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Domingo, Dezembro 21, 2025
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Huambo vai contar com uma biblioteca digital

A província do Huambo vai contar brevemente com uma biblioteca digital, de modo a reforçar o acervo bibliográfico da região e facilitar a vida dos pesquisadores e estudantes, segundo o diretor provincial da Cultura, Turismo e Desporto, Jeremias Piedade.

O gestor que falava à margem das celebrações do Dia Mundial das Bibliotecas, informou sobre a existência de um projeto nacional para tornar virtual a Biblioteca do Huambo, de modo a chegar mais pessoas na província.

Não vai ser difícil implementar o projeto, pois as condições básicas já estão criadas”, reiterou.

MAIS: Huambo. Biblioteca Provincial sem computadores e internet para pesquisa virtual

Atualmente a Direção da Cultura controla três bibliotecas públicas, das quais uma, a do Constantino Kamoli, esta encerrada para obras. Além destas, existem outras seis, mas privadas, uma das quais, a Santo Anselmo, afeta à Igreja Católica. As demais são escolares.

A Biblioteca Provincial do Huambo, sendo parte da rede bibliotecária de Angola, é das três mais visitadas no país. Entre os doadores, lembrou Jeremias Piedade, constava o falecido padre André Lucamba, que chegou a oferecer mil e quinhentos livros à biblioteca e foi homenageado pela instituição com um espaço próprio.

Por fim, o diretor da Cultura acrescentou também que os demais municípios da província não possuem uma biblioteca, porém está em carteira um plano de implementação de espaços do género nestes locais.

Ministério da Educação disponibiliza versão digital dos manuais escolares gratuitamente

No processo da digitalização dos serviços, poderemos ter o fim do dinheiro em espécie?

Criptomoedas, mobile money, mobile bank, cartões de débito/crédito, resumindo dinheiro eletrônico/digital.

Para quem não sabe, foram os chineses a inventar o papel-moeda, vulgo o dinheiro ou dinheiro em papel o famoso cash. Isso no século VII com a finalidade de evitar que as pessoas circulassem com bastante ouro (a moeda de comércio na altura), o mesmo ocupava muito espaço e era muito pesada. Então indexarão o ouro a um papel específico.

E de lá pra cá usamos o papel para pagar as nossas contas. Mas, verdade seja dita, já a sensivelmente 10 anos para quem tem um smartphone e uma conta bancária principalmente no Banco BAI e agora com uma parte considerável da sociedade a usar o Multicaixa Express, muitos de nós já não anda com com cash.

Sou um exemplo disso.

Modestamente a mais 3 anos que não tenho acesso físico (papel-moeda) de 10% do meu salário.

Atualmente: Tv, internet, táxi privado, lojas, dívidas, empréstimos, juros, comissões, são feitas a base de transações virtuais, são apenas números que vemos em telas. Da mesma forma que os chineses criaram o papel-moeda, eles estão a matar, nos dias de hoje, em Shenzhen na China nem precisas de enfrentar as filas dos bancos para teres uma conta bancária, smartphone+internet+app são a solução.

Como fazem os pagamentos?

QR Code estão por tudo o que é canto por lá. Para quem sabe sobre economia e finanças, sabe que imprimir cada vez mais dinheiro não é a solução para resolver a falta de dinheiro, isso desvaloriza mais a moeda, os custos são elevadíssimos.

Pelos vistos países em crise e em vias de desenvolvimento deveriam fortemente apostar no dinheiro eletrônico e meios de pagamentos mais fáceis como mobile money.

É bem verdade que temos muitos países em África com mais de 50% da população analfabeta, mas que mesmo essa população analfabeta sabe usar qualquer tipo de telefone e fazer contas relacionada a dinheiro. E com a os mobile money já não é necessário termos uma conta bancária e um smartphone para gerir uma carteira de pagamentos. USSD, os famosos *000# nos dão acesso a um sistema onde podemos ter o nosso dinheiro e fazer transferências que podem ser consideradas pagamento por algum serviço e até mesmo os pagamentos de produtos e serviços disponíveis na plataforma. Já fazemos isso com transferências express para pagar os táxis privados, por exemplo.

Usar dinheiro digital/eletrónico ajuda a preservar o ambiente (menos papel, mais árvore mais oxigênio), poupa-se dinheiro para fazer mais dinheiro e evita-se o nosso famoso problema de “essa hora não tenho troco”.

Africell com cinco milhões de clientes em Angola desde o início das operações

A Africell anunciou hoje(07) que já conta com mais de cinco milhões de clientes em todo o território angolano, desde o início das operações em abril último.

O número de clientes foi divulgado numa nota oficial, enviado a Lusa (via Ver Angola), onde informou também que a empresa nomeou o nigeriano Godfrey Efeurhobo como o novo Diretor Comercial do grupo, com o objetivo de “acelerar o seu crescimento em Angola e na República Democrática do Congo“.

O novo gestor chega assim a empresa seis meses após a operadora ter lançado os seus serviços no país, onde o comunicado ressalta que Angola é um “dos países mais desenvolvidos de África, onde o sector das comunicações sofreu décadas de subinvestimentos“.

Ao oferecer serviços rápidos, de baixo custo e de confiança, a Africell foi já disruptiva no panorama angolano, ganhou mais de 5 milhões de clientes desde abril de 2022“, lê-se no comunicado.

MAIS: [Review] eSIM Africell: Primeiras impressões

Sobre a contratação de Godfrey Efeurhobo, a Africell frisa que vem para assegurar que a operadora consiga capitalizar totalmente a oportunidade e continuar a expandir a sua cobertura a nível nacional.

Citado no comunicado de imprensa, Ziad Dalloul, Presidente e CEO da Africell, diz que Godfrey junta-se a companhia numa altura crucial, isto é, ocasião em que o portfólio da empresa inclui dois mercados com um potencial de crescimento notáveil, Angola e Congo.

Ainda na publicação, a Africell frisa que além das novas operações em Angola, está em carteira uma grande expansão da rede na RD Congo, destacando principalmente o leste do país.

Tal como em Angola, a Africell tem potencial para conseguir alcançar um significativo impacto a longo prazo na RD Congo, oferecendo algo diferente aos concorrentes e dando a milhões de clientes um melhor acesso às telecomunicações e à conectividade digital“, finaliza.

Kioxia revela primeiro cartão microSD com 2TB de armazenamento

A fabricante japonesa Kioxia revelou ter criado o que se pode considerar o primeiro cartão de memória funcional com 2TB de armazenamento.

O cartão microSDXC ainda se encontra numa fase de protótipo, mas conta com 2 TB de capacidade total, e pode ser usado como qualquer cartão similar do género. As especificações do SDXC já permitem faz mais de dez anos que sejam criados cartões com até 2 TB, mas entre fazer um padrão e a tecnologia necessária para tal vai um grande passo.

A Kioxia é uma marca relativamente recente no mercado, mas foi adquirida pela Toshiba em 2019. A empresa confirmou ter lançado o primeiro cartão SDXC que vai contar com a capacidade de 2 TB de armazenamento, o maior atualmente disponível no mercado.

Este cartão pretende ser uma opção para quem necessite de elevadas capacidades de armazenamento para os seus dispositivos, e tenha obviamente produtos que sejam compatíveis com a tecnologia. Entre estes encontram-se câmaras de filmar ou consolas de jogos portáteis.

Para já, o Kioxia 2 TB microSDXC ainda se encontra numa fase de testes, mas a empresa espera começar a produção em massa já em 2023, portanto não deverá faltar muito para que o mesmo venha a começar a surgir junto do mercado. Ainda se desconhecem é detalhes relativamente ao preço final – que, tendo em conta tratar-se de novas tecnologias, não deverá ser barato.

Quando deve carregar o telemóvel?

Há muitas teorias a respeito da bateria dos nossos dispositivos eletrónicos. Enquanto uns pensam que é importante nunca deixar o telemóvel ligado à tomada quando a bateria já está 100% carregada, outros acham que o melhor mesmo é deixar a bateria ser completamente descarregada antes de começar a carregar novamente.

Há algo, no entanto, que deve ter em conta e é o facto de as baterias atuais serem compostas por lítio. E isto faz com que a forma de abordar o carregamento de um telemóvel (por exemplo) tenha de ser encarado de uma forma diferente do que há uns anos.

Google Chrome é um dos navegadores mais vulneráveis de 2022

dados de falhas nos navegadores

O Google Chrome é navegador mais utilizado atualmente no mercado, e como tal, qualquer falha existente sobre o mesmo pode ter o potencial de afetar um vasto número de utilizador. E segundo os dados mais recentes, durante este ano foram identificados números recorde de vulnerabilidades sobre o mesmo.

O navegador da Google encontra-se atualmente na lista dos navegadores mais vulneráveis de 2022. De acordo com a empresa AtlasVPN, entre 1 de janeiro e 5 de outubro de 2022, o navegador teve mais de 303 vulnerabilidades descobertas, um número consideravelmente superior ao dos rivais.

Apesar de a Google ser relativamente rápida a corrigir as falhas, lançando atualizações constantes para o mesmo, estas falhas podem ter impacto sobre os utilizadores finais, tendo em conta o número mais elevado que existe a usar o Chrome e derivados.

Para comparação, o Firefox teve, no mesmo período, 117 falhas encontradas, o Edge teve 103 e o Safari teve 26. Por fim encontra-se o Opera com nenhuma falha reportada.

Se olharmos para os dados mais desde as primeiras versões de cada navegador, o Chrome conta com 3159 falhas descobertas no mesmo, o maior valor de todos os navegadores populares no mercado. O Firefox teve 2361 e o Safari cerca de 1139. O Edge surge mais abaixo na lista com 806 e o Opera com 344.

Obviamente, o facto de o Chrome ser o navegador mais usado no mercado também o torna o maior atrativo para os atacantes, que tentam explorar o mesmo para terem mais sucesso em possíveis ataques realizados sobre este.

O próximo é o Safari, que nos primeiros três trimestres de 2022, tinha 26 casos e o número de situações cumulativas atinge as 1.139. Por fim, temos o Opera, que não tinha vulnerabilidades documentadas até agora, em 2022, e apenas 344 vulnerabilidades no total.

Como nas restantes situações, a forma de contornar estes problemas é simples e rápida. Ao manter o browser atualizado, seja o Chrome, o Edge, Firefox, Safari, Opera ou outro qualquer, os problemas são tratados e deixam de colocar os utilizadores e os seus dados vulneráveis.

[Moçambique] M-Pesa lança novos serviços para impulsionar o seu uso

O M-Pesa lançou recentemente novos serviços de forma a impulsionar cada vez mais o seu uso pela população moçambicana, nomaedamente o “Xitique”, que permite aos clientes juntar dinheiro gradualmente para a realização dos seus sonhos e o “Txuna”, que permite que determinados clientes elegíveis possam fazer empréstimos bancários e receber nas suas contas M-Pesa.

As novidades não param por aí, onde a carteira digital disponibilizou também o serviço de transferência de dinheiro do M-Pesa para o banco e vice-versa, bem como para atender à demanda do mercado, foi lançado o “M-Pesa Business”, que consiste numa unidade de negócio que tem em vista agregar valor às operações financeiras do segmento corporativo.

Em meio a tanta inovação, destaca-se o “OPEN API”, uma plataforma aberta que permite aos provedores de produtos e serviços integrar as suas plataformas digitais ao M-Pesa, de modo a procederem a coletas e desembolsos. Estes feitos, habilitam aos mais de 5 milhões de clientes individuais a poderem ter mais uma alternativa para efetuarem pagamentos, de forma presencial (à boca do caixa) e remota (nas páginas e aplicativos de vendas on-line).

MAIS: Moçambique. M-Pesa projeta cobrir 75% da população adulta

Para os usuários de smartphones, o M-Pesa lançou o “Meu M-Pesa”, uma aplicação que permite ao cliente individual efetuar operações de forma rápida e fácil. O M-Pesa conta com uma rede de mais de 40 mil agentes espalhados por Moçambique e tenciona estabelecer mais parcerias com os sectores público e privado, assim como organizações não governamentais.

Neste contexto, já se destacam inúmeras parcerias que o M-Pesa tem implementado junto do Governo para facilitar a coleta e pagamentos de diversos serviços, tais como: o INSS para a coleta de contribuições para a segurança social, a Revimo para o pagamento de portagens, a EDM para a compra e pagamento de energia, o Fipag e a ADEM para pagamentos de faturas de água, taxas municipais, entre outras, que fazem a diferença no dia-a dia dos moçambicanos.

TV Cabo será a próxima empresa angolana a ser privatizada em bolsa

A TV Cabo será a próxima empresa angolana a ser privatizada, segundo Patrício Vilar, presidente do Instituto de Gestão de Activos e Participações do Estado (IGAPE).

O gestor que falava no lançamento do Caixa Angola no mercado bolsista, disse que só faltam mais três empresas para terem “um índice bolsista“, com a empresa de telecomunicações a ser a próxima.

“Faltam apenas mais três empresas para termos um índice bolsista, está a sair já a TV Cabo, que será privatizada em bolsa. Nesse momento ainda estamos a negociar o preço de referência”, disse o Patrício Vilar em entrevista a Rádio Nacional de Angola.

MAIS: Roubo de equipamentos tem custado “milhares de dólares” à TV Cabo Angola

De informar que a TVCABO é uma marca pioneira na distribuição de dados e conteúdos por cabo no continente africano, onde tem em Angola igual participação de capital da Angola Telecom e do Grupo Visabeira, reconhecidos especialistas na área das telecomunicações.

Usufruindo do know-how tecnológico destas duas entidades é o único operador de conteúdos e dados por cabo do país disponibilizando, simultaneamente, televisão e internet, com sinal inteiramente digital.

Plataforma africana edtech nomeada como uma das maiores players do Ensino Superior no mundo

Num novo relatório com foco no mercado global de e-textbooks terciários e multimédia, a empresa de edtech Snapplify foi nomeada uma das seis maiores players do Ensino Superior em todo o mundo.

A tração do Snapplify no mercado de Ensino Superior cresceu consideravelmente, estimulada em parte pela pandemia e de forma mais ampla, pela pressão sobre as instituições para abraçar ferramentas digitais e se preparar para a Quarta Revolução Industrial.

A especialista em Educação Superior da Snapplify, Penny de la Plain, atribui o crescimento da empresa a três fatores: a sua tecnologia robusta, as suas fortes parcerias com editores, livreiros e a sua excelente equipe de suporte.

A tecnologia do Snapplify é construída para a educação – é simples de usar e também se integra a outras ferramentas, incluindo centenas de LMSes , permitindo uma experiência de aprendizagem mais fácil e sem atrito“, explica De la Plain.

MAIS: Nexford University e fintech africana juntam-se para oferecer bolsas de estudo numa educação acessível

A Snapplify fez parceria com centenas de editores para fornecer conteúdo acadêmico chave para as instituições, e possui a maior rede de livreiros independentes da África.

Trabalhando em estreita colaboração com editores e livreiros, criamos uma loja única para livros. As instituições e os seus alunos podem encomendar todos os seus livros didáticos digitais e de hardcopy usando uma plataforma, sem precisar fazer compras ou trabalhar com vários fornecedores.A plataforma Snapplify Engage também vem com uma e-library gratuita. A plataforma integrada é um verdadeiro divisor de águas para universidades, faculdades e instituições da TVET que buscam aumentar suas ofertas de biblioteca digital e aprendizagem para estudantes e funcionários. A chave final para o sucesso? Apoio, enfatiza De la Plain. “Para muitas instituições de ensino, a transição para ferramentas digitais pode ser difícil. Não tenho dúvidas de que seu apoio contínuo e prático é uma grande razão para que mais e mais instituições estejam migrando para o Snapplify“, reiterou.

Com escritórios em toda a África, bem como na Europa, Reino Unido e EUA, o Snapplify é o provedor número um de ebooks de Ensino Superior na África, trabalhando com as universidades mais prestigiadas do continente e instituições TVET, todas com uma forte história de compra de livros estudantis.