16.1 C
Angola
Domingo, Julho 20, 2025
Início Site Página 695

EMIS esclarece que, cartão multicaixa não será usado para pagamentos no estrangeiro

Durante o AngoTIC 2019, por intermédio do PCA da EMIS foi passada a informação de que, o Cartão Multicaixa começa a ser utilizado fora do país em 2020, mas agora a empresa através de uma nota de imprensa decidiu esclarecer a informação.

A EMIS informa que os Cartões Multicaixas não podem ser usados para efectuar pagamentos ou levantamentos no estrangeiro. Apenas os cartões de marca internacional VISA ou MASTERCARD estão habilitados a fazer essas operações no estrangeiro.

A empresa avançou ainda que, uma situação que é bem diferente é o facto dos Cartões Multicaixa poderem ser usados a partir do estrangeiro para fazer pagamentos dentro de Angola, por intermédio do aplicativo Multicaixa Express, tudo se passando como se o Cartão Multicaixa estivesse a ser usado em Angola.

Vodacom Angola tem acordo para vender todos os seus recursos e operações para a ITA

O Grupo Vodacom anunciou hoje que celebrou um acordo com empresa Internet Technologies Angola (ITA), o maior fornecedor independente de telecomunicações empresariais em Angola. Nos termos do acordo, o ITA irá adquirir as operações e activos angolanos da Vodacom Business Africa. As duas entidades estão em processo de conclusão dos acordos necessários, que estão sujeitos às aprovações das autoridades reguladoras nesses mercados. Os termos financeiros da transacção permanecem confidenciais.

A transacção apoia a estratégia empresarial do Grupo Vodacom em África, que foi redireccionada para crescer e fortalecer seu negócio principal. Ele não servirá mais directamente aos clientes corporativos globais nesses mercados, mas continuará a operar como um provedor de redes de telecomunicações pan-africanas por meio de acordos de provedores de serviços locais.

Esta transacção faz parte do reposicionamento estratégico anunciado hoje pela Vodacom das suas operações na Vodacom Business Africa que acabará por resultar em três acordos distintos de fornecedores de serviços envolvendo as suas empresas na Nigéria, Zâmbia, Angola, Gana e Costa do Marfim.

Segundo Shameel Joosub (CEO do Vodacom Group).  “A Vodacom tem uma visão clara para fortalecer nossa posição como um dos principais negócios pan-africanos e trabalhará com provedores de serviços locais para crescer nesses mercados. Crucialmente, a Vodacom não está a sair de nenhum dos territórios relacionados a essa transacção e continua focada em continuar prestando serviços excepcionais a nossos clientes globais e multinacionais nesses mercados por meio de acordos comerciais de longo prazo. Para apoiar o crescimento sustentável das economias digitais pan-africanas e construir sociedades conectadas, a Vodacom continuará, através de fornecedores de serviços locais, a prestar serviços aos clientes em cada mercado.”

O novo modelo de parceria é mais adequado para a economia digital. Irá encorajar uma maior colaboração local e posicionar a Vodacom como um dos principais motores do crescimento económico no continente. Também fornecerá aos clientes pan-africanos a oportunidade de acessar divisões de negócios especializados, como o negócio de Internet das Coisas da Vodacom, bem como sua subsidiária Mezzanine, um provedor de soluções para empresas móveis e empresas.

AngoTIC 2019: Movicel revela detalhes sobre a parceria com a vodafone

 

MovicelA Movicel e a Vodafone oficializaram recentemente a sua parceria que permitirá à Movicel receber experiências que a Multinacional Vodafone tem para oferecer no domínio das telecomunicações, de acordo com  António Rocha, diretor executivo e comercial da Movicel.

Antônio Rocha, adiantou  que esta parceria assinada pelos os dois órgãos de telecomunicação terá durabilidade de dois anos e espera com muitas expectava a  melhoria na prestação dos seus serviços.

Segundo o diretor executivo e comercial da Movicel a parceria tem duas componentes, uma componente de consultoria  em que a vodafone vai trabalhar com a movicel no sentido de identificar e propor melhorias baseadas nas experiências que ela tem no mercado, envolvendo todas as áreas da empresa técnica, comercial e financeira. Estarão envolvidos na parceria especialistas não só em questões de rede, mas sistemas de informação e atendimento aos clientes.

Com a parceria, a movicel vai ter acesso aos serviços da vodafone e acesso a algumas das suas redes de fornecedores  que poderão tornar mais acessíveis os equipamentos . o projecto não envolverá a  troca de capital, a operadora nacional entrará com um conjunto de operadores com a qual a vodafone  tem um acordo preferencial.

Durante a entrevista exclusiva, que contou com a presença da equipa do MenosFios, António Rocha adiantou que, os clientes começarão a sentir as melhorias à medida que se consiga colocar em funcionamento todos os planos pretendidos com a parceria, e também que a empresa está a passar por um processo de transformação o sector com a nomeação de um conselho administrativo novo e vai se estender a toda a empresa.

Acompanhe ao vivo as conferências do AngoTIC 2019

Hoje é o último dia do AngoTIC 2019, um evento que está a reunir especialistas nacionais e internacionais para debater sobre temas actuais envolvendo tecnologias de informação e comunicação. Há também a exposição de várias empresas do sector das Tecnologias de Informação e Comunicação.

Se não teve a chance de participar presencialmente, a equipe do MenosFios traz algumas conferências ao vivo. Veja o cartaz:

Como acompanhar?

Siga o canal oficial do MenoFios no Youtube e receberá a notificação tão logo a transmissão comece:

https://www.youtube.com/MenosFios

Google com novo serviço de SMS sem o suporte de operadoras

é o protocolo de mensagens de texto de próxima geração que a maioria das operadoras do mundo concordaram que deve substituir o serviço de mensagens.

O RCS Chat é aposta da Google de criar um aplicativo de conversa nativo parecido com o iMessage. Na prática, é como se o aplicativo de SMS do seu Android agora tivesse recursos parecidos com o do WhatsApp, como confirmação de leitura, criação de grupos, envio de imagens e compartilhamento de localização.

O serviço oferece a maioria dos recursos que você espera de um aplicativo moderno de mensagens, incluindo recibos de leitura, anexos de alta qualidade e indicadores de digitação (embora, novamente, não haja criptografia de ponta a ponta). O aplicativo Android Messages do Google se refere ao RCS como “Chat“, que é um nome mais amigável para o consumidor do serviço.

O Android Messages será excluído?

O processo será opt-in. Quando os usuários abrirem o aplicativo Android Messages, eles verão uma oferta imediata para actualizar para o RCS Chat. Isso também se aplica a novos telefones. O RCS Chat estará no aplicativo padrão e oferecido a todos os usuários do Android, mas por enquanto o plano não é torná-lo o padrão. A Apple opta automaticamente pelos usuários no iMessage, mas o Google exige uma opção activa.

Quando é que estará disponível?

No final deste mês, os usuários da plataforma Android no Reino Unido e na França poderão optar pelos serviços de bate-papo RCS fornecidos directamente pelo Google, em vez de aguardar que pelo aval das suas operadoras local.

CANSAT, pico-satélite montado por estudantes angolanos, foi oficialmente lançado

O Gabinete de Gestão do Programa Espacial Nacional (GGPEN) tem estado a promover acções de formação para que académicos e a sociedade em geral, tenham um maior conhecimento sobre satélites. Não basta lançar um satélite de grande porte e usufruir dos seus serviços, é necessário formar quadros e educar a população sobre as vantagens desta tecnologia.

No segundo dia do AngoTIC 2019, foram lançados oficialmente dez pico satélites, a partir da base militar de Cabo Ledo. Esta operação foi levada à cabo com o auxílio da Força Aérea Nacional (FAN), que elevou os pico-satélites a uma altitude de quinhentos metros.

O lançamento teve cobertura em directo por parte do GGPEN

Os satélites lançados são para fins educacionais. Dentre outras funcões, os estudantes poderão perceber na prática como funciona o giroscópio e acelerómetro (necessários para o controlo de um satélite), para além de aprender a medir temperatura, pressão, humidade, concentração de monóxido de carbono no ar e fazer fotos a grandes distâncias.

Os satélites começaram a enviar dados telemétricos para a estação terrena de Cabo Ledo. O CANSAT tem sensores que estão a transmitir sinais telemétricos para a estação terrestre.

Se passar pela stand do GGPEN no AngoTIC 2019, a equipe responsável pelo projecto espacial angolano está disponível para tirar dúvidas.


[Actualização 1] – 20/06/2019 – 12:00 : Alteração do número de satélites lançados e a distância máxima atingida.

AngoTIC 2019: UNITEL pretende chegar aos 100% de cobertura em Angola

A diretora-geral adjunta para os Assuntos Corporativos da UNITEL, Eunice de Carvalho, disse durante o Fórum Angotic 2019, que a operadora líder de mercado em Angola, já opera nos 164 municípios do país, mas não em todas as comunas.

A operadora tem em curso um projecto para consolidar e expandir as redes 3G e 4G a todas as localidades do país antes de avançar para a 5G. Para Eunice de Carvalho, a participação da UNITEL no maior fórum de tecnologia em Angola visa apoiar o desenvolvimento do sector e expor o que são hoje as capacidades da empresa.

“A UNITEL está presente nas 18 províncias, nos 164 municípios, mas não estamos ainda em 100 % das comunas.”

“O 5G é algo que está a ser muito falado, que está nos nossos planos a longo termo. De momento, estamos focados naquilo que é a expansão do 3G e do 4G para termos cobertura a nível nacional. Muitas das coisas que se falam que se pode fazer no contexto do 5G já se podem fazer com o 4G.”

Por outro lado, a responsável da UNITEL desdramatizou a entrada no mercado de um quarto operador, cujo concurso está a decorrer, realçando que a competição, para a empresa, “só a obriga a fazer cada vez melhor”.

AngoTIC 2019: Cartão Multicaixa começa a ser utilizado fora do país em 2020

O presidente do Conselho de Administração da EMIS, Pedro Maiangala Puna, disse nesta Terça-feira (18/06), durante o Fórum Angotic 2019, que a partir do primeiro trimestre de 2020 o Cartão Multicaixa já poderá ser utilizado para operações financeiras fora de Angola com a adopção, pela Emis, da norma EMV – Europa, Master Card and Visa.

De acordo com o Pedro Puna, neste momento a EMIS encontra-se a trabalhar para adequar os mecanismos tecnológicos e consolidar as etapas já alcançadas, como é o caso do “Multicaixa Express” – serviço multifuncional que permite fazer operações financeiras a partir do telefone.

“Cada etapa que nós iniciamos deve ser consolidada e só depois avançamos para a seguinte, disse o PCA, e recordou que para o lançamento da Rede Multicaixa levou muito tempo e passou-se dificuldades “.

Pedro Puna avançou que, não está nas perspectivas da empresa o serviço que permite os ATM cambiar ou trocar dinheiro, mas informou que neste momento, se alguém vier dos EUA com um cartão “American Express”, pode levantar kwanzas ou euro e não dólar em Angola.

O Fórum Angotic 2019, teve inicio nesta Terça-feira e vai até ao dia 20, no Centro de Convenções de Talatona (CCTA), numa realização do Ministério das Telecomunicações e Tecnologias de Informação e com o foco voltado para tecnologias agrícolas.

Onde é que os dados do continente Africano são armazenados e processados?

Em Angola actualmente temos 3 Data Centes a funcionar: ITA, Angonap, e a MUTIPLA

Nos últimos tempos o continente Africano fez grandes progressos relativamente conexão com à Internet. O continente tem agora cerca de 453.329.534 usuários activos na Internet, o que se traduz em uma penetração da Internet de 32,5%. Essas estatística estão em constante crescimento. No entanto, uma questão precisa ser feita; Onde é que os dados do continente Africano são armazenados e processados?

Actualmente muitos sites Africanos com domínios como .ao .ke, .ng, .tz, .za etc, são hospedados na Europa e nas Américas. Isso vai além de um número similar de outros domínios  .com e .net, que são de propriedade de africana, mas também hospedados no exterior.

Isso significa que muitos dos sites pertencentes e acessados ​​por africanos estão localizados em outros continentes.

É notável que a maioria desses sites estão localizados fora de África. Em Dezembro de 2018, os EUA respondia por 40% de todos os data centers do mundo, e o nosso continente não se classifica aqui, e pode-se concluir que o número de data centers é muito menor em comparação com outros continentes. É por isso que muitos sites africanos continuarão a ser hospedados em outros continentes.

Porque muitos ainda preferem a hospedagem no exterior?

O custo de hospedagem também desempenha um papel importante, com a colocação em data centers africanos chega a custar mais do que o dobro do custo nos EUA e na Europa. Esse de certeza é um dos factores primordiais. Os africanos acabam por gastar biliões    em hospedar seus dados fora do continente, dinheiro que poderia impactar a economia caso fosse injectado nos vários países respectivos.

Foi relatado que os nigerianos gastam cerca de 60 milhões de USD a pagar por hospedagem na Internet, que é baseada fora da Nigéria e de África. Outros países africanos seguem uma tendência semelhante, e o dinheiro que poderia estar a construir centros de dados na África, melhorando as redes de fibra terrestre ou mesmo construindo empresas locais, está sendo bombeado para os países desenvolvidos.

Embora a conectividade em África tenha melhorado muito com vários cabos submarinos a percorrer a África e uma vasta rede de fibra terrestre, um dos principais gargalos que afectam a experiência do usuário é a latência. Quando falamos da latência. referimos -nos ao tempo que leva para os dados serem transferidos do servidor para o usuário, e esse tempo é bastante alto devido a uma distância física entre usuários em África e servidores em outros continentes.

AngoTIC 2019: Ex-Primeiro Ministro de Cabo-Verde defende o acesso a internet

O ex-Primeiro Ministro de Cabo-Verde, José Maria Neves, defendeu hoje, durante o Fórum e Exposição Global de Tecnologias de Informação e da Comunicação (Angotic 2019), que Angola, e todos os países africanos, embora uns mais que outro, devem intensificar a inclusão digital.

José Maria Neves entende que, no caso de Angola e do continente africano em geral“é preciso garantir o acesso a internet em todos os lados a um custo muito baixo”. O executivo que falava durante o primeiro painel do forúm em que o tema em debate foi estrategia para transformação digital.

“É preciso internet nas escolas, nas praças, nos hospitais e em todas as instituições públicas a um custo muito baixo porque a tecnologia possibilita uma melhor prestação de serviços e uma maior transparência”.

O ex-Primeiro Ministro de Cabo-Verde citou o exemplo do seu país que garantiu o acesso à internet em todas as escolas o que possibilitou, de alguma forma, o surgimento de outros produtos e serviços assentes na tecnologia

Já com relação às estrategia para transformação digital, os principais processos de inovação disruptiva têm tido como origem empresas já estabelecidas. Essas empresas olharam para seus próprios negócios e conseguiram transformá-los a fim de tirar vantagens competitivas.

Todavia, este processo tem sido extensivo a todas as organizações, e sociedades em geral, considerando que a transformação digital não se limita ao comércio electrónico ou à transição do papel para a nuvem – especialistas questionam mesmo se o termo “digital” é adequado para tratar o fenómeno, já que muito em breve os limites entre “digital” e “físico” não farão mais sentido.