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Angola inscreveu 15 projectos na 72ª edição da IENA 2021

Com o surgimento do COVID-19, muitos dos grandes eventos a nível nacional e internacional foram cancelados ou adiados, a IENA encontra-se numa das referidas situações. A Feira Internacional de Ideias, Invenções e Novos Produtos (IENA), para a qual Angola já tinha inscrito, em Setembro de 2020, com 19 projectos voltados ao tratamento da COVID-19, chegou a ser cancelada por conta da subida do número de infectados.

Passado praticamente um ano, Angola inscreveu 15 projectos na 72ª edição da Feira de Ideias, Invenções e Novos Produtos (IENA) 2021, a decorrer em Nuremberg, cidade do Estado alemão da Baviera, de 4 a 7 de Novembro deste ano. Os projectos inscritos, na sua maioria, são da Universidade Agostinho Neto (UAN) e da Universidade Metodista de Angola (UMA). Há também projectos da Universidade Mandume Ya Ndemufayo, SEAKA – Casa de Caminho Andre Luiz e do Colégio Eliada, entre eles existem projectos compartilhados.

Quais são os projectos angolanos inscritos na IENA 2021?

  • SIRAC, da Uninet -UAN, retrata a dificuldade para o controlo e a contenção da propagação da Covid-19 no mundo, que trouxe à tona a fragilidade dos sistemas de saúde e da capacidade de resposta a esta pandemia.

A concepção e implementação de um Sistema Integrado de Rastreio e Assistência da Covid-19 (SIRAC), baseado no conhecimento científico actual na área da saúde sobre os sintomas mais frequentes e tratamento da Covid-19, é fortemente justificado como meio de prevenção e controlo da propagação do vírus (SARS- COV-2), aliviando assim a sobrecarga das instituições sanitárias.

  • KUBAHNA – é um projecto de doação online. É do Investigação & Inovação Tecnológica (I&IT) e o Departamento de Ciências da Computação da UAN. A criação fala da situação prolongada da pandemia Covid-19, que o deixou muitas pessoas na pobreza.

A plataforma Kubahna visa ligar as pessoas e instituições que querem fazer as doações a pessoas necessitadas de bens em espécies. Por outro lado, a plataforma destina-se construir rede de apoio e aproximar geograficamente as pessoas e as instituições necessitadas com os doadores.

  • COMUN (Minha comunidade) iniciativa da UAN – a imigração é um grande problema hoje, muitas pessoas saem de uma comunidade para outra sem saberem aonde vão, como vão e quem pode encontrar para ser seu suporte.

COMUN é uma aplicação para a criação de comunidades. As comunidades podem ser baseadas em países, cultura, interesses partilhados, religião, ideologia e entre outros. Estas podem ser grandes ou pequenas. A aplicação COMUN apresenta como impactos sociais relevantes: Facilidade de acesso ao emprego, Processo de integração mais célere, Apoio permanente da comunidade.

  • Acervo seguro –  um aplicativo da Investigação & Inovação Tecnológica (I&IT) e Departamento de Ciências da Computação da UAN, visa prevenir violência doméstica e facilita a denúncia. No acervo seguro, as pessoas criam uma conta, onde podem definir o agressor e carregar online as imagens, vídeos de alguma acção deste ou áudio.
  • Uvengukwa (prevenção de Covid-19),  da UAN – ajuda na identificação de zonas de riscos, podendo minimizar o contágio, com base no local que se indica avisa se há algum tipo de surto de qualquer doença.
  • Ukeba (a nossa saúde mental), UAN – visa identificar transtornos psíquicos, doenças que afectem inúmeras pessoas e tem um impacto negativo na qualidade de vida e no bem-estar dos visados.
  • Teclado para Deficientes Visuais (UAN) visa auxiliar pessoas portadoras de deficiência visual (cegas ou com baixa visão). Utilizam a máquina de escrever braille e tornar mais fácil a sua aprendizagem e o acesso ao conhecimento sistematizado.
  • Alert Covid-X (UAN) – é uma solução tecnológica que surge para tentar responder minimizando o contágio do SARS-Cov2 que tem como principais sinais e sintomas a febre, tosse seca e cansaço.

A solução desenvolvida tem componentes electrónicos incorporados numa máscara ou pulseira capaz de medir a temperatura corporal, controlar o distanciamento social obrigatório e, caso ocorra alguma irregularidade, é accionado um alarme.

  • EFUNDJA (UAN) visa o “Controlo de Inundações’’, derivadas do termo técnico em Cuanhama, que remete à enchentes, cheias ou inundações sazonais. Consiste numa plataforma digital vocacionada ao monitoramento, gestão e alerta de inundações, servindo de solução preventiva para os efeitos adversos provocados por este desastre natural.
  • A Criança e a Água, (UAN) é um projecto inserido nas actividades de extensão universitária do Grupo de Águas do Departamento de Geologia da Faculdade de Ciências da Universidade Agostinho Neto. Integra parceiros como a SEAKA-Casa de Caminho André Luiz com a Escola João Henriques Pestalozzi, Química Verde Lab com o projecto Biofiltro e o Secretariado Permanente da Comissão Nacional de Angola para a UNESCO.
  • Special Social Network – Chat inclusivo (UAN), o mundo das tecnologias evoluiu muito e as pessoas com necessidades especiais, especificamente no caso de portadores de deficiência auditiva e mudos, não devem ficar de fora.

Este tipo de necessidades estão conectadas também nas plataformas das redes sociais e sobretudo nos serviços de mensagens instantâneas na Internet.

  • Programa de Extensão Rural e Assistência Técnica, da Universidade Mandume Ya Ndemufayo, na região do Cunene – a agricultura é o sector mais afectado, já que depende altamente das condições climáticas, daí é importante criar alternativas para diminuir a dependência da agricultura ao clima, e apostar na “irrigação”, feita de forma sustentável.

Uma das melhores alternativas para se atingir este objectivo, com medidas de extensão rural e assistência técnica aos agricultores familiares.

  • Aproveitamento de Lixo Electrónico na perspectiva dos 3Rs (reduzir, reutilização, reciclagem), Universidades Metodista de Angola e Agostinho Neto, esse projecto, além de estar em consonância com a necessidade de melhorar a sustentabilidade, possibilita que Angola comece a marcar passos firmes e seguros na consciencialização para o tratamento e a reciclagem do lixo electrónico.
  • Literacia e inclusão digital nas comunidades carenciadas, Universidades Metodista de Angola e Agostinho Neto – a distribuição da informação permite não somente a inserção do indivíduo na sociedade do conhecimento, como melhora suas relações sociais e comunitárias.
  • Projecto de Combate à Pobreza nas Comunidades (CPPPGL), UAN – visa criar mecanismos congregadores entre as populações vulneráveis por intermédio de projectos de prevenção social.
  • LikelembaLine App (Colegio Eliada) – é um aplicativo mobile que funciona como uma rede social de natureza financeira permitindo que usuários cadastrados joguem Kixikila em modo online, tendo como suporte uma instituição financeira.
  • Sistema Automático de Renovação de Bilhete de Identidade (Colégio Eliada) “SAR – BI” é um protótipo que simula um sistema inteligente “roboo” criado com objectivo de proporcionar maior eficiência no processo de renovação de Bilhete de Identidade (segunda via), baseando-se em dados biométricos (impressão digital e retina dos olhos) do utente solicitante, funcionando em tempo real como um terminal ATM.

A República de Angola participa na iENA – Alemanha, desde 2009 e venceu um total de 79 medalhas, sendo 19 de ouro, 28 de prata e 32 de bronze, até 2019.  Com o anterior cancelamento, Angola interrompeu um ciclo de dez anos de participação ininterrupta.

Iniciativas da Tunísia, Tanzânia e Zâmbia vencem o Concurso da ATU: Construindo Ecossistemas de Inovação em TIC para Jovens em África

A Startup Tunisia, venceu o Desafio de Inovação 2021 da União Africana de Telecomunicações (ATU). A Startup Tunisia, que oferece subsídios e fornece orientação técnica para startups inovadores, conseguiu, em apenas 2 anos , apoiar 550 startups, bem como organizações de apoio a startups, fornecendo um ambiente de política de apoio, investimentos e construção de capacidade.

Por essas razões a organização Tunisina reivindicou o prémio máximo de US $ 10.000 e o título, “2021 ATU Best Ecosystem Practice Enabling Youth ICT Innovation in Africa”.

A competição, lançada pela União Africana de Telecomunicações (ATU) e a União Internacional de Telecomunicações (ITU), também viu os Clubes de Codificação, Mentoria e Incubação da Iniciativa de Apps e Meninas da Tanzânia, e o Programa de Inovação em TIC da Autoridade de TIC da Zâmbia garantiram o segundo e terceiro lugar respectivamente, levando para casa US $ 5.000 e US $ 2.500. O primeiro capacitou 34.686 meninas com habilidades de resolução de problemas e codificação, melhorou seu desempenho acadêmico em TIC e outros assuntos relacionados a STEM e levou à criação de 69 empresas. Este último comercializou com sucesso mais de 30 start-ups, criou mais de 100 empregos e trabalhou com mais de 15 parceiros locais.

Anunciando os vencedores na cerimônia de premiação virtual encabeçada pelo ministro zambiano de Tecnologia e Ciência, Exmo. Felix C. MUTATI, Secretário-Geral da (ATU), Sr. John OMO, afirmou o compromisso da União em inspirar a criação de um ecossistema em África que apoie o desenvolvimento de soluções caseiras para os desafios locais. “Continua sendo nosso desejo possibilitar uma perspectiva sistêmica sobre inovação no continente e encorajo todos os interessados ​​em TIC a terem a mente aberta para a ideia de colaboração. A (ATU) está aberta e pronta para facilitar o contato e a comunicação entre as partes dentro de nosso escopo que desejam fazer esforços deliberados para trabalhar em conjunto. É a este respeito que agradeço a todos os parceiros do Desafio, especialmente ao nosso patrocinador de título Huawei, por sua colaboração e investimento em inovação e promoção de habilidades entre os jovens africanos ”, disse ele.

A edição deste ano do Desafio identificou instituições da África que criam um ambiente propício para que os jovens desenvolvam inovações em TIC. Entre as instituições classificaram-se órgãos formuladores de políticas, incubadoras, universidades e organizações sem fins lucrativos. Isso é um reconhecimento do papel crítico que essas organizações desempenham e a importância de investir em solo fértil a partir do qual os inovadores podem crescer.

Os candidatos tiveram que explicar como apoiaram as inovações e também foram solicitados a destacar dois beneficiários que lucraram com a prática.

Falando durante a cerimônia, o presidente do Carrier Business Group da Huawei, Huawei Southern Africa Region, Sr. Samuel Chen, pediu “mais investimentos em conectividade, energia e infraestrutura de dinheiro móvel que os inovadores podem usar para desenvolver suas inovações e através da qual os cidadãos podem acessá-los ”Embora destacando o compromisso da Huawei em apoiar a inovação e as habilidades locais como sendo a chave para o sucesso da empresa:…“ por mais de 23 anos, temos apoiado a inovação local na África, construindo infraestrutura de 2G a 5G, fornecendo software inovador, como dinheiro móvel e AI, e vamos continuar a construir talentos locais e construir plataformas e produtos para permitir que os inovadores africanos desenvolvam soluções para os desafios africanos ”, disse ele. Fazendo eco ao Sr. OMO, David Chen também agradeceu aos co-patrocinadores e parceiros, Intel Corporation, GSM Association e AfriLabs, por contribuírem significativamente para o sucesso do Desafio.

O convidado principal do evento elogiou os participantes pelas suas práticas que respondem ao contexto e aos desafios africanos e reconheceu que, de facto, a inovação é o que distingue e sustenta as sociedades competitivas. Enquanto aplaudia a iniciativa da ATU e da ITU, ele encorajou os governos africanos a estarem abertos à partilha de recursos e boas práticas. “Parabenizo todos os participantes e agradeço a ATU e a ITU por esta iniciativa que é de facto uma forma prática de avaliação comparativa com outros países pares sobre boas práticas para apoiar as inovações relacionadas com as TIC e o empreendedorismo em África”, disse ele.

Além do prémio financeiro que irá beneficiá-los, todos os dez vencedores do Desafio terão suas práticas reconhecidas pela ITU e ATU e ampliadas mundialmente como uma “Melhor Prática das Partes Interessadas do Ecossistema” de TIC, atenção que pode ajudá-los a escalar seus prática ou ser replicada em toda a África para promover a inovação da juventude. Além disso, eles participarão de um campo de treinamento organizado pela ITU que, juntamente com o treinamento do campeão de suporte ao inovador, AfriLabs, durante a semana de aprendizagem de Hubs do AfriLabs, os ajudará a aumentar seu impacto.

O evento reconheceu ainda sete melhores práticas adicionais por partes interessadas do ecossistema em toda a África. Os premiados foram Clubes STEM após as aulas para meninas e Coding Boot Camps para mulheres (pela Fundação Visiola, Nigéria), Empreendedorismo, Inovação e Desenvolvimento Tecnológico (pela Universidade Zetech, Quénia), Projeto COVID-19 para o Zimbábue (por Pesquisadores Africanos Connect, Zimbabué), Huria Innovation Hub (pela Open University of Tanzania), Innovation and Techno-Preneurship Acceleration (pela St Joseph’s University da Tanzânia), ICT na educação (por Adamawa Code Kids, Camarões) e Woman DNS Academy (pela Sociedade de Internet, Capítulo Benim).

Samsung é que mais vende, mas é a Apple que mais lucra em 2021

Há vários anos que as vendas de smartphones são dominadas por uma única marca. A Samsung continua a ser a marca que mais vende smartphones e tem conseguido manter-se de forma firme, mesmo com ataques fortes de alguma concorrência que tem conseguido crescer de forma única, de acordo com o relatório da Counterpoint Research desse ano.

Samsung continua a ser a marca que mais vende / Créditos: Counterpoint

A Xiaomi vem subindo cada vez mais no ranking global de venda de celulares, nos últimos tempos, de acordo com as estatisticas, onde também revelou que o iPhone dominou 75% dos lucros nas vendas em relação às demais fabricantes no mundo todo.

O relatório da Counterpoint Research levou em consideração o mercado global de celulares no segundo trimestre de 2021, onde a Apple apesar de ter ficado no 3° lugar das marcas que mais vende smartphones, atrás da Samsung e Xiaomi respectivamente, a empresa da maça ficou 75% do lucro das vendas.

MAIS: Falta de chips atinge 90% da indústria de smartphones

De informar que apesar de ter conseguido esses valores nas vendas, essa não é a maior marca da Apple, nesse quesito, visto que no quarto trimestre de 2020, a fabricante alcançou um lucro de 86% após ter registrado a marca de 51% no trimestre anterior em comparação com as outras fabricantes. Sem esquecer também que houve também um aumento na receita durante o mesmo período de 28% para 50%.

Apple é a empresa que tem o maior lucro nas vendas / Créditos: Counterpoint

A separar a Apple da Samsung, a segunda marca que mais lucra, estão 62 pontos percentuais. A restante concorrência segue igual e toda muito perto.

Houve dois casos em que a Samsung não conseguiu gerar a segunda maior receita do mercado – quarto trimestre de 2019 e segundo trimestre de 2020, quando a Huawei alcançou o segundo lugar”, informa o relatório. “Em termos de lucro, no entanto, a Samsung tem sido consistentemente a segunda colocada nos últimos trimestres” finaliza.

 

O subsídio populacional face ao investimento tecnológico nacional

Este artigo foi enviado por Matias Bongo. Quer partilhar conhecimento com os demais seguidores do MenosFios? Siga os passos.

Distante estão os tempos em que o povo angolano enfrentou dificuldades extremas associadas ao sector tecnológico/telecomunicações. Período este em que uma minoria teve que se adaptar as poucas condições de acesso e manuseamento de tecnologia permitindo assim o acompanhamento da dinâmica social.

O processo de inclusão ao crescimento tecnológico teve o seu forte arranque no início dos anos 2000 em que era possível encontrar na capital do país alguns centros de formação , pequenos espaços onde era possível ter acesso a internet (onde as pessoas podiam aderir a redes sociais, fazer o uso de emails, e também procurar por conteúdos académicos on-line) o que de certa forma ajudou e muito no processo de familiarização. Actualmente em 2021 temos melhorias e um sector das TICs bem mais desenvolvido:  com infra-estruturas de rede extensíveis a todo território nacional, automação de serviços, tecnologias que nos permitem fazer e-comerce, etc.

Sabendo que estamos no bom caminho e com crescimentos notáveis surge a necessidade de a população nacional corresponder a medida do que até aqui então conseguimos com muito esforço e sacrifício.

Que subsídios são esperados da nossa população face aos investimentos contínuos neste sector?

Espera-se maior envolvimento da população no uso das novas soluções emergentes que estão implementadas (Mobile Money, Internet Banking) que facilitam as actividades comerciais e permitem o pagamento de serviços de forma prática, rápida e segura permitindo assim acautelar as grandes enchentes vivenciadas nos bancos comerciais da nossa Angola. Estando em época de pandemia tornou-se ainda mais necessário o envolvimento do cidadão no uso das TICs a seu favor. Sonho com o dia em que poderemos ver estudantes (no seu todo), vendedores (ambulantes e não só), pequenos empreendedores locais (carpinteiros, alfaiates) associarem os seus trabalhos a com a tecnologia e passarem a usufruir da versatilidade de poder evoluir a ritmo significante.

De forma primordial espera-se que os grandes players do nosso mercado continuem a apostar em campanhas de inclusão tecnológica (criando programas que façam com que o cidadão se sinta motivado a usar as novas tecnologias a seu favor para realização de tarefas laborais e pagamento de serviços domésticos).  Apenas uma minoria da população nacional já consegue transacionar em moeda não-física mas com o tempo o objectivo é melhorar e aumentar o número.

João Lourenço: Ligação por fibra óptica insere Angola na rede única africana

A ligação por fibra óptica terrestre entre as províncias do Zaire e de Cabinda, atravessando a República Democrática do Congo (RDC), permitiu a inserção de Angola na Rede Única Africana, afirmou, ontem, em Luanda, o Presidente João Lourenço no seu discurso a nação.

De acordo com as palavras do Chefe de Estado, a transformação digital no país sofreu mudanças, inseridas no Livro Branco das Telecomunicações 2018-2022, plasmado no Plano de Desenvolvimento Nacional (PDN – 2017/2022).

O Presidente da República adiantou que o processo permitiu efectivamente concretizar a ligação por fibra óptica terrestre entre as províncias do Zaire e Cabinda, atravessando a República Democrática do Congo (RDC), nas cidades de Matadi e Boma, numa extensão de 800 quilómetros.

Esta extensão junta-se aos mais de 22 mil quilómetros já implantados, passando a província de Cabinda a estar ligada à Rede Nacional de Fibra Óptica por via terrestre e que possibilitou Angola ser inserida na Rede Única Africana”, destacou João Lourenço.

MAIS: ITA anuncia o lançamento de fibra óptica de alta velocidade que liga Angola à RDC 

No seu discuso a nação, João Lourenço destacou que, no período em análise, Angola alcançou a cifra de mais 14 milhões de assinantes de telefonia móvel, mais de sete milhões de utilizadores de internet e mais de dois milhões de subscritores de televisão por assinatura.

O concurso internacional para operar a rede nacional de fibra óptica da Angola Telecom também não foi esquecido por João Lourenço, onde disse que esse concurso é para permitir maior e melhor aproveitamento de toda infra-estrutura de transmissão, com particular destaque para a recuperação da ligação da fibra óptica nacional submarina.

Na mesma senda de conversa, o Presidente da República disse que estão em curso os trabalhos com vista a operacionalização do quarto Título Global Unificado, recentemente atribuído à empresa vencedora, por via de um concurso público internacional. Com a entrada da Africell no mercado de telefonia nacional, João Lourenço entende que isso vai contribuir para um rápido crescimento da oferta de serviços de telemóveis, maior competição no mercado e melhoria na qualidade dos serviços prestados à população e aumento da cobertura nacional.

No seguimento da modernização das infra-estruturas de telecomunicações e de suporte aos mais variados serviços, o Presidente da República ressaltou que está em desenvolvimento um projecto que culminará com a implementação da televisão digital terrestre.

MAIS: Angola possui mais de 22 mil quilómetros de fibra óptica

Conforme João Lourenço, esse desiderato constituirá um marco na vida das populações pela qualidade do serviço de Televisão, Rádio e de alertas que o mesmo proporcionará aos seus utilizadores.

Este processo encontra-se em fase experimental, com serviços já instalados, em Luanda, em mais de 300 residências, os conversores analógicos digitais (…)”, sintetizou o Presidente da República, durante o seu discurso à Nação.

Clubhouse com nova funcionalidade para músicos e artistas que querem dar concertos online

O aplicativo Clubhouse anunciou uma nova funcionalidade para toda e qualquer músico ou artista que usam a plataforma para sessões ou mesmo para concertos mais intimistas. Segundo os criadores do aplicativo, a funcionalidade “Music Mode” permite otimizar o que está a ser transmitido, para uma performance com melhor qualidade de som estéreo.

Falando ao blog oficial do famoso aplicativo, os criadores informam que, através da nova funcionalidade, os músicos poderão usar equipamento áudio profissional durante as sessões, e onde para acederem ao “Music Mode”, os utilizadores precisam de clicar no ícone com três pontos durante uma conversa, selecionando “Audio Quality” e depois “Music”.

MAIS: Clubhouse lança recurso de mensagens privadas

O aplicativo ainda diz que nessa mesma funcionalidade vai permitir os ouvintes poder disfrutar da sessão através de headphones, de colunas ou até mesmo a partir do próprio smartphone. A nova função vai chegar primeiro à versão para iOS da Clubhouse, e só depois vai para o Android.

De informar ainda que no passado mês de Agosto, a empresa anunciou a chegada de áudio espacial à Clubhouse para sessões mais imersivas e mais semelhantes a conversas na vida real. Continuava o comunicado que através da introdução de áudio espacial, os utilizadores conseguirão “ouvir as pessoas em seu redor em 3D”, o que torna “a experiência um pouco mais realista e humana”.

[Vídeo] Confira as principais notícias tecnológicas que marcaram a última semana #02

Hoje é Sexta-Feira, dia do… “As Melhores da Semana”.

Para os nossos leitores um pouco sumidos, passamos a informação que a secção “As Melhores da Semana” é o nosso quadro onde reunimos as 5 notícias mais visualizadas, partilhadas e comentadas pelos nossos seguidores, tanto na plataforma bem como nos nossos perfis oficiais das redes socias. E o melhor, é em um vídeo totalmente interativo com o nosso “host” Sued de Oliveira.

E para essa semana escolhemos as notícias que vocês acharam de mais “quentes”, que vai de o novo acordo entre a Africell e a Angola Cables, bem como os trabalhos que a operadora Unitel está a fazer para a implementação da rede 5G em todo país.

MAIS: [Vídeo] Confira as principais notícias tecnológica que marcaram a última semana #01

Mas como sempre, evitamos falar todo conteúdo do vídeo, porque o mesmo já tá disponível no nosso canal oficial do Youtube, então corra para lá clicando em aqui.

E claro, depois de assistir o vídeo não deixar de clicar no sininho para que não percas nenhuma notificação do nosso canal… e até a próxima Sexta-Feira.

DHL encerra aplicativo Africa eShop

Desde que foi lançada, a mais de dois anos, o aplicativo DHL Africa eShop foi sempre uma boa recorrência para trazer um produto dentro do território nacional, vindo de fora. Mas infelizmente temos uma notícia para os utentes desse serviço: o mesmo já não está a receber pedidos e fecha completamente no dia 30 de Outubro de 2021.

A informação é dada pela DHL ao navegar pela plataforma oficial do aplicativo, onde acrescentam que nesse momento já não estão a aceitar novos pedidos e que fecham completamente no final desse mês.

MAIS: Pandemia impulsiona comércio electrônico

Para os seus utentes, o DHL Africa eShop oferecia produtos de mais de 200 vendedores dos Estados Unidos e Reino Unido e presentes em mais de 11 mercados africanos: África do Sul, Nigéria, Quénia, Maurício, Gana, Senegal, Ruanda, Malawi, Botswana, Serra Leoa e Uganda.

De informar ainda que DHL Africa eShop oferecia vários métodos para pagar pelos produtos, como atráves de fintech locais.

O encerramento dessa plataforma, e que era muito usado pelos angolanos, vem num momento em que o comércio electrónico na África tem registrado alguns altos e baixos.

 

Angola é o 3° país com mais operações de mineração de criptomoedas em África, diz relatório

A Universidade de Cambridge lançou o seu ranking de sistemas de mineração de criptomoedas ao redor do mundo, onde Angola ficou com uma taxa total de hash de Bitcoin de 0,04%, no mês de Agosto, e que é a terceira mais alta do continente africano.

Levando em conta a situação da mineração de criptomoedas, nomeadamente os Bitcoins, o nosso país só perde para o Egito e a Líbia, que tem uma taxa total de hash de 0,17% e 0,10% respectivamente, de acordo com o prestigiado relatório. Ainda falando sobre os números no nosso país, o resultado do mês de Agosto representa um decréscimo em relação ao mês anterior, que teve um hash de 0,05%

Para completar o Top 5 do nosso continente, aparecem a África do Sul com uma hash de 0,02% e o Marrocos com 0,01%.

MAIS: Criptomoedas é assunto de conversa na 9° edição do Disruption Talk

Os Estados Unidos é o país na liderança em operações de mineração de criptomoedas, com um hash de 35%, que para os especialistas é o resultado do facto da China ter proíbido a mineração no país, isto é, os mineradores do país asiático acabaram por ser obrigados a encontrar outras soluções e, por conseguinte, começaram a migrar os seus sistemas de mineração para os Estados Unidos.

Ainda falando da China, a participação respeitante à taxa de hash caiu de 44% em maio para 0% no início de julho de 2021. Como comparação, se voltarmos ao mês de setembro de 2019, o controlo da China neste setor era de 75,53%. Ou seja, estamos a falar de uma queda extremamente significativa.

Sobre os dados da Universidade de Cambrige, de informar que os mesmos são obtidos levados a mineração geolocacional, e as atualizações são programadas mensalmente, sujeitos à disponibilidade de dados (geralmente com um atraso de um a três meses). Todas as alterações e atualizações estão listadas no Change Log.

De informar ainda que todas as informações desse mesmo Ranking baseiam-se numa amostra exclusiva de dados das principais instalações de mineração geolocacionais recolhidos em parceria com BTC.com, Poolin, ViaBTC e Foundry.

LinkedIn vai encerrar toda a sua operação na China até ao final do ano

A versão local do LinkedIn na China vai deixar de funcionar, de acordo com um anúncio feito pelo própria plataforma, e partilhado pelo Washington Post, onde justifica que a decisão é devido a «um ambiente operacional significativamente mais desafiante» e com «requisitos de compliance maiores», na pessoa de Mohak Shroff, Vice-Presidente Sénior de Engenharia da empresa.

Na publicação partilhada pelo gestor, lembra que a versão do LinkedIn na China foi lançada em Fevereiro de 2014 com o objectivo de dar continuidade à missão de ligar profissionais de todo o mundo. E, apesar de terem reconhecido desde logo que seria necessário obedecer a regras apertadas daquele país, concernente a plataformas online, o cenário tornou-se insustentável nos últimos anos.

«Embora tenhamos tido sucesso a ajudar os membros chineses a encontrar trabalho e oportunidades económicas, não tivemos o mesmo nível de sucesso nos aspectos mais sociais», diz Mohak Shroff, referindo-se à partilha de informações.

MAIS: Dados de 700 milhões utilizadores do LinkedIn colocados à venda

O LinkedIn será totalmente encerrado na China até ao final do ano, mas onde não significa que o LinkedIn desaparecerá do país. Segundo o que foi apurado, a nova estratégia do LinkedIn assenta no lançamento de uma plataforma alternativa, designada InJobs, que funcionará de forma independente e exclusivamente na China.

Esta nova aplicação não terá um lado social nem permitirá publicar ou partilhar artigos. A sua única função será promover vagas de emprego.