar um novo sistema de cartões de débito

Empresa Interbancária de Serviços (EMIS), vai implementar um novo sistema denominado EMV “Chip and PIN” (código e chip), que visa substituir o actual que funciona com banda magnética e garantir maior protecção contra fraudes nas transações domésticas.

De acordo com o director do departamento de produção e controlo de fraudes da empresa, António Vigário, que falava na Feira Internacional de Luanda (FILDA), explicou que os bancos angolanos vão, com a implantação dos novos cartões, trocar gradualmente mais de 4 milhões de cartões de débito da rede inter-bancária ‘multicaixa’, que funcionam apenas com banda magnética.

Segundo dados da EMIS, o número de cartões “multicaixa” válidos atingiu no final do ano passado os 5,86 milhões, dos quais 4,16 milhões activos, sendo por isso utilizados regularmente. Em 2010, a rede “multicaixa” angolana contava com apenas 2 milhões de cartões válidos, dos quais 1,3 milhões activos, pelo que no espaço de oito anos foi acumulado um crescimento de 190%.

Em Angola, segundo a EMIS, existiam em funcionamento no final de 2017 um total de 3.026 caixa automáticas, mais 115 face ao ano anterior. Estavam ainda registados, em Dezembro do ano passado, 77.244 Terminais de Pagamento Automático (TPA), que podem ser utilizados com os mesmos cartões “multicaixa” e em todo o tipo de comércios e serviços, emitidos pelos mais de 25 bancos que operam no país, representando neste caso um crescimento de 10.000 terminais no espaço de um ano.

António Vigário não avançou prazos concretos para a implantação do sistema ou valores envolvidos neste negócio. Entretanto, disse que houve um aumento no número de transacções em ATMs nos últimos seis meses.