Africa Data Centers, um dos principais provedores de data centers de co-localização neutra para operadoras do continente, anunciou planos para construir grandes data centers de hiperescala em toda a África, incluindo os países do norte da África, Marrocos, Tunísia e Egipto.
O projecto está a ser financiado por meio de novas ações e recursos das principais instituições financeiras de desenvolvimento e organizações multilaterais. O CEO da Africa Data Centers, Stephane Duproz, explicou que o financiamento para a implantação foi fornecido por capital e empréstimos à empresa-mãe da Africa Data Centers, Liquid Intelligent Technologies, para financiar totalmente a expansão.
Ao explicar a ambiciosa iniciativa, Duproz disse: “Já começamos a adquirir terrenos nesses países e planejamos implantá-los muito rapidamente para atender às necessidades de nossos clientes existentes e novos. Este é apenas o começo para nós. ” A expansão vai mais do que duplicar a já significativa pegada dos centros de dados africanos no continente.
“Todos os nossos data centers são de classe mundial – construídos com o mesmo padrão líder de mercado global e oferecem uma base confiável, resiliente, segura e interconectada.
De acordo com um comunicado divulgado pela Africa Data Centers, o projecto envolverá um custo de mais de US$ 500 milhões. Duproz disse que as indústrias com maior probabilidade de serem impulsionadas pela expansão dos Data Centers da África são os sectores bancário e crescente de fintech, organizações médicas e de seguros, o sector público, provedores de nuvem em hiperescala e provedores de conteúdo.
“Este compromisso com a África, por meio da implantação contínua de projetos de infraestrutura de capital intensivo, tem repercussões fundamentais para as comunidades e economias que atendemos”, afirma Duproz.
O Spotify, cada vez mais, procura oferecer serviços personalizados, e no passado mês de Julho anunciou uma nova funcionalidade chamada de Blend que dá a possibilidade dos utilizadores criarem listas com os amigos e familiares com músicas que fossem ao encontro do gosto pessoal de todos.
A nova função permite que dois internautas combinem os seus hits preferidos para criar uma playlist unificada de forma automática. A novidade possui um carácter de fundo social ao serviço.
A tecnologia é a mesma utilizada para gerar as playlists personalizadas como o Family Mix e Duo Mix. A diferença é que agora será possível mesclar duas listas de pessoas distintas. Quem tem o pacote premium, receberá a recomendação do algoritmo para fazer o cruzamento entre os gostos e entregar uma análise percentual.
O Blend vai ter uma story, que pode ser partilhado nas redes sociais, vai ter um sistema de pontuação onde é demonstrado o nível de compatibilidade de gostos musicais. Para além de partilhar gostos com os amigos, o Blend também permite ver as preferenciais musicais de outros utilizadores.
Tanto os utilizadores pagos como gratuitos vão ter acesso ao Blend, revela o Spotify, contudo a empresa anunciou que os utilizadores do plano premium vão ter à sua disposição um maior número de informações.
Para utilizar o Blend, o utilizador basta carregar em “Criar Blend” e adicionar a pessoa com quem quer partilhar a lista. É necessário que o outro utilizador aceite o pedido. Depois, o Spotify encarrega-se de exibir a playlist em função do gosto musical de ambos.
A Microsoft anunciou no 31 de agosto, que o Windows 11 será lançado oficialmente no próximo dia 5 de outubro. O sistema operacional será oferecido como um upgrade gratuito para os usuários da versão mais recente do Windows 10 com PCs compatíveis e também será oferecido pré-instalado em novos PCs.
De acordo com o anúncio da Microsoft, os usuários começarão a receber o upgrade gratuito para o Windows 11 via Windows Update já a partir do dia 5 de outubro. Vale destacar que assim como ocorreu com o lançamento de novas versões do Windows 10, nem todos os usuários verão o upgrade para o Windows 11 imediatamente no dia 5 – basicamente isto significa que PCs compatíveis e com hardware mais recente receberão o upgrade primeiro, com os outros a receberem o upgrade nas semanas e meses seguintes.
É preciso se certificar de que o usuário tem uma CPU compactível. Há o requisito de um processador Intel de 8ª geração ou mais recente, AMD Zen 2 ou mais recente ou Qualcomm Snapdragon 850 ou mais recente. O TPM 2.0 também é necessário, mas tem sido em novos PCs desde 2016, muito antes de qualquer um dos processadores com suporte ser lançado.
Como nem tudo são boas notícias, uma novidade prometida quando o sistema operacional foi apresentado no dia 24 de junho não estará disponível quando o Windows 11 for lançado no dia 5 de outubro – o suporte para aplicativos do Android na Microsoft Store, que serão oferecidos graças a uma parceria com a Amazon e com a Intel. De acordo com a Microsoft, este recurso só estará disponível em 2022 e os participantes do Programa Windows Insider poderão testá-lo já nos próximos meses.
Para usuários do Windows 10 em PCs que não suportarão pelo Windows 11, a Microsoft continuará a oferecer suporte para o sistema operacional até outubro de 2025. Além disso, a actualização 21H2 para o Windows 10 já está em fase de testes e será lançada até o final deste ano.
A Microsoft, Google e outras gigantes da tecnologia se encontraram com Joe Biden, presidente dos Estados Unidos, no dia 25 de agosto, para discutir sobre a segurança cibernética no país. A iniciativa resultou em propostas bilionárias por parte das duas companhias, somando um total de 30 mil milhões de dólares prometidos para investimentos no sector durante os próximos cinco anos.
Satya Nadella, CEO da Microsoft, usou a sua conta Twitter para esclarecer que uma parte desse investimento irá para actualizações dos sistemas de cibersegurança da Microsoft.
“A Microsoft irá disponibilizar imediatamente 150 milhões de dólares em serviços técnicos para ajudar agências governamentais americanas a atualizarem as suas proteções de segurança e irá expandir parcerias com universidades e organizações sem fins lucrativos para formação em cibersegurança.”
Enquanto o Google prometeu US$ 10 mil milhões, a Microsoft se comprometeu em colocar US$ 20 mil milhões para aprimorar a cibersegurança nos Estados Unidos. Esse dinheiro será usado para expandir a rede de treinamento das empresas e ajudar agências governamentais a actualizarem seus sistemas, conforme revelou o CEO da Microsoft, Satya Nadella.
Em união a este investimento, o Presidente Biden reuniu-se com grandes empresas tecnológicas para debater ameaças, como o recente ataque à SolarWinds, bem como possíveis soluções a adoptar para proteger os sistemas digitais dos EUA. Outras empresas e organizações líderes no mercado como a Apple, a Amazon, IBM e Girls Who Code pretendem expandir as suas defesas de cibersegurança, seja de forma interna (ou seja, dentro da empresa) ou externa, protegendo os sistemas do governo e a sociedade americana.
Assim mais ou menos “de kaxêxe”, sem muita gente dar-se conta, fez-se história no desenvolvimento do nosso país: a partir de 25 de Agosto deste ano, as pessoas já podem enviar dinheiro a parentes, amigos ou parceiros comerciais através da rede UNITEL. Nem é preciso possuir conta bancária, basta ter um número de telefone desta operadora. Faz-se história porque, de repente, os cerca de 11 milhões de utilizadores da operadora móvel entram sem mais porquês no sistema financeiro nacional.
Esse serviço – lançado a 23 de Agosto, em Luanda – tornou-se possível graças a uma parceria entre a UNITEL e a gigante de tecnologias chinesa Huawei, que fornece o suporte tecnológico. Esta plataforma “capacita as plataformas e serviços de pagamento móvel com as suas tecnologias inovadoras, capacidade de P&D, experiência e ecossistema, com o objetivo de fornecer um serviço seguro, confiável e conveniente para clientes locais com experiência de primeira classe”, lê-se no comunicado distribuído à imprensa na ocasião.
E o que isso significa exactamente? Significa que qualquer pessoa pode movimentar entre 25 e 300.000 Kwanzas de cada vez sem precisar de ter conta bancária. Pode enviar dinheiro para outra pessoa ou empresa, pagar água, energia ou outros serviços de uma forma rápida e segura, sem precisar de nenhuma daquelas burocracias necessárias para abrir conta num banco. Melhor, sem os riscos de enviar valores através de um portador ou algo semelhante. Através da plataforma disponibilizada pela Huawei, basta digitar *449# e o número UNITEL que, no seu conjunto, funcionam como número de conta bancária. Enviado o dinheiro por essa via, o beneficiário recebe uma mensagem instantânea no seu telefone e pode dirigir-se a qualquer agente UNITEL em qualquer das 18 províncias e 164 municípios angolanos.
Nas minhas andanças pelo país, tenho-me sentido muitas vezes angustiado com a falta ou com o deficiente serviço do sistema financeiro no interior. Já estive em municípios que não possuem uma única agência bancária e os funcionários têm que se dirigir a outras localidades, às vezes a dezenas ou mesmo centenas de quilómetros de distância, o que diminui a sua frequência no serviço. O comércio nestas localidades é feito totalmente com dinheiro vivo e é literalmente impossível enviá-lo sem ser através de um portador. Tudo isso agora fica completamente ultrapassado graças a esta parceria UNITEL-Huawei. Não só as pessoas nas cidades vão poder enviar dinheiro a parentes e familiares nos municípios e aldeias de forma rápida e segura – é aqui que se faz história – como também as enormes quantidades de dinheiro vão retornar para o circuito financeiro e deixar de estar fora dos bancos, como acontece agora. Finalmente, pode dizer-se, estamos a entrar na economia digital e na consequente inclusão financeira. Sem traumas nem “kigilas”.
Outro factor facilitador desta plataforma disponibilizada pela Huawei é que todos os actuais agentes da UNITEL, desde as lojas mais sofisticadas aos “mamadus”, podem ser agentes do “mobile money”. E isso traz outra vantagem: grande parte do dinheiro no circuito informal sob controlo destes actores comerciais vai também entrar para os circuitos formais. Por outras palavras, à inclusão financeira vai juntar-se a quebra de factores importantes de informalidade de que enferma a nossa economia.
Desde que começou o confinamento por causa da pandemia da Covid-19 vimos defendendo que as propostas tecnológicas da Huawei proporcionam uma oportunidade de desenvolvimento socioeconómico e produtivo do país e dos angolanos, pois não só oferecem a capacidade de realizar à distância funções que antes exigiam proximidade ou presença, como ainda garantem uma maior eficácia. Esta entrada na economia digital por via do “mobile money” parece ser apenas o primeiro de muitos passos. Tal como o telefone celular e o cartão multicaixa, tudo indica que, em questão de meses, os serviços facilitados por esta parceria UNITEL – Huawei passará a fazer parte do dia-a-dia dos angolanos.
Artigo escrito por Celso Malavoloneke , publicado no MenosFios com a autorização da sua assessoria de imprensa.
As operadoras estão a fazer de tudo para trazer rapidamente a rede 5G para os seus utilizadores. A tecnologia da Huawei tem sido requisitada por operadoras em vários continentes.
Desta vez, a a Sunrise UPC implantou a solução BladeAAU Pro de próxima geração da Huawei em sua rede na Suíça, revelando novas possibilidades para o desenvolvimento de negócios 5G em uma infinidade de cenários inovadores.
Cobertura 2G, 3G, 4G e 5G com uma unidade BladeAAU Pro simples para Sunrise UPC
A maioria das estações base na Suíça são implantadas em um único pólo. Embora a implantação do 5G continue, a Sunrise UPC mantém os locais 2G, 3G e 4G existentes, deixando grandes desafios no espaço da antena, resistência ao vento e rolamento da torre. O ajuste do local requer uma licença de construção se o espaço da antena for diferente do local original no comprimento, e isso pode levar meses ou até anos. Muitos de seus sites possuem apenas uma antena com espaço limitado. Isso significa um ajuste pesado para a nova construção 5G.
Com o BladeAAU Pro da Huawei, o Sunrise UPC acelera muito a implantação do 5G Massive MIMO.
O BladeAAU Pro da Huawei integra antenas ativas e passivas. Ele permite que várias bandas e tecnologias de acesso de rádio sejam implantadas nas mesmas antenas, simplificando drasticamente a implantação da rede. Este alto nível de integração permite que uma antena forneça cobertura para vários modos de rede, reduzindo a resistência do vento e garantindo que os módulos 5G possam ser instalados em posições mais altas nos postes existentes. Com seu suporte de banda completa e grande largura de banda, ele ajuda as operadoras a reduzir o tempo de implantação e é flexível o suficiente para se adaptar a diversos cenários. Com esta combinação de recursos poderosos, o BladeAAU Pro se tornou o favorito entre as operadoras desde sua circulação no mercado global de telecomunicações.
Alexander Lehrmann, Director de Desenvolvimento de Novos Negócios e Inovação da Sunrise UPC, comentou sobre a implantação, dizendo que “O objetivo da Sunrise UPC é continuar como um líder na construção de redes 5G de alta qualidade que podem fornecer experiência premium e liderar nossos negócios em direção ao sucesso. ” Ele disse que a Sunrise UPC espera inovar ainda mais com a Huawei para promover o desenvolvimento de negócios 5G em uma variedade de novas esferas, incluindo construção inteligente, agricultura inteligente, saúde inteligente e locais inteligentes.
Wang Haitao, CEO da Huawei Suíça, disse: “O desenvolvimento 5G em todo o mundo está entrando em território desconhecido. A Huawei se esforça para fornecer produtos e soluções inovadores para operadoras globais para enfrentar os desafios enfrentados nos negócios 5G e explorar mais cenários para inovação e aplicação 5G, obtendo sucesso nos negócios. “
A Nigéria está a trabalhar com a fintech Bitt Inc como parceira técnica para lançar a criptomoeda do próprio país – a eNaira – de acordo com o Banco Central da Nigéria (CBN).
No início de 2021, a Bitt Inc, sediada em Barbados, liderou o desenvolvimento do DCash da União Monetária do Caribe Oriental – o primeiro dinheiro digital emitido por um banco central de união monetária.
A CBN planeja lançar a moeda digital em outubro, depois que o país proibiu os seus bancos e instituições financeiras de negociar ou facilitar transações em criptomoedas no início do ano, em fevereiro.
Godwin Emefiele, o governador do CBN, disse que o eNaira funcionaria como uma carteira com a qual os clientes podem manter os fundos existentes em suas contas bancárias. Em um comunicado na segunda-feira, Emefiele disse que a moeda aceleraria a inclusão financeira na Nigéria e permitiria fluxos de remessas mais baratos e mais rápidos.
O CBN também divulgou novas diretrizes por meio de uma apresentação sobre como a moeda digital eNaira será regulamentada, projectada e emitida. Espera-se que o eNaira se torne uma moeda com curso legal para toda a Nigéria e deve ser acessível tanto para correntistas quanto para não correntistas.
O Banco Central está a planejar implementar um sistema de “carteira rápida” de três camadas para o consumidor a fim de cumprir o prazo de outubro. O sistema será emitido pelo banco apex antes que outros bancos e operadores licenciados possam fornecer suas próprias carteiras para a eNaira.
O eNaira também será lançado com um status de CBDC sem juros, e não haverá nenhuma cobrança sobre serviços de comerciante, transações de carteira de usuário para comerciante e peer-to-peer.
O HarmonyOS 2 continua a sua jornada de sucesso, alcançou novos marcos na história das principais actualizações de sistemas operativos móveis. O HarmonyOS chega agora a 70 milhões de dispositivos, o que constitui outro marco importante para este sistema operativo da Huawei.
A empresa chinesa lançou o Harmony OS em junho e, na altura, estabeleceu a meta de ter 100 diferentes modelos elegíveis para o sistema operativo. Apesar de ainda não ter chegado lá, a Huawei refere que o Harmony OS está disponível em “quase” 100 dispositivos diferentes.
A Huawei, para combater as restrições norte-americanas, está a tornar-se numa empresa com smartphones cada vez mais chineses. A impossibilidade de utilizar os serviços Google já a tinha obrigado a criar uma loja de apps mais robusta, e o passo seguinte foi a criar um sistema operativo próprio.
O Harmony OS foi lançado pela Huawei depois de ter sido impedida de aceder aos serviços da Google, procurando desta forma criar um software que fosse compactível com telemóveis, tablets e wearables.
O mercado de smartphones da Huawei ressentiu-se muito com todo o processo e limitações impostas pelo mundo ocidental. Recorde-se que esta empresa ia a um ritmo bastante consistente em direção ao primeiro lugar de vendas de smartphones pelo mundo. Hoje a sua presença é residual e, nesta fase, é importante não perder utilizadores no seu país de origem.
A Kaspersky anunciou que a sua pesquisa mais recente destaca que o malware é abundante em todo o continente africano, com vários países a exibir um forte crescimento em todos os tipos de malware no primeiro semestre de 2021, quando comparado ao mesmo período do ano passado.
Isso representa um aumento de 5% em todo continente, já que os cibercriminosos e hackers continuam a se concentrar nos países africanos, considerando os avanços da transformação digital e o aumento do trabalho remoto resultante da pandemia COVID-19.
No geral, 4 países respondem por 85 milhões de ataques, sendo a África do Sul o mais visado (32 milhões de ataques), seguida pelo Quénia (28,3 milhões), Nigéria (16,7 milhões) e Etiópia (8 milhões).
Todos os países, excepto o Quénia, viram o crescimento relativo de todos os ataques de malware. A Etiópia e a Nigéria tiveram um aumento de 20% e 23%, respectivamente, e a África do Sul, um aumento de 14%, enquanto o número de ataques no Quénia diminuiu 13%.
Embora o flagelo do malware sempre tenha sido motivo de preocupação, os últimos 12 meses destacaram como os hackers estão redirecionando seus esforços para comprometer os sistemas corporativos e do consumidor e obter acesso a dados e informações essenciais.
Dado o crescimento da transformação digital em toda a África desde o ano passado, o continente tornou-se um alvo atraente para aqueles que procuram explorar a falta de educação do usuário e compreensão da segurança cibernética.
Isso contribuiu para o grande número de dispositivos pessoais que ainda não têm nenhum tipo de software de segurança cibernética instalado ”, disse Bethwel Opil, gerente de vendas corporativas da Kaspersky em África.
O Google pagará 15 mil milhões de dólares à Apple para ser principal motor de busca no Safari em iPhones, iPads e iMacs, de acordo com analistas da Bernstein. No ano passado, o valor tinha sido de US$ 10 mil milhões.
Apesar deste avultado pagamento, a Google não garante a exclusividade do motor de busca nos dispositivos da Apple – outras plataformas de pesquisa online, como o DuckDuckGo e o Ecosia, também estão integrados diretamente no Safari. A grande diferença é que sem o utilizador escolher qual o motor de busca a usar, as pesquisas são sempre feitas no Google.
Ainda de acordo com a Bernstein, que cruzou dados públicos de ambas as tecnológicas para fazer a estimativa do valor pago, o contrato para o ano de 2021 representa um acréscimo de 50% nesta despesa da Google, pois o motor de busca do Safari tinha custado 10 mil milhões de dólares em 2020.
E a tendência é para continuar a subir: a mesma empresa de análise estima que a Google tenha de pagar entre 18 e 20 mil milhões de dólares à Apple já no próximo ano.
Toni Sacconaghi, analista da Bernstein, diz que a Google continua a investir cada vez mais dinheiro para manter a posição no Safari, mas também para manter a Microsoft e o motor de busca Bing ‘longe’ daquele que é um dos navegadores mais populares do mundo, sobretudo em dispositivos móveis. Por outro lado, avisa, “com os pagamentos a aproximarem-se dos 18 a 20 mil milhões de dólares em 2022, não é implausível que a Google reveja a sua estratégia”.
Ao longo dos anos, o Google tem demonstrado que o segmento de serviços da empresa, que inclui o motor de busca, é uma das principais maneiras de aumentar receita e lucro, então o investimento anual à Apple compensa.