30.8 C
Angola
Terça-feira, Setembro 2, 2025
Início Site Página 588

Akipaga é a nova plataforma de pagamentos móveis em Angola

A Kwattel, uma instituição financeira não-bancária angolana regulada pelo Banco Nacional de Angola (BNA), apresentou hoje, em Luanda, a sua plataforma de pagamentos móveis chamada “Akipaga“.

A plataforma, que está neste momento em fase de teste, ainda sem acesso ao público em geral, deve estar disponível até ao final do mês de Agosto.

O serviço, que tem como alvo a população desbancarizada e sem acesso a serviços financeiros, vai permitir a realização de depósitos, levantamentos, enviar dinheiro e efectuar pagamentos de serviços públicos.

Os pagamentos móveis destacam-se pelo baixo custo de acesso – basta possuir um telefone simples (entenda-se, feature phone), não precisa de smartphone, sem a necessidade de utilizar crédito de voz ou dados, nem possuir conta bancária.

No caso da plataforma “Akipaga”, os utilizadores precisam apenas de fazer o auto-registo por telefone (via tecnologia USSD) ou nos agentes oficiais. O serviço estará disponível em todo o País.

Em termos de segurança operacional, a empresa afirma ter investido em “dois centros independentes de gestão de dados”, o chamado data center, segundo a porta-voz e directora de marketing da Kwattel, Plácida Savo.

Os promotores da iniciativa garantem também a encriptação do sistema, ou seja, quem não está registado fica impedido de aceder às informações dos utilizadores e de utilizar a plataforma.

O nosso objectivo é levar os serviços financeiros até às zonas mais recônditas e potenciar os pequenos negócios, com facilidade, sem filas de espera e outros entraves“, disse Plácida Savo.

A Kwattel foi publicada no Diário da República em Fevereiro de 2020 e como referido acima, tem a licença do BNA para operar como “Sociedade prestadora de serviços de pagamento”.

Africell assina acordo com a Oracle para implementação de serviços móveis em Angola

Tudo parece estar a caminho para o lançamento dos serviços de telecomunicações da Africell Angola em dezembro de 2021. A empresa de telecomunicações, que quer investir forte com serviços de qualidade, rodeou-se de especialistas de renome internacional para o efeito.

A operadora móvel Africell estabeleceu na semana passada uma parceria com a Oracle no que concerne a construção do seu sistema de cobrança e faturação. A plataforma será parte essencial da monetização de todos os futuros serviços móveis da nova operadora. A Africell Angola deseja lançar eficazmente os seus serviços de telecomunicações até ao final de 2021.

De acordo com Younes Chaaban, director técnico da Africell, a solução Oracle foi escolhida porque vai ao encontro dos requisitos de negócio e técnicos da empresa e vai acelerar o seu time to market em Angola.

A  Africell está empenhada em estabelecer uma conectividade móvel rápida e confiável nas comunidades locais que atendemos. À medida que expandimos nossos negócios, precisamos de sistemas de faturamento e gerenciamento de receitas flexíveis e escaláveis ​​que suportem nossos modelos de serviço pré-pago e pós-pago e que ofereçam suporte a futuros serviços 5G  ”.

Desde que obteve oficialmente a sua licença de telecomunicações em fevereiro de 2021, a Africell tem vindo a moldar gradualmente a sua rede de telecomunicações em Angola. Em julho passado, a Nokia começou a construir sua rede principal. De acordo com os termos do contrato assinado com o fornecedor de telecomunicações finlandês, ela implantará sua rede de acesso por rádio AirScale (S-RAN) exclusiva em 700 locais para oferecer suporte simultâneo a serviços 2G, 3G e 4G. Uma actualização de software será então suficiente para que os serviços mudem para 5G quando as autorizações para o lançamento dessa tecnologia móvel forem dadas no país.

Angola é actualmente o quarto maior mercado de telecomunicações do grupo Africell em África. Todos os investimentos realizados até agora pela empresa têm por único objectivo entrar com força no novo mercado das telecomunicações através de uma rede de qualidade, serviços de qualidade a preços acessíveis. E que garanta rapidamente participações de mercado substanciais que serão exploradas a longo prazo para consolidar a saúde financeira da subsidiária. 

A cibersegurança deve ser uma prioridade para a transformação digital de África

A adoção da nuvem na África do Sul e em muitos outros países africanos está se a acelerar, ajudada pela interrupção do local de trabalho do COVID-19 e pela necessidade de reduzir custos, gerenciar risco e escala e se tornar mais competitivo.

Existem muitos motivadores por trás das estratégias de transformação digital e muitas decisões que precisam ser tomadas, como qual nuvem pública consumir. No entanto, isso deve ser menos urgente do que lidar com questões de segurança.

À medida que continuamos a trabalhar com organizações em diferentes sectores espalhados por nosso continente diverso, a segurança cibernética e o risco cibernético são considerações cada vez mais importantes para o C-suite.

Contra o pano de fundo de violações de segurança de alto perfil e ransomware , lidar com os pontos fracos de segurança é uma parte fundamental do sucesso das iniciativas de transformação digital. Uma organização precisa se transformar digitalmente para se proteger contra ameaças.

A segurança deve ser uma consideração importante

Nesse contexto, a segurança está à frente da função e da localização na hierarquia das considerações. As organizações têm uma necessidade urgente de se protegerem, pois as consequências a longo prazo de não fazê-lo são devastadoras.

Aqui, gerenciar e actualizar a infraestrutura é de vital importância, assim como construir uma estratégia cuidadosa para gerenciar aplicativos legados e os riscos inerentes a eles. Uma estratégia robusta de proteção de dados moderna, garante backup e recuperação ininterruptos, é uma engrenagem vital nessa roda.

Além das pressões adicionais para lidar com a segurança, que é um desafio global, a adoção da nuvem na África apresenta desafios adicionais, com alguns países sendo mais afectados.

Trabalho Híbrido vs. Trabalho Remoto

Vamos começar com a organização física real. De uma perspectiva global, estamos a ver uma tendência em que muitas empresas estão a solicitar que a sua força de trabalho volte aos escritórios – mesmo que apenas por uma certa porcentagem do tempo.

A sensação é que, embora muito possa ser realizado virtualmente, certas funções, como a transferência de habilidades, foram prejudicadas pela cultura do trabalho em casa. Por exemplo, se um funcionário de TI acompanha alguém pessoalmente, existem algumas habilidades e nuances que não podem ser transferidas virtualmente.

O futuro do trabalho será, portanto, um modelo híbrido, onde as funções que podem ser realizadas remotamente são feitas de qualquer lugar, mas as áreas que precisam de colaboração pessoal, transferência de habilidades e uma leitura da linguagem corporal em reuniões importantes acontecerão no local.

Três maiores desafios para a transformação digital da África

Os três maiores desafios em África são largura de banda, conectividade e infraestrutura. Embora a África do Sul, Egipto e o Ruanda tenham feito avanços impressionantes nessas três áreas, elas continuam a ser um desafio maior em outros lugares.

Por analogia, imagine um banco que precisa lidar com centenas de transações a cada segundo ou milissegundo, que é alimentado em um banco de dados. Para transferir isso para uma nuvem pública que está hospedada em outro país, ou um data center que está fisicamente a alguma distância precisa de conectividade rápida, confiável e estável. Se uma transação demorar um milissegundo a mais do que levaria se fosse no local, a experiência do cliente será afectada.

Muito do roteiro que seguiremos neste continente está a ser traçado por mercados desenvolvidos e nos dá uma noção clara de onde e como as estratégias de nuvem na África irão evoluir.

Huawei acusada de tentar instalar backdoor em sistema no Paquistão

A Huawei encontra-se a enfrentar uma nova acusação algo controversa, sobre a possibilidade de ter pressionado alguns fornecedores para instalar um backdoor em alguns dos seus sistemas.

De acordo com o Wall Street Journal, a empresa Business Efficiency Solutions (BES) nos EUA terá iniciado uma queixa contra a Huawei por, alegadamente, a empresa chinesa ter não só roubado tecnologia da entidade, como também pressionado a mesma para instalar um backdoor de acesso para as autoridades locais em certos equipamentos instalados no Paquistão.

A acusação aponta que o backdoor poderia permitir à Huawei ter acesso a informação sensível dos cidadãos locais, bem como intercetar diversa informação sensível das autoridades governamentais locais – que poderiam mesmo colocar em risco a segurança nacional.

A BES acusa a Huawei de ter tentado criar uma ligação direta entre a instalação dos sistemas no Paquistão e a China. Na altura, a BES terá tentado aguardar pela permissão das autoridades locais do Paquistão para realizar esta tarefa, na qual a Huawei terá informado que tal autorização não seria necessária, pressionando para que a mesma fosse realizada o quanto antes sobre a possibilidade do contrato estabelecido entre as duas entidades ser cancelado.

No entanto, nesta fase, a situação ainda se encontra algo confusa. A Huawei afirma que terá desenvolvido um sistema similar ao que estava a ser construído no Paquistão na China, mas que seria usado apenas para testes e fisicamente não estaria interligado ao do outro pais, portanto não poderia transmitir informação de lá. No entanto, a investigação ao ocorrido ainda se encontra a decorrer.

Independentemente da parte que esteja a dizer a verdade, esta informação deixa ainda mais pressão junto da Huawei, que nos últimos meses tem vindo a lidar com vários problemas relacionados com a possibilidade de recolha de dados de forma não autorizada, tanto que levou mesmo ao bloqueio da empresa nos EUA por colocar em risco a segurança nacional do pais.

Facebook traz encriptação ponto-a-ponto a chamadas no Messenger

O Facebook anunciou o lançamento na sexta-feira, de encriptação ponto-a-ponto para as comunicações de vídeo e de áudio realizadas no Messenger. A funcionalidade chega ao mesmo tempo que os novos controlos para as mensagens que desaparecem.

Messenger

O Zoom, Signal, FaceTime da Apple e a WhatsApp (do próprio Facebook) já suportam esta solução, que na prática encripta os dados de comunicação entre o emissor e o recetor, protegendo os seus conteúdos. A E2EE (da sigla inglesa end-to-end encryption) está mesmo a tornar-se o padrão da indústria nas videochamadas.

Serviço de comunicação instantânea já tinha uma proteção mais forte nas mensagens de texto e a encriptação ponto-a-ponto vai agora chegar às chamadas de áudio e vídeo

Nas mensagens de texto, vai ser possível definir um prazo (de cinco segundos a 24 horas), findo o qual o conteúdo desaparece. A funcionalidade já estava disponível, mas há agora mais flexibilidade na escolha do tempo antes de a mensagem ser eliminada.

O Messenger é a plataforma escolhida para mais de 150 milhões de videochamadas todos os dias. As novidades vão chegar gradualmente a todos os utilizadores nos próximos tempos

Facebook alarga cabo submarino para África e inclui ligação a Angola

O Facebook, a empresa de telecomunicações chinesa China Mobile e o Grupo MTN vão construir um cabo submarino mais abrangente do que o inicialmente previsto, que se junta à ligação recentemente anunciada às Ilhas Canárias, que trará uma ligação directa a 35 países  incluíndo a Angola.

“O investimento significativo pelo Facebook no 2Africa tira partido de outros investimentos que fizemos no continente, incluindo investimentos em infraestruturas na África do Sul, Uganda, Nigéria e na República Democrática do Congo”, de acordo com um comunicado da empresa.

As tecnológicas Facebook e Alphabet, dona do Google, sustentam 80% dos investimentos mais recentes em ligações transatlânticas, procurando aproveitar o crescimento da procura por transferência rápida de dados que é usado em todos o segmentos, desde as consultas médicas até à transmissão de filmes ou troca de mensagens nas redes sociais.

Os investimentos nos últimos anos, que chegam a quase 1 bilião de dólares, surgem na sequência dos 20 mil milhões de dólares investidos pelas empresas telefónicas nas redes submarinas de fibra óptica na sequência da forte expansão das empresas tecnológicas nos anos 1990.

A produção dos primeiros segmentos desta infraestrutura subaquática já começou nos Estados Unidos da América, e vai incluir um cabo com 37 mil quilómetros para ligar África, Europa e o Médio Oriente.

A ligação 2 África deverá estar operacional em 2024 e vai garantir mais do que toda a capacidade actual de todos os cabos que servem o continente africano, acrescenta-se no comunicado citado pela agência de informação financeira.

Leo Messi recebeu parte do prémio de assinatura em criptomoeda

O valor concreto ainda não foi revelado, mas sabe-se que parte do prémio de assinatura de Leo Messi pelo PSG foi pago em criptomoeda- fan tokens. O clube confirmou que estes tokens foram entregues como parte de um “pacote de boas-vindas” e que servem para ligar a estrela do futebol “a milhões de fãs do Paris St-Germain em todo o mundo”.

Os token fans do PSG são uma cibermoeda que permite aos utilizadores estar ligados a várias decisões do clube, desde a mensagem que vai ser colocada nas braçadeiras dos jogadores, passando pelo design do autocarro que transporta a equipa e até às cortinas que são colocadas no túnel que dá acesso ao relvado do Parque dos Príncipes, noticia a BBC.

O serviço é gerido através de uma app móvel, que também já foi o veículo usado para alguns utilizadores receberem chamadas de vídeo de alguns dos jogadores. O objectivo é encontrar e possibilitar novas formas de interação com o clube.

Os adeptos do clube podem comprar os fan tokens em troca de dinheiro ‘real’ e podem também fazer trocas, como com as Bitcoin ou outras cibermoedas.

O PSG reporta que, nos dias anteriores ao anúncio da chegada de Messi, foram trocados mais de mil milhões de euros sob esta forma, dos quais 30 milhões são de novas vendas. O valor da cibermoeda do PSG subiu 130% em apenas cinco dias, durante os quais circulavam rumores de que Messi estaria a caminho.

Zoom apresenta a funcionalidade Focus para educação

Em breve, o Zoom virá com a chamada funcionalidade de Foco. A posição concentra-se na educação, especialmente estudantes.

O foco deve evitar que os alunos se distraiam durante as aulas ou palestras online. A funcionalidade agora anunciada Modo de foco pode ser activada pelos professores e garante que os alunos não se vejam mais durante a aula ou palestra e só tenham o professor relevante na foto.

De acordo com o Zoom, o recurso pode ser configurado por contas, grupos e utilizadores individuais, através das configurações de conta, permitindo ativar ou desativar sempre que o professor considere que se justifique, tal como em momentos de partilha coletiva ou discussão entre todos. Caso o utilizador assim o pretenda, pode tornar esta configuração obrigatória para todos os utilizadores, bloqueado a configuração.

Apesar de ser direcionado para o ensino, este recurso poderá ser utilizado em reuniões de trabalho, apresentações ou conferências. Tudo indica que o modo Focus irá estar disponível para contas gratuitas.

Não é apenas o Zoom que está a trabalhar em um modo de Foco que deve chamar mais atenção. A Apple também adicionará essa funcionalidade na próxima versão do seu sistema operacional móvel iOS 15. Essa funcionalidade teria diversos perfis para actividades como dormir, trabalhar e estudar.

A funcionalidade pode ser configurada para aplicativos e contactos específicos, de forma que nem todos recebam uma notificação quando a função for activada. A funcionalidade Focus on também permite que os usuários ocultem temporariamente certos aplicativos no sua ecrã para que não possam ser usados. Isso também pode ser definido para um horário ou local específico.

Huawei esclarece os detalhes do seu relatório de resultados do 1º semestre de 2021

Após a divulgação dos Resultados de Negócios do 1º Semestre de 2021 da Huawei, a gigante chinesa responde as perguntas mais frequentes da imprensa mundial.

1. Esta é a maior queda de receita na história da Huawei? Por que é que a sua receita caiu tanto?

A: A queda da receita no primeiro semestre de 2021 foi em grande parte devido ao nosso negócio de consumo. Para ser franco, a decisão injustificada dos EUA de sancionar três vezes a Huawei afectou directamente os nossos negócios de consumo, em especial o nosso segmento de smartphones. A venda da marca Honor foi outro dos motivos para que a nossa receita fosse mais reduzida no primeiro semestre.

2. Qual é a sua previsão de receita anual? Tem a certeza de que pode atingir a sua meta de receita anual?

A: O mundo como um todo enfrentará muitas incertezas nos próximos meses do corrente ano. O nosso sector também passará por essa incerteza. Em resposta, construímos um mecanismo para a gestão de continuidade de negócios global e um sistema veloz de gestão de operações. Estamos seguros de que poderemos cumprir com a nossa meta anual de negócios.

3. Prevê que a sua receita continue a baixar nos próximos dois a três anos? Tem algum plano de dispensa? Reduzirá os seus negócios fora da China ou venderá ainda mais?

A: É impossível fazer previsões de receitas a tão longo prazo devido à volatilidade inerente ao ambiente macro. O que faremos, porém, é concentrarmo-nos no que fazemos melhor, para continuamente criar valor para os nossos clientes e sociedade.

A Huawei sempre almejou operações globais, bem como forneceu continuamente os melhores serviços possíveis aos mercados e clientes que a escolheram.

Os nossos planos de recursos humanos foram sempre orientados pelas nossas necessidades de negócios e estamos comprometidos em investir em P&D. Em cada um dos últimos três anos, investimos consistentemente quase 15% da nossa receita anual em P&D. Avançando, continuaremos a investir ainda mais seriamente em P&D.

Não haverá grandes mudanças no nosso misto de talentos em P&D. Podemos aumentar o investimento em campos específicos de P&D para atender às necessidades de negócios. Damos as boas-vindas a qualquer pessoa interessada nesses campos, para que se junte a nós.

4. O seu negócio empresarial foi o único segmento que apresentou crescimento no primeiro semestre. Quais são as razões do seu crescimento? Qual é a sua previsão anual? Ele substituirá outros segmentos para se tornar a sua principal fonte de receita?

A: Estamos confiantes de que os nossos negócios empresariais atingirão as suas metas anuais. Esperamos que cresçam de forma constante e continuem a ser o motor de crescimento mais promissor para a Huawei em 2021. No primeiro semestre de 2021, os nossos negócios alcançaram um crescimento maior fora da China do que dentro, por dois motivos.

Primeiro, a digitalização está a ganhar um ritmo acelerado em todo o mundo, com as indústrias a investir cada vez mais nas suas próprias transformações digitais. Este é um grande mercado para a Huawei.

Em segundo lugar, os nossos produtos e soluções são exclusivamente adequados para atender às necessidades dos clientes industriais. O nosso HUAWEI CLOUD, redes IP inteligentes, Rede OptiX inteligente, computação, data centers, armazenamento de dados, produtos e soluções 5GtoB criam um grande valor para estes e trabalhamos em estreita colaboração com uma ampla gama de parceiros para desenvolver soluções baseadas em cenários que combinam as nossas tecnologias TIC e cenários da indústria. Para este fim, continuamos a concentrar-nos nas principais indústrias e investimentos em cidades inteligentes, finanças, transporte, energia, manufacturação e educação.

5. Por que é que a receita anual da sua operadora diminuiu em 2021 no primeiro semestre? Qual é a sua previsão anual para este negócio?

A: Estamos confiantes de que o nosso negócio alcançará um crescimento moderado, mas sólido, até o final de 2021. No primeiro semestre, o nosso negócio de operadoras fora da China cresceu de forma constante, enquanto na China fomos afectados por atrasos na implementação da rede 5G. Este negócio continuará a crescer de forma constante nos próximos seis meses, graças aos projectos 5G da China Mobile e China Broadcasting Network, bem como pelo lançamento da rede 5G da China Telecom e China Unicom.

6. Por que é que a sua receita de negócios de consumo diminuiu em aproximadamente 50% no primeiro semestre? Como planeia compensar o impacto do declínio nas vendas de telefones no segundo semestre?

A: A receita anual do nosso negócio de consumo no primeiro semestre caiu devido à venda do negócio Honor no final de 2020. Os desafios da cadeia de suprimentos da Huawei são bem conhecidos. É também por isso que a nossa receita de telefonia móvel diminuiu.

No entanto, no primeiro semestre deste ano, permanecemos comprometidos com a nossa estratégia Seamless AI Life e alcançamos um crescimento forte e rápido em cinco cenários: escritório inteligente, condicionamento físico e saúde, casa inteligente, viagens fáceis e entretenimento.

Desde o lançamento do HarmonyOS 2 no primeniro semestre, mais de 50 milhões de usuários aderiram ao Harmony. O HarmonyOS 2 permite que os consumidores tenham acesso aos poderosos “superdispositivos” através de todos os dispositivos e cenários. O nosso OS tem o que é necessário para oferecer experiências inteligentes em todos os cenários.

A indústria como um todo está a depositar a sua atenção nas enormes oportunidades de negócios e no valor que a IoT está a criar. Futuramente, tencionamos continuar a trabalhar com parceiros da indústria em todo o mundo para desenvolver aplicativos inovadores dessas tecnologias essenciais e, desenvolver ainda mais o nosso ecossistema de aplicativos. É deste modo que iremos fornecer experiências inteligentes de ainda maior qualidade aos nossos clientes em todos os cenários e, criar maior valor para os mesmos e para a indústria em geral. Estamos confiantes de que a Huawei continuará a sobreviver e a prosperar.

7. Os lucros da venda da Honor estão incluídos nos lucros do primeiro semestre?

A: Os lucros da venda da Honor não foram incluídos nos nossos resultados de negócios no primeiro semestre.

A maioria das organizações espera um ataque cibernético

As preocupações entre executivos de segurança cibernética: nos próximos 12 meses, 86% acreditam que serão hackeados e as organizações têm 80% de chance de vazar dados de clientes.

A empresa de segurança cibernética Trend Micro perguntou a mais de 3.500 profissionais de segurança de TI em todo o mundo, incluindo quase 900 na Europa, sobre as suas expectativas para os próximos 12 meses. A grande maioria espera problemas sérios: 86% dos entrevistados esperam ser hackeados durante esse período. Quase um quarto afirma ter experimentado sete ou mais ataques bem-sucedidos em suas redes nos últimos 12 meses.

O medo é maior por uma violação de dados. Por exemplo, a empresa estima a chance de uma violação de dados de clientes nos próximos 12 meses em 80 por cento. A chance de uma violação de dados críticos seria de 77 por cento no mesmo período. “Os quatro principais tipos de dados com maior risco de perda ou roubo são: informações financeiras, comunicações de negócios (e-mail), dados do consumidor e análises (modelos de dados)”, acrescenta a Trend Micro.

A empresa lista os cinco principais riscos de ameaças cibernéticas: ataques man-in-the-middle, ransomware, phishing e engenharia social, ataques sem arquivo e botnets.

  • A cibersegurança ainda não é uma prioridade

A pesquisa também identificou as maiores preocupações do profissional de segurança de TI. É notável que as pessoas estejam principalmente preocupadas com o facto de que a sua própria organização não é capaz de prevenir ou mesmo detectar a maioria dos ataques cibernéticos e que os ataques de dia zero não serão detectados.

E também é visto que o executivo de segurança cibernética carece de autoridade e recursos e que o nível C da própria organização não vê a segurança de TI como uma prioridade principal da empresa. Vários outros gargalos surgem disso, como tecnologia de segurança defasada, insight (permissão para) insuficiente em processos e dados críticos para os negócios, falta de atitude proativa em relação ao mundo externo e segurança insuficiente do DevOps da própria empresa.