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Sexta-feira, Maio 2, 2025
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[Review] eSIM Africell: Primeiras impressões

Na segunda feira (19/09/2022) a Africell anunciou oficialmente a chegada de um serviço inovador no nosso país, o famoso eSIM que já funciona em outros mercados, e agora está disponível para os clientes dessa operadora.

Para quem não conhece, o eSIM em vez de ser um cartão de plástico removível dentro do telefone (Ao que estamos habituados), um eSIM é um pequeno chip embutido no telefone, que o utilizador não pode removê-lo e colocá-lo em outro telefone. As informações existentes em um eSIM são regraváveis. Isso significa que se pode mudar de operadora (ou adicionar várias) sem remover o cartão SIM físico e inserir um novo.

Como alguém tem de testar, errar e partilhar a experiência sobre uma coisa nova, sim nova porque é a primeira operadora em Angola a oferecer a experiência de se usar o eSIM, avancei para os testes, “sacrificando” o meu iPhone 13 Pro. Mas agora chega de muito blá blá blá e vamos ao que interessa.

Instalação 

Durante a minha chegada a loja da Africell do Shopping Fortaleza, para o meu espanto deparei-me já lá com um jovem, que por por acaso foi com o mesmo objectivo que o meu, ter acesso a um eSIM, infelizmente o seu smartphone não era compatível, e fiquei desde já com a impressão que muitas pessoas ainda não estão informadas sobre os smartphones compatíveis com a tecnologia eSIM,  tanto que nem os funcionários da loja conseguiram explicar-lhe quais sãos os smartphones compatíveis.

Ficou claro que a Africell devia ter já uma lista dos dispositivos que são ou não compatíveis com essa tecnologia, facilitaria o trabalho (temos uma artigo relacionado). Mas em contrapartida fui atendido rapidamente. Primeiro questionou-se qual era o meu smartphone, tirei mais uma vez o meu iPhone 13 Pro (Risos) pois não havia enchentes, e pediram que aguardasse, a posterior fui chamado a dirigir-me a uma outra sala, para o meu entendimento, era a sala do gerente que ajudou-me a com o processo de configuração.

Existem duas opções no momento da aquisição do serviço:

  • A primeira é uma nova subscrição que serve exclusivamente para aquelas pessoas que ainda não têm um número da Africell;
  • A segunda opção é para aquelas pessoas que já têm o número com o SIM físico e agora querem migrar para o eSIM.

No meu caso usei a primeira opção e aderi ao plano que custa 19.800,00 que me acesso á 30 GB, pois existe ainda a opção de pagar 30.000 que dá acesso a 50 GB ambos os pacotes com duração de 30 dias.

A posterior a escolha e da efetivação do pagamento pagamento, é enviado um email ao cliente onde contém o Código QR a ser lido no smartphone. Como se pode ver, é enviado o número que o cliente irá usar no eSIM, o PIN e o PUK do mesmo. Para facilitar a leitura do código QR, a folha é imprensa na agência para se começar então com a configuração.

Configuração

A esquerda a primeira opção para adicionar o eSIM, e a direita a opção para conectar-se a uma rede Wi-Fi para permitir a conexão.

Para quem usa iPhone a opção que permite “Adicionar o eSIM” encontra-se nas Definições —> Rede móvel —> Adicionar eSIM, quando clicar na última opção antes de ler o código QR, o smartphone solicita a conexão a uma rede Wi-Fi, e para o nosso espanto a Africell não disponibiliza nenhuma rede de acesso gratuito na sua loja, para permitir que a configuração, mas o gerente da loja Africell do Shopping Fortaleza disponibilizou a partilhar a sua rede pessoal para que a configuração fosse feita com sucesso.

Após a conexão a rede Wi-Fi, surge a primeira opção para “Activar eSIM com a seguinte mensagem – Um eSIM da Africell está pronto para ser ativado neste iPhone”, é só clicar em continuar para que o mesmo possa estabelecer ligação a rede e a posterior apresenta seguinte mensagem “Configuração da rede móvel concluída”. Deves estar a dizer “Só isso?”, pois é o processo é bastante fácil.

Etiqueta de serviço móvel

A etiqueta de serviço móvel, permite ao utilizador identificar facilmente qual é o serviço de cada uma das operadoras de telefonia móvel, tanto para chamadas telefónicas, bem como o uso dos serviços de Internet, no meu caso usei a letra “U” para identificar o chip fisico da UNITEL, e “A” para identificar o eSIM da Africell, assim dificilmente o utilizador tem como confundir.

Número predefinido

Tendo em conta que o utilizador terá número de duas operadoras a funcionar, ele tem de definir qual deles é o principal, pois o número principal é usado ligar por exemplos pessoas que não estão na nossa lista de contactos. E as pessoas que fazem parte da lista, o utilizador pode também escolher qual é o número predefinido para os contactar, mas para esse aspecto, a alteração pode ser efetuada na aplicação “Contactos”. Para o meu caso o numero predefinido usei da UNITEL (SIM físico), e para os dados móveis Africell (eSIM)

A esquerda a selecção do eSIM para os dados móveis, e a direita a opção para seleccionar o número predefinido para as chamadas e mensagens normais.
Escolha da rede para as ligações

Dados móveis

Ao escolher o número principal, o utilizador também tem como escolher qual dos número usar para o acesso a internet no seu smartphone, ou se vai querer que as trocas possam ser automáticas. No caso das “Trocas automáticas” se o utilizador mantiver activado essa funcionalidade, o telefone poderá, consoante a cobertura e a disponibilidade , usar dados móveis de ambos os números. Eu sinceramente preferi não o manter activo, e efetuar as trocas manuais.

A esquerda a selecção do número da UNITEL para o iMessage e FaceTime, e a direita a opção do número para os dados móveis.

Um aspecto que acabei por achar interessante (Se calhar porque nunca usei um smartphone com dois números), é que ao usar os dados de um deles, não interfere em nada nas aplicações que foram registados no outro número (Ex:WhatsApp), porque afinal de conta só é necessário a Internet, independentemente do número.

Hotspot pessoal

Sabemos que, muitos de nós gostamos de partilhar a nossa Internet para usar em outros dispositivos, pelo que se diz a Africell tem bons planos a preços acessíveis, mas pelo meu espanto, ao usar o eSIM, não é possível, pois a opção “Hotspot pessoal” desaparece, mas quando faço a alteração para o SIM físico da Unitel, a mesma opção volta a estar disponível, de lembrar que isso acontece apenas no que concerne aos dados móveis.

A esquerda a selecção dos Dados móveis da Africell sem a opção de ligar o Hotspot pessoal , e a direita a Dados móveis da Unitel com a opção de ligar o Hotspot pessoal.

Quanto a esse aspecto de permitir ou não a partilha dos dados móveis, é uma opção a ser bem explorada para realmente sabermos o que se passa (Pois na minha cabeça não faz sentido). A outra opção que cogita-se, seria trocar a ordem dos números para termos a certeza, passar a Unitel para o número secundário e a Africell para o principal. Essa opção deixamos para que vocês possam explorar e dar-nos mais dicas.

Governo deve criar incentivos para que empresas das telecomunicações possam investir no país

O Governo Angolano deve criar incentivos para que empresas das telecomunicações possam realmente sentir-se mais motivadas em investir no país, principalmente nas zonas mais remotas, segundo o Director-Geral da Paratus Angola, Francisco Pinto Leite.

O gestor que falava em uma entrevista ao jornal Mercado, disse que uma boa forma de diversificar o sector das telecomunicações é descentralizar os investimentos com vários estimulos por parte do Executivo actual, dando mais destaque nas províncias que do ponto de vista de retorno de investimento não sejam zonas apetecíveis.

Ainda na sua abordagem, Francisco Pinto Leite frisou que um outro desafio passa por “uma melhor distribuição e utilização do fundo de desenvolvimento das comunicações, que existe formalmente, mas que na verdade não vemos grande retorno para os operadores deste fundo“, reiterando que “ponto de vista da regulação, pode ser um incentivo sobre as próprias taxas e licenças que os operadores pagam para o regulador (INACOM)“.

Para o Director-Geral da Paratus, ex-ITA, a necessidade urgente de olhar para Angola “no sentido de motivar principalmente o sector privado em investir mais em zonas onde, eventualmente, numa primeira fase são zonas de baixo retorno de investimento“.

O estado actual do capital humano na área das telecomunicações e tecnologias foi um outro assunto abordado na entrevista, onde Francisco Pinto Leite sublinha que “muitos sectores temos que recorrer a mão-de-obra estrangeira porque ainda não temos quadros com experiência e qualificação suficiente para desenvolver, instalar e depois fazer operações de algumas redes“.

Portanto, o nosso próprio sistema de ensino no geral, voltado para as tecnologias, no meu ponto de vista, terá que ser repensado e refeito, no sentido de ter um foco mais directo nas necessidades da empregabilidade no sector das tecnologias no País“, salientou.

Destacar também que o Director-Geral finalizou a sua abordagem com os desafios actuais do sector em Angola, reiterando que indepedentemente de continuarmos com muitos desafios, podemos dizer “que já demos passos interessantes no ramo das TICs, principalmente no período pós-guerra, de 2002 para a frente, e temos vindo a dar passos cada vez mais assertivos“.

Cometemos alguns erros de percurso, principalmente no que diz respeito a investimentos, mas o facto é que hoje estamos bastante independentes em termos de base de telecomunicações e tecnologias de informação que actualmente temos no País. Basta pensarmos no que foi feito durante a pandemia, conseguimos, apesar de tudo, manter operacional alguns serviços de forma remota, bem como no sector de finanças e da banca, com uma série de pagamentos que hoje são feitos utilizando a tecnologia.“, finalizou.

De informar que em Julho último a empresa de telecomunicações ITA – Internet Technologies Angola anunciou a conclusão do processo de alinhamento e uniformização da marca com a do Grupo Paratus e está a operar no país sob a marca “Paratus Angola”.

Segundo uma nota da empresa, essa decisão na mudança do nome consolida a posição de Angola dentro do Grupo Paratus, bem como ratifica a estratégia de criação de um Hub de dados no país e potencializa a oferta de serviços de telecomunicações eficientes e fiáveis, com o objectivo de transformar o cenário digital do continente.

Actualmente a Paratus liga mais de 35 países africanos por meio da rede de fibra óptica, micro-ondas e satélite, e onde essa unificação estabelece o próximo passo na expansão da presença do grupo no continente, permitindo que mais instituições, públicas e privadas, se beneficiem de uma rede e serviços de telecomunicações de qualidade em África.

Revelados os vencedores de África do programa da Google que financia projetos jornalísticos

A Google anunciou os 34 vencedores da 3° edição do Desafio de Inovação da Google News Initiative (GNI) proveniente de África, Médio Oriente, Israel & Turquia.

Os premiados, entre os quais 21 jornalistas e editores de 10 países em África, foram selecionados pela sua diversidade na promoção da diversidade, igualdade e inclusão na indústria do jornalismo.

O concurso GNI faz parte do compromisso de 300 milhões de dólares da Google em ajudar o jornalismo a prosperar na era digital e impulsionar os inovadores de notícias avançarem com muitas iniciativas emocionantes que demonstram um novo pensamento.

Este ano, procurámos alargar os nossos critérios para incluir iniciativas de inovação digital que promovam objetivos como o envolvimento dos leitores, novos rendimentos dos leitores, subscrições, desinformação, entre outras coisas, após uma avaliação aprofundada, uma ronda de entrevistas e uma seleção final do júri, foram escolhidos 34 projetos de 17 países para receber 3,2 milhões de dólares em financiamentos“, disse  Ludovich Blecher, Chefe de Inovação do GNI.

Os candidatos escolhidos cumpriram todos os cinco critérios, como o impacto no ecossistema noticioso, equidade e inclusão, inspiração, inovação, diversidade e viabilidade.

Alguns dos vencedores incluem o RELATÓRIO WANANCHI do Quénia, Dubawa da Nigéria e  This Woman+ da África do Sul.

O desafio deste ano recebeu um total de 425 candidaturas de 42 países, o que representa um aumento de 27% no total de candidaturas em relaçãoa edição anterior.

Verificou-se, nomeadamente, um aumento significativo das candidaturas de organizações noticiosas que realizam atividades de verificação de factos em 118%, quando comparadas com os desafios anteriores da inovação em África.

Os projetos propostos que utilizam a inteligência artificial (IA) e o machine learning (ML) também mostraram um crescimento significativo (92 por cento), refletindo uma tendência em todo o ecossistema noticioso para abraçar novas tecnologias e dados de ponta.

MAIS: Tens uma Startup? O Google For Startup Black Founders Fund está aberto a candidaturas

Abaixo está os vencedores de África:

Burkina Faso

  • ASSOCIATION DES BLOGUEURS DU BURKINA

Burundi

  • RegionWeek

Congo

  • Congo Check
  • Afrikpic/Halvest Company

Egypt

  • Egyptian Streets
  • OSH for Information Technology and Artificial Intelligence Research

Kenya

  • Nation Media Group PLC
  • WANANCHI Reporting

Marrocos

  • Morocco World News

Niger

  • African Development University

Nigéria

  • The Republic
  • TheCable
  • Dubawa, Centre for Journalism Innovation and Development
  • HumAngle Media
  • Foundation for Investigative Journalism (FIJ)

África do Sul

  • Daily Maverick
  • Quote This Woman+
  • Media Hack Collective
  • Open Cities Lab
  • Code for Africa (CfA)

Uganda

  • Minority Africa

NB Innovation Challenge tem como objectivo ajudar a fortalecer o trabalho de redações com poucos recursos, oferecendo ferramentas digitais, treinamento e recursos que auxiliam seus esforços para encontrar, verificar e contar histórias envolventes, bem como colaborar com veículos jornalísticos de todos os tamanhos à medida que elas transformam o negócio de notícias, oferecendo programas e produtos que apoiam o crescimento estratégico, a escalabilidade e a sustentabilidade de receita.

O programa tem também como objectivo estabelecer parcerias com líderes do sector, acostumados a lidar com as questões mais urgentes enfrentadas pelo jornalismo, cultivando uma comunidade diversificada, inovadora e inclusiva com um objetivo comum: construir um futuro mais forte para as notícias, onde as duas primeiras edições(2019 e 2021) premiaram 43 projectos, espalhados em 18 países, onde os escolhidos variaram entre esquemas de adesão digital a ferramentas de pesquisa em língua árabe.

Para ver lista global dos vencedores click em aqui.

Donald Trump pode voltar ao Facebook em janeiro de 2023

O presidente de Assuntos Globais da Meta, Nick Clegg, adiantou à publicação Semafor que o ex-presidente dos EUA, Donald Trump, poderá voltar ao Facebook já a partir de janeiro de 2023.

Clegg nota que é no início do próximo ano que expira a decisão do Facebook de suspender Trump durante dois anos. A decisão foi tomada oficialmente em junho de 2021, com o efeito a partir do dia 7 de janeiro desse ano.

MAIS: Google explica ausência da rede social de Donald Trump na Play Store

Quanto à possibilidade de Trump continuar suspenso do Facebook, Clegg notou que a Meta vai basear a sua decisão depois de falar com especialistas –  isto de forma a perceber se o regresso representa “um perigo real para mundo”.

Se considerar que há conteúdo na nossa plataforma que leve a perigo real no mundo, então sinto que temos uma responsabilidade clara de agir contra isso”, afirmou Clegg.

Editar mensagens enviadas no WhatsApp? Funcionalidade a caminho

Se alguma vez passou pela situação de enviar uma mensagem com um erro pelo WhatsApp, é natural que tenha ficado frustrado e até ter chegado a enviar uma segunda mensagem a corrigir o erro. Pois bem, o WhatsApp está a trabalhar na capacidade de editar mensagens já enviada, uma das opções mais pedidas pelos utilizadores da app.

O site WABetaInfo avistou esta funcionalidade na mais recente versão beta do WhatsApp para Android e conseguiu até captar uma mensagem que corrobora esta informação (abaixo). Esta imagem indica que, para um utilizador ver uma mensagem que foi editada, terá de ter instalada a mais recente versão do WhatsApp.

MAIS: Irão bloqueia acesso ao Instagram e WhatsApp após protestos sobre Mahsa Amini

Notar que a capacidade de editar mensagens ainda está a ser desenvolvida internamente mas, tendo em conta que já se encontra presente de alguma forma na versão beta do WhatsApp, é provável que não demore muito a ser lançada.

Lubango vai ganhar uma central solar fotovoltaica até 2024

A TotalEnergies vai lançar uma central solar fotovoltaica com capacidade instalada de 35 megawatts (MW), na cidade do Lubango, província da Huíla.

Essa central solar vem no âmbito de um contrato para a instalação e operação feito com a Sonagás e a Greentech, onde será denominada Central Quilemba e deverá ter numa segunda fase com mais 45 MW adicionais.

MAIS: Executivo vai apostar na energia solar para dinamizar o sector eléctrico no país

A construção da referida central começará em 2023, e onde a sua entrada em funcionamento está prevista para 2024 e a concessão da unidade tem a duração de 25 anos.

Segundo ainda o que foi revelado, o projecto Quilemba será realizado no modelo de “produtor independente de energia”, onde a totalidade do investimento, não revelado no comunicado da empresa, é assegurada pelos promotores do projeto (TotalEnergies Angola 51%, Sonagás, subsidiária da Sonangol, 30% e Greentech 19%).

Investimento e financiamento de negócios das startups em debate na Conferência UNITEL IoT

Com a superação de entraves burocráticos e taxações que inviabilizaram muitos negócios envolvendo Internet das Coisas (IoT), novos projetos começam a decolar e dar forte impulso aos diferentes segmentos de mercado, prometendo novas perspectivas de negócios em toda a cadeia de provedores de serviços, conectividade, equipamentos, softwares, integradores, consultorias, startups e empresas inovadoras que desenham novos modelos de negócios.

Proporcionar um dia de imersão no mundo do conhecimento sobre a Internet da Coisas (IoT) e analisar os mecanismos de investimento e financiamento de negócios e projectos disruptivos (Startups) foi também um dos outros assuntos abordados e debatidos durante a 3ª edição do UNITEL Go IoT & Investor’s, que se realizou de forma híbrida no dia de ontem(22), com organização da operadora de telefonia móvel.

A programação do evento incluiu uma apresentação especial sobre o Panorama Actual do IoT, de Bruno Bastos(UNITEL) e o Papel do 5G na Evolução do IoT, com a especialista Ana Francisco(Ericsson).

IoT e a Transformação Digital foi um dos outros assuntos abordados no evento, com leque de Maria Miguel Pinto(IBM), enquanto que a sessão da manhã terminou com um paínel sobre a Estratégia Nacional de IoT, tendo como convidados Darwin Costa(DE-CIX) e Marcos Santos(Microsoft), com moderação de Dizando Norton(Microsoft).

MAIS: Unitel gasta anualmente mais de 300 milhões de kwanzas na promoção de startups

A sessão da tarde contou com um grande painel de masterclass, destacando as intervenções do economista Teurio Marcelo(CEIC-UCAN) com o tema Panorama Macroeconómico de Angola, Milestones Startups em Angola pelo founder Erickson Mvezi(TUPUCA), Casos de Corporate Venture Capital com Renato Braz(Galp).

Destacar ainda a presença e intervenções no evento de Heitor Carvalho(Cinvestec), Pedro Bandeira(Core Angels International), Emerson Paim(Kubinga), Manuel Sebastião(Hemera Capital Partners), Jucelina Paquete(CMC Angola) e Raul Diniz(BODIVA).

O evento, com codinome de Conferência UNITEL IoT, foi lançada em 2020 e se dedica ao debate e reflexão sobre as tendências da Internet das Coisas (IoT) no mundo, em particular o continente africano, bem como no seu enquadramento no mercado de empreendedorismo nacional, como uma oportunidade de transformar a economia e a dinâmica social, sem esquecer, é claro, dos desafios da privacidade (dados pessoas), da segurança e da sustentabilidade ambiental.

Com problemas no Instagram? Usuários reportam vários erros no aplicativo

Tentou acessar o Instagram no último dia, atualizar o feed e não viu nada? Esta é a reclamação de muitos usuários da rede social do grupo Meta nesta quinta-feira (22). A plataforma está apresentando instabilidade em seu aplicativo móvel.

Segundo o Downdetector, site responsável pelo registro de quedas de sites e aplicativos, a rede social teve alta de reclamações a partir das 19h25. Às 19h55, registrou 10.316 notificações de instabilidade.

MAIS: Instagram introduzirá um recurso de repostagem

Em nota, o Instagram afirmou ter reconhecido o problema e já estar trabalhando em sua solução:

Estamos cientes de que algumas pessoas estão tendo problemas para acessar o Instagram. Estamos trabalhando para que tudo volte ao normal o mais rápido possível e pedimos desculpas por qualquer inconveniente“, um porta-voz da Meta

É um programador africano? Candidate-se à Huawei Competition

A Huawei anunciou o seu concurso para os programadores africanos, denominado “Together we Innovate“, que tem como objetivo melhorar as capacidades dos desenvolvedores de aplicativos do continente locais e incentivar o trabalho em equipa para criar um ecossistema de aplicações ligado.

Os programadores interessados ao concurso têm até às 18:00 do dia 9 de Outubro de 2022, para enviar as suas candidaturas.

O concurso para os programadores é ainda na senda do Huawei Global App Innovation Contest (Apps UP), que começa no verão e decorre até dezembro de 2022, onde vai apresentar realizações emocionantes em cada etapa.

Os participantes no concurso devem inscrever-se ou iniciar sessão com um ID Huawei válido no website da HUAWEI DEVELOPERS antes de submeter o seu trabalho em formato ZIP ou RAR com um tamanho máximo de ficheiro de 200 MB.

Em oito categorias, os concorrentes podem entrar por conta própria ou em equipas de até três pessoas. Os candidatos devem integrar a sua aplicação com funcionalidades ou serviços abertos ao HMS utilizando a conta do líder da equipa para serem elegíveis.

Os vencedores serão anunciados em Dezembro de 2022, após uma combinação de votação pública e uma avaliação por juízes que são líderes nas suas áreas de cada região.

MAIS: Huawei e Ministério da Educação reforçam cooperação

Nos últimos tempos a região do Médio Oriente e África têm sido um terreno rico para o desenvolvimento de aplicativos, segundo o relatório da Mastercard.

Com a ajuda de Apps UP, os desenvolvedores de vários países podem familiarizar-se com as capacidades centrais do HMS e integrar-se num ecossistema de prestígio de desenvolvedores de aplicativos móveis.

O HMS Core continua a desenvolver experiências de ponta e multi-terminais, cross-OS, capacidades inventivas e disponíveis em plena cena, oferecendo soluções para várias indústrias.

Até Março de 2022, mais de 203.000 aplicações tinham sido associadas ao HMS Core a nível global. Em 2021, havia 5,4 milhões de programadores registados da Huawei em todo o mundo.

Para além dos prémios monetários, os programadores terão acesso a seminários e ferramentas de desenvolvimento, a ajuda de profissionais da Huawei e a possibilidade de terem as suas aplicações vencedoras apresentadas na AppGallery, uma das três principais lojas de aplicações em todo o mundo, com mais de 730 milhões de utilizadores de dispositivos móveis da Huawei.

A ronda preliminar (os 30 principais candidatos são escolhidos) decorrerá na segunda-feira, 10 de Outubro até 7 de Novembro.

A Public Review decorre de terça-feira, 8 de Novembro a domingo, 20 de Novembro.

A apresentação final e de entrega de prémios realiza-se em Dezembro.

Para aumentar as suas possibilidades de ganhar, os desenvolvedores podem registar mais do que uma app em várias categorias,onde podes fazer a sua inscrição clicando em aqui.

Irão bloqueia acesso ao Instagram e WhatsApp após protestos sobre Mahsa Amini

As autoridades do irão encontram-se a limitar consideravelmente o acesso à Internet, sobretudo a plataformas de comunicação como o Instagram e WhatsApp, no seguimento de protestos derivados da morte de uma cidadã sobre as autoridades locais.

Os protestos começaram no final da semana passada, quando a jovem Mahsa Amini, de 22 anos, faleceu depois de ter sido agredida pelas autoridades a 16 de Setembro. Esta jovem terá sido detida por não seguir o rígido código de vestuário para as mulheres.

O incidente causou a revolta da população, que tem vindo a realizar ondas de protesto contra o caso, sobretudo por parte de mulheres que consideram as leis desatualizadas e rígidas de vestuário. De acordo com o portal NetBlocks, o governo do irão tem vindo a bloquear fortemente a Internet no país depois dos protestos terem sido iniciados.

MAIS: Guiné Equatorial enfrenta paralisação de internet por falta de pagamento

Plataformas como o WhatsApp, Instagram e Facebook encontram-se a ser gradualmente bloqueadas, no que muitos consideram ser um dos maiores bloqueios desde 2019, quando as autoridades bloquearam praticamente toda a internet local no seguimento de protestos contra os preços dos combustíveis.

Em parte, os bloqueios encontram-se a ser aplicados como forma de limitar a distribuição de conteúdos para o mundo sobre o que se encontra a acontecer no país, limitando também a visibilidade do mesmo – algo que é bastante comum neste género de situações.