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Segunda-feira, Dezembro 22, 2025
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Apple pretende criar nova equipa para projeto de carro autónomo

Há algum tempo que circulam rumores sobre a possibilidade de a Apple estar a trabalhar no seu próprio carro autónomo – um projeto conhecido como Titan – mas, apesar disso, a empresa nunca confirmou ou desmentiu esta informação.

Ainda assim, o analista Ming-Chi Kuo (um dos mais respeitados no que diz respeito à Apple) está a avançar com a informação através da respetiva página no Twitter que a Apple pretende criar uma nova equipa que fique encarregue do projeto até ao final de 2022.

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“O meu último inquérito indica que, provavelmente, a Apple construirá uma nova equipa do projeto do seu carro antes do final de 2022”, pode ler-se no ‘tweet’ de Kuo.

Serve recordar que o Titan terá começado em 2014 entretanto, teve múltiplos desafios com saídas desta equipa e até mudanças na escala do projeto.

Rússia pode destruir cabos submarinos e bloquear a internet na Europa

Putin tem um poder incalculável nas mãos e as consequências para e a Europa e para o mundo, poderão ainda estar muito longe de serem conhecidas. Há agora um novo dado que poderá provocar um “apagão devastador”.

Segundo especialista, Vladimir Putin poderá avançar para o corte de cabos submarinos por onde passam 97% dos dados da internet europeia todos os dias.

Pode ler-se no jornal italiano Il Messaggero, entre os possíveis alvos na mira de Moscovo estão os cabos submarinos na costa irlandesa, por onde passam 97% dos dados da internet europeia todos os dias, além de 10 triliões de dólares em transações financeiras e dados confidenciais. Este corte poderia, assim, levar a um “apagão devastador“.

São longos quilómetros destes cabos submarinos, difíceis de defender na sua extensão e a sua sabotagem teria um efeito devastador em todo o continente e nas respetivas economias.

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De acordo com um especialista em estratégia militar da Marinha dos EUA, os cabos podem ser atacados pelos submarinos “hunter killer” de Putin, construídos especificamente para essa tarefa. Esses submarinos seriam equipados com braços robóticos para adulterar ou cortar cabos. Os submarinos espiões Losharik são transportados sob um enorme submarino “navio-mãe” (o Belgorod) e construídos para se esconderem no fundo do oceano.

A verdade é que as ameaças vão sendo deixadas ao mundo ocidental. Ainda esta semana um colunista da agência RIA Novosti disse que “se a Rússia decidisse mostrar do que é capaz, escolheria todos os tipos de objetos perto do Reino Unido, incluindo cabos submarinos e os mesmos tubos, gasodutos“.

NCR sofre ataque cibernético e hackers pedem resgate

A NCR sofreu um grande ataque cibernético nessa semana e que condicionou por vários dias as suas facturações, onde os hackers exigiram um resgate financeiro a empresa angolana, revela o Novo Jornal.

Segundo aquele semanário, que obteve as informações através de uma fonte anónima, a empresa que opera no segmento de informática e tecnologia não cedeu às exigências e avançou com uma queixa-crime ao departamento de Crimes Cibernéticos, adstrito ao Serviço de Investigação Criminal (SIC).

No passado Domingo, dia 25, aconteceu um ataque cibernético aos servidores das quatro empresas do universo NCR. Terá sido na passagem de domingo para segunda-feira, uma vez que nós, ainda no domingo, detectámos o funcionamento pleno dos servidores e, portanto, toda a informação estava OK, estava salvaguardada, não houve situação alguma. Na manhã de segunda-feira, as nossas equipas de tecnologia detectaram que fomos vítimas de um ataque“, informou a direcção da NCR.

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Para António Pinto, asssessor da Direcção-Geral da NCR Angola, disse que tratou-se de um ataque do tipo ransomwere, que é um sequestro seguido de um tipo de resgate, por meio do qual os hackers acedem indevidamente aos dados da instituição, encriptando e bloqueando a informação encontrada, para posteriormente exigir uma contrapartida para o seu desbloqueio.

De acordo ainda com o assessor, na mensagem em inglês que anunciaram o ataque informático, os hackers não se identificaram e tampouco avançaram os valore em troca para o desbloqueio dos dados encriptados, mas dando três dias para concluirem as negociações, ao que a empresa angolana não aceitou e dando a um grande processo de recuperação de sistema através da acção de um grupo de técnicos angolanos.

Nós, de imediato, deitamos abaixo o sistema, portanto a ligação à internet, para, primeiro de tudo, avaliar os estragos, o que é que tinha comprometido, quais dados que foram encriptados. Até Quarta-Feira(28), não conseguimos garantir que os dados tenham acedidos, sobretudo dados pessoais. Não há provas concretaas de que estes hackers tenham acedido aos dados pessoais dos nossos clientes“, garantiu.

Governo Angolano vai apostar na criação do mercado da teledifusão no país

O Executivo Angolano vai continuar a apostar em projetos indutores para a criação da indústria e mercado da tele difusão, de modo a enquadra-se na estratégia da comunicação digital nacional, segundo o ministro das Telecomunicações, Tecnologias de Informação e Comunicação Social (MINTTICS), Mário Augusto da Silva Oliveira.

O dirigente que falava na cerimónia de apresentação dos secretários de Estado das Telecomunicações, Tecnologia de Informação, Pascoal Fernandes, e da Comunicação Social, Nuno Albino Caldas, apontou ainda um maior investimento a nível das infraestruturas nacional de banda larga em fibra ótica submarina e terrestre, infraestruturas de transmissão do satélite do projeto da rede de comunicação AngoSat e do programa de observação da terra, no quadro da estratégia do gabinete de Gestão do Programa Espacial Nacional (GGPEN).

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Ainda no seu discurso Mário Oliveira informou que o projeto AngoSat-2 está em curso, e o país, bem como as operadoras vão beneficiar com os serviços a serem disponibilizados brevemente.

De informar que o Angosat-2 é o satélite substituto do Angosat-1, o primeiro satélite angolano, lançado em dezembro de 2017, tendo perdido o contacto com a estação de lançamento pouco tempo após entrar em órbita. O novo satélite é baseado na plataforma Eurostar-3000, contando com uma expectativa de vida útil de até 15 anos.

Durante o seu discurso no ato de apresentação, que contou com a presença dos Diretores Nacionais, Presidentes dos Conselhos de Administração e funcionários seniores do MINTTICS, reiterou a melhoria das condições sociais e de trabalho dos funcionários a nível dos órgãos de tutela.

Google anuncia novas funcionalidades para aprofundar as pesquisas

Como é que se melhora aquele que já é o motor de busca dominante do mundo online? Com pequenas alterações que podem fazer uma grande diferença na experiência dos utilizadores. Novidades chegam ao motor de busca e ao Google Maps.

Para perceber as novas funcionalidades que vão chegar ao Google é preciso, primeiro, fazer uma pequena viagem no tempo. Em 2017, a Google anunciou a aplicação Lens, um motor de busca visual que permite pesquisar várias informações através da captação de uma fotografia. Apesar das várias funcionalidades e do sistema avançado de reconhecimento visual da aplicação, a utilização só disparou quando a Google integrou um pequeno ícone do Lens diretamente na caixa do motor de busca principal. Atualmente, o Lens é utilizado oito mil milhões de vezes por mês.

Agora a Google quer trazer mais funcionalidades de pesquisa avançada para o motor de busca. Na versão para dispositivos móveis (primeiro para iOS, mais tarde para Android), por baixo da caixa de pesquisa, a Google vai passar a mostrar outras formas interativas de pesquisa que os utilizadores já têm, neste momento, à sua disposição, mas que nem sempre são fáceis de encontrar e vão passar a ter um maior destaque – por exemplo, cantarolar para encontrar uma música, usar o Lens para resolver um cálculo ou entrar imediatamente no modo de tradução.

“É sobre tornar [o Google] mais intuitivo, para que as pessoas não percam tempo a saber como devem procurar”, disse Rajan Patel, vice-presidente de engenharia do motor de busca da tecnológica norte-americana, numa apresentação antecipada aos jornalistas.

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Outra novidade que reforça esta tendência são as sugestões que o Google vai passar a mostrar quando os utilizadores fizerem uma pergunta no motor de busca. Por baixo da caixa de pesquisa, a tecnológica vai começar a mostrar palavras-chave relacionadas com essa pesquisa. Caso o utilizador selecione uma das palavras-chave, vai tornar a pesquisa mais específica, mais aprofundada naquele tópico. Na prática, quantas mais palavras-chave selecionar, mais refinada (e eficaz, em teoria) vai ficar a pesquisa.

A forma como as pessoas pesquisam e pedem informação nunca foi suposto ficar constrangido a uma caixa de pesquisa. Queremos que possam pesquisar da forma que lhes é mais natural”, comentou ainda o executivo da empresa.

A Google vai também começar a explorar novos formatos para mostrar os resultados das pesquisas. Por exemplo, em pesquisas relacionadas com turismo e viagens, a tecnológica vai apostar mais em conteúdos multimédia, com maior destaque e melhor posicionamento para imagens, relegando o texto (que até aqui domina tipicamente os resultados das pesquisas) para segundo plano.

Mas a fusão de diferentes tipologias de pesquisa – ou seja, usar texto, imagem ou som numa única pesquisa –, algo que a tecnológica chama de pesquisa multimodal (multi search no original em inglês), é uma tendência que veio para ficar. Até ao final do ano a Google vai lançar a funcionalidade ‘multi search’ em português, que permite fazer uma pesquisa de correspondência através de uma imagem, podendo depois o utilizador refinar essa pesquisa adicionando texto.

 

[Moçambique] Regular mercado de criptomoedas no país é um desafio

Os especialistas moçambicanos reconhecem que regular o mercado de criptomoedas no país é um desafio muito complexo devido à sua volatilidade que, aliás, resulta do objetivo pelo qual foi criado, que era contornar os sistemas bancários convencionais livrando-se de qualquer influência e controlo dos governos.

Para o efeito, as transações por criptomoedas usam um sistema de transações financeiras peer-to-peer, que é uma arquitectura de redes de computadores que permite efetuar transações sem intermediários, à semelhança do que acontece com o aplicativo WhatsApp.

Esta programação surgiu em resposta à crise do subprime de 2007 que arrastou vários bancos para a insolvência, afetando as bolsas de valores de todo o mundo.

Assim, Satoshi Nakamoto criou o sistema económico alternativo, sendo responsável pelo ressurgimento do sistema bancário digital livre, através da tecnologia do blockchain.

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Esta tecnologia consiste na formação de blocos interligados que representam uma série de códigos logarítmcos matemáticos que, por sua vez, representam códigos de transações. Os códigos em alusão, na verdade, as moedas digitais que podem ser Bitcoin ou outro tipo de criptomoeda.

Ao contrário dos bancos convencionais, onde a intermediação implica custos administrativos e de transação, no blockchain a transação acontece instantaneamente, sem administração institucional e taxas de transação muito baixas.

Angola está a criar condições para implementação do ensino superior à distância

Secretário de Estado para o Ensino Superior, Eugénio da Silva Coerteisa de Armando Costa/ Ediçōes novembro

Durante a pandemia que assolou o mundo (COVID-19), um dos mecanismos usados para não parar as escolas e universidades foi o ensino à distância, que nem em todos os países se obteve bons resultados, alguns por falta de ferramentas adequadas, outras por falta de um sinal de internet estável. Tanto que em Angola, o ensino à distância atingiu apenas 20% das escolas angolanas em tempos de pandemia.

Mas após termos ultrapassado essa fase da pandemia, alguns países começaram a optar já pelo ensino à distância, e Angola não está a fugir a regra segundo avançou o secretário de Estado para o Ensino Superior, Eugénio da Silva,  que informou, esta quarta-feira, em Luanda, que as instituições de ensino superior do país estão a criar as condições para a implementação do sistema de ensino à distância e semipresencial.

O responsável falava à imprensa à margem da cerimónia de abertura da capacitação de docentes em matéria de ensino à distância, que agrega 57 profissionais, numa iniciativa do Ministério do Ensino Superior, Ciência Tecnologia e Inovação, em parceria com o Programa de Apoio ao Ensino Superior (UNI-AO). Segundo o responsável, as universidades angolanas ainda não estão preparadas para esse novo paradigma, mas reconhecem a necessidade de adesão deste sistema que, ao ser implementado, vai conviver com o regime presencial.

Apontou como vantagem do novo sistema de ensino a possibilidade de acompanhamento direto dos estudantes, sem a presença física destes, no recinto académico. “Estamos a trabalhar para que o sinal de internet e a sua disponibilização possa efetivamente favorecer o desenvolvimento desse tipo de iniciativas formativas, seja de regime do ensino à distância ou semipresencial”, reforçou.

o responsável considerou fundamental a capacitação dos docentes e o apoio técnico às instituições do ensino superior, para se alcançar a tão almejada transformação da educação em Angola. De lembrar ainda que, em 2019 o Ministério da Educação garantiu estar a estudar as possibilidades de implementação do ensino à distância em Angola.

Apple bloqueia a maior rede social russa

A Apple decidiu remover a maior rede social russa – a VKontakte, conhecida também por VK – da sua App Store. Notar que esta decisão foi tomada a nível global, pelo que a VK não está disponível em nenhuma loja virtual da tecnológica de Cupertino.

“Estas apps estão a ser distribuídas por developers que têm como detentores ou são controladas por uma, ou mais entidades sancionadas pelo governo do Reino Unido, pode ler-se no comunicado da Apple. De forma a obedecer a estas sanções, a Apple terminou as contas de developers associadas a estas apps e as apps não podem ser descarregadas de nenhuma App Store, independentemente da localização.

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Notar, no entanto, que os utilizadores que já tenham a VK instalada no respetivo iPhone continuarão a conseguir usar a aplicação. Do seu lado, os developers da plataforma adiantam que “continuarão a desenvolver e a apoiar as aplicações iOS”, diz o The Verge.

Angola vai contar com novo fornecedor de internet

Angola vai contar com um novo fornecedor de internet, denominado NET G, um investimento económico de mais de 100 milhões de euros vindo do grupo angolano Galec Bussiness em parceria com a multinacional holandesa Sun Evo Holding B.

Segundo uma nota oficial enviada a Lusa(via Jornal de Negócios), o investimento global é de 111 milhões de euros em tecnologias de última geração, destacando ainda que numa primeira fase serão criados 4.100 postos de trabalho, dos quais 1.930 diretos e o restante indiretos.

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A apresentação do serviço NET G acontece no final desta quinta-Feira, onde o mesmo vai “oferecer soluções diferenciadas e inovadoras no segmento do serviço de internet” a vários públicos da sociedade civil angolana, bem como “dinamização da economia e qualificação da ciência e ensino“.

De informar ainda que os serviços do novo provedor de internet em Angola estarão disponíveis, nesta primeira fase, em 50% da área urbana de Luanda e o curtíssimo prazo cobrir toda a extensão da capital angolana e a médio prazo deverá abranger as províncias de Cabinda, Benguela, Huambo, Huíla, Malanje, Cuanza Sul, Uíge, Namibe, Lunda Norte e Bengo.

Enygma Ventures lança nova ronda de financiamento para startups africanas

A Enygma Ventures lançou recentemente o seu mais novo programa de financiamento da startups, de modo a apoiar os empreendedores no sul de África. De acordo com o VC sul-africano, a instituição está aceitando novos pedidos de financiamento de empreendedores sul-africanos.

A Enygma Ventures espera fornecer dinheiro para empreendedores por meio de sua cooperação com a Pranary, que colabora com mentores de todo o mundo no processo de acelerar uma startup, desde a conceção à validação para a operação.

Os candidatos escolhidos ao programa receberão investimentos para ajudá-los a impulsionar os seus negócios, além de treinamento, mentoria, validação de negócios e prontidão para investidores.

As aplicações podem ser feitas por founders masculinos quanto de mulheres, inventores e jovens africanos criativos interessados em desenvolver soluções inovadoras que ajudem os proprietários de negócios da SADC.

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As startups escolhidas para investimento serão autorizadas a participar no Programa de Prontidão dos Investidores pela Pranary e pela Enygma Ventures, aonde vão se beneficiar de um investimento de capital próprio que varia entre 200.000 e um 1.000.000 de dólares.

De informar que empresa de capital de risco criou um fundo em 2019 com ênfase no financiamento de empresárias na área da SADC, tendo realizado os seus investimentos iniciais em empresas como a Premier Credit, The Good Mineral, Black Mamba, Pranary, Job Crystal, Candor Select, Koa Academy, Kipepeo e Lupiya.

A Pranary é a melhor escola de startups em África e um contribuinte significativo para a aceleração online, vai permitir que startups que não cumpram os critérios obtenham apoio para um custo.