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Quinta-feira, Dezembro 18, 2025
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Moçambique: Clientes da Tmcel vão poder aceder a plataforma da multinacional Ericsson

Os clientes da Moçambique Telecom, SA (Tmcel) vão se beneficiar a partir de agora de capacitações financeiras, por intermédio de uma solução de serviços financeiros móveis da Ericsson, ao obter acesso  directo à plataforma de Carteira Móvel da Ericsson.

Segundo o que foi revelado, essa solução tecnológica vem assim para ampliar o manancial de transações financeiras, de forma a contribuir ainda mais para o desenvolvimento económico e digital no país, ao abrigo da parceria que a Tmcel fez com a Carteira Móvel da Ericsson.

Essa cooperação aparece também nos objectivos de modernização tecnológica da Tmcel, onde assim escolheu a Ericsson para proceder à actualização do serviço de carteira móvel, mKesh, através da implementação da plataforma da empresa europeia, que actualmente a solução já está disponível.

De informar que a Carteira Móvel da Ericsson é uma solução de serviços financeiros móveis líder no mercado mundial, e que é construída sobre as mais modernas tecnologias de segurança e principíos  de estrutura de arquitectura aberta.

A referida plataforma vai também capacitar, em matérias de gestão financeira, pessoas que não têm acesso aos serviços bancários tradicionais, bem como os clientes da Tmcel vão beneficiar de serviços eficientes, rápidos e de fácil utilização, mediante os quais poderão armazenar, transferir, levantar dinheiro, efectuar pagamentos a comerciantes e fornecedores de serviços de utilidade pública e fazer poupanças empréstimos.

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Para Binda Celestino, Administrador para a Área Operacional da Tmcel, a actualização do serviço financeiro móvel, mKesh, é uma componente vital da ambição da empresa de apoiar a transformação digital em todo território moçambicano, visto que o compromisso com a inclusão financeira é importanete para alargar a profundidade da economia do país.

A plataforma de Carteira Móvel da Ericsson oferece-nos as mais recentes tecnologias de segurança, enquanto a arquitectura aberta nos permite oferecer a solução à maior parte da população moçambicana, para poder realizar transações financeiras, alargando o nosso ecossistema e alcançando a visão de inclusão financeira“, disse Binda Celestino.

Por outro lado, Todd Ashton, Vice-Presidente e Chefe da Ericsson da África Austral e Oriental, realçou que a plataforma de Carteira Móvel da Ericsson vai permitir à Tmcel alargar a comunidade de transações financeiras, contribuindo assim mais para o desenvolvimento económico e digital, bem como ligar e apoiar novas indústrias emergentes.

A vasta experiência da Ericsson em todo o continente africano e a sua posição de liderança em tecnologia, através da oferta dos mais avançados e inovadores serviços financeiros móveis, habilitarão o desenvolvimento de tecnologias prontas para o futuro e a aceleração da transformação digital e inclusão financeira em Moçambique“, frisou Todd Ashton.

Essa actualização do mKesh vem como um marco importante no programa de transformação digital e desenvolvimento económico de Moçambique e um facilitador chave para a ligação e apoio a novas indústrias emergentes no país.

 

Angola prepara diplomas para activos financeiros virtuais

O Governo Angolano está a trabalhar na preparação de instrumentos legais e regulatórios orientados para ativos virtuais ou criptoativos e prestadores de serviços de ativos virtuais por considerar ser um “movimento irreversível das finanças descentralizadas“.

Essa informação foi revelada pelo o governador do Banco Nacional de Angola (BNA), José de Lima Massano, na abertura de uma conferência realizada pela Ernest Young (EY) dedicada ao tema “Integridade, Ética e Cibersegurança: Desafios e Oportunidades“, e onde o trabalho para a regulamentação das operações financeiras virtuais decorrem no âmbito das ações do Conselho de Supervisores do Sistema Financeiro (CSSF) angolano.

José de Lima Massano informou aos presentes que o Grupo de Ação Financeira Internacional publicou recomendações de como mitigar os riscos associados aos ativos virtuais.

É com base nestas recomendações que vários bancos centrais e outros órgãos reguladores iniciaram um processo de regulamentação tendo como objetivo a proteção dos sistemas financeiros, mas também dos consultores desses serviços“, disse o Governador do BNA.

O governador do BNA considerou, na sua intervenção, ser “indispensável” que as instituições financeiras criarem uma forte cultura de consciência do risco cibernético.

É comum os trabalhadores serem o elo mais fraco na infraestrutura dos sistemas de informação, sendo muitas vezes a porta atrás da qual os autores de crimes cibernéticos obtêm o acesso aos sistemas de informação da entidade alvo de ataque“, notou.

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Trabalhadores descuidados ou desinformados aumentam a vulnerabilidade da instituição financeira a ataques cibernéticos. Assim, é fundamental todos perceberem a sua responsabilidade no ciberespaço e a sua obrigação de atuar com maior rigor“, realçou.

No referido evento, que decorreu hoje(21) na capital do país, Luanda, o principal gestor do BNA recordou o aviso 08/2022 sobre a Política de Segurança Cibernética e Adoção de Computação em Nuvem, publicado pelo BNA, pelo reconhecimento da “importância crescente do risco operacional associado às tecnologias de informação“.

O aviso “estabelece regras sobre a componente de segurança cibernética, bem como os termos e condições para a contratação de serviços de processamento e armazenamento de danos e de computação em nuvem“.

A publicação da Lei do Regime Geral das Instituições Financeira, em Maio de 2021, foi também assinalada pelo governador do banco centraL, referindo que esta incorpora referentes sobre os modelos de governação das instituições financeiras.

Incluindo requisitos sobre adequação dos membros dos órgãos de administração e fiscalização e dos titulares de funções relevantes“, salientou.

A atualização da regulamentação, adiantou, “é complementada pelo novo modelo de supervisão que integra uma avaliação regular ao BNA do modelo de governação e da cultura, em cada instituição financeira sob sua supervisão, bem como na sua aplicação prática do dia-a-dia“.

Temos assim um quadro regulatório e de supervisão que tem como objetivo assegurar a gestão sã e prudente das instituições financeiras, baseada em modelos de governação corporativa e culturas que asseguram condutas sustentadas por padrões de ética, integridade e profissionalismo“, rematou.

A integridade e ética e a cibersegurança foram temas discutidos no encontro em dois painéis que contou com distintos intervenientes do setor empresarial público e privado angolano ligados à banca, telecomunicações, petróleos e direito.

Sonangol vai apoiar a criação de uma plataforma de ensino de programação

A empresa angolana estatal do ramo petrolífero Sonangol vai apoiar economicamente, nomeadamente entre dois e três milhões de dólares por ano, ao longo de um período de cinco, no apoio ao funcionamento da Escola 42, que é uma plataforma virtual de aprendizagem de Programação e Digitalização, tendo como base um protocolo assinado com a Unidade Técnica de Gestão do Plano Nacional de Formação de Quadros (UTG/PNFQ).

Em território nacional a a Escola 42 vai estar alojada no Instituto Superior Politécnico de Tecnologias e Comunicação (ISPTEC), e onde foi revelado que quem quiser entrar nela é obrigatório o conhecimento de línguas internacionais como inglês e francês, e onde o sistema angolano vai estar alinhado às plataformas de Portugal e o Brasil, em língua portuguesa.

Na Escola 42, aprende-se de forma prática, desenvolvendo projectos entre pares, num modelo parecido ao de um jogo. Assim, para além das competências técnicas, o estudante desenvolve a capacidade de trabalho em equipa, de resolução de problemas, adaptação, determinação, autonomia e resiliência. A aprendizagem é feita pelo desenvolvimento de projectos que permitem ganhar pontos e passar de nível, como se de um jogo se tratasse.

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Uma vez apreendidas as bases, cada aluno é livre de desenhar o seu próprio percurso, escolhendo os projectos que lhe permitem ganhar conhecimento nas áreas que mais interessam.

Para o presidente do Conselho de Administração da Sonangol, Sebastião Gaspar Martins, a Escola 42 é uma das mais avançadas do mundo e onde esse acordo reflecte “o compromisso da Sonangol em apoiar o Estado no desenvolvimento no capital humano” e em ajudar o Executivo a formar quadros competentes.

Por outro lado, Edson Barreto, director do Gabinete de Quadros do Presidente da República, essa iniciativa apoia os esforços do Executivo angolano em questões ligadas à diversificação e digitalização da economia nacional.

 “Vamos ter em Angola uma escola que se encontra  bem posicionada nos vários rankings internacionais, o que consideramos importante. Este projecto vai ao  encontro de um dos desafios lançados pelo Titular do Poder Executivo, que é de termos em Angola instituições de ensino, bem representadas”, referiu o director do Gabinte de Quadros do Presidente da República.

De informar que a Escola 42, fundada em Franca, em 2013, e que actualmente conta com mais de 15 mil alunos em mais de 25 países, funciona de forma ininterrupta, não prevendo a presença de professores e horários, com cada aluno a dispor de liberdade para construir o seu próprio plano de aprendizagem, que abarca os domínios da Programação, Ciência de Dados, Inteligência Artificial e Impressão Tridimensional.

Google vai abrir um centro de desenvolvimento no Quénia

O Google anunciou na terça-feira(19) que está a investir em um centro de desenvolvimento de produtos no Quênia como parte do seu investimento de USD 1 bilhão em África nos próximos cinco anos.

O centro ajudará a criar produtos transformadores, oferecerá serviços para pessoas em África e oferecerá oportunidades de trabalho “para engenheiros visionários, gerentes de produto, designers de UX e pesquisadores para estabelecer as bases para um crescimento significativo nos próximos anos”.

A gigante empresa de tecnologia também apontou que o desenvolvimento aumentará o acesso à internet barata e rápida, apoiará empreendedores locais e PMEs e ajudará organizações sem fins lucrativos.

A missão do Google em África é tornar a Internet útil para os africanos e fazer parceria com governos, formuladores de políticas, educadores, empresários e empresas africanas para moldar a próxima onda de inovação em África”, disse a vice-presidente de produtos do Google, Suzanne Frey.

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Hoje estou animada para dar as boas-vindas a todos os africanos apaixonados por melhorar a experiência digital dos usuários africanos, criando produtos melhores para se candidatar às vagas abertas em nosso primeiro centro de desenvolvimento de produtos em África”, acrescentou.

A grande empresa de tecnologia abriu recentemente um centro de inteligência artificial no Gana, que Frey diz já estar a contratar engenheiros, gerentes de produto, designers de experiência do usuário e pesquisadores para trabalhar no novo centro.

O potencial para a África se tornar uma economia digital líder está no horizonte e o Google está comprometido em acelerar a transformação digital de África por meio do capital humano e permitir soluções lideradas por africanos para problemas africanos e globais por meio de melhores produtos”, disse Nitin Gajria, director administrativo do Google para África.

O investimento do Google ocorre depois que a Microsoft revelou um escritório e laboratórios de USD 5,2 milhões para o seu principal centro de engenharia, o Centro de Desenvolvimento Africano (ADC), após três anos de operação no Quénia.

Tem uma idéia de negócio verde? Então, candidata-se ao ClimateLaunchpad Angola 2022

Já estão abertas as candidaturas para a edição 2022 nacional do ClimateLaunchpad, a maior competição cleantech do mundo. A organização desta competição, Angola, está a cargo da EIT Climate-KIC e a Acelera Angola, em parceria com a IdeiasLab e a Embaixada da Suécia no país.

Este programa internacional tem como base apoiar ideias de negócio que reduzam o impacto negativo no ambiente, e são convidadas a participar no concurso startups com ideias de negócio cleantech – relacionadas com energias renováveis, eficiência energética, agricultura, água, transportes, economia circular e muito mais.

Segundo o que a redacção da MenosFios soube, para a edição desse ano os temas do ClimateLaunchpad serão os seguintes: Tecnologia Industrial, Transporte e Mobilidade, Água e Saneamento, Alimentos e Agricultura, Eficiência Energética e Energia Renováveis.

Desde o início desta competição, em 2014, já se candidataram ao ClimateLaunchpad quase 10 mil ideias de negócio inovadores e limpas. Em 2020, numa altura em que o programa decorreu totalmente online foram submetidos três mil projetos, sendo selecionadas 679 equipas para participar nos mais de 270 bootcamps espalhados por 56 países de todo o mundo.

Na edição de 2021, a startup Angowaste, que conecta os atores envolvidos na cadeia de valor da reciclagem, foi consagrada como a campeã nacional do ClimateLaunchpad Angola, em 44 candidaturas submetidas no total, sendo que 10 foram selecionadas para bootcamps, sessões de mentoria e participação na Final Nacional do ClimateLaunchpad.

As inscrições vão até o dia 30 de Abril, onde para submeteres o seu projecto é só clicares em aqui.

 

Netflix perde 200 mil assinantes e ações perdem um quarto do valor

A Netflix anunciou ontem(20) que perdeu 200 mil assinantes no primeiro trimestre face ao anterior, uma novidade em mais de 10 anos, e as suas ações recuavam mais de 24% nas transações eletrónicas posteriores ao fecho de Wall Street.

Esta forte queda da cotação penalizou aquele anúncio de baixa de assinantes dos seus serviços à escala mundial, bem como o conjunto do seu desempenho no trimestre terminado em março.

Com efeito, a Netflix faturou 7,9 mil milhões de dólares, mais de 10% em relação ao período homólogo de 2021, graças ao aumento do número de assinantes (6,7%) e à subida dos preços, mas os seus lucros de 1,6 mil milhões de dólares foram inferiores aos homólogos, que tinham sido de 1,7 mil milhões de dólares.

A baixa trimestral dos assinantes foi atribuída à dificuldade de conseguir novos assinantes em todas as regiões do mundo e à suspensão do serviço na Federação Russa.

Esta empresa teve números que beneficiaram da pandemia do novo coronavirus, pelo eu os investidores esperavam agora uma correção, mas não tão forte como a apresentada.

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A Netflix esperava aumentar o seu número de assinantes em 2,5 milhões, e os analistas esperavam ainda mais, mas perdeu, o que reduziu o total a 221,64 milhões.

A suspensão do nosso serviço na Federação Russa e a diminuição progressiva do número de assinaturas pagas russas provocou uma baixa líquida de 700 mil subscritores. Sem este impacto, teríamos tido 500 mil novos assinantes” em relação ao último trimestre, detalhou a empresa californiana, no seu comunicado com os resultados.

A perda de assinantes da Netflix é muito reveladora para uma sociedade que não parou de ganhar assinantes durante uma década inteira“, reagiu Ross Benes, analista da eMarketer.

Com as assinaturas em baixa e perspetivas de crescimento fracas, a Netflix vai ter de se reorientar para segmentos secundários, como os videojogos ou os produtos derivados para procurar fazer crescer os seus lucros“, acrescentou.

Quénia vai implementar 100.000 Kms de infraestrutura de fibra óptica em todo o país

O governo do Quénia anunciou planos de implementação de 100.000 Kms de infraestrutura de fibra óptica em todo o país. As recomendações estão contidas no Digital Masterplan 2022-2032, revelado na Connected Summit 2022 em andamento em Diani, Kwale County.

O cabo de fibra óptica será implantado em 40.000 escolas e outras instituições de ensino, 20.000 instituições governamentais, 13.000 unidades de saúde.

Falando na cúpula, o secretário do Gabinete de TIC, Joe Mucheru, disse que o impacto da pandemia de Covid-19 acelerou a utilização da tecnologia a nível mundial e a maioria das nações reconhece a importância estratégica das TIC como facilitadora do desenvolvimento económico.

“O governo do Quénia não ficou para trás no desenvolvimento de planos destinados a acelerar a transformação digital do país”.

A infraestrutura de fibra óptica de alta velocidade de acordo com o CS fornecerá internet a todas as escolas, instituições/escritórios governamentais, cidades metropolitanas, unidades de saúde, empresas rurais, residências e espaços públicos.

O governo já deu alguns passos e investiu nessa fratura, conforme proposto no Plano Director de TIC do Quénia 2014-2017. Isto inclui os 8.900Km de fibra óptica implantados na antiga sede provincial, nos concelhos e subconcelhos; 4.300 km de cabos de fibra óptica ao longo das principais estradas para cobrir as então oito sedes provinciais e 2.100 km de instalação de cabos de fibra óptica principalmente nas redes da área metropolitana em todas as 47 sedes do condado, juntamente com os 2.500 km de cabos de fibra óptica instalados principalmente para estender a rede para 290 sub-sede do condado.

O anúncio ocorre em um momento em que as demandas de internet no país continuam a crescer graças à transformação digital acelerada pela pandemia de Covid-19.

Vários cabos submarinos também chegaram recentemente ao país, sendo o mais recente um novo cabo de 1 5.000 km conectando Ásia, Europa e África que desembarcou em Mombasa, na semana passada. A Telkom Kenya e a PEACE Cable desembarcaram com sucesso o novo cabo submarino para fornecer a rota de conectividade mais direta da Ásia e da África Oriental para a Europa, além de reduzir os atrasos de comunicação existentes entre os continentes.

Governo britânico sofreu ciberataques com software israelita

O ‘software’ malicioso conhecido por Pegasus e criado pelo grupo israelita NSO Group terá sido usado numa série de ciberataques a altas entidades de governos europeus.

Diz o The New Yorker que entre elas está o escritório do primeiro-ministro do Reino Unido, Boris Johnson, em Downing Street.

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De acordo com relatos do Citizen Lab da Universidade de Toronto à publicação norte-americana, o gabinete do governo britânico sofreu cinco ciberataques entre julho de 2020 e junho e 2021, com o telefone ligado ao número 10 de Downing Street a ter sido infetado com o software malicioso a 7 de julho de 2020.

O governo britânico confirmou que, de facto, houve gabinetes a serem alvo de ciberataques mas recusou atribuir as culpas ao NSO Group que, do seu lado, afirmou que as “alegações são falsas”.

Huawei e CRASA assinam memorando para acelerar a transformação digital na África do Sul

A multinacional tecnológica Huawei assinou um memorando de entendimento (MOU) com a Associação de Reguladores das Comunicações da África Austral (CRASA), de modo a impulsionar a transformação digital na África do Sul.

Segundo o que foi revelado a imprensa, vai permitir que as duas partes trocam informações e ideias sobre políticas e regulamentos das TIC, realizar investigação conjunta sobre segurança de redes, protecção de dados, políticas de inclusão digital e tecnologias emergentes como a 5G, bem como organizar actividades de capacitação através de reuniões, workshops e formações.

O memorando foi assinado durante a 11ª reunião anual da CRASA, que decorreu na capital do país, Luanda, Angola, e onde estiveram delegados dos 13 países membros.

“Agradeço os esforços que a Huawei tem implementado na introdução das mais inovadoras tecnologias TIC na SADC nos últimos anos, e partilhar a sua tremenda experiência global e know-how na contribuição para o desenvolvimento da região. Vamos aprofundar a cooperação com a Huawei para acelerar ainda mais a transformação digital para um crescimento inclusivo na região“, disse Bridget Linzie, secretária Executiva da CRASA.

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A transformação digital em África acelerou rapidamente durante a pandemia e espera-se que continue a crescer na era pós pandémica, onde as infra-estruturas e serviços TIC tornarem-se cada vez mais, visto que são indispensáveis para o crescimento da indústria e para a vida das pessoas.

Estou feliz que a CRASA vai ter a Huawei como parceiro estratégico para moldar o futuro das TIC da região, dando apoio na conecção do não conectado e para colmatar o fosso digital da região. Nesta era de economia digital, é extremamente importante criar um ambiente propício ao aproveitamento de novas tecnologias como a 5G para impulsionar o desenvolvimento económico social e reforçar a segurança cibernética e a protecção de dados. A CRASA espera uma cooperação frutífera com a Huawei nestas áreas especializadas“, disse Alfred Marisa, em representação do presidente da CRASA.

A Huawei está satisfeita por ter o privilégio de estabelecer uma parceria com a CRASA para acelerar o desenvolvimento das TIC na região. Temos trabalhado com partes importantes interessadas da nossa indústria para construir um ecossistema saudável para realizar a nossa visão de levar o digital para cada pessoa, casa e organização para construir um mundo melhor ligado e mais inteligente“, disse o Yang Chen, vice-presidente da Região da África Austral da Huawei, “acreditamos que com a junção dos nossos esforços entre a Huawei e a CRASA, mais pessoas poderão beneficiar do crescimento catalisado pelo desenvolvimento das TIC“.

De informar que a CRASA é um órgão técnico consultivo da África Austral com 13 países como membros (Angola, Botswana, República Democrática do Congo, Eswatini, Lesoto, Malawi, Maurícias, Moçambique, Namíbia, África do Sul, Tanzânia, Zâmbia e Zimbabué) centrando-se, entre várias outras coisas, no desenvolvimento de modelos de regulamentação e harmonização dos quadros regulamentares das TIC, a fim de melhorar o ambiente empresarial do sector das comunicações e o clima de investimento na SADC.

Maior plataforma de tráfego de internet de Angola assiste um novo recorde de fluxo

A maior plataforma de troca de tráfego de internet de Angola, Angonix, atingiu na última semana um novo recorde ao processar 26 Gigabytes (GB) de tráfego, soube a redacção da MenosFios em nota oficial.

Esse recorde mostra um crescimento de 85% do consumo interno de internet em Angola, tendo como base comparativo os 14 GB verificados no ano de 2019.

Segundo ainda o que foi revelado, esse marco ocorreu na plataforma que está sediada na capital do país, Luanda, a mesma que hospeda os principais gigantes tecnológicos mundiais, como Facebook, Microsoft e G-Core, e onde actualmente estão integradas neste mesmo ecossistema digital mais de trinta empresas.

Há mais pessoas e empresas a beneficiarem dos ganhos económicos e sociais da internet, com o Angonix a alavancar a troca de trágefo entre redes nacionais e internacionais activos na plataforma. Este é um dos principais barômetros para o crescimento do volume de tráfego de internet no país, mantendo local o trágefo local“, disse Crisóstomo Mbundu, Coordenador do Projecto de Gaming da Angola Cables, citado na nota.

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Angonix teve um crescimento de 85% do consumo interno de internet nos últimos quatro anos
Angonix teve um crescimento de 85% do consumo interno de internet nos últimos quatro anos

Nos últimos tempos, tendo como base as restrições impostas pela pandemia da Covid-19, Angola tem assistido uma grande massificação do teletrabalho e do ensino à distância, e onde a actualização da infraestrutura têm sido os principais factores que contribuem para a tendência de crescimento da economia digital no país, o que significa uma maior eficácia, qualidade e redução dos custos dos serviços de internet.

De informar que o Angonix é gerido pela Angola Cables, e permite a optimização do tráfego gerado a partir de Angola, reduzindo assim a necessidade dos dados transitarem por conexões internacionais, resultando desta forma em múltiplos ganhos para os operadores activos na plataforma e uma melhor experiência para os utilizadores de internet.

O mesmo é uma plataforma agregadora de redes locais e globais como provedores de serviços de internet (ISPs), redes de distribuição de conteúdo digitais (CDNs), e onde o Angonix proporciona ainda um conjunto de valências para entidades com necessidades especiais, sensíveis à baixa latência, nomeadamente saúde com telemedicina, segmento financeiro com a interligação a bolsas de valor, sistema de ensino-aprendizado e outros sectores no intiuito de minimizar custos e maximizar a qualidade de navegação à internet.