17.4 C
Angola
Sábado, Dezembro 20, 2025
Início Site Página 510

NASA e MIT apoiam combate à seca no sul de Angola com USD 550 mil

A Agência Espacial Norte-americana (NASA) e o Massachusetts Institute of Technology (MIT) vão ajudar o Governo angolano no combate à seca no sul do país com 550 mil dólares, num período de três anos, revelou o Gabinete de Gestão do Programa Espacial Nacional (GGPEN).

Segundo aquela instituição pública, essa doação veio através de um projecto parceiro entre o GGPEN e o MIT, e onde esse apoio financeiro resulta de uma solicitação feita pela directora do Space Enabled Research Group, MIT Media Lab, Danielle Wood.

MAIS: Em parceria com o MIT, GGPEN cria plataforma exploradora de dados de satélite para o monitoramento da seca no país

O Projecto, designado “Apoio a Gestão da Seca em Angola usando Modelagem Integrada do Meio Ambiente, Vulnerabilidade, Tomada de Decisão e Tecnologia (EVDT) ”, é uma parceria entre o MIT e o GGPEN, que tem como meta criar um Sistema de Apoio à Decisão de Secas para Angola.

Os últimos dados estatísticos do Programa Emergencial de Combate à Seca no Sul de Angola dão conta que 1,3 milhões de pessoas estão afectadas pelo fenómeno da seca nas províncias do Cunene, Namibe, Huíla e Cuando Cubango, e para contribuir na mitigação dos efeitos da seca e apoiar o Executivo na resolução deste problema, o Ministério das Telecomunicações, Tecnologias de Informação e Comunicação Social (MINTTICS), através do GGPEN, tem em curso o Projecto de Catalogação e Quantificação dos efeitos da Seca no Sul de Angola, através da geração e utilização de dados de satélite, capaz de melhorar a gestão hídrica e o monitoramento da seca na região.

 

Província do Namibe é a grande vencedora da 5° edição do Concurso Nacional de Criação de Jogos Digitais

Já são conhecidos os vencedores da 5° edição do concurso nacional de criação de jogos digitais, que tem como objectivo promover a inovação tecnológica e a criatividade de jovens estudantes angolanos, na área de entretenimento.

Realizado no dia de ontem(30), no Centro Cultural do Brasil-Luanda, viu os projectos Sítio dos Pequeninos e “Run Angola”, ambos da província do Namibe, a levarem o prêmio na primeira e segunda categoria, nomeadamente, enquanto a terceira categoria foi ganha pelo projecto Perdido na Cidade, da província de Luanda e a quarta foi ganha pelo projecto Utchali, também da província do Namibe.

O evento contou ainda com uma aérea dedicada a criatividade e ao desenvolvimento de jogos digitais para diversas plataformas, e onde o concurso incindiu sobre quatro categorias, ProtótipoIdeiaInovação  e Mirin, além de atribuir mais de seis prémios.

Foi ainda revelado que para próxima edição, a sexta edição, vai ser realizada nos dias 29, 30 e 31 de Março de 2023, e prevê-se o lançamento do catálogo de jogos digitais produzidos em Angola e também o lançamento do primeiro jogo digital internacional, um projecto resultante da cooperação entre profissionais angolanos e brasileiros e que vai refletir a identidade cultural dos dois povos.

O concurso nacional de criação de jogos digitais é um evento institucionalizada pelo Ministério do Ensino Superior, Ciência, Tecnologia  e Inovação, e enquadra-se nas estratégias para alavancar a ciência e a tecnologia em Angola.

Confira abaixo as imagens do evento.

This slideshow requires JavaScript.

 

Moçambique: Lançado nova edição do laboratório de inovação social liderado por mulheres

O laboratório  de inovação Changemaker LAB, criado pela Girl MOVE Academy, vai activar o talento local moçambicano e desenvolver soluções tecnológicas para dar resposta aos desafios reais que as comunidades daquele país vive.

Segundo o que foi revelado, em um programa intensivo de quatro meses, jovens moçambicanas licenciadas vão trabalhar nas comunidades de Nampula para testar e validar ideias para resolver desafios económicos e sociais em Moçambique

Estamos a activar o talento local e a potencializar a liderança empreendedora para desenvolver soluções de impacto eficazes, testadas e adaptadas às necessidades reais destas comunidades“, disse Inês Moreira Barreto, coordenadora do Changemaker LAB na Girl MOVE.

MAIS: Huawei quer reforçar a literacia digital entre as mulheres em África

Foi ainda revelado que para 2022 as soluções serão desenhadas para as áreas das energias renováveis e mobilidade, economia circular, agricultura, nutrição, saneamento, saúde, literacia digital e literacia financeira, além de nove novas soluções desenhadas por verdadeiras Changemakers moçambicanas que respondem aos desafios propostos pelas empresas parceiras deste projecto, principalmente nas áreas estratégicas de actuação e principal investimento.

De informar que a plataforma Girl MOVE tem vindo a reforçar o seu posicionamento como uma Academia que cria valor e impacto real em Moçambique, com a implementação de vários processos de co-criação de soluções, e onde o Changemaker LAB vem como um programa de inovação para contribuir no cumprimento dos Objectivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) da Agenda 2030.

Conhecidas as 10 startups africanas para o programa Africa Startup Initiative Program (ASIP)

Já são conhecidas as 10 startups africanas que vão participar na 2ª edição do Africa Startup Initiative Program (ASIP), um programa que vai fornecer mentoria, networking e apoio financeiro aos participantes, e que é organizado pela Startupbootcamp AfriTech e o Grupo Telecel.

O ASIP é um programa que apoia jovens startups africanas com ideias criativas e que estão a fazer a diferença nas suas comunidades, onde as startups selecionadas vão receber uma ajuda económica de mais de 18.000 dólares para capital próprio, além 750.000 dólares em créditos adicionais, serviços e valor em espécie.

Entre as startups selecionadas saltam o nome da Crowdyvest, uma plataforma de investimento de multidões impulsionada para causar impacto; Powerstove Energy, desenvolvedor de um fogão sem fumo com ioT; A Qataloog, que utiliza algoritmos de catalogação para preferências de pesquisa de utilizadores e conteúdos de aprendizagem para oferecer preços transparentes e premium diretamente às instituições; e o Rural Farmers Hub, uma plataforma de inteligência para agricultores.

Eis a lista completa:

Crowdyvest

A Crowdyvest é uma plataforma fintech socialmente responsável que desenvolve soluções financeiras para uma comunidade de pessoas e empresas comprometidas com a prosperidade a longo prazo e independência financeira.

Powerstove Energy

O IoT System Powerstove IoT System é um sistema com chips de computador pré-programados e configuráveis internos que utiliza sensores de entrada e componentes de saída para regular o ventilador, fornecimento de eletricidade e transferências de dados através de uma rede 2G/3G. Powerstove é agora o primeiro e único cookstove puro do mundo para alcançar a realização tecnológica de um sistema IoT incorporado.

MAIS: Catapult: Inclusion Africa leva startups fintech africanas a mentoria na Expo Dubai 2020

Qatalog

O Qatalog ajuda editores e fornecedores a fornecer títulos especializados em Universidades + Faculdades, e as ajuda as escolas a localizar os melhores Livros e Revistas para os seus programas académicos com mais de 550.000 livros e revistas especializadas das maiores editoras de literatura usadas pelas faculdades da Ivy League em todo o mundo.

Rural Farmers Hub

O Rural Farmers Hub foi formado com o objetivo de ajudar os pequenos agricultores a alcançarem níveis de produtividade mais elevados através da utilização de novas tecnologias de informação (TI). Trata-se de um serviço privado de extensão por e-extensão que ajuda as organizações de agricultores e os agentes de extensão a apoiarem os seus agricultores com decisões agrícolas melhoradas, utilizando a deteção remota por satélite ou reuniões presenciais. A sua tecnologia patenteada emprega técnicas científicas de ponta, ao mesmo tempo que é compatível com telemóveis padrão.

Parc Smart

A Parc Smart foi fundada com o objetivo de melhorar a capacidade dos passageiros de encontrar e pagar o estacionamento em países rapidamente emergentes como África e América Latina. A Parc Smart é capaz de construir soluções que respondam às suas necessidades, focando-se na experiência de transporte e negócio em mercados emergentes.

MAIS: Katapult procura as melhores startups agroalimentar e climáticas de África. Saiba como inscrever-se ao programa

Neural Labs

O Neural Labs empregam Deep Learning e Visão Computacional no Neural Labs Africa Innovation Hub para identificar doenças em tempo real. Tuberculose, Pneumonia, COVID-19, Cardiomegaly, Pneumothorax Tumor da Mama Benigna, Atelectasis, Infiltração, Cancro da Mama Maligno, Enfisema, Nódulo, Massa, Espessamento Pleural, Consolidação, Effusão e outras doenças cardíacas, respiratórias e mamárias podem ser detetadas em tempo real usando o algoritmo de IA NeuralSightTM.

eCampus

O eCampus é uma plataforma educacional online (EdTech) que emprega inteligência artificial para ajudar os alunos a estudar mais inteligentes, a preparar-se para empregos e a levá-los ao sucesso.

Mercado digital único poderá aproximar os países africanos

A criação de projectos de conectividade africana que se encontram em desenvolvimento vai permitir que África consiga ser transformado num Mercado Digital Único, de acordo com as palavras de Mário Oliveira, o secretário de Estado das Telecomunicações e Tecnologias de Informação.

O dirigente que falava no 5º encontro do Conselho de Ministros da Smart África, disse que a conectividade do ponto de vista geográfico de Angola conta com dois cabos submarinos internacionais (SACS e LEX), que actualmente desempenham um papel importante nos países internos de África sem saída para o mar e facilitar o escoamento.

Ao falar aos jornalistas no final do encontro, que foi em formato virtual, Mário Oliveira passou em revista tudo quanto foi decidido no quarto encontro e analisou um conjunto de perspectivas, projectos que constam na carteira de desenvolvimento da instituição.

O secretário de Estado informou ainda que o objectivo principal desse 5º encontro é fazer o balanço dos projectos de maior destaque no processo de rectificação do acordo que estabelece a Smart África, sem esquecer a Estratégia Trienal para Smart África 2023/2025.  Mário Oliveira destacou também alguns projectos da plataforma, como o apoio aos empreendedores e às startups, conectividade à comunidade africana, compra de capacidade de Internet, Fundo para o Desenvolvimento de Startups e Tecnologias da Smart África.

MAIS: Conselho de Ministros da Smart África vai criar rede de conectividade no continente

Esclareceu, ainda, que o projecto de conectividade para 2030 vai marcar o desenvolvimento das telecomunicações e tecnologias de informação africana, para interligar o continente e criar vantagens nos sectores Económico, Social e Comercial, avançando que a plataforma da Smart África abrange todos os países africanos e, na zona da África Austral, encontra-se bem representada por conta do contributo de Angola.

Essa 5º Reunião do Conselho de Ministros das Tecnologias de Informação e Comunicação (CMICT) da Smart África, que se realizou nos formatos presencial e virtual, no Congo Brazzaville, contou com a participação presencial dos representantes da AFRINIC (que é o Registo Regional da Internet na República da Maurícia, Zâmbia, Cote D´Ivoire, RDC, Benin, Zimbabwe, Kenya, Tchad, Djibouti, Ghana, Serra Leoa e  Egipto).

Já no formato virtual, a reunião contou com a participação de Angola, Ruanda, Mauritânia e Burkina Faso.

A Smart África é presidida pelo presidente do Ruanda, Paul Kagame, e é coordenada pelo Congo Brazzaville.

Twitter testa sistema de co-autores para mensagens

O Twitter encontra-se a testar uma nova funcionalidade para a plataforma, que vai permitir aos utilizadores criarem publicações coletivas. Isto é, os utilizadores vão ter a possibilidade de criar um tweet em colaboração entre diferentes utilizadores da plataforma.

Isto iria permitir que uma mensagem fosse publicada no serviço tendo como autor duas contas (ou mais no futuro). Segundo a descoberta de Alessandro Paluzzi, a funcionalidade tinha vindo a ser testada desde o final do ano passado, mas parece que se encontra finalmente preparada para um teste mais alargado.

Alguns utilizadores selecionados devem começar a receber a mesma durante as próximas semanas, sendo que a ativação é feita sobre o próprio Twitter. De momento a mesma aparece focada para os utilizadores das apps móveis em Android e iOS.

coautores no Twitter

Este sistema pode ser usado para colocar como co-autor tanto outros perfis pessoais como de marcas e empresas. Uma das possíveis funções do mesmo será para identificar marcas na criação de conteúdo patrocinado por criadores de conteúdos.

Obviamente, a publicação necessita de ser aceite por ambas as partes para ser publicada, e as duas contas necessitam também de se encontra publicamente acessíveis – não será possível usar o sistema com contas limitadas.

O recurso também faria parte de um grande trabalho que vem sendo feito pelo Twitter, em prol de melhorias na usabilidade. Entre as mudanças que estão a ser testadas pela companhia estão cores que diferenciem usuários que participam de uma thread e o uso do algoritmo para organizar as respostas que sejam mais relevantes a um tópico. Tudo para, segundo a companhia, aumentar o nível das conversas na rede social e evitar, novamente, as citadas fraudes.

As threads se tornaram um recurso bastante usado pelos usuários do Twitter para trazer mais informação sobre assuntos ou levar a discussão adiante a partir de diversas publicações em sequências. Elas se aproveitam de um recurso não tão recente assim, que permite aos usuários adicionarem novas mensagens às publicações originais, e inclusive deram origem a uma brincadeira recente entre os brasileiros, na qual cada curtida motivava a publicação de uma curiosidade sobre um assunto de preferência do criador.

WhatsApp deixa de funcionar nestes smartphones em Abril. Veja se o seu está na lista?

O aplicativo de mensagens WhatsApp alterou as suas políticas de privacidade, de modo a introduzir pequenos ajustes ao suporte de versões mais antigas dos sistemas operativos, pelo que alguns smartphones vão deixar de ter suporte para esta rede social já a partir do dia 01 de Abril.

Segundo o comunicado oficial,  o aplicativo de mensagens já não funcionará nos smartphones Android com sistema operativo antes do 4.1, isto é, para poderes utilizar o WhatsApp vai ser necessário ter um Android com versão 4.1 Jelly Bean ou superior.

Essa versão que vai ser agora desabilitada, foi lançada em 2012, pelo que qualquer Android que tenha comprado nos últimos 6 ou 8 anos ainda poderá provavelmente suportar o WhatsApp no próximo ano sem quaisquer problemas.

MAIS: WhatsApp vai permitir transferir conversas entre Android e iOS em breve

Para pessoas que tenham um iPhone, o WhatsApp também deixará de funcionar em iPhones com versões anteriores ao iOS 10, que foi lançado em 2016. No entanto, a versão iOS 12, é compatível com o iPhone 5S lançado em 2013, pelo que a maioria dos iPhones dos últimos anos continuarão a ser compatíveis.

Caso o seu sistema operativo esteja desatualizado e o equipamento ainda suporte uma versão mais recente do sistema operativo, a redacção da MenosFios recomenda que não deixes então de o atualizar, visto que um smartphone devidamente atualizado é um dispositivo mais seguro.

Jovens mulheres angolanas capacitadas em empreendedorismo

Mais de vinte mulheres jovens empreendedoras angolanas foram graduadas, nesta terça-feira(29), na primeira edição do programa Empoderamento-Liderança e Acesso(ELA), organizado pela Embaixada dos Estados Unidos da América, em Angola, no quadro da sua responsabilidade social e em parceria com a organização Kianda-Hub.

Segundo o que foi revelado no evento de graduação, durante seis meses as micro-empresárias absorveram conhecimentos para o desenvolvimento e crescimento do seus modelo de negócios, além de as mesmas criarem uma rede de apoio, através da mentoria, visando impactar as comunidades com o empreendedorismo.

As formandas, com idades entre os 18 e 35 anos, foram capacitadas com conteúdos técnicos como finanças, designer, maketing, negócios e as plataformas digitais, ideias e modelos de negócios, o cliente como centro do negócio, investimentos e função do capital inicial.

MAIS: Mulheres Angolanas incentivadas a seguirem uma carreira tecnológica

Tulinabo Mushingi,  embaixador dos EUA em Angola, procedeu a entrega dos certificados de participação as empreendedoras, onde informou que o programa ELA é um projecto de inclusão e equidade, para um desenvolvimento sustentável, e incentivou as formandas a disseminarem os conteúdos do programa ELA nas suas comunidades.

Por outro lado, Carlos Jaime, em nome da plataforma Kianda-Hub, disse que esta formação inclui, para além de conteúdos de negócios, um networking entre as participantes, os prelectores e os clientes, bem como a criação do club do livro.

Especialistas reforçam a promoção de soluções digitais para a Modernização Administrativa Nacional

Especialistas angolanos são de opinião que deve-se criar mais debates e promoção de soluções digitais que sejam capazes de transformar o sistema actual de governação nacional, tornando-o mais eficaz e eficiente.

Essa idéia veio no Fórum sobre Modernização Administrativa, onde para o director-geral do Instituto de Modernização Administrativa (IMA), Meick Lopes Afonso, deve-se garantir um sistema de governação  menos oneroso e participativo.

Com o incremento do uso das novas tecnologias, a capacitação e valorização dos recursos humanos em todas as áreas que se revelarem necessárias a um desempenho de alta qualidade do Estado, certamente Angola estará habilitada a continuar a dar passos firmes para o desenvolvimento nacional”, disse Lopes Afonso.

Na opinião do Director-Geral do IMA, a governação electrónica contribui para o crescimento da economia digital, o que impulsiona a melhoria do ambiente de negócios e promove o desenvolvimento sustentado, contribuindo assim para redução dos níveis de pobreza e as desigualdades ao proporcionar maior acessibilidade aos serviços do Estado e a oportunidades sócio-económicas.
Por isso, reforçou Meick Lopes Afonso, a criação de soluções de inteligência artificial, computação em nuvem, Big Data, segurança cibernética, Internet das coisas e a robótica avançada, serão fundamentais para a interoperabilidade e a concretização da Agenda de Transição Digital da Administração Pública Angolana.
Na mesma senda o administrador executivo do Fundo Soberano, Pedro Teta, que também esteve no evento, defendeu a definição do perímetro cibernético de Angola, com vista a garantir a segurança digital do país, bem como é uma área que deve ser muito bem estabelecida é que o Instituto de Modernização Administrativa terá que definir.
Isso acontece em qualquer parte do mundo e nisto o IMA tem um grande papel por causa dos ataques cibernéticos”, acrescentando que não se pode pensar que todos os sistemas são feitos pelo IMA. “É preciso, também, promover os empresários, daí a necessidade de se fazer bem essa separação”.
Pedro Teta também não esqueceu os ataques cibernéticos, algo em que o país tem sido duramente afectado nos últimos tempos.

Mesmo individualmente, muitas vezes por falta de cultura, não sabemos que estamos a ser atacados”, reforçando que são gastos biliões de dólares em cibersegurança a nível mundial.

Às vezes temos vergonha de dizer que fomos atacados, incluindo os bancos e não divulgamos para não assustarmos os clientes e não se sintam ameaçados”, informou Pedro Teta, sublinhando a existência de um organismo de protecção de dados.

Ainda no evento, o PCA da Angola Cables e que também já dirigiu Serviço de Tecnologia de Informação do Ministério das Finanças, Augusto Mota de Carvalho recordou que na época o Ministério sofria mil ataques por segundo. Referiu que os hackers não penetravam, porque o Ministério tinha apostado na segurança dos seus sites e muita gente criticava, porque  pagava-se muito caro.

Não se pode vacilar com a segurança, é coisa séria e não se pode brincar com a soberania de um país”, disse Mota de Carvalho.

Fórum Anual de Investimentos 2022 arranca com uso das tecnologias nos processos produtivos

Começou ontem(29) o Fórum Anual de Investimentos (“Annual Investiments Meeting (AIM)”), no Centro de Exposições do Dubai, com o objectivo de promover parcerias mais sólidas entre empresas e investidores, bem como tem o plano de fundo de potencializar a recuperação do crescimento económico global e através do realinhamento do uso das tecnologias nos processos produtivos.

Essa edição do AIM, AIM 2022 tem como tema “Investimentos em Inovação Sustentável para um Futuro Próspero“, e incide principalmente no apoio e dinamização de investimentos para a sustentabilidade e inovação através dos 6 pilares da conferência: Investimento Direto Estrangeiro (FDI)Pequenas & Médias EmpresasInvestimento de Portofólio Estrangeiro (FPI)StartupsCidades Futuras e Iniciativa de 50 Projectos.

O evento conta com a presença de uma comitiva angolana, propriamente com a Câmara de Comércio Angola–Dubai, que levou as empresas Porto de Luanda, Sociedade Mineira de Catoca e Banco Angolano de Investimentos (BAI) ao certame, que juntas vão procurar identificar parceiros e atrair investidores para os projectos de desenvolvimento.

O embaixador residente e plenipotenciário de Angola no Emirados Árabes Unidos, Albino Malungo, visitou terça-feira as empresas angolanas representadas no pavilhão da Câmara de Comércio Angola, e  através de um breve diálogo com o presidente da Câmara, Bráulio Martins, Albino Malungo desafiou os representantes do BAI, Catoca e Porto de Luanda a tirarem o máximo proveito do fórum, admitindo tratar-se de uma oportunidade para, no actual contexto, serem mobilizados investidores e concertarem-se mais e melhores parcerias.

Para mais informações sobre o AIM 2022 click em aqui.