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Sábado, Dezembro 20, 2025
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AngoSat-1 com nova data de lançamento

Recentemente surgiu a informação de que, 65% da banda KU do AngoSat-1 já foi vendida, mostrando o sucesso das vendas. Onde deu-se a garantia de que países como Moçambique, Lesoto, Congo Brazavile, Congo Democrático, Togo já efectuaram as suas reservas, e está em curso uma negociação Reino da Bélgica.

Quanto ao lançamento do primeiro satélite angolano, estava previsto para dia 07 de Dezembro de 2017, agora foi adiado para o dia 26 de Dezembro  de 2017. informação recente avançada por uma das empresas que faz parte do consorcio que construiu o AngoSat-1.

Segundo a RSC Energia (empresa que lidera a construção espacial Russa), informa apenas que o lançamento foi adiado para data supracitada, sem quaisquer justificação. Apenas salienta que o trabalho preparatório para o lançamento continua a decorrer.

A mesma nota publicada, diz ainda que, os testes relacionados com bateria e o veículo de lançamento foram totalmente completados, onde foram ainda feitas reparações no sistema de fornecimento de combustível interno.

O que estará na base deste novo adiamento?

Governo angolano vai obrigar a partilha das infraestruturas de telecomunicações

Recentemente José Carvalho da Rocha, ministro das Telecomunicações e das Tecnologias de Informação, defendeu a necessidade de partilha de  infraestruturas de telecomunicações por parte das operadoras, salientando que, este um dos pressupostos para redução dos custos de operações.

Mas parece que as coisas decidiram não ficar por ai, agora o titular da pasta garantiu que vai “exigir” aos operadores de telecomunicações que operam no país o cumprimento da legislação que obriga à partilha das infraestruturas.

A informação foi avançada durante a apresentação do concurso internacional para um quarto operador de telecomunicações em Angola, e na sequência da alegada falta de entendimento entre os actuais operadores para a partilha dos equipamentos e rede passiva.

O titular reforçou informando que, existe de facto um decreto que obriga a que todas as infraestruturas capazes de albergar os serviços ligados às Tecnologias da Informação e Comunicação devem ser partilhadas. Qualquer um dos operadores que está no mercado tem consciência disso, e o MTTI como arbitro do sector irá exigir que isso ocorra, até porque isso será bom para todos.

Porque motivo o Governo vai exigir essa partilha de infraestruturas? 

A montagem de um operador global não é fácil. Estruturar uma rede para Luanda não leva  pouco tempo e muito mais ainda estruturar uma rede para todo o país, nas condições que nós temos, será ideal que as operadoras que já encontram-se instaladas partilhem as suas infraestruturas para facilitar o processo.

Concorda com a partilha de infraestruturas entre as operadoras em Angola?

Crimes informáticos no novo código penal angolano?

Código Penal

Angola prevê implemntar no seu código penal os crimes informáticos, de acordo com o procurador geral adjunto da República Mota Liz, que afirmou que, é errado pensar que a essência da criminalidade informática é uma notícia que é posta nas redes sociais de que “o fulano é isto ou aquilo”.

Segundo o procurador geral adjunto da República, colocou-se o problema de se saber se os crimes informáticos deviam ser integrados no Código Penal ou em legislação avulsa. Porque, explicou, no Código Penal, geralmente, contempla-se o chamado Direito Penal clássico, aquele que tem a ver com a vida, a propriedade, que protege bens jurídicos duradoiros, estáveis, que não são voláteis, que não mudam com facilidade.

Os crimes informáticos visam proteger os conteúdos das tecnologias de informação, das telecomunicações, das redes sociais, bem como os próprios programas contra invasões e sabotagens, disse o Mota Liz.

O procurador disse ainda que, o mundo hoje é um mundo informatizado. As TIC fazem parte do nosso quotidiano. São um elemento essencial do nosso desenvolvimento enquanto seres humanos. Quase que as nossas vidas não se imaginam sem os grandes sistemas de informação.

A intimidade da vida, a dignidade da pessoa, o bom nome, a reputação, são protegidos por outros tipos penais. Encontramos as injúrias, a difamação e a calúnia, salientou Mota Liz. Numa perspectiva didáctica, Mota Liz explicou que se uma determinada pessoa estiver a falar inverdades sobre outra, de que é um mau profissional, ou gatuno, violador, e sabendo que são inverdades, a tal pessoa está a injuriá-lo se estiver a falar directamente com essa pessoa.

Mota Liz acrescentou que, nos crimes contra a comunicação e sistemas informáticos, o objectivo é sancionar a sabotagem informática, a falsidade informática, a burla informática nas telecomunicações, a reprodução ilegítima de programas. São crimes que pretendem proteger o conteúdo ou os próprios sistemas.

Mota Liz explicou que o chamado ciber crime são tipos novos que não estavam previstos no Código de 1886, ainda em vigor no país, porque naquela altura não havia tecnologias de informação e comunicação (TIC).

Angola procura o quarto operador de telecomunicações

O Ministro das Telecomunicações e Tecnologias de Informação, José Carvalho da Rocha, disse esta segunda-feira, em Luanda, que o governo vai lançar um concurso público internacional para um quarto operador de telecomunicações, que vai incluir a rede fixa, móvel e de televisão por subscrição.

O executivo avançou ainda que, o ministério já recebeu várias manifestações interesse por parte de investidores nacionais e estrangeiros, mas que o processo, até à escolha final do operador, “não será concluído em menos de três meses”. O Estado vai privatizar 45% do capital social da empresa pública Angola Telecom, que actualmente se dedica apenas à rede fixa.

O governo vai aumentar a concorrência. Vai melhorar o serviço e vamos actuar sobre os preços e a qualidade do serviço. – José da Rocha.

Segundo José da Rocha, a privatização parcial da Angola Telecom, em processo de reestruturação, permitirá garantir, o investimento necessário à sua entrada, também, nas comunicações móveis.

O ministro José da Rocha disse que, agora passam a existir apenas dois títulos para operadores, multiserviço e global, este designado como título unificado e que permite prestar todo o tipo de comunicações, móveis e fixas.

Revelou ainda que, o país tem actualmente mais de 11 milhões de cartões da rede móvel registadosSabe-se que, a terceira operadora tem a previsão de começar a efectuar os  testes a partir do primeiro trimestre de 2018.

Drones e smartphones ajudam a combater a malária na Tanzânia

A Tanzânia é um dos países africanos que tem investido bastante na tecnologia local, a titulo de exemplo, é que já começou a construir os seus próprios helicópteros. Com este projecto, um um país “pobre” decidiu mostrar qual é o caminho para o sucesso.

Agora o país decidiu apostar em um método para erradicar a malária, felizmente, uma mistura de tecnologia está tornando essa batalha de mosquitos mais prática. A Universidade de Aberystwyth de Gales e o Programa de Eliminação da Malária de Zanzibar da Tanzânia se associaram à uma iniciativa que usa drones para pesquisar as zonas quentes da malária e identificar as áreas carregadas de água onde os mosquitos portadores de malária provavelmente tendem reproduzir-se.

Um Drone pode cobrir uma arrozada grande em 20 minutos, e os dados podem ser processados ​​no espaço de uma tarde. Com este método, é possível descobrir e pulverizar zonas problemáticas dentro de horas, evitando que os surtos comecem. E há planos de expansão, também. O próximo passo é trazer as imagens do zumbido para smartphones para guiar as equipes de pulverização e acompanhar o progresso. Em vez de ter apenas uma ideia geral de onde ir, os pulverizadores podem fazer uma linha de base para as áreas afectadas e informar quando terminarem.

Quanto a segurança, há preocupações de que os drones possam interferir com a vida selvagem local e provocar preocupações com a privacidade. Os criadores do projecto esperam que os residentes familiarizados se habituem com a tecnologia e consigam evitar confrontos com o ecossistema. Enquanto isso acontecer, pode ser possível erradicar virtualmente a malária em bairros inteiros sem ter que gastar uma fortuna ou perder horas valiosas.

Angola poderia optar por um método semelhante?

Huawei apoiará a África na transformação de operações digitais.

A Huawei, o principal fornecedor chinês de soluções de tecnologia da informação e comunicação vai apoiar as operadoras africanas de telecomunicações na transformação de operações digitais.

A empresa anunciou o apoio durante o “Fórum de Transformação de Operações” da indústria de telecomunicações na AfricaCom, que decorreu na Cidade do Cabo, África do Sul. A Huawei identificou três elementos chave para a transformação das operações digitais em África.

Estes elementos são um conjunto de melhores práticas e metodologias baseadas na indústria, modelos de referência aberto e uma série de metas executáveis. A empresa disse ainda que, isso deve ser orientado para a criação de valor estratégico de longo prazo tanto para as empresas de telecomunicações quanto para seus clientes.

A Huawei afirmou que as operadoras podem maximizar o valor e a eficiência através da digitalização e está pronta para fazer parceria com os clientes e parceiros em toda África para apoiar nesta jornada de transformação digital.

A empresa desenvolveu um conjunto de metodologias e soluções efectivas de transformação digital que visam auxiliar os operadores. Os principais benefícios são orientados para dar um valor da rede, melhorar a fidelidade do assinante, optimizar a eficiência operacional e acelerar a transformação da operação digital.

O fórum que se concentrou em permitir o novo crescimento pela transformação da operação, como preocupação temática, atraiu mais de 50 analistas do sector de telecomunicações e operadores de todo o mundo.

AFRICACOM 2017 – O tempo de agir

O AfricaCom celebrou este ano o seu 20º aniversário com um recorde do número de visitantes, expositores e oradores. Talvez o moto deste evento possa ser “IT’S TIME TO STOP TALKING AND START DOING IT!”. De facto uma chamada a todos os players das ICT em África para passar das palavras aos actos.

Grandes acções identificadas como determinantes para mudar o cenário actual de cerca de 500 milhões de Africanos sem acesso a serviços de internet:

  • Vencer a baixa literacia digital em Africa para permitir que os Africanos possam beneficiar da tecnologia,
  • O “preço dos dados” – disponibilizar aos Africanos tarifas e terminais a preços acessíveis permitindo a disseminação dos serviço de internet entre a população de menor recursos financeiros,
  • “African solutions to African problems” – soluções tecnológicas capazes de ultrapassar as barreiras existentes (como energia) e conteúdos locais ou adaptados para servir os reais interesses das populações (como informação de agricultura, cuidados de saúde, serviços financeiros)

Do lado da infraestrutura, o 2G continuará a desempenhar um papel relevante na voz e permitir o primeiro contacto com dados a muitos Africanos residentes nas áreas rurais. O Mobile Broadband continuará a crescer de forma significativa em Africa, atendendo ao rollout de redes móveis de banda larga e a erosão nos preços dos smartphones. Nos próximos 5 anos, o 3G continuará a dominar as redes móveis de dados mas o LTE irá afirma-se, sendo esperado que em 2022 conte com cerca de 210 milhões de utilizadores. O rollout do 5G é esperado acontecer a um ritmo bem mais baixo do que noutras geografias. Alguns Vendors consideramos que em 2023 o 5G representará apenas 1% dos acessos de banda larga.

As dificuldades de financiamento de muitos operadores conjugadas com os baixos ARPUs torna cada vez mais urgente a adopção de práticas efectivas de partilha de infraestruturas. Para que tal seja viável, os governos e reguladores nacionais terão um papel determinante quer seja a nível legislativo (obrigando ao respeito de quotas de partilhas) quer de outras medidas que facilitem as partilhas como incentivos fiscais, acordos de roaming em zonas rurais, envolvimento dos municípios na regulação da construção de infraestruturas.

O movimento das startups em Africa é já uma realidade. Por exemplo a plataforma VC4A conta com 8500 startups africanas. Muitos operadores estão a estabelecer parcerias com essas startups em alguns casos suportadas em financiamento do Banco Mundial. De facto os operadores necessitam de ultrapassar as limitações ao sucesso dos seus planos de negócio causadas pelos baixos ARPUs criando novos modelos de negócio assentes em produtos e serviços atrativos para os Africanos. Tal objectivo requer uma estratégia de sucesso.

Conheça a empresa que já vale mais do que o Facebook

A empresa chinesa Tencent tornou-se a primeira a ser avaliada em mais de 500 mil milhões de dólares e a quinta empresa mais valiosa do mundo, ultrapassou o Facebook que agora ocupa a sexta posição.

A empresa é proprietária do WeChat, um aplicativo que agrega a possibilidade de pagamentos online e a troca de mensagens instantâneas, bastante conhecida em Angola tornou-se extremamente popular na China nos últimos anos. Além do aplicativo, a Tencent Holdings também possui franquias de jogos online.

Os lucros da empresa que detém o maior portal de serviços de internet da China têm aumentado, muito em virtude da popularidade dos seus jogos para smartphones. A Tencent possui títulos como o Honour of Kings, um jogo de fantasia que tem mais de 80 milhões de utilizadores.

Os resultados também têm sido impulsionandos pela aplicação WeChat, que tem 980 milhões de utilizadores ativos mensais, e pelo Tencent Video, equivalente ao YouTube, que é  já o serviço de transmissão com maior base de assinantes na China.

O Facebook, vale mencionar, é detentor do WhatsApp, um dos aplicativos de mensagens mais populares do mundo. Porém, a Tencent ainda é uma das três estrelas do mercado de tecnologia chinês, disputa o espaço com Alibaba e Baidu. O Alibaba por sua vez, deve se tornar o próximo a entrar para a marca dos US$ 500 mil milhões, já que está avaliado em US$ 482 mil milhões actualmente.

Conheça o novo smartphone Huawei Mate10 Pro

A Huawei anunciou a chegada ao mercado do seu mais recente modelo de smartphone Mate 10 Pro com o Kirin 970, um processador de Inteligência Artificial (IA) com uma Unidade de Processamento de Rede Neural dedicada (NPU).

A inteligência artificial pode ser a estratégia que a Huawei utiliza para vender este smartphone, mas com 6 gigabytes de memória RAM, mínimo de 128 gigabytes de memórias interna (máximo 256 GB) e uma bateria de quatro mil mAh que pode durar até dois dias de utilização intensiva, há muito mais neste telemóvel para justificar o valor.

Segundo a Huawei, este smartphone superou as reservas de todos os outros equipamentos que a marca já colocou à venda na Europa. Mais ainda, esta refere que o mesmo superou em mais de 100% os números que eram esperados internamente.

Com 15,4 centímetros de comprimento e um ecrã de 6 polegadas, o Mate 10 Pro já é considerado um smartphone que tem um comprimento entre um telemóvel e o tablet, mas é mais do que isso: é uma mistura entre um telemóvel e um portátil.

O Huawei Mate Pro 10 é dual-SIM, oferece ainda duas câmaras com sensores de 12 e de 20MP (monocromática) com tecnologia Leica e lentes SUMMILUX-H com abertura dual f/1.6, uma entrada USB-C, uma bateria de 4000 mAh com um sistema de gestão alimentado por inteligência artificial, resistência à água e salpicos (IP67) e utiliza a EMUI 8.0 baseada no Android 8.0 Oreo.

As principais características do Huawei Mate Pro 10 incluem:

  • Um novo e simplificado EMUI 8.0 baseado no Android 8.0.
  • Kirin 970, o primeiro processador de IA para smartphones com uma Unidade de Processamento de Rede Neural dedicada (NPU);
  • Huawei FullView Display, tecnologia com base em HDR10 e suportada para cores intensamente vívidas e brilhantes;
  • Bateria HUAWEI SuperCharge com 4.000 mAh com um sistema de gestão de bateria inteligente alimentado por AI;
  • Nova câmara dupla Leica com lentes SUMMILUX-H, com abertura dual f / 1.6 e fotografia inteligente.

O novo Huawei Mate 10 Pro já está a venda por US$ 955.

Asus anuncia mini computadores ASUSPRO E520 e E420

A Asus apresentou dois mini computadores para empresas que oferecem uma performance ímpar com processadores Intel de 7ª geração. Os ASUSPRO E520 e o ASUSPRO E420 são ultra compactos e permitem que sejam instalados em qualquer lugar.

Os mini computadores ASUSPRO E520 e ASUSPRO E420 para empresas são disponibilizados com duas baías que os utilizadores podem preencher com discos rígidos de 1TB de 2,5” ou SSD de 512GB, um SSD M.2 de 512GB ou com uma combinação de ambos, traz também soluções já equipadas com um disco de 500GB.

O modelo E420 inclui ainda duas slots SO-DIMM que suportam memórias DDR4 2133MHz, uma gráfica Intel HD Graphics 610, um leitor de cartões de memória, assim como portas USB 3.1 Gen1 Type-A, HDMI e VGA.

Ambos os modelos suportam para imagens 4K UHD, incluem a suíte de software Asus Control Center IT e foram sujeitos a rigorosos testes de ruído, vibração, quedas e choques térmicos para assegurar que respondem aos padrões de excelência da Asus.

Os novos Asus ASUSPRO E520 e E420, que suportam as ligações Wi-Fi 802.11ac e Bluetooth, fazem parte do programa Corporate Stable Model (CSM) da Asus e cada um inclui um Control Center, uma suite de software de gestão de TI de nível de servidor com capacidade de monitorização.

Os mini computadores da Asus já estão disponíveis a partir de 365 dólares.