24 C
Angola
Quarta-feira, Julho 16, 2025
Início Site Página 355

Uber lança novos produtos e funcionalidades para os países de África

A Uber anunciou recentemente o lançamento de vários novos produtos e funcionalidades a vários países de África, nomeadamente África do Sul, Gana, Quénia, Costa do Marfim e Nigéria.

O lançamento, que decorreu simultaneamente em vários locais da África Subsariana (SSA), também apresentou a funcionalidade Audio Recording, a mais recente adição ao seu conjunto de funcionalidades de segurança.

Falando no evento, o diretor-geral da Uber SSA, Kagiso Khaole, disse que a marca está satisfeita por se expandir para mais oito cidades durante o mês de setembro no Quénia, Nigéria e Gana.

À medida que nos preparamos para assinalar o nosso 10º aniversário no próximo ano, estamos entusiasmados por nos mudarmos para mais cidades, permitindo que as pessoas vão a qualquer lugar e possam obter qualquer coisa. O nosso compromisso de elevar a fasquia da segurança continua a ser implacável e continuamos a trabalhar arduamente para aumentar as mais de 3 milhões de oportunidades de ganhos que criámos até agora“, disse.

A empresa de mobilidade passará a estar operacional em Owerri e Akure na Nigéria; Eldoret, Kisumu, Nakuru e Naivasha no Quénia; e Tamale e Sunyani no Gana.

MAIS: Startup de mobilidade eletrónica prepara expansão para Angola

Estas expansões são prova do seu compromisso com a região e sinalizam mais oportunidades para mais condutores ganharem, enquanto os pilotos têm opções de viagem convenientes e fiáveis ao toque de um botão.

Nestas expansões a empresa traz uma mistura de produtos diversificada que é capaz de melhor atender às necessidades dos moradores da cidade.

Para ajudar a reduzir os custos para os pilotos e aumentar a procura de condutores, a Uber está a lançar a UberX Share no Gana e na Nigéria, e a Uber ChapChap Share no Quénia. A oferta de passeios partilhados da Uber permite que os pilotos economizem até 30% da tarifa da viagem quando combinados com um co-rider que vai na mesma direção.

A introdução do UberX Share permite-nos demonstrar orgulhosamente o poder da nossa plataforma, compreendendo a capacidade de combinar destinos de ciclistas, proporcionando comodidade e acessibilidade. Somos uma empresa global que constrói localmente; e no Gana, aproveitamos a cultura local de car-pooling ao mover-se, o que torna este produto um ótimo ajuste para o mercado“, reiterou Kagiso Khaole.

Na África do Sul, os pilotos podem agora reservar o seu grupo com 30 dias de antecedência com a UberXL Reserve e a Uber Van Reserve.

O Uber Comfort, atualmente disponível na África do Sul e na Costa do Marfim, estará agora disponível no Gana. Esta oferta sob medida é projetada para ciclistas que procuram um upgrade para o seu passeio diário com conforto extra.

Banco de Cabo Verde quer introduzir moeda digital

O Banco de Cabo Verde está a estudar a introdução da moeda digital no país, que deverá acontecer nos próximos 2 anos, mas vai alertando para os riscos do uso sem a devida regulamentação.

A moeda digital está no nosso plano estratégico 2021 – 2024, estamos a fazer estudos, há que analisar os impactos em termos da política monetária, em termos dos riscos que também traz para o sector financeiro, há que analisar os tipos de moedas e o limite para o anonimato“, disse a administradora responsável pelo Sistema de Pagamentos do Banco de Cabo Verde (BCV), Antónia Lopes.

A responsável foi a porta-voz para a imprensa de um workshop que decorre na cidade da Praia sobre os “Desafios da transformação digital no sector de pagamentos” em Cabo Verde, que antecede o IX Encontro de Sistema de Pagamentos dos Bancos Centrais da Comunidade dos Países de Língua Portuguesa (CPLP).

Antónia Lopes deu conta que a nova lei orgânica vai permitir ao regulador bancário cabo-verdiano a emissão da moeda digital, mas para isso será preciso a aprovação do regulamento no Parlamento.

Já sinalizámos ao Governo a necessidade de atribuir competências ao Banco de Cabo Verde para regular esse segmento, para permitir a quem quer prestar esse tipo de atividade ter a regulamentação necessária, mas sobretudo em termos da lavagem de capitais e combate ao financiamento do terrorismo“, prosseguiu.

A responsável pelo pelouro de Sistema de Pagamentos do BCV recomendou aos investidores ou quem quer trabalhar com as moedas digitais para terem atenção aos riscos associados, porque neste momento não existe qualquer protecção por parte de uma entidade reguladora no país.

MAIS: Cabo Verde vai estrear voto eletrónico nas eleições de 2026

Em 2018, o sistema de pagamento cabo-verdiano publicou o seu atual regime jurídico, com três decretos legislativos, sobre o funcionamento e a gestão do sistema, os serviços de pagamento, emissão de moeda eletrónica e o acesso a estas atividades por parte das entidades que as queiram prestar.

Um estudo apresentado em setembro de 2021 apontou os serviços de pagamento tendencialmente gratuitos (abertura de conta, depósitos, levantamentos, balcão e ATM) como o maior constrangimento para a implementação da moeda eletrónica em Cabo Verde.

A somar a isso, há a reduzida dimensão do mercado, com menos de 600 mil habitantes, elevada taxa de bancarização (78,7%), extensa rede de agências/balcões de bancos comerciais, com presença em todos os concelhos do país, e a boa cobertura do território pela rede de ATM.

Outros pontos fracos mencionados foram os custos de autorização, instalação e financiamento de uma entidade/empresa autónoma, a presença de um operador no mercado, Banco BAI/Makeba, e a existência de algumas zonas sombra não cobertas pela rede móvel, principalmente nas zonas mais remotas.

Angola ganha novo canal televisivo que assenta na inovação tecnológica

Angola conta agora com mais um projeto privado de Comunicação Social, denominado Rede Girassol, projeto que assenta na inovação tecnológica e na competente formação de quadros.

Segundo o presidente do Conselho de Administração da Rede Girassol, Hélder Bárber, falando aos jornalistas na gala de apresentação, disse que o respetivo projeto comporta plataforma de Tv, Rádio, Portal de Notícias e Negócios, e onde o canal de televisão estreia já neste sábado, 18 de novembro.

MAIS: Africell vai lançar serviço de televisão móvel para os seus clientes

Quem também esteve presente no evento foi o ministro das Telecomunicações, Tecnologias de Informação e Comunicação Social, Mário Oliveira, que frisou que com a Rede Girassol, o país está a criar as condições para que os cidadãos sejam bem informados e formados.

É de saudar a iniciativa e esperamos de facto que ela traga aquilo que todos os angolanos esperam: que é a formação e informação”, reiterou Mário Oliveira.

Parque tecnológico da Huawei vai formar mais de 10 mil técnicos nacionais em TIC”s

Mais de 10 mil jovens serão formados em tecnologias de informação no Parque Tecnológico da Huawei em Angola, sendo inaugurado no início dessa semana, pelo Presidente da República, João Lourenço.

Essa informação da ação formativa para os jovens nacionais vem através de um memorando assinado entre o presidente da empresa chinesa Huawei para África, Leo Chen, e, por Angola, o diretor Nacional para as Telecomunicações e Tecnologias de Informação, Matias Borges.

O acordo vai permitir formar mais de 10 mil técnicos nas mais variadas especialidades das telecomunicações e tecnologias de informação, sem esquecer que os formandos vão receber conteúdos dos centros da companhia chinesa na África do Sul e na China, até o ano de 2027.

Para o o ministro das Telecomunicações, Tecnologias de Informação e Comunicação Social, Mário da Silva Oliveira, que esteve presente na inauguração do Centro Tecnológico, o parque Huawei em Angola é como um centro de superação profissional para os jovens angolanos, visto que vai poder enfrentar o mercado de trabalho do sector das telecomunicações.

O Governante frisou ainda que o mesmo está equipado com tecnologia de última geração, possibilitando a formação, com qualidade de padrão internacional, não só para os quadros nacionais, como também os técnicos de países da região da SADC.  Mário Oliveira reiterou também a aposta do Governo Angolano na formação dos jovens, no sentido de se alcançar níveis elevados de desenvolvimento tecnológico, contribuindo para a melhoria do bem-estar dos angolanos.

MAIS: Cursos grátis no CFITEL levam a grande adesão dos jovens angolanos

Já Leo Chen, sublinhou que a construção do parque tecnológico resulta de um investimento de 80 milhões de dólares e tem como objectivo principal oferecer soluções digitais para Angola, nos mais diferentes segmentos económicos.

O gestor sublinha que a sua empresa pretende fortalecer a competitividade das empresas angolanas e contribuir para um futuro próspero e sustentável de Angola.

De informar que o parque tecnológico da Huawei em Angola, que consiste num misto de aulas teóricas e práticas, vai garantir a formação em 5G, dados de comunicação, engenharia de redes e armazenamento de informação nas nuvens.

O centro tem quatro salas de formação, com 32 lugares cada uma, três edifícios residenciais para 180 funcionários, refeitório para cem pessoas e  campo de jogos de salão.

A instituição, que deverá assegurar 120 empregos, na sua maioria, angolanos, possui um Centro de Dados e Soluções de Telefonia 3G, 4G e 5G e painéis solares destinados às residências e empresas.

A infraestrutura oferece, igualmente, soluções de energia para sistemas pré-pago, de vídeo-conferência, inteligência artificial e smart home (ligação de equipamentos à distância).

Crimes cibernéticos custaram mais de um bilião de kwanzas aos angolanos em dois anos

Os crimes cibernéticos custaram mais de um bilião de kwanzas a sociedade civil angolana, nos últimos dois anos, fenómeno esse que tem crescido rapidamente no país e deixa milhares de cidadãos em alerta.

Segundo os dados oficiais revelados, montante defraudado foi de 1 bilião, 137 milhões, 169 mil, 783 kwanzas e três cêntimos, principalmente pelas redes sociais, em crimes de burla e difamação.

Quanto aos números anuais, a média dos prejuízos causados pelos crimes puníveis, nos termos do Código Penal vigente, é de 568 milhões 584 mil e 891 kwanzas.

Nos últimos dois anos, o país registou 2.280 denúncias de crimes cibernéticos, sendo que 53% foram registadas em 2022.

Os números ainda ressaltam que entre os crimes com maior incidência, em 2021 e 2022, destacam-se burlas informáticas, com 583 casos, falsidade informática, com 511, acesso ilegítimo a sistema de informação e devassa da vida privada, com 388, furto, com 373, e extorsão, com 196, assim como injúria, difamação e calúnia, com 130 ocorrências.

MAIS: Ataques informáticos fazem pressão a várias empresas angolanas

Dos casos mais mediáticos, registados nos últimos três anos, em Angola, saliente-se o ocorrido, em julho do ano em curso, no Banco de Poupança e Crédito (BPC), ao sofrer um ataque cibernético de origem desconhecida, que causou constrangimentos aos clientes.

Ressalta-se também o caso da Sonangol, ocorrido em junho de 2019, que deixou a petrolífera estatal parcialmente paralisada durante, pelo menos, dois dias.

Na altura, as investigações preliminares mostraram que um grupo de “hackers” teve acesso a informações privilegiadas de mais de sete mil computadores da empresa petrolífera.

Na verdade, as ameaças cibernéticas desafiam hoje a capacidade de resposta da maior parte das organizações no país, obrigando a investimentos para se evitar “estragos” nos sistemas informáticos e para fazer face aos inúmeros casos de crimes cibernéticos registados.

[Moçambique] Governo passa a ter acesso à base de dados das PME

O Ministério da Indústria e Comércio de Moçambique lançou recentemente uma plataforma integrada para a partilha de informação através do Instituto para a Promoção das Pequenas e Médias Empresas, pelo que o Governo do país passa a ter mais conhecimento sobre as PME que operam no país.

As pequenas e médias empresas correspondem à maioria do conjunto de firmas que operam no país e têm grande contributo para o Produto Interno Bruto (PIB).

Para melhor acompanhamento daquilo com que essas firmas contribuem e a sua relação com os grandes projetos económicos, o Ministério da Indústria e Comércio lançou uma base de dados on-line das PME.

Pretendemos que seja a plataforma institucional aglutinadora de diversos esforços que visam dar melhor performance às empresas nacionais – no aproveitamento das oportunidades que os negócios da indústria extrativa e outros sectores económicos proporcionam, e na medição do seu desempenho no mercado nacional – contribuindo, deste modo, para a melhoria do ambiente de negócios”, explicou o Ministro da Indústria e Comércio, Silvino Moreno.

MAIS: Moçambique. ENH lança plataformas digitais para divulgar oportunidades

Com a plataforma “Base de Dados das PME”, os utentes terão disponíveis, em tempo real, informações sobre a situação das PME; poderão interagir com diferentes intervenientes do negócio, dentro e fora do país e ter acesso à certificação, a estatísticas, entre outros dados relevantes fornecidos pelo Governo.

Para a Associação das Pequenas e Médias Empresas, a plataforma é lançada numa boa altura, uma vez que vai ajudar a resolver um dos principais problemas do sector.

É um balão de oxigénio de que nós precisávamos. Um dos problemas que tínhamos era a comunicação e, com esta plataforma, haverá mais partilha de informação sobre oportunidades de negócio, número de trabalhadores; capacidade de endividamento”, esclareceu o Presidente da Associação das Pequenas e Médias Empresas, Feito Mal.

Desde a fase a preparatória, ao lançamento do projeto, mais de 50 empresas foram cadastradas. Ao todo, são mais de 1500 firmas que, até ao momento, a Associação das Pequenas e Médias Empresas prevê cadastrar.

FTX. Documentos de falência indiciam que há mais de um milhão de credores

A FTX afirma estar com uma “crise severa de liquidez” para justificar a abertura de um processo de insolvência nos tribunais dos EUA. Esta mesma afirmação foi corroborada pelas autoridades e a FTX anunciou, na segunda-feira, estar já em contacto com dezenas de reguladores globais para fornecer os esclarecimentos necessários e ter nomeado já cinco diretores independentes em cada uma das grandes empresas que constituem o grupo.

A operação da FTX, que esteve entre as maiores do mundo no segmento das criptomoedas, ‘implodiu’ na semana passada, após os clientes terem resgatado mais de seis mil milhões de dólares da plataforma em apenas três dias e a rival Binance ter rompido um possível acordo que traria a salvação. “A FTX enfrentou uma crise severa de liquidez que implicou a apresentação destes casos de forma urgente na passada sexta-feira”, lê-se nos documentos do tribunal citados pela Reuters.

MAIS: Plataforma FTX diz que “fará tudo para garantir segurança de ativos”

Os formulários apresentados revelam a existência de mais de cem mil credores, mas os reguladores e analistas parecem acreditar que existam mais de um milhão de credores. Está em curso, neste momento, a compilação de uma lista de todos os grandes credores de todas as empresas do grupo FTX.

Para agravar a situação, os documentos mostram ainda que a FTX teve de responder a um ciberataque no dia 11 de novembro, para proibir um conjunto de “transações não autorizadas” na sua plataforma.

Nas últimas horas, os representantes legais do grupo FTX estão em contato com entidades reguladoras de todo o mundo, quer a nível nacional, quer a nível local.

Unitel regista aumento no consumo de Internet nos últimos dois anos

A operadora de telefonia móvel Unitel registou um aumento de 144% no consumo de Internet por parte dos seus clientes nos últimos dois anos, revelou N’Silu Ferreira, diretor de IP e Transmissão da empresa.

O gestor que falava no ciclo de conferências da Filda 2022 sobre “A Inclusão Digital como fator da economia”, informou que esse crescimento exponencial se deve à pandemia da Covid-19, visto que as pessoas por estarem confinadas, passaram a depender mais da Internet, através da utilização do programa de teletrabalho.

As pessoas passaram a ter menos tempo na estrada e a utilizar mais as comunicações, o que teve um reflexo muito grande naquilo que é a adesão da Internet no país”, disse.

Segundo ainda o Diretor, a Unitel vai continuar a criar programas para aumentar a capacidade da sua estrutura, de modo a ajudar a aumentar e manter os números de utilizadores conquistados nos últimos dois anos.

MAIS: UNITEL leva startups inovadoras ao Web Summit 2022

N’Silu Ferreira acrescentou que a empresa já tem nos seus pacotes preços mais competitivos, que permite com que mais utilizadores tenham acesso ao mesmo serviço, frisando que na região da SADC, Angola encontra-se muito confortável ao nível da inclusão digital, devido aos investimentos estratégicos que tem feito.

Quanto aos investimentos nas infraestruturas, o diretor de IP e Transmissão da empresa ressalta o da empresa Anglobal, no campo da infraestrutura de fibra óptica submarina, que tem  sustentado 90 por cento das comunicações do país, o que permitiu que o país crescesse consideravelmente, em comparação ao nosso vizinho do Congo Democrático.

Acredito que estamos no caminho certo, pois os investimentos podem ajudar a transformar Angola no centro de comunicação para região”, reiterou.

Google seleciona 60 startups para a 2° edição do Black Founders Fund

Já são conhecidas as 60 startups escolhidas para fazerem parte da 2° edição do Google For Startup Black Founders Fund, onde vão receber um total de 4 milhões de dólares em financiamento e apoio para lhes permitir aumentar o seu trabalho em curso.

Cada uma das startups selecionadas receberá apoio sob a forma de um programa de formação de 6 meses que inclui acesso a uma rede de mentores para ajudar a enfrentar desafios que lhes são exclusivos.

Farão também parte de workshops à medida, redes de apoio e sessões de construção comunitária. Os 60 bolseiros também receberão prémios não diluidores entre $50.000 e $100.000 e até $200.000 no crédito do Google Cloud.

Os bolseiros, compostos por 50% de startups lideradas por mulheres, provêm do Botsuana, Camarões, Etiópia, Gana, Quénia, Nigéria, Ruanda, Senegal, África do Sul e Uganda.

Especializam-se em setores como as fintech, saúde, e-commerce, logística, agtech, educação, hotelaria e cidades inteligentes.

Os cinco países com mais startups selecionadas para o programa são a Nigéria, com 23 bolseiros, o Quénia, com doze bolseiros, o Ruanda com seis bolseiros, a África do Sul com cinco bolseiros e o Uganda com quatro bolseiros.

MAIS: És um criador de conteúdos no Youtube? O programa Black Voices Fund esta a sua espera

Botsuana e Senegal têm uma startup selecionada cada, Camarões e Gana têm três bolseiros cada, enquanto a Etiópia tem dois bolseiros selecionados.

África é um continente diversificado, com enormes oportunidades, mas o continente enfrenta o desafio da diversidade limitada no fluxo de financiamento de capital de risco. Esperamos que o programa Black Founders Fund seja capaz de colmatar a lacuna de financiamento desproporcionado entre startups expatriada sobre empresas locais e lideradas por negros“, disse  Folarin Aiyegbusi, Diretor do Ecossistema de Startups da SSA.

Lançado em abril de 2012, o programa Google for Startups criou mais de 4.600 postos de trabalho e angariou mais de $290M em financiamento.

O programa Google for Startups Black Founders Fund vai introduzir os bolseiros em África aos produtos, conexões e boas práticas da Google, que ajudarão os founders a nivelar o campo de jogo à medida que constroem melhores produtos e serviços que acrescentam valor à economia africana.

Programas como o Black Founders Fund melhoram o ecossistema africano – onde atualmente temos lacunas no financiamento e nas infraestruturas. O envolvimento da Google e o seu poder por trás de empreendedores prósperos em África é uma coisa bonita, e estou muito feliz que a Google tenha continuado a iniciativa do Fundo dos Fundadores Negros em África em 2022“, frisou Abimbola Adebakin, CEO da MyMedicines.

Abaixo está a lista das 60 startups que foram selecionadas para a segunda turma do Black Founders Fund em África.

  • Botswana: Brastorne, PesaChoice
  • Camarões: Bee, COVA, Healthlane
  • Etiópia: Garri Logistics, ZayRide
  • Ghana: Built, KUDIGO, Zuberi
  • Quénia: Ajua, BuuPass, DohYangu, FlexPay, Keep IT Cool, Leja, Solutech, Synnefa, TIBU Health, TopUp Mama, Zanifu, Zuri Health
  • Nigéria: Awabah, Bookings Africa, Clafiya, Eden Life, Estate Intel, Flex Finance, Gamr, Haul 247, Heathtracka, HerVest, Kyshi, LifeBank, Norebase, OneHealth, Pivo, QShop, Scrapays Inc, Shiip, Spleet, Stears, TERAWORK, Topset Education, Wellahealth
  • Ruanda: BAG Innovation, Bailport, Exuus, Kapsule, Pindo
  • Senegal: Cauri Money
  • África do Sul: Agrikool, CreditAIs, Mapha, Rekisa
  • Uganda: ClinicPesa, Easy Matatu, Eversend, Xente

Angola presente no Innovation África para troca de experiências

Angola participa desde hoje(17) na Cimeira – Innovation África 2022, em Lusaka, República da Zâmbia, evento que tem como objetivo a troca de experiências entre homólogos do sector da Educação, Ensino Superior, Ciência, Tecnologia e Inovação, líderes do sector da Indústria, startups e instituições vocacionadas para a educação e tecnologia.

A delegação angolana é chefiada pela ministra do Ensino Superior, Ciência, Tecnologia e Inovação, Maria do Rosário Bragança, onde a cimeira vai trazer em destaque os principais projetos multilaterais de educação e ensino, o desenvolvimento de habilidades e o aumento de investimentos no continente, em tecnologias de informação e comunicação (TIC), destacando ainda que os parceiros do sector da Indústria terão reuniões pré-agendadas com altos funcionários do Governo de mais de 40 países.

MAIS: Governo Angolano vai apostar na transição energética

O Innovation África 2022 termina nesta sexta-feira, 17 de novembro, ressaltando também que estão previstas reuniões individuais entre os principais provedores de soluções de educação, TIC e formadores de políticas.

De informar ainda que a conferência vai contar com a participação de mais de 250 ministros e funcionários do Governo de toda a África.