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Domingo, Julho 13, 2025
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Moçambique. Milennium Bim lança aplicativo para solicitar cartões multicaixas

O Millennium Bim, um dos maiores bancos que actua no mercado moçambicano, lançou o aplicativo Smart IZI, que vai permitir que os clientes do banco já não precisam ir ao balcão para solicitar cartões multicaixas.

A inovação tecnológica foi apresentada na última edição da MozTech, realizado em Maio último, na Arena 3D, em Katembe, Cidade de Maputo, onde para o Director de Comunicação e Marketing da instituição bancária, Alsone Guambe, a criação da plataforma é mais uma das formas que mostra que o Millenium Bim continua a apostar fortemente na tecnologia, de modo a facilitar a vida do cliente.

Esta funcionalidade permite a requisição de cartões. Já não é precisamos de ir ao balcão. Agora, podemos, a partir da aplicação IZI 3.7 solicitar cartões personalizados ou não personalizados. No caso da primeira opção, podemos colocar o nome que queremos para o cartão e levantamo-lo num balcão, mas sem formar fila. O cartão não personalizado pode ser levantado em qualquer máquina de cartão“, informou.

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Alsone Guambe sublinhou ainda que é possível, através desta versão do Smart IZI, aderir também ao depósito de conta a prazo,

Entramos na aplicação, escolhemos a funcionalidade do depósito a prazo e, neste momento, temos duas. Temos taxas de juros atractivas, que se ajustam consoante o valor que o cliente vai receber“, reforçou o gestor.

Serviço “Feito em Angola” vai receber restruturações tecnológicas

O serviço do selo “Feito em Angola” vai receber restruturações tecnológicas, onde uma delas vai ser a  introdução do código de segurança “QR” e um regulamento de adesão.

Essa restruturação a marca vem disposto em um memorando que foi aprovado peka Comissão Económica do Conselho de Ministros, em uma sessão orientada pelo Presidente da República, João Lourenço.

Com o Código “QR”, de acordo com o Ministro da Economia e Planeamento, Mário Caetano, será possível averiguar a qualidade do produto no mercado, se a empresa paga a quota, além de dar maior visibilidade ao próprio produtor.

Estamos a trazer, pela primeira vez, um diploma específico para a gestão do selo e serviço em Angola, um aspecto que não existia no passado”, informou o dirigente, sustentando que no antigo referendo abordava apenas a necessidade do apoio à  iniciativa das micro, pequenas e médias empresas.

O documento estipula completamente a reestruturação do serviço, bem como a mobilização de mais empresas para o crescimento económico, com vista a  melhorar a competitividade dos bens e serviços nacionais e contribuir para o equilíbrio sustentando da balança comercial.

O mesmo diploma estabelece também as normas relativas aos critérios, condições e procedimentos inerentes a esse serviço, por parte das pessoas singulares e colectivas que se candidatam.

De informar que a marca “Feito em Angola”  foi criada há mais de 10 anos, onde actualmente conta com 130 empresas, das quais, 97 fixadas em na capital do país, Luanda.

Entre os vários desafios actuais do Feito em Angola, observa-se problemas de gestão do mesmo selo, que foi sendo usado por alguns produtores, sem sequer serem registados.

Cada produto, para aderir ao selo e serviço “Feito em Angola”,  passa a pagar  o montante de 50 mil kwanzas,  valor  igual para o pagamento  anual do selo, dependendo do número de produtos que forem registados pela empresa interessada.

Ciberataques com deepfakes estão a tornar-se cada vez mais frequentes

Segundo dados da VMware, 66% dos profissionais de cibersegurança inquiridos afirmam que, ao longo do ano passado, registaram pelo menos um incidente com deepfakes. O email é a principal forma de distribuição dos ataques detetados.

Um novo relatório revela que os ciberataques com recurso a deepfakes estão a tornar-se numa ocorrência cada vez mais frequente. Os dados, avançados pela VMware, indicam que, em relação ao ano passado, houve um aumento de 13% no número de ataques reportados que recorrem a esta tecnologia de Inteligência Artificial.

De acordo com a empresa, 66% dos 125 profissionais de cibersegurança inquiridos afirmam que, ao longo do ano passado, registaram pelo menos um incidente com deepfakes. O email é a principal forma de distribuição dos ataques, correspondendo a 78% dos incidentes deste tipo.

O relatório detalha também que 60% dos profissionais questionados indicam que registaram um aumento em matéria de ciberataques desde o início da guerra entre a Rússia e a Ucrânia, em particular no que toca a ransomware.

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Recorde-se que, ainda em Junho, o FBI alertou para a utilização cada vez mais frequente de deepfakes por supostos candidatos a vagas de emprego remotas em tecnologia.

A tecnologia é também utilizada para imitar vozesdurante entrevistas de emprego online, recorrendo a informação pessoal roubada.

Entre as vagas que estão mais frequentemente na “mira” de quem pratica estes esquemas encontram-se posições relacionadas com tecnologias de informação, programação, bases de dados e software, muitas delas com acesso a informação pessoal de clientes, além de dados financeiros e bases de dados corporativas das empresas.

Catalyst Fund e FSD Africa investem US$ 3,5 milhões para impulsionar as startups em África

A aceleradora global de tecnologia inclusiva Catalyst Fund, administrada pela BFA Global, anuncio que a FSD Africa vai investir US$ 3,5 milhões para impusionar a presença do Fundo em África, de modo a tornar-se o principal fundo de impacto de acelerador e pré-semente para empreendedores de mercados emergentes.

Com o apoio da FSD Africa, o Catalyst Fund investirá e oferecerá suporte prático para o impulsionamento de startups de alto impacto que melhorem a resiliência de comunidades carentes e vulneráveis ao clima, com o objetivo de apoiar 40 empreendimentos de impacto pré-semente em África.

Esse investimento vai também permitir o FSD Africa continuar a construir fortes ecossistemas de inovação com presença de investidores, networking de capacitação e projectos inovadores corporativos para desbloquear capital, atrair talentos e compartilhar conhecimento sobre soluções fintech adaptadas às necessidades de várias regiões do continente.

Na FSD Africa, acreditamos que um sistema financeiro forte, justo e acessível é crucial para um futuro sustentável para o povo africano e seu meio ambiente. Em particular, acreditamos que as finanças podem desempenhar um papel importante no combate à vulnerabilidade climática e que, aproveitando o poder da inovação fintech, podemos ajudar a enfrentar as barreiras de mercado para construir soluções de resiliência climática tão necessárias. Nossa parceria com o Catalyst Fund estimulará a inovação investindo e apoiando empreendedores e, ao mesmo tempo, ajudando a influenciar e expandir o pool de investimentos para este espaço“, disse Juliet Munro, Director Digital Economia da FSD Africa.

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Até o momento, o Catalyst Fund já apoiou 61 startups em mercados emergentes que, juntas, levantaram mais de US$ 573 milhões em financiamentos follow-on e atingiram mais de 13,2 milhões de clientes de baixa renda. A próxima turma de startups financiadas pelo fundo contará com soluções fintech que constroem a resiliência de comunidades carentes e vulneráveis ao clima em todo o continente africano.

Isso pode incluir soluções em fintech e insurtech, agtech, financiamento de carbono, gestão de água e outros setores-chave para construção de resiliência e adaptação climática.

Podes submeter a candidatura da sua startup ao fundo clicando em aqui.

Startup GREEN WALL é a vencedora da 3° edição do concurso de empreendedorismo digital LISPA JumpStart

A startup GREEN WALL  foi a grande vencedora da 3° edição do LISPA JumpStart, um programa nacional que apoia ideias inovadoras, organizado pelo Laboratório de Inovação do Sistema de Pagamentos de Angola (LISPA).

Segundo o que foi revelado, a GREEN WALL é uma startup que o “focada na agricultura urbana, que surgiu para colmatar a dificuldade que existe para obter hortícolas frescas e orgânicas, devido aos preços altos, má conservação dos alimentos, entre outros obstáculos. Este projeto consiste na construção e assistência técnica das hortas verticais inteligentes, onde mais de metade dos materiais utilizados são reciclados.”, pode ler-se no comunicado oficial.

Através de um programa intensivo de 5(cinco) dias, a GREEN WALL mostrou-se o melhor projecto tecnológico, entre as 12 startups finalistas, que durante o programa acelerador aprenderam a validar, criar modelos de negócio, protótipos, a fazer o pitch e muito mais.

MAIS: Startup MATHFIXE é a vencedora do concurso de empreendedorismo digital LISPA Jumpstart

Sendo a vencedora do LISPA JumpStart, a GREEN WALL leve para casa um prémio económico no valor de 1.000.000.00 (Um Milhão de Kwanzas), bem como vai fazer parte do ecossistema de empreendedorismo digital do LISPA.

De informar que o programa LISPA JumpStart esteve aberto para todas as pessoas que tinham uma ideia para uma Startup Digital e anseiam solucionar problemas reais da sociedade angolana.

TAAG está a recrutar engenheiros aeronáuticos e matématicos nas universidades nacionais

A companhia área TAAG está a recrutar, para o seu capital humano, engenheiros aeronáuticos e matemáticos a partir de várias universidades nacionais.

A informação foi revelada pelo Presidente da Comissão Executiva (PCE) da empresa, Eduardo Fairen Soria, em entrevista à Rádio Nacional de Angola (RNA), informando que esse recrutamento é uma das formas da instituição preparar-se para os desadios do século XXI.

Buscamos engenheiros aeronáuticos e matemáticos para poderem trabalhar na assessoria de projectos da TAAG. Estas buscas são feitas nas universidades e nos institutos superiores de Angola“, disse o PCE.

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Eduardo Soria indormou ainda que a TAAG está também a procura de pilotos angolanos que estejam disponíveis e que queiram ingressar na companhia de bandeira nacional, embora não tenha referido o número de vagas a precisar-se em cada vaga, mas salientando que o objectivo é único, que consiste na empresa melhorar os seus serviços.

Desenhámos um novo serviço a bordo na TAAG. Reforçamos a formação e fizemos alguns avanços, mas em breve teremos um novo serviço“, destacou o executivo.

Segundo uma fonte consultada pelo semanário angolano Novo Jornal, foi revelado que recentemente a direcção do Recursos Humanos da TAAG recebeu algumas solicitações de emprego provenientes dos estudantes finalistas do Instituto Superior de Gestão, Logística e Transporte (ISGEST), e onde muitas destas solicitações estão a ser avaliadas pela TAAG.

WhatsApp. Utilizadores recebem novas funcionalidades em Agosto

O WhatsApp anunciou que tomou a decisão de estender o prazo para os utilizadores conseguirem apagar mensagens sem que estas sejam visíveis para outros participantes de conversas – sejam elas individuais ou em grupo.

Ao invés de uma hora (que era o prazo máximo até aqui), o WhatsApp dará agora dois dias para os utilizadores repensarem a mensagem que enviaram. Caso o desejem fazer, só têm de selecionar a mensagem que querem apagar e removê-la para todos os utilizadores.

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Notar no entanto que, além de ter de atualizar o WhatsApp para a última versão, todos os recipientes da mensagem que enviou também têm de ter a aplicação atualizada para a versão mais recente.

Ainda na senda de novidades do aplicativo de mensagens, o CEO da Meta, Mark Zuckerberg, anunciou na respetiva página de Facebook que serão lançadas novas funcionalidades de privacidade para o WhatsApp já este mês. Entre elas o destaque irá com certeza para a capacidade de sair de um grupo sem que os outros membros sejam notificados.

Atualmente, se alguém sair de um grupo aparecerá uma mensagem para os outros participantes da conversa – algo que deixará de acontecer por inteiro, uma vez que apenas serão notificados os administradores.

Será implementada outra funcionalidade que permitirá aos utilizadores alterar o estado e também a última vez que estiveram online para contactos individuais – o que confere um controlo mais granular às definições de privacidade da aplicação.

Além de tudo isto, o WhatsApp pretende adicionar uma nova funcionalidade capaz de bloquear capturas de ecrãs quando o utilizador está a visualizar mensagens efémeras.

Vamos continuar a criar novas formas de proteger as vossas mensagens e mantê-las tão privadas e seguras quanto conversas ao vivo, afirmou Zuckerberg de acordo com o The Guardian.

SendSprint chega ao UK para oferecer serviços de transferência de dinheiro para africanos na Diáspora

A SendSprint Technology Solutions, startup inovadora de pagamentos, acabou de ser lançada recentemente no Reino Unido (UK) com um serviço dirigido à Diáspora Africana, que representa cerca de 1,7 milhões de pessoas em todo aquele território.

A chegada dos seus serviços em UK é em parceria com a Flutterwave, a principal empresa de tecnologia de pagamentos de África, que fornece a infraestrutura para permitir que a fintech processe transações transfronteiriças.

Os produtos da SendSprint Technology Solutions vai ligar a Diáspora Africana aos entes-queridos em casa, e está a introduzir o seu serviço de transferência de dinheiro Sendsprint, bem como o Sprint Connect ao mercado – uma solução de doação que liga a diáspora africana a retalhistas de todo o continente.

Até ao momento, a fintech oferecer três países de destino para remetentes, nomeadamente Nigéria, Quénia e África do Sul, e onde espera-se que nos primeiros 18 meses, a SendSprint tem como alvo 300.000 clientes do Reino Unido.

A chegada em UK representa assim o primeiro passo nos planos internacionais da fintech, uma vez que pretende expandir-se para os Estados Unidos e Canadá nos próximos meses.

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O produto Send Money da SendPrint, é uma solução fiável e acessível que resolve um problema financeiro para a diáspora africana, proporcionando uma experiência de taxa fixa de 5 dólares (cerca de 4,10£) para transferências de dinheiro em oposição a uma escala deslizante de outros fornecedores, taxas de câmbio favoráveis com monitorização de transações em tempo real e apoio ao atendimento ao cliente 24/7.

O produto exclusivo da fintech, Sprint Connect, é projetado especificamente para a diáspora africana, visto que o seu catálogo de produtos é possível por parcerias agregadoras com mais de 3.000 retalhistas nos três países africanos.

Os retalhistas parceiros incluem Shoprite, Game, Jumia, Filmhouse Cinema, St Nicholas Hospital e farmácias Healthplus, entre outros. O produto permite que os clientes enviem cartões oferta aos destinatários em África, para compras diárias como mercearias, produtos de moda e beleza e cuidados de saúde, refletindo a nuance cultural na forma como as remessas são usadas em casa.

De informar que as transferências no SendSprint são rápidas, fáceis e seguras, onde podes clicar em aqui para ter mais informações.

Clientes podem processar operadoras de telefonia móvel por mensagens indesejadas

Os clientes angolanos podem agora já queixar-se ou processar as suas operadoras de telefonia móvel pelo envio de mensagens indesejadas, comerciais e padronizadas, principalmente de empresas terceiras.

Segundo o consultor em regulação e desenvolvimento organizacional, Miguel Ângelo Vieira, em entrevista para o semanário angolano Valor Económico, as mensagens padronizdas são um seguimento de negócio das operadoras de telefonia móvel, que não tem nada que ver com os utilizadores de telemóveis.

As operadoras nem sequer questionam se os clientes pretendem receber esse tipo de mensagens, mas lucram com isso“, disse o consultor, afirmando ainda que os destinatários das mensagens padronizadas não têm possibilidade de eliminar ou responder os emissores, que geralmente enviam conteúdos de carácter comercial, constituindo-se em consumo indesejado e forçado de publicidade, enquanto facturam as operadoras.

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Quanto se o assunto poder ser levado ao tribunal ou se o Instituto Nacional de Defesa do Consumidor (INADEC) pode actuar nestas situações, Miguel Ângelo Vieira responde que “a questão é que o INADEC não está funcional“, frisando que, “do ponto de vista dos instrumentos legais, Angola está no bom caminho“, sendo que o impase encontra-se do ponto de vista institucional.

Infelizmente, até aos dias de hoje, o director-geral do INADEC está num acumulo de funções, como presidente da ANIESA. Não deveria acontecer, não faz sentido“, informou o responsável, acrescentando que o INADEC devia deixar de ser um instituto público, para passar a ser uma entidade administrativa independente. “Mudaria a natureza. Teria um outro arcaboiço institucional”.

Em suma, Miguel Ângelo Vieira reforça que as mensagens padronizdas enviadas pelas operadoras de telefonia, sem o consentimento dos clientes, violam os direitos dos consumidores, o que abre caminho para processos judiciais.

Clientes de Internet fixa em Cabo Verde aumentam 46% em dois anos

Os clientes de Internet fixa do grupo estatal Cabo Verde Telecom (CVTelecom) aumentaram 46% nos dois anos de pandemia, acima das expectativas, levando ao aumento da cobertura da rede de fibra óptica, indica o relatório e contas de 2021.

No relatório e contas, a que a Lusa teve esta quinta-feira acesso, é referido que “apesar dos constrangimentos impostos pelo atual contexto” resultante da pandemia de Covid-19, “designadamente ao nível das cadeias logísticas, que condicionaram a capacidade, em parte, do grupo em dar respostas ao aumento na procura do serviço de Internet e na expansão da rede fibra”, o ano de 2021 terminou “com cerca de 22 mil casas passadas [com fibra óptica], superando-se assim o objectivo inicial de 20 mil, com uma forte aposta na capital do país”.

Com efeito, nos últimos dois anos, o grupo tem vindo a implementar, gradualmente, uma estratégia de ajuste de preços no retalho fixo para níveis que a empresa acredita serem mais adequados ao mercado cabo-verdiano”, explica o relatório e contas.

A resposta do mercado às ofertas apresentadas tem sido surpreendente, obrigando a ajustamentos no modelo e na capacidade operacional do grupo para, assim, dar vazão aos níveis actuais de procura. Pelo segundo ano consecutivo, registaram-se níveis de crescimento em torno de 20% na internet fixa e o grupo CVTelecom terminou o ano de 2021 com um parque em torno de 24 mil clientes, o que representa um aumento de 46% nos últimos dois anos”, lê-se no documento.

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Os investimentos efectuados nos últimos cinco anos ultrapassam os 105 milhões de dólares e colocam Cabo Verde numa posição invejável face aos países da região onde está inserido. Em 2021 destacamos a continuidade do programa de transformação tecnológica em curso na empresa, onde se insere a continuidade do esforço de melhoria da cobertura 4G e FTTH [ligação em fibra óptica até à porta de casa], mas também, projetos estruturantes que visam reforçar os níveis de resiliência e disponibilidade na rede”, aponta o documento.

Reconhece igualmente que no retalho fixo “registaram-se níveis consistentes de crescimento da base de clientes” em 2021, nomeadamente no que diz respeito à internet fixa, que o grupo justifica “claramente” com a estratégia de adaptar-se “às necessidades do mercado, tanto a nível de qualidade e experiência de utilização, como também a nível de pricing e simplificação da oferta”.

O grupo CVTelecom fechou 2021 com 23.982 clientes de Internet fixa, um aumento de 19,3% face ao ano anterior, enquanto o número de utilizadores de Internet móvel cresceu 11,7%, para 264.810.

A maioria do capital social do grupo CVTelecom é detida pelo Instituto Nacional de Previdência Social (instituto público que gere as pensões cabo-verdianas), em 57,9%, contando ainda com a estatal Aeroportos e Segurança Aérea (20%), a Sonangol Cabo Verde (5%) e o Estado de Cabo Verde (3,4%) entre os acionistas, como privados nacionais (13,7%).