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Terça-feira, Dezembro 23, 2025
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SendSprint chega ao UK para oferecer serviços de transferência de dinheiro para africanos na Diáspora

A SendSprint Technology Solutions, startup inovadora de pagamentos, acabou de ser lançada recentemente no Reino Unido (UK) com um serviço dirigido à Diáspora Africana, que representa cerca de 1,7 milhões de pessoas em todo aquele território.

A chegada dos seus serviços em UK é em parceria com a Flutterwave, a principal empresa de tecnologia de pagamentos de África, que fornece a infraestrutura para permitir que a fintech processe transações transfronteiriças.

Os produtos da SendSprint Technology Solutions vai ligar a Diáspora Africana aos entes-queridos em casa, e está a introduzir o seu serviço de transferência de dinheiro Sendsprint, bem como o Sprint Connect ao mercado – uma solução de doação que liga a diáspora africana a retalhistas de todo o continente.

Até ao momento, a fintech oferecer três países de destino para remetentes, nomeadamente Nigéria, Quénia e África do Sul, e onde espera-se que nos primeiros 18 meses, a SendSprint tem como alvo 300.000 clientes do Reino Unido.

A chegada em UK representa assim o primeiro passo nos planos internacionais da fintech, uma vez que pretende expandir-se para os Estados Unidos e Canadá nos próximos meses.

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O produto Send Money da SendPrint, é uma solução fiável e acessível que resolve um problema financeiro para a diáspora africana, proporcionando uma experiência de taxa fixa de 5 dólares (cerca de 4,10£) para transferências de dinheiro em oposição a uma escala deslizante de outros fornecedores, taxas de câmbio favoráveis com monitorização de transações em tempo real e apoio ao atendimento ao cliente 24/7.

O produto exclusivo da fintech, Sprint Connect, é projetado especificamente para a diáspora africana, visto que o seu catálogo de produtos é possível por parcerias agregadoras com mais de 3.000 retalhistas nos três países africanos.

Os retalhistas parceiros incluem Shoprite, Game, Jumia, Filmhouse Cinema, St Nicholas Hospital e farmácias Healthplus, entre outros. O produto permite que os clientes enviem cartões oferta aos destinatários em África, para compras diárias como mercearias, produtos de moda e beleza e cuidados de saúde, refletindo a nuance cultural na forma como as remessas são usadas em casa.

De informar que as transferências no SendSprint são rápidas, fáceis e seguras, onde podes clicar em aqui para ter mais informações.

Clientes podem processar operadoras de telefonia móvel por mensagens indesejadas

Os clientes angolanos podem agora já queixar-se ou processar as suas operadoras de telefonia móvel pelo envio de mensagens indesejadas, comerciais e padronizadas, principalmente de empresas terceiras.

Segundo o consultor em regulação e desenvolvimento organizacional, Miguel Ângelo Vieira, em entrevista para o semanário angolano Valor Económico, as mensagens padronizdas são um seguimento de negócio das operadoras de telefonia móvel, que não tem nada que ver com os utilizadores de telemóveis.

As operadoras nem sequer questionam se os clientes pretendem receber esse tipo de mensagens, mas lucram com isso“, disse o consultor, afirmando ainda que os destinatários das mensagens padronizadas não têm possibilidade de eliminar ou responder os emissores, que geralmente enviam conteúdos de carácter comercial, constituindo-se em consumo indesejado e forçado de publicidade, enquanto facturam as operadoras.

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Quanto se o assunto poder ser levado ao tribunal ou se o Instituto Nacional de Defesa do Consumidor (INADEC) pode actuar nestas situações, Miguel Ângelo Vieira responde que “a questão é que o INADEC não está funcional“, frisando que, “do ponto de vista dos instrumentos legais, Angola está no bom caminho“, sendo que o impase encontra-se do ponto de vista institucional.

Infelizmente, até aos dias de hoje, o director-geral do INADEC está num acumulo de funções, como presidente da ANIESA. Não deveria acontecer, não faz sentido“, informou o responsável, acrescentando que o INADEC devia deixar de ser um instituto público, para passar a ser uma entidade administrativa independente. “Mudaria a natureza. Teria um outro arcaboiço institucional”.

Em suma, Miguel Ângelo Vieira reforça que as mensagens padronizdas enviadas pelas operadoras de telefonia, sem o consentimento dos clientes, violam os direitos dos consumidores, o que abre caminho para processos judiciais.

Clientes de Internet fixa em Cabo Verde aumentam 46% em dois anos

Os clientes de Internet fixa do grupo estatal Cabo Verde Telecom (CVTelecom) aumentaram 46% nos dois anos de pandemia, acima das expectativas, levando ao aumento da cobertura da rede de fibra óptica, indica o relatório e contas de 2021.

No relatório e contas, a que a Lusa teve esta quinta-feira acesso, é referido que “apesar dos constrangimentos impostos pelo atual contexto” resultante da pandemia de Covid-19, “designadamente ao nível das cadeias logísticas, que condicionaram a capacidade, em parte, do grupo em dar respostas ao aumento na procura do serviço de Internet e na expansão da rede fibra”, o ano de 2021 terminou “com cerca de 22 mil casas passadas [com fibra óptica], superando-se assim o objectivo inicial de 20 mil, com uma forte aposta na capital do país”.

Com efeito, nos últimos dois anos, o grupo tem vindo a implementar, gradualmente, uma estratégia de ajuste de preços no retalho fixo para níveis que a empresa acredita serem mais adequados ao mercado cabo-verdiano”, explica o relatório e contas.

A resposta do mercado às ofertas apresentadas tem sido surpreendente, obrigando a ajustamentos no modelo e na capacidade operacional do grupo para, assim, dar vazão aos níveis actuais de procura. Pelo segundo ano consecutivo, registaram-se níveis de crescimento em torno de 20% na internet fixa e o grupo CVTelecom terminou o ano de 2021 com um parque em torno de 24 mil clientes, o que representa um aumento de 46% nos últimos dois anos”, lê-se no documento.

MAIS: Cabo Verde vai apostar na economia azul e novas tecnologias

Os investimentos efectuados nos últimos cinco anos ultrapassam os 105 milhões de dólares e colocam Cabo Verde numa posição invejável face aos países da região onde está inserido. Em 2021 destacamos a continuidade do programa de transformação tecnológica em curso na empresa, onde se insere a continuidade do esforço de melhoria da cobertura 4G e FTTH [ligação em fibra óptica até à porta de casa], mas também, projetos estruturantes que visam reforçar os níveis de resiliência e disponibilidade na rede”, aponta o documento.

Reconhece igualmente que no retalho fixo “registaram-se níveis consistentes de crescimento da base de clientes” em 2021, nomeadamente no que diz respeito à internet fixa, que o grupo justifica “claramente” com a estratégia de adaptar-se “às necessidades do mercado, tanto a nível de qualidade e experiência de utilização, como também a nível de pricing e simplificação da oferta”.

O grupo CVTelecom fechou 2021 com 23.982 clientes de Internet fixa, um aumento de 19,3% face ao ano anterior, enquanto o número de utilizadores de Internet móvel cresceu 11,7%, para 264.810.

A maioria do capital social do grupo CVTelecom é detida pelo Instituto Nacional de Previdência Social (instituto público que gere as pensões cabo-verdianas), em 57,9%, contando ainda com a estatal Aeroportos e Segurança Aérea (20%), a Sonangol Cabo Verde (5%) e o Estado de Cabo Verde (3,4%) entre os acionistas, como privados nacionais (13,7%).

Malanje. Lançado projecto de formação técnica tecnológica para a juventude

A Rede de Mediatecas de Angola (REMA) e o Instituto Médio de Telecomunicações de Luanda (ITEL) lançaram recentemente um projecto denominado “Plano de Formação da Juventude e Maratona de Programação edição 2022” na província de Malanje, e que visa despertar a essa franja social a seguir uma carreira técnico-profissional nos ramos da electrónica e tecnologias de informação.

O acordo entre essas duas instituições vai permitir que dar formação técnico-profissional aos jovens angolanos nos vários sectores, com destaque para as áreas das tecnologias, de modo a promoção do auto-emprego.

O referido programa prevê formar mais de 700 jovens angolanos, e vai decorrer de Julho de 2022 a Março de 2023, com um total de 72 turmas.

Segundo Domingos Eduardo, vice-governador para o sector Económico, Político e Social de Malanje, discursando na abertura do evento, incentivou os jovens a continuarem a abraçar o mundo das tecnologias de informação e comunicação, destacando ainda que esse plano de formação da juventude vai ajudar a mitigar a pobreza e a diversificar a paz económica no seio dos jovens, razão pela qual, os participantes devem aproveitar ao máximo está grande iniciativa do Executivo angolano.

MAIS: Malanje. Cidadãos pedem internet livre nos bairros periféricos da cidade

Quem também esteve no lançamento foi Juliana Panzu, directora-geral adjunta para a área técnica da Rede de Mediatecas de Angola (REMA), onde informou que o maior objectivo da instituição é combater a infoexclusão e promover a exclusão social e digital, entregando deste modo o espírito empreendedor no seio da juventude.

Por outro lado, director-geral do Instituto Médio de Telecomunicações de Luanda (ITEL), Cláudio Gonçalves, sublinhou que que o Executivo angolano através do Ministério das Telecomunicações, Tecnologias de Informação e Comunicação Social tem investido nos últimos anos na implementação de projectos tecnológicos que concorram para o desenvolvimento sustentável do país.

O académico frisou também que a maratona de programação edição 2022 vai passar a ser de âmbito nacional, a partir deste ano, que se consubstanciará em competições inter-escolares, que visam promover o interesse, incentivar a criatividade, o trabalho em equipa e a habilidade de resolução de problemas em ambiente de pressão.

De informar que o acto de lançamento do programa, foram apresentados os desafios da formação tecnológica como um factor de desenvolvimento local, segurança electrónica, instalação de câmera de vídeo vigilância, reparação e montagem de computadores e multimédia.

[Vídeo] Confira as principais notícias tecnológicas que marcaram a última semana #33

Hoje é Segunda-Feira… Dia de as “As Melhores da Semana”, aquele vídeo curto que reúne as 5 notícias que tiveram mais engajamento na nossa plataforma, na última semana.

Para essa semana, como é habitual, tivemos várias matérias que receberam um  grande “feedback” da vossa parte, sejam aqui na plataforma bem como nas páginas oficias do Menos Fios nas redes sociais.

A informação que dá conta que temos um dos três melhores sistemas de pagamentos de África, vindo da EMIS, foi um dos tópicos que vocês deram um grande retorno na semana que passou, pelo que está no nosso Top 5, assim como a notícia do acordo entre a UNITEL e Ministério da Educação para promover a inclusão digital no sistema de ensino também a figurar nas matérias preferidas dessa mesma semana.

Mas como sempre, não vamos dizer o Top por completo, visto que o vídeo na íntegra já está disponível  no nosso canal oficial do Youtube. Então, para ver o vídeo é só clicar aqui.

China vs Taiwan e o futuro da cadeia de chips

A visita da presidente da Câmara dos Deputados norte-americana, Nancy Pelosi, à Taiwan na semana passada reacendeu a guerra comercial entre China e Estados Unidos. Isso porque o território, que quer maior autonomia em relação aos chineses, é também estratégico para o desenvolvimento tecnológico das duas potências.

Taiwan é a casa da maior fabricante de chips do mundo: a Taiwan Semiconductor Manufacturing Company (TSMC). Os semicondutores são componentes essenciais nos aparelhos electrônicos, de carros a smartphones. Eles agem como cérebros de processamento de dados para esses produtos.

Nesse momento, a China está a cercar a ilha de Taiwan e a manter uma tensão de guerra iminente. E, se isso acontecer, todas essas fábricas poderão parar e diminuir consideravelmente essa produção.

A escassez de chips no mercado aumentou muito devido aos reflexos da pandemia de Covid, e o conflito entre os dois territórios poderá afectar toda cadeia mundial de electrônicos — o que inclui  produção, transporte, custo e consumo.

A TSMC, particularmente, produz chips para as mais diversas empresas do mundo – da Apple à indústria militar americana. Os taiwaneses controlam mais de 90% da participação do mercado de processadores avançados.Imagem

Em 2020, a China respondia por 60% da demanda mundial por semicondutores – ou seja, mais da metade dos chips do mundo – e só produzia 13% da oferta. As vendas de chips atingiram mundialmente a casa dos USD 440 mil milhões em 2020. Mas durante a pandemia, o sector foi atingido por uma forte escassez – especialmente na produção de semicondutores de menor complexidade, menos lucrativos, o que impactou diversos sectores econômicos.

Além da TSMC, Taiwan também é o lar da maior fabricante mundial de electrônicos (a Foxconn) e a maior fabricante de notebooks do mundo (a Quanta Computer), que atende da Apple à Dell. É por isso que o New York Times chama Taiwan de “lugar mais importante do mundo”.

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O QUE SÃO SEMICONDUTORES

São chips feitos de silício extraído da areia. A matéria-prima passa por um processo de purificação que resulta em lâminas com aspecto similar a vidro, mas não são transparentes. Essas lâminas se chamam wafer e passam por uma longa cadeia de processos em que a estrutura dos chips é construída de acordo com o design definido pelas fabless.

Por exemplo, os GPS presentes em máquinas agrícolas funcionam por meio dos semicondutores. Carros também precisam da tecnologia para serem produzidos, como também electrônicos, electrodomésticos e smartphones. “Todo o comando e toda a segurança de um avião é baseada em chips”.

O relatório de 2021 da SIA (Semiconductor Industry Association) sobre o mercado mostrou que, em 2020, a indústria de computadores comprou US$ 142 bilhões em semicondutores. As empresas de smartphones gastaram US$ 137,6 bilhões na aquisição dos chips. Já o setor automotivo consumiu US$ 50,1 bilhões com a tecnologia.

A China e Taiwan têm uma relação complexa. A ilha é governada de forma independente desde 1949, mas Pequim a considera parte de seu território e uma província dissidente. Desde 1971 o território é reconhecido pela Assembleia Geral da ONU como parte da China.

Moçambique. Legislação cria barreiras na migração à tecnologia de computação em nuvem

O avanço das tecnologias vem permitindo facilidades no desenvolvimento de negócios, onde para a tecnologia Cloud Computer, que permite a conservação e gestão de dados na internet, onde infelizmente a legislação moçambicana iníbe que o sector empresarial avance para esta tecnologia.

Segundo Rufino Taula, membro de Direcção da empresa Dataserv, falando na última edição da MozTech, realizado em Maio último, na Arena 3D, em Katembe, Cidade de Maputo, disse que o sector bancário do país é impedido por lei de ter seus dados baseados fora do país, mesmo que os provedores da tecnologia sejam do exterior. Com esse entrave, informa que este sector fica muito limitado, não só de aderir a esta tecnologia, bem como de beneficiar das várias vantagens daí advindas.

A base legal, para ambientes de produção, os dados do cliente não podem estar fora de Moçambique. Então, numa situação dessas, como é que vai ser o processo de migração para cloud“, frisou.

Contudo, para provedores locais, como é o caso da Dataserv, isso pode ser considerado como uma vantagem, visto que os usuários recorrem a tais locais para ter o serviço.

Ainda nessa senda, também discursando no principal evento de tecnologia de Moçambique, Jorge Epifânio, Director da Área de Desenvolvimento de Negócios da Real Life Tecnologies-Portugal, destacou o facto de haver possibilidade de abrir e gerir um negócio num país sem precisar de lá estar, nem de construir infra-estruturas.

O especialista disse que o continente africano está relativamente atrasado na implementação desta tecnologia, referindo que “o crescimento é bem rápido!”.

MAIS: Moçambique. Bay Port diz que MOZTECH serve para obter soluções inovadoras

Um outro factor que foi levado em questão foi a segurança, onde os prelectores foram claros e directos em dizer que não existe segurança a 100%.

Relativamente a questão de soberania, todos os Cloud privados já têm uma solução, que trazem a plataforma ao país, significando que usas a plataforma, mas os dados estão no país“, admitiu Jorge Epifânio.

O Director explicou ainda que é preciso garantir maior largura da banda, afirmando que também existem certificações, que são um meio de conhecer o nível de segurança dos dados conservados na nuvem. O painelista acrescentou também que é necessário apostar-se na encriptação, e visto que Moçambique tem limitações de internet, defende que haja sempre uma conservação alternativa dos dados para evitar que a falta da internet não impeça o seu acesso.

Modo escuro. Actualização chegou ao navegador Chrome

A Google lançou uma nova atualização para o navegador Chrome que oferece aos utilizadores a capacidade de ativarem o tema escuro, uma funcionalidade que torna mais fácil “ler à noite ou com pouca iluminação e para poupar energia”.

África cria plataforma digital de compra conjunta de cereais e fertilizantes

O Banco Africano de Exportações e Importações Afreximbank, da Zona de Comércio Livre Continental Africana (AfCFTA) lançou recentemente uma plataforma digital para a compra conjunta de alimentos e insumos agrícolas para evitar uma crise alimentar no continente, tendo como base a guerra na Ucrânia.

Denominada Bolsa de Comércio de África (ATEX), a inovação tecnológica e que tem apoio da Comissão Económica das Nações Unidas para África foi criada como ponto de partida a experiência adquirida com a pandemia da Covid-19, em que a União Africana (UA) agregou a compra de material de combate à doença na Plataforma Africana de Aquisição de Vacinas (AVAT), bem como no seguimento do plano de 1,5 mil milhões USD de produção alimentar de emergência do Banco Africano de Desenvolvimento.

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A plataforma digital, informa o comunicado da UNECA, tem como objectivo principal congregar num mesmo serviço a compra de alimentos e insumos agrícolas, a preços mais baixos, garantindo ao mesmo tempo que os países com parcos recursos e difícil acesso ao mercado internacional não fiquem para trás.

Confrontada com uma nova crise, África deve aproveitar a experiência do passado para se recompor uma vez mais. A experiência da Covid-19 mostrou que o agrupamento organizado da procura pode ultrapassar os desafios da cadeia de abastecimento e fornecer bens muito necessários a preços competitivos“, pode ler-se na nota.

De informar ainda que a Comissão Económica das Nações Unidas para África lembra que a crise Rússia-Ucrânia “aumentou a pressão sobre as cadeias de abastecimento“, com os esperados aumentos de preços dos produtos agrícolas e factores de produção, como cereais e fertilizantes. Isto, por sua vez, exerceu pressão sobre a “produção doméstica, por vezes, frágil de vários países africanos, que dependem destas cadeias de abastecimento para produtos básicos“, alguns dos quais dependem das “importações para um consumo de trigo até 80%, por exemplo“.

A ATEX vem também para facilitar, sempre que possível, a aquisição conjunta por compradores africanos a fornecedores africanos, como no caso dos fertilizantes; e de fora do continente, quando necessário, como no caso dos cereais e grãos, contribuindo assim para a criação de novas cadeias de abastecimento continentais que isolam os africanos da volatilidade que tem caracterizado os últimos anos.

Angola fora do Top 10 dos países africanos com internet mais rápida em 2022

A internet é sem sobra de dúvidas essencial no ambiente atual, permitindo a reprodução de vídeos, compras na internet e outras várias coisas, como estudos acadêmicos online e trabalhos remotos.

A internet agora está mais rápida do que nunca. Ela permite que os usuários visualizem episódios de TV e filmes em seus telefones, baixem arquivos grandes em minutos e interajam em tempo real com o seu meio social através de sessões de vídeo por streaming, particularmente em países industrializados.

A Internet tem sido é um dos principais impulsionadores do desenvolvimento econômico e do potencial. Em todo o mundo, aplicativos e serviços habilitados pela Internet impulsionaram a expansão econômica e geraram empregos tanto em economias industrializadas quanto em desenvolvimento.

As pequenas empresas, em especial, adotaram a Internet para impulsionar o desenvolvimento econômico em suas comunidades, superando obstáculos convencionais, como oportunidades educacionais ou expertise e distribuindo seus bens e serviços para mercados nacionais e mundiais.

MAIS: 10 países africanos com Internet mais rápida em 2021. Em que posição encontra-se Angola?

Ao utilizar a velocidade da internet, empresas de todos os tipos podem se tornar mais eficazes e bem sucedidas. Simultaneamente, eles ganham entrada em um mercado mundial com bilhões de pessoas e milhões de empresas, bem como o potencial para atrair investimentos internacionais e acessar cadeias globais de suprimentos.

Conheça agora os 10 países africanos com a velocidade de internet mais rápida em 2022, de acordo com o mais recente relatório da World Population Review:

1 África do Sul: 54.75 (Velocidade de Banda Larga) / 52.19 (Velocidade dos Dados Móveis)
2 Ghana: 52.1 (Velocidade de Banda Larga) /   12.9 (Velocidade dos Dados Móveis)
3 Madagáscar: 42.8 (Velocidade de Banda Larga) /   
4 Costa do Marfim: 40.6 (Velocidade de Banda Larga) / 18.3 (Velocidade dos Dados Móveis)
5 Egipto: 39.7 (Velocidade de Banda Larga) /   24.9 (Velocidade dos Dados Móveis)
6 Mauritánia: 39.8 (Velocidade de Banda Larga) /   30.2 (Velocidade dos Dados Móveis)
7 Senegal: 35.0 (Velocidade de Banda Larga) /   23.5 (Velocidade dos Dados Móveis)
8 Marrocos: 27.2 (Velocidade de Banda Larga) /   39.5 (Velocidade dos Dados Móveis)
9 Cabo Verde: 26.9 (Velocidade de Banda Larga) /   
10 Ruanda: 26.2 (Velocidade de Banda Larga) /   
26 Angola: 14.8 (Velocidade de Banda Larga) /   30.2 (Velocidade dos Dados Móveis)