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Quarta-feira, Agosto 27, 2025
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Dona do Facebook Meta vai treinar IA com as suas fotos. Eis como evitá-lo

A empresa dona do Facebook e do Instagram refere que uma nova política que pretende usar os conteúdos partilhados pelos utilizadores servirá para “desenvolver e melhorar” a Inteligência Artificial, já a partir de 26 de junho.

Segundo a Meta, as ‘redes’ vão começar a utilizar publicações, fotografias, legendas, comentários e stories para “desenvolver e melhorar” a Inteligência artificial”.

Apesar de a empresa estar confiante que esta nova abordagem está em conformidade com as leis da privacidade, já foram apresentadas queixas a autoridades de proteção de dados na Europa.

As alterações em causa entram em vigor a partir de 26 de junho, mas… há uma forma de os utilizadores se protegerem deste uso por parte da Meta, podendo fazê-lo através do seu telemóvel, e recusando as alterações.

Será preciso preencher um formulário e justificar, mais eis como se proteger:

No Facebook

  • Entrar na conta;
  • Clicar em Definições e privacidade;
  • Clicar em Definições;
  • Descer até à opção Centro de privacidade.

MAIS: Meta já lançou assinaturas pagas para o Facebook e o Instagram

Após estes passos, ser-lhe-á apresentada uma mensagem, na qual constará um link que fala do ‘direito à oposição’ no, qual deve clicar – acedendo desta forma ao formulário necessário para recusar este uso. 

No Instagram

  • Clicar nas três barras;
  • Descer até ‘Sobre’ e clicar em ‘Política de privacidade’;
  • Na página, aparecerá uma secção que diz ‘Oposição’, na qual deverá clicar e, a partir daí, à semelhança do Facebook, clicar em ‘direito de oposição’ – acedendo assim ao formulário.

Taxa de penetração de internet em Angola cresce para 33%

Os serviços de internet já atingem 33% dos angolanos e o que representa um “crescimento significativo”, segundo o Presidente da República, João Lourenço, falando na abertura da quarta edição do Fórum Internacional de Tecnologias de Informação e Comunicação de Angola (ANGOTIC 2024).

Citando dados do Instituto Angolano das Comunicações, deu a conhecer que o crescimento de 59,2% no número de assinantes da telefonia móvel, cuja taxa de penetração passou para 75%, enquanto os serviços de Internet são subscritos por 33% dos angolanos.

A taxa de penetração por 100 habitantes corresponde a 75%, o que equivale a um crescimento de 28,8% em igual período.

Relativamente ao acesso à internet, o crescimento registado é igualmente significativo e, no período em análise, o número de subscritores atingiu a cifra de 11,2 milhões, sendo que a taxa de penetração passou para 33%“, disse.

Os dados acima numerados destacam uma expansão significativa na acessibilidade e no uso dos serviços de telecomunicações no nosso país“, realçou.

De acordo com João Lourenço, o crescimento das subscrições móveis e da penetração da Internet “reflete a crescente demanda por conectividade e a adoção de tecnologias digitais pela população e empresas“.

Esse aumento “pode ser atribuído a diversos fatores“, entre os quais “se destacam a expansão das redes de telecomunicações à maior oferta de planos acessíveis e a melhoria na infraestrutura“.

João Lourenço assinalou que o aumento na taxa de penetração na telefonia móvel e na internet em Angola “é um indicativo positivo de inclusão digital e do desenvolvimento económico“, pois “facilita e agiliza o acesso à informação, educação, serviços financeiros e oportunidades de negócios“.

Falando perante centenas de participantes no fórum, entre operadores angolanos e estrangeiros, referiu que o crescimento do setor das telecomunicações e tecnologias de informação no país resulta de investimentos feitos pelo Governo, sobretudo nas infraestruturas básicas e na formação de quadros.

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A expansão da rede de fibra ótica terrestre – está “em preparação a instalação de cerca de mais de dois mil quilómetros” -, a adesão de Angola ao cabo submarino de fibra ótica 2África, e a consolidação do programa espacial nacional com a comercialização da capacidade do satélite Angosat 2 foram destacadas como iniciativas fundamentais no atual crescimento do setor.

O chefe de Estado angolano fez saber também que decorre a preparação das condições técnicas para a instalação da televisão digital terrestre e a interligação do país com os países fronteiriços via fibra ótica terrestre.

O seu Governo, acrescentou, vai continuar a investir nas infraestruturas e nos serviços digitais, “rumo à diminuição da infoexclusão, bem como na transformação” da economia “numa economia digital, proporcionando uma melhor qualidade de vida” aos cidadãos.

É assim que estamos empenhados na expansão e modernização da rede nacional de banda larga em fibra ótica, no desenvolvimento do programa espacial nacional, na construção e na operacionalização do ‘data center’ do Governo, na melhoria do ambiente regulatório e legal, que seja mais atrativo para o investimento privado nacional e estrangeiro, e na contínua transformação do nosso país num ‘hub’ regional, servindo os países da região e não só“, frisou.

João Lourenço deu conta ainda de que o índice de penetração de internet em África é de apenas 37%, representando “um indicador baixo“, pelo que deve haver um esforço conjunto “para a reversão desta situação”.

WhatsApp vai bloquear opção de fazer printscreen às fotos de contactos

O WhatsApp decidiu bloquear as capturas de ecrã das fotografias de perfil de outros contactos em dispositivos iOS, com uma interface que indica que não é possível realizar esta ação.

A empresa está a trabalhar há meses nesta funcionalidade, refere o ABC, acrescentando que esta novidade visa reforçar a segurança e a proteção da privacidade na plataforma, incluindo a opção de silenciar chamadas de estranhos.

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A publicação espanhola recorda que, há alguns anos, a aplicação proibiu a possibilidade de guardar as fotos de contacto de outras pessoas, embora fosse possível fazer printscreen das mesmas. Agora, já nem essa possibilidade está disponível.

Desta forma, torna-se mais difícil obter e partilhar imagens que não são suas.

[AngoTIC 2024] MINTTICS satisfeito com participação de jovens

A edição de 2024 do AngoTic contou com a presença massiva de vários jovens, o que representa uma grande satisfação para o ministro das Telecomunicações Tecnologias de Informação e Comunicação Social, Mário Oliveira.

O dirigente que falava durante o balanço dos três dias do Fórum Internacional de Tecnologia, sublinhou que este ano, o evento contou com a participação de 128 startups, o que no seu entender representa um marco significativo.

Esse número para nós é de extrema importância porque nos mostra a vivacidade e a resiliência da nossa juventude que muito quer fazer para o desenvolvimento do nosso país. Tivemos cadastrados um total de 100 empresas”, sublinhou.

O ministro adiantou, também, que pelo menos 48 temas foram desenvolvidos por preletores nacionais e estrangeiros, dos quais 76 internacionais.

MAIS: [AngoTIC 2024] Centro de Investimento distingue as melhores startups

O ministro percorreu todas as áreas que albergaram serviços e eventos ligados ao Angotic/2024. Recebeu explicações da organização e deixou indicações para cada detalhe, a fim de o “Angola ICT Fórum 2024”, de iniciativa do Governo de Angola e organizado pelo MINTTICS, tenha superado a edição anterior e faça jus ao lema “Digitalizar, Conectar e Inovar”.

De acordo com o porta-voz do evento e diretor Nacional para a Comunicação Institucional, João Demba, estiveram inscritas no evento 125 startups e outras 70 empresas expositoras, não havendo mais espaço para startups.

WhatsApp é a rede social mais utilizada, revela investigação

O Facebook foi destronado pelo WhatsApp como a rede social mais utilizada em geral, depois de 9 anos na liderança, de acordo com o relatório Reuters Digital News Report 2024, recentemente divulgado.

Após nove anos a figurar como a rede social mais utilizada em geral, o Facebook (64%) foi destronado pela ‘app’ de mensagens WhatsApp (65%), também ela propriedade da Meta, refere o 13.º relatório anual do Reuters Institute for the Study of Journalism (RISJ).

A plataforma de ‘streaming’ Youtube, propriedade da Google, é utilizada por 59% dos respondentes, o Instagram por 51% e o Facebook Messenger por 41%“, segundo as conclusões do estudo.

A rede social TikTok, propriedade da empresa chinesa ByteDance, é utilizada por 22%.

No entanto, o Facebook, continua a ser a plataforma mais usada para consumo de notícias (35%), seguida pelo WhatsApp (23%), YouTube e Instagram (com a mesma percentagem, 21%)”, enquanto o X (ex-Twitter) “é usado apenas por 11%, para fins gerais e 6% para consumo de notícias“, segundo o estudo.

Destaque para uma “pequena quebra na utilização de todas as redes, sem exceção, quer em termos gerais, quer para fins informativos, não só entre os mais velhos como também entre os jovens“.

Apesar de não ter havido qualquer tipo de mudança na configuração metodológica do Digital News Report 2024, face aos anos anteriores, “e sendo esta uma tendência geral, identificada em praticamente todos os 47 mercados em estudo, há duas razões que podem justificar esta diminuição: as relacionadas com o uso, nomeadamente a saturação/aborrecimento com este tipo de plataforma e razões de mercado, com a crescente fragmentação das audiências e, por consequência, das redes, bem como uma mudança na estratégia das plataformas“, refere o relatório.

Em termos de fontes de notícias das redes sociais, “há diferenças entre as redes, com o TikTok a destacar-se como a rede em que os utilizadores mais têm os seus pares como fontes (55%), seguida pelo Facebook (44%)“.

Já no X (ex-Twitter) é dada maior atenção a atores políticos (51%) a marcas de notícias ou jornalistas alternativos (47%). Portanto, a rede TikTok é rede onde a comunicação social menos tende a ser utilizada como fonte de notícias (23%), sendo importante salientar que estamos a falar de redes em que as marcas de notícias têm diferentes graus de presença e estratégias comunicacionais”.

O Reuters Digital News Report 2024 (Reuters DNR 2024) é o 13.º relatório anual do Reuters Institute for the Study of Journalism (RISJ).

[Huíla] INAPEM e Huawei assinam memorando para impulsionar startups

Com o objetivo de promover o empreendedorismo e fomentar à inovação colaborativa entre as startups no Lubango, província da Huíla, o Instituto Nacional de Apoio às Pequenas e Médias Empresas (INAPEM) e a Huawei assinaram um protocolo de cooperação para lançar as bases de implementação de um projeto-piloto no território,

Pelo que foi revelado, a multinacional chinesa de telecomunicações fornecerá soluções e serviços a incubadora afeta ao INAPEM naquela província, de modo a encontrar ideias e soluções inovadoras vindo dos jovens e quiçá, a impulsionar a economia local.

MAIS: Estudantes do ISPI vencem maratona de ideias tecnológicas na Huíla

O acordo assinado na ocasião pelo PCA do INAPEM, João Nkosi e pelo Gerente da Huawei em Angola, Hou Quiang, assinala assim um compromisso mútuo e representa mais um passo preponderante na consolidação das relações bilaterais entre Angola e o gigante asiático.

Muito foi recentemente revelado que o investimento nas startups angolanas é ainda muito baixo, realçando que a taxa de efetivação de investimentos em projetos emergentes desenvolvidos pelas startups angolanas que participaram nas duas últimas edições do Angola Startup Summit esteve abaixo do esperado.

[AngoTIC 2024] Centro de Investimento distingue as melhores startups

As startups “Biorec”, “MathFixe” e “Luanda Lunar” foram as grandes vencedoras do Centro de Investimento da 3ª edição do AngoTic, levando para casa 1.000.00, 700.000 e 500.000 kwanzas, respetivamente.

Durante os dois primeiros dias do evento, passaram pelo Centro de Investimento da feira tecnológica mais de 20 startups, onde uma comissão avaliadora composta por representantes das empresas patrocinadoras (PayPay e Avança) e vários empreendedores revisarão os pitches e selecionaram os projetos mais promissores serem os grandes vencedores.

Eis as startups vencedoras:

Biorec: É uma startup que tem como objectivo promover a mobilidade para pessoas com deficiência física para melhor inclusão social.

MathFixe: Startup que traz como solução um ensino eficaz, envolvente e gamificado de matemática para alunos do primeiro ao terceiro ciclo do ensino fundamental angolano.

LuandaLunar: Startup inovadora focada na educação espacial, inspirando e educando a próxima geração de entusiastas do espaço com experiências interativas.

MAIS: ANGOTIC 2024: África precisa melhorar infraestruturas digitais

A edição deste ano do Angotic decorreu subordinada ao lema “Digitalizar, Conectar e Inovar”, onde possibilitou a partilha de experiências e conhecimentos que potenciem a criação de um ambiente propício e atrativo ao investimento privado, entre outros.

O ANGOTIC é um evento global de tecnologias de informação e comunicação, realizado e promovido pelo Governo de Angola, através do Ministério das Telecomunicações, Tecnologias de Informação e Comunicação Social.

ANGOTIC 2024: África precisa melhorar infraestruturas digitais

A melhoria das infraestruturas digitais em África, para garantir a expansão e operacionalidade do sector nos quatro pontos do continente, mereceu a atenção dos participantes da ANGOTIC 2024, num dos debates mais concorridos do evento, cujo termo está previsto para este sábado.

A análise à volta do tema “Abrir fronteiras inteligentes para garantir um comércio aberto e seguro para uma África digital” juntou individualidades com bastante conhecimento e experiência em matéria do género, a exemplo dos titulares da Informação, Telecomunicações, Tecnologias de Informação e Comunicação de Angola, da Nigéria e Namíbia, respetivamente, Mário de Oliveira, Mohammed Malagi e Emma Theophilus.

Os preletores convergiram na necessidade de implementação, quanto cedo possível, de aspetos ligados à regulamentação da legislação, melhoria das infraestruturas digitais e maior investimento nos recursos humanos, visando mais eficiência no sector em prol das populações do continente.

O ministro da Informação e Orientação Nacional da Nigéria, Mohammed Malagi, afirmou que a digitalização em África é possível, desde que assente em parcerias entre os Estados e na identidade digital a nível nacional e internacional.

Por sua vez, o anfitrião, Mário Oliveira, frisou que o mercado digital em Angola precisa de regulamentação e de um pacote legislativo para tecnologia digital.

De acordo com o ministro das Telecomunicações, Tecnologias de Informação e Comunicação Social, é necessário regulamentar porque o grande perigo não está apenas na cibersegurança, mas também no fenómeno “fake news” e nos sistemas digitais.

Na sua visão, para que as coisas possam correr da melhor forma possível, não basta comprar sistemas e plataformas, é necessário que haja legislação e formação.

Referiu que o país está a negociar, nos últimos tempos, com alguns parceiros no sentido encontrar parceria forte para a sua academia de cibersegurança.

Já a ministra das Tecnologias de Informação e Comunicação da Namíbia, Emma Theophilus, realçou que as novas tecnologias poderão permitir a criação de empregos e a capacitação de quadros jovens em todo o continente.

O fórum ANGOTIC 2024, cujo encerramento acontece hoje, decorre desde quinta-feira no Centro de Convenções Talatona, em Luanda, sob o lema “Digitalizar, conectar e inovar”, com a participação de 125 startup e 70 empresas expositoras, além de 170 intervenientes, entre preletores e oradores, dos quais 65 estrangeiros.

O evento é organizado pelo Executivo angolano e visa promover o debate em torno de temas atuais, globais e futuros das tecnologias de informação e comunicação.

Tem ainda como objetivo, a partilha de conhecimentos, facilitar o networking para entidades governamentais, expositores e especialistas, devendo apresentar as inovações e tendências do sector.

Angola Cables lança plataforma de automação de processos corporativos

A Angola Cables lançou, nesta quinta-feira, 13 de junho, a plataforma SAP Business ONE, uma solução integrada ERP (Enterprise Resource Planning) que visa a melhoria e controlo da gestão das grandes e médias empresas, permitindo a automação de processos corporativos.

A multinacional de telecomunicações explica que, com a SAP Business ONE, as empresas vão poder processar as suas contas, contabilizar inventários, registar compras e vendas, gerir os talentos humanos, usando para o efeito, recursos de software na Cloud de forma eficiente e sofisticada.

“A SAP Business ONE supre, sobretudo, as necessidades atuais das médias e grandes empresas de interligarem todos os seus departamentos de forma orquestrada: compras, planeamento, inventário, finanças, recursos humanos, de uma forma eficiente e na Cloud – onde os fluxos de aprovação, de investimentos, previsões de receitas e comerciais encontram-se digitalizados numa única plataforma ERP (Enterprise Resource Planning)”, lê-se na nota.

Citada na nota, Ângelo Gama, presidente da comissão executiva da Angola Cables, sublinha que no “ADN” da instituição está a capacidade de inovar, expandir e entregar um leque de produtos e serviços de excelência às empresas angolanas, além da garantia da digitalização e acesso aos melhores produtos com uso de Internet e Cloud, para o sector empresarial.

“Faz parte do plano estratégico da empresa, por isso, estamos a trazer para Angola, por via da nossa infraestrutura o maior provedor de ERP (Enterprise Resource Planning) do mundo, a SAP Co”, conclui.

Também citado na nota, o diretor de inovação da Angola Cables, Júlio Chilela, reforça que, como valor acrescentado, a multinacional tem todo o know-how da sua equipa de desenvolvimento digital, responsável pelas soluções de Cloud (Clouds2Africa) e de Backup (Backup2Africa) assente na conectividade internacional.

“Para este novo produto, o expertise em SAP está também garantido por consultores angolanos certificados pela SAP, desta mesma equipa, dedicados a atender todas as especificidades das empresas que procurem uma solução completa e personalizada, para otimizar os seus processos e com isso facilitar a tomada de decisão, sendo o SAP Business ONE”, reforça.

A Angola Cables complementa assim o seu portfólio de produtos e serviços digitais com o SAP Business ONE, aumentando a sua gama de ofertas para o mercado empresarial nacional, assegurando desta forma a sua posição como empresa estratégica e estruturante para o País.

ANGOTIC 2024: Ministro anuncia parceria para recuperação da Movicel

O ministro das Telecomunicações, Tecnologias de Informação e Comunicação Social, Mário Oliveira, anunciou nesta sexta-feira, 14 de junho, que a entrada de um parceiro estratégico para a recuperação da Movicel está prestes a acontecer.

Durante uma entrevista à TPA, à margem do evento ANGOTIC 2024, o ministro destacou que a empresa de telefonia, considerada um ativo importante para o país, passará por um rápido processo de reestruturação.

Mário Oliveira afirmou que, apesar das dificuldades e do desapontamento dos trabalhadores e subscritores, a Movicel está muito próxima de receber o apoio de um novo parceiro, o que permitirá à empresa retomar o seu espaço no mercado angolano.

“Estamos num processo muito célere, da entrada de um parceiro que vai ajudar-nos a tirar a Movicel do marasmo em que se encontra. Já ultrapassámos várias barreiras e acreditamos que estamos na reta final”, declarou o ministro.

É importante lembrar que a Movicel enfrenta diversas dificuldades: os trabalhadores estão em greve devido a meses de salários atrasados, e os clientes insatisfeitos reclamam da qualidade dos serviços prestados pela empresa de telefonia, que já foi considerada a segunda maior de Angola.

“A reestruturação da Movicel faz parte de um plano maior para modernizar e expandir a infraestrutura de telecomunicações em Angola. Queremos garantir que todos os angolanos tenham acesso a serviços de qualidade, promovendo assim a inclusão digital e o desenvolvimento econômico,” acrescentou Mário Oliveira.

O ANGOTIC 2024, evento onde o anúncio foi feito, é uma plataforma importante para discutir o futuro das tecnologias de informação e comunicação em Angola. Este ano, o evento reuniu líderes da indústria, investidores e especialistas para explorar novas oportunidades e soluções inovadoras para o sector. A presença do ministro e as suas declarações refletem o compromisso do governo em transformar digitalmente o país e melhorar a vida dos cidadãos por meio de tecnologias avançadas.