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Quinta-feira, Dezembro 18, 2025
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Check Point Research: Trickbot é o malware mais usado pelos cyber-criminosos

A Check Point Research lançou o seu mais recente relatório do Índice Global de Ameaças, compreendendo o mês de Outubro de 2021, onde revelou que o Trickbot é o malware mais usado pelos cyber-criminosos nos últimos tempos, e onde ainda foi também revelado que os sectores da Educação e Investigação são os preferidos dos criminosos para atacar.

O Trickbot é um botnet modular e trojan bancário, que tem estado no topo da lista de malwares mais frequentes dos hackers, nos últimos meses, onde tem afetando 4% das organizações em todo o mundo, enquanto o “Apache HTTP Server Directory Traversal” é agora umas das dez principais vulnerabilidades exploradas por esses mesmos criminosos.

De referir que o Trickbot pode roubar detalhes financeiros, credenciais de conta e informações pessoalmente identificáveis, bem como espalhar-se lateralmente dentro de uma rede e largar o ransomware. Desde a captura do Emotet em Janeiro último, o trickbot se tornou o malware mais usado, tendo subido na escala por mais cinco vezes.

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De acordo com os analistas, o Trickbot continua a ser constantemente atualizado com novas capacidades, funcionalidades e vetores de distribuição que lhe permitem ser um malware flexível e personalizável e que pode ser distribuído como parte de campanhas multiusos.

Confira abaixo(foto) os malwares mais usados pelos piratas informáticos, nos últimos meses.

Eis os 8 malwares mais usados pelos hackers

Por fim, o mesmo relatório mostrou as secções que os piratas informáticos gostam mais de atacar, que são: Educação, Pesquisa, Telecomunicações, Governo e Militar.

Saiba o porque que os iPhones demoram mais a receber novas funcionalidades

A maioria das pessoas, e não precisa ser um expert na matéria, já notou que os smartphones de marca iPhones se atrasam sempre quando se trata de introduzir novas funcionalidades nas máquinas da Apple, isto é, os smartphones Android parecem obter sempre as novas funcionalidades a toda a hora – e onde até fica difícil de acompanhar todas elas.

Mas agora surge a pergunta: porque é que os iPhones são tão lentos a introduzir novas funcionalidades? A redacção do MenosFios trás agora a resposta dessa pergunta.

Uma das maiores razões pelas quais os iPhones são tão lentos a introduzir novas funcionalidades é que cada nova funcionalidade introduzida não está limitada ao próprio iPhone, isto é, a nova função tem de encontrar o seu lugar em todo o ecossistema Apple – precisa de funcionar bem em quase todos os produtos Apple.

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Então, para que a nova função possa funcionar corretamente nos aparelhos da Aple, são necessários testes rigorosos de modo a garantir que não existem problemas antes da funcionalidade ser aprovada. Cada nova funcionalidade precisa de ser adaptada de modo a funcionar em completa sinergia com outros dispositivos e funcionalidades da marca, de acordo com a Apple.

De informar ainda que as decisões para um novo iPhone são tomadas com meses de antecedência, por vezes anos. E, enquanto os fabricantes de Android parecem lançar constantemente novas funcionalidades, fazê-lo é mais difícil para os iPhones devido ao seu ecossistema profundamente integrado e congruência com outros produtos e serviços Apple.

Embora o Android seja conhecido por dar aos utilizadores a possibilidade de escolha e a liberdade de fazer com que os seus telefones sejam mais pessoais, os iPhones estão mais concentrados na padronização e na oferta do que funciona melhor para a maioria das pessoas.

Por isso, para que tem um Iphone ou um produto da Apple tem consigo uma maior vantagem e facilidade de utilização, maior integração, melhor consistência, e maior segurança e privacidade. Mas todas estas vantagens têm o custo de perder a liberdade de personalizar as suas máquinas ou desfrutar regularmente de novas funcionalidades inovadoras, infelizmente.

Em todos os seus produtos, quer seja um iPhone ou um MacBook, a Apple dá prioridade à facilidade de utilização e simplicidade em relação à personalização. É por isso que os iPhones são tão fáceis de operar e não têm tanta curva de aprendizagem como alguns smartphones Android podem ter.

Revolução das fintech em África é ciclo de palestras pela GSMA

Nos últimos 15 anos, o sucesso do serviço M-Pesa tem sido um catalisador para grandes melhorias tecnológicas e de conectividade na região da África Subsariana, e onde com o impacto da pandemia da COVID-19 esse tipo de serviço acelerou ainda mais, levando a um aumento significativo da utilização dos smartphones para serviços financeiros online. A oportunidade de transformação bancária nunca foi tão grande como agora, e neste período de mudança sem precedentes, a colaboração continua a ser fundamental.

Tendo como base essa linha de pensamento, a instituição GSM Mobile Money África está a realizar uma série de webinar, durante essa semana, com o intuito de explorar as mais recentes inovações e discutir as oportunidades para novas parcerias e alavancar tecnologias emergentes.

Essa série de webinars vem do ciclo de sessões da GSMA desde o final de Setembro, com o Mobile Economy Report, e vai até ao dia 15 de Dezembro com a live “Caminhos Digitais para uma África Resiliente Climática”.

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Para a série de sessões programada para hoje, 16 de Novembro, terá como relance a FinTech Keynote, com contribuições de Amnah Ajmal, executivo da MastercardAwa Gueye Ba da MowaliBrian Gorman da GSMA e Lesley-Ann Vaughan da Mojaloop Foundation. De referir ainda que se espera também a presença dos palestrantes Cedric N’guessan , Muhammad Nana (Mastercard), Ngozi Megwa (Mastercard), Olugbenga GB Agboola (Flutterwave). Por fim, nessa mesma sessão vai ainda ser abordado a implementação das redes 5G em todo continente africano, tendo como oradores gestores da ZTE.

Para poder fazer parte das sessóes click aqui.

 

 

Pirata informático usa perfil falso do administrador para burlar cidadãos em Benguela

Um pirata informático, nas redes sociais, até então desconhecido, é acusado da prática de burla, em dinheiro, a vários cidadãos, em nome do administrador municipal do Cubal, Paulino Banja.

A informação foi prestada pelo próprio administrador do Cubal, que adiantou ter se apercebido da grave situação graças aos seus amigos com quem mantém comunicação por via WhatsApp e Facebook, que confirmaram terem transferido, por meio de IBAN, valores em dinheiro para a conta bancária orientada pelo indivíduo.

Paulino Banja referiu ainda que uma das vítimas, que foi burlada pelo perfil falso, chegou a transferir 25 mil kwanzas, enquanto uma segunda vítima tranferiu 50 mil, para uma conta sugerida pelo burlador.

De referir que o administrador do Cubal perdeu a mãe no passado no dia 7 deste mês, o que levou a uma grande manifestação de carinho por parte de muitas pessoas que manifestaram solidariedade, sendo que por causa disso estiveram sensiveis ao golpe informático.

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Paulino Banja aumentou ainda que no Facebook, o seu perfil, é alvo de falsificação, há mais de dois anos, o que o levou já a efectuar mudanças, e que no caso da rede social WhatsApp, apenas a cerca de três meses é que passou a notar a circulação de um número estranho com o seu perfil e uma imagem sua.

Acrescentou também que, para provar a falsidade da conta, dirigiu-se a uma zona sem cobertura e de regresso recebeu informações junto dos seus colegas de serviço, que a conta estava online.

Liguei de imediato para o número em causa, chamou e, de seguida, atendeu um indivíduo, fazendo-se passar mesmo por Paulino Banja. Para o meu espanto, o indivíduo não prosseguiu com a conversa e desligou o telefone“, disse.

Segundo o que a redacção do MenosFios apurou, o governante já denunciou às autoridades locais, nomeadamente à Procuradoria Geral -da República (PGR) e ao Serviço de Investigação Criminal (SIC) que já trabalham para a possível identificação e responsabilização do suposto criminoso.

Ataque aos servidores do FBI resulta em centenas de milhares de emails de spam

O sistema de emails do FBI foi hackeado durante o último fim-de-semana, onde  foram enviado centenas de milhares de mensagens de spam que alertavam aos utilizadores sobre a suposta possibilidade de terem sido vítimas de uma fuga de dados.

Segundo a nota de imprensa oficial, o governo dos Estados Unidos confirmou que as mensagens enviadas eram falsas, onde momentos depois o FBI informou que devido a uma “má configuração de software” permitiu acesso temporário por parte dos atacantes ao Law Enforcement Enterprise Portal (LEEP), que é a infraestrutura usada pela agência para comunicar com autoridades e parceiros.

Embora o email ilegítimo tenha originado de um servidor operado pelo FBI”, o servidor afetado “era dedicado a enviar notificações para o LEEP e não fazia parte do serviço de email corporativo do FBI”, avança a agência, onde ainda acrescentou que não foram comprometidos dados, que a vulnerabilidade de software foi corrigida e que a integridade das redes esteve e está intacta.

Pelo que foi reportado pela Spamhouse, uma organização internacional que monitoriza casos de spam e ameaças associadas, o incidente terá sido parte de uma campanha para manchar a reputação de Vinny Troia, especialista de cibersegurança da NightLion Security, que, nos emails falsos é apresentado como um cibercriminoso associado ao grupo The Dark Overlord.

 

Plataforma E-learning oferece programas de aceleração a empresas nacionais

Dez pequenas e micro-empresas nacionais passam, a partir do fim deste mês de Novembro, a estar conectadas à plataforma E-learning Mentor Day, que consiste em um programa de aceleração e crescimento sustentável das unidades de produção via online.

Essa informação foi prestada pelo director da Escola Nacional de Comércio (ENCO), Nasser Alexandre, onde informou que o Mentor Day é uma plataforma de origem espanhola que, numa parceria com essa instituição nacional, concordou em conceder a Angola a  oportunidade de conectar dez empresas do país, em experiência piloto.

A E-learning da Mentor Day é uma plataforma onde estão integrados mais de 600 investidores de alto nível, mais de três mil empresários, especialistas, assessores, instituições financeiras, incluindo bancárias, bem como mentores voluntários em Espanha e em outros países do continente europeu.

O seu sistema de formações consiste primariamente no desenvolvimento de acções de capacitação profissional, acesso a fontes de financiamento e facilidade de internacionalização das empresas,  segundo as palavras de Nasser Alexandre.

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O responsável acrescentou ainda que as dez empresas angolanas terão de passar por um processo de selecção orientado pela ENCO, um processo que tem em conta o estado legal, condições tecnológicas e capacidade de geração de emprego, com a habilitação a envolver o valor  de 700 mil kwanzas.

Serão seleccionadas as empresas que estiverem  inscritas no edifício sede da ENCO, em Luanda, até o dia 29 desse mês onde o director adiantou que as mesmas recebem, por e-mail, um link e palavra passe de acesso à plataforma. Submetidas ao passo de inscrição, as empresas selecionadas serão submetidas a um programa de formação durante duas semanas, sujeitando-se à obrigação de cumprir até 70 por cento do programa, para terem acesso à fase final, onde ficam habilitadas ao financiamento dos projectos aceites na plataforma.

Na primeira fase de formação, que é denominada de pré-aceleração, os candidatos são capacitados com a ajuda de um mentor.

Po outro lado, na segunda fase e que é conhecida como etapa de aceleração, as empresas terão de demonstrar capacidade técnico-profissional adquirida durante o período de formação, apresentando o projecto a uma bolsa de mais de 500 investidores, incluindo bancários.

De referir que o valor de financiamento a ser concedido para cada empresa fica dependente da dimensão, amplitude e utilidade do projecto, e onde durante um ano, a empresa é acompanhada por um mentor voluntário, seleccionado de acordo com as necessidades de cada empresa.

Todo o processo comunicativo ocorre em língua inglesa e espanhola. Com vista a dar oportunidade de um maior número de empresas angolanas beneficiarem deste tipo de iniciativa, o director da Escola Nacional do Comércio indicou que a instituição já está a trabalhar para elaborar o projecto Mentor Day Angola, que é introduzido depois da fase de experiência piloto, envolvendo instituições financeiras do país e internacionais.

 

A Xbox original foi lançada há 20 anos. Veja os jogos mais marcantes da consola

Oddworld: Strangers Wrath

Foi há precisamente a 20 anos atrás, isto é, no dia 15 de novembro de 2001, que a Microsoft lançou a sua primeira consola de jogos na América do Norte, e mundialmente só em 2002.

Com a consola vieram a apresentação de grandes nomes de vídeos-jogos, que se tornaram famosos mundialmente, como o ‘Halo: Combat Evolved’, ‘Project Gotham Racing’ e ‘Dead or Alive 3’.

Embora que para os amantes das consolas a Xbox original pode não ter conseguido competir com a PlayStation 2 a nível de vendas, cravou o seu nome no segmento e foi a ‘casa’ de muitas e importantes séries para o futuro da divisão de jogos da Microsoft.

Tendo como base isso, mostramos na galeria abaixo alguns dos jogos mais emblemáticos da era da Xbox original. Se achas que a redacção do MenosFios esqueceu um vídeo-jogo em particular, é só escrever nos comentários .

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Instagram paga 35 mil dólares para influencers usarem o Reels

O Instagram tem vindo a sentir a pressão do TikTok, e parece que agora se encontra a testar algumas formas de tentar cativar mais utilizadores para a plataforma, nomeadamente para o Reels.

Em meados de Julho deste ano, Mark Zuckerberg, CEO da Meta, afirmou que iria pagar mais de mil milhões de dólares aos criadores para incentivar os mesmos a investir nos produtos da empresa – onde se inclui o Facebook e, claro, o Instagram.

E ao que parece, este incentivo começa agora a surgir para alguns criadores de conteúdos. De acordo com o portal TechCrunch, o Instagram começou a enviar notificações para os criadores de conteúdos de forma a estes poderem resgatar ganhos com base nos conteúdos que partilhem no Instagram.

O incentivo parece estar a ser enviado para um vasto conjunto de criadores, tanto de contas com milhares de seguidores como outras mais pequenas, embora o pagamento seja proporcional ao número de seguidores.

MAIS: Instagram testa novo sistema de subscrições para criadores

Para que os criadores possam receber o fundo, estes devem atingir um determinado valor de visualizações nos conteúdos do Reels até uma data especifica. O valor máximo do bónus também é indicado na mesma altura.

Ou seja, os criadores devem atingir uma meta para conseguirem resgatar a oferta. Mas ainda se desconhece exatamente qual a formula usada pelo Instagram para determinar estas ofertas. Existem utilizadores com perfis com mais de 52 mil seguidores que receberam bónus de 1000 dólares, enquanto outros de menores dimensões recebem mais.

O foco da mesma, no entanto, parece ser os conteúdos publicados no Reels, sendo que as visualizações contabilizadas serão dos vídeos partilhados nesse formato – um claro incentivo para atacar a popularidade do TikTok.

Startup Kubinga representa Angola na 2°edição da Feira Comercial Intra-africana

A startup Kubinga, que consiste num aplicativo móvel que visa suprir as necessidades de transporte decorrentes de um sistema de mobilidade urbana débil, interligando de forma directa passageiros e motoristas, é uma das representantes da comitiva angolana na 2° edição da Feira Intra-Africana de Comércio, uma iniciativa do Banco Africano para Exportações e Importações (Afreximbank), que começou hoje(15) e vai até ao dia 21 de Novembro.

Para este fórum de negócios, que o Afreximbank realiza em colaboração com o Secretariado  da Zona de Comércio Livre Continental Africana – ZCLCA e a União Africana (UA), a Kubinga leva consigo a marca “Made in Angola”, com foco na  busca do  estabelecimento de novas parcerias para o aumento das exportações dos negócios nacionais, além também do aumento da produção. Em suma, esse evento representa uma importante oportunidade de comércio e negócios para a startup vencedora do Seedstars Luanda 2018.

Nesse evento, a Kubinga tem também como objectivo partilhar comércio, investimento e informação de um mercado que é lider em território nacional com vários intervenientes, incluindo investidores, PMEs e o sector informal, além de identificar-se soluções para se enfrentar os desafios que afectam o comércio intra-africano, de acordo com que a redacção do MenosFios apurou.

De informar que a startup Kubinga tem registado uma tendência evolutiva positiva, nos últimos tempos, com um grau de tração elevado, correspondente a um crescimento de mais de 50% ao mês.

Além da Kubinga, o pavilhão de Angola prevê acolher, entre outros stands, o da Sonangol, Opaia, BAI, Catoca e Refriango, ZEE, Gulkis, Steel Door, Food Care, Sino-Ord, JPNM, Alltrans, Federação de Mulher Empreendedora de Angola (Fmea), Comunidade de Empresas Exportadoras e Internacionalizadas de Angola (CEEIA) e o da Agência de Investimento Privado e Promoção das Exportações (AIPEX).

MAIS: Kubinga revela dados da sua facturação após estado de emergência

O evento, que se realizará concretamente na região de KwaZulu-Natal, é uma iniciativa do Banco Africano de Exportação e Importação (Afreximbak), em colaboração com a União Africana e o Secretariado da Zona de Comércio Livre Continental Africana (AfCFTA).

De acordo com o comunicado oficial da IATF 2021, na qual tivemos acesso, as projecções para este evento indicam negócios e investimentos avaliados em  40 mil milhões de dólares, contra os USD 32 mil milhões da primeira edição (2018).

Para este ano, espera-se uma participação de dez mil delegados na conferência, visitantes, comerciantes e jornalistas de 55 países, enquanto em 2018 o número de participantes cifrou-se em 2 500 participantes de 45 países.

Em relação ao numero de expositores, a II edição da Feira Comercial Intra-africana (IATF 2021) prevê acolher 1 100, mais 100  que em 2018.

Mobile Money um amigo para Agricultura e população rural

Este artigo foi enviado por Eric Martins. Quer partilhar conhecimento com os demais seguidores do MenosFios? Siga os passos.

O Mobile Money (dinheiro móvel ou chamado de pagamentos moveis) é uma tecnologia que permite ás pessoas receber, armazenar e gastar dinheiro usando um telefone celular. Apelidado em alguns fóruns como carteira móvel ou como nome de um serviço especifico como mPesa (já presente no Egipto, Ghana, Quénia, Moçambique, Tanzânia) EcoCash em alguns países é uma alternativa muito popular por ser fácil de usar, seguro e pode ser usado em qualquer lugar onde haja sinal de telemóvel. Só para termos uma ideia em 2018, 44% do PIB do Quénia foi processado por transações via Mobile Money.

Este serviço alem de ajudar na inclusão financeira (Outrossim inclusão Digital) é abrangente devido a disponibilidade quase universal dos telefones celulares na qual já permitiu que milhões aderissem os serviços. Em Angola não seria diferente, sabemos que existe uma percentagem mais acentuada de utilizadores de telefonia móvel (segundo INACOM aproximadamente 16 milhões) do que contas bancarias (segundo BNA apenas 30% da população angolana é incluída financeiramente).

MAIS: A Huawei, A Unitel, Mobile Money e inclusão financeira

Esta tecnologia possui vantagens de facilitação de transações bancarias por exemplo: Na comuna do Catofe, uma região do Cuanza Sul com bastante potencial agrícola, o agricultor que pretende realizar algum tipo de transação monetária no momento), seja para vender seu produto ou comprar terá de percorrer aproximadamente 30 km para chegar a região do Waku Kungo (onde se encontra maioria das instituições bancarias) e ainda corre o risco de poder ser roubado durante o caminho não obstante disto custo do combustível poderá ser levado em conta.

Segundo o Global Mobile Price o custo de dados moveis em Angola são de aproximadamente 5 USD por 1 GB, e precisamente o que esta tecnologia oferece é que não necessitamos ter um smartphone (ou seja, não iremos necessitar da rede de dados moveis) para usufruir basta termos um telefone (bombinha comumente chamado) com sinal de rede e assim podemos operar.

 Destacamos outras vantagens como:

  • Diminuição da corrupção pois esta tecnologia implicitamente diminui contacto face a face com as autoridades o que significa menos extorsão.
  • Caso ocorra alguma urgência, para regiões rurais onde o serviço de saúde é pago torna-se mais fácil proceder há um pagamento a horas impróprias.

Em angola este serviço já começa a dar os primeiros passos onde a Unitel e o projecto Kwenda encontram-se com uma estrutura e desempenho exponencial.

O Governo de Angola é peça fundamental na massificação do projeto onde a responsabilidade passa com a eletrificação das zonas tidas como potenciais agrícolas visto que caso não haja fontes de energia haverá um retroceder do mobile Money (por razoes obvias). O estado devera trabalhar perto destas comunas/municípios fazendo um aproximar com  a tecnologia passando confiabilidade as populações. Sendo uma tecnologia muito forte no ambiente rural o mobile Money devera constar em projetos de massificação da agricultura (PAC, PRODESI, etc.) com um teor de auxilio da massificação e otimização dos custos de comunicação.