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Sexta-feira, Julho 25, 2025
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Angola e Portugal assinam acordos de cooperação para ciberdefesa e outras áreas

Os ministros da Defesa de Angola e de Portugal assinaram na última semana um programa-quadro para até 2026, que renova os projetos atuais e aprofunda a cooperação em temas como a ciberdefesa, hidrografia ou as alterações climáticas.

O programa-quadro agora assinado vem renovar a cooperação antiga e muito frutuosa que temos entre Angola e Portugal neste domínio, renova os projetos e a cooperação existente, e reforça essa cooperação, designadamente procurando ampliar o nível de ambição ao nível político e estratégico do diálogo que poderemos ter“, disse Helena Carreiras, ministra da Defesa Nacional de Portugal.

Com o seu homólogo angolano ao lado, a ministra portuguesa falava no forte de São Julião da Barra, depois da assinatura do acordo para os próximos quatro anos, que aborda “um conjunto de temas de interesse comum, como a ciberdefesa, cartografia, hidrografia, as preocupações comuns no âmbito da segurança marítima, a agenda para a paz e segurança“.

Uma variedade de áreas e temas relacionados com o confronto das ameaças decorrentes de catástrofes naturais e alterações climáticas, que vai permitir desenvolver a cooperação que temos entre os dois países na defesa e no diálogo politico e estratégico“, frisou a ministra.

A ministra da Defesa Nacional deu ainda conta da assinatura de outro acordo entre as direções dos institutos de defesa nacional dos dois países, “no plano da investigação, formação e disseminação e da cooperação que já vem sendo desenvolvido e que muito tem enriquecido ambos os institutos“.

Por outro lado, o ministro angolano da Defesa, João Ernesto dos Santos, destacou “as condições de trabalho criadas que permitiram a assinatura do programa-quadro e o memorando de entendimento entre os institutos de defesa nacional dos dois países“.

Paddy Cosgrave: Web Summit chega a África em 2025

O presidente executivo da Web Summit, Paddy Cosgrave, revelou numa entrevista à agência Lusa que vai expandir as conferências tecnológicas regionais, após o Rio de Janeiro, para África em 2025.

A Web Summit em Lisboa é a conferência anual mais importante. Pensamos que um evento na América do Sul é uma grande oportunidade para fazer crescer a marca particularmente da Web Summit“, Paddy Cosgrave a imprensa portuguesa.

No seu devido tempo queremos ter uma conferência em África talvez em 2025 e no Médio Oriente em 2024. Estamos ansiosos por organizar mais eventos“, frisou o Presidente Executivo.

Recentemente, foi anunciada a realização de uma cimeira tecnológica no Rio de Janeiro em 2023, referido como um evento “regional” e uma “oportunidade” para crescer a marca fora da Europa.

Paddy Cosgrave enalteceu as ‘suas’ conferências tecnológicas e o seu impacto impacto global nas eleições, nas liberdades, e também na própria comunicação social.

As conferências tecnológicas começaram só a focar-se em tecnologia, mas depois, algumas dessas empresas e a própria tecnologia, tornaram-se tão grandes, que começaram a ter um impacto nas eleições e começaram mesmo a mudar a imprensa“, defendeu.

MAIS: Web Summit 2021: Startups nacionais presentes com prestação bastante positiva

Nesse sentido, a Web Summit “tornou-se num local global de convívio, não apenas para encontro de pessoas ligadas ao ramo tecnológico, mas também para legisladores, Comissários Europeus, políticos de vários pontos do mundo, desde a NATO até ao Secretário-Geral das Nações Unidas.

A tecnologia impacta-nos a todos, quer a nossa sociedade, as nossas eleições, as nossas democracias, a nossa comunicação social. Tornou-se num lugar importante para pessoas interessadas no futuro que aí vem para aprendermos uns com os outros“, acrescentou o cofundador da Web Summit.

O responsável também defendeu que a Web Summit tem de uma forma indireta “contribuído para ajudar a tornar o mundo num melhor lugar” com a discussão de temas importantes nas várias conferências.

Paddy Cosgrave encontra-se em Toronto a preparar a Collision Conference, que terá lugar de 20 a 23 de junho, no Enercare Centre, evento irmão da conferência realizada desde 2016 em Lisboa.

Espera-se que o evento canadiano possa atingir o limite de 35 mil participantes, sendo que 340 ‘startups’ têm como diretores executivos mulheres.

Penso que algumas dos principais temas em análise em Toronto, serão as criptomoedas que se estão desvalorizar, as pessoas querem sabem o que se passa. Muitas das empresas tecnológicas perderam entre 70 a 90% do seu valor. As pessoas que ali vão querem saber quais as empresas pelas quais se devem animar dentro de três anos“, concluiu.

Moçambique. Estudantes têm dificuldades para usarem às TIC nas pesquisas

Um estudo feito pela Universidade Eduardo Mondlane (UEM) revelou que uma boa parte dos estudantes moçambicanos não dispõe de habilidades para pesquisarem com recurso às Tecnologias de Informação e Comunicação (TIC).

Segundo a investigação daquela instituição do Ensino Superior no país, os estudantes com acesso aos equipamentos digitais não têm competências para operar e manusear as ferramentas, visto que não possuem capacidades para desenvolver pesquisas com recursos às novas tecnologias.

Com o nome de “Tentativas de melhorar os recursos de ensino – pesqueisa através do ensino remoto no ensino superior“, a investigação é de autoria do Docente na Faculdade de Educação da UEM, Adriano Uaciquete, que ainda mostrou que mesmo com estas limitações, os estudantes do país que receberam treinamento podem conseguir fazer pesquisas.

Num país como o nosso(Moçambique), sem grandes recursos em tecnologias, urge desenhar estratégias orientadas para o reforço de pesquisa, através da TIC“, disse o académico.

Por isso, Uaciquete defende a criação de novas políticas de trabalho nas instituições de ensino superior em Moçambique, como a introdução de ensino baseado em pesquisa, investimento na aquisição de equipamentos digitais e respectivos treinamento, de modo a fortalecer o ensino remoto.

Esta pesquisa tem grande vantagem porque enquanto decorra, os objectos da investigação estavam em processo de treinamento“, informou Adriano Uaciquete.

MAIS: Moçambique. Ministério da Ciência e Tecnologia propõe revisão do Ensino Superior no país

De informar que essa investigação da UEM abordou como a tecnologia pode reforçar a relação entre o ensino e pesquisa, procurando o desenvolvimento de competências em investigação em um contexto real de sala de aula e abrangeu também estudantes de diferentes níveis de ensino.

Para Adriano Uaciquete, enquanto os países desenvolvidos efectuarem progressos assinaláveis nas TICs, através da adopção de um quadro legislativo adequado e integrado ao seu uso nas universidades, as práticas do ensino superior nos países subdesenvolvidos serão mais arbitrárias e desarticuladas.

Tendo como base esses intervenientes, e para responder as exigências provocadas pela pandemia da Covid-19 as instituições dependiam do ensino “on-line” não orientados aos aobjectivos, finaliza o investigador.

WhatsApp. Reveladas mais novidades focadas na privacidade do utilizador

A cada dia que passa o WhatsApp tem brindado os seus usuários com muitas novidades, e onde foi revelado que mais algumas para melhor a operacionalidade ao utilizar o aplicativo de mensagens. Estas estão já prontas a ser usadas e trazem muitas novidades para este serviço de mensagens, que cada vez tem mais utilizadores.

Estas novidades focam-se em duas áreas cada vez mais importantes e onde os utilizadores querem melhorias. Falamos da privacidade e das chamadas de grupo, que cada vez são mais usadas para os utilizadores comunicarem.

Uma das mais recentes novidades vem tratar de parte do problema de privacidade do WhatsApp. Os utilizadores podem a partir de agora escolher a quem querem mostrar a sua foto de perfil, a última hora ligado e o seu perfil.

MAIS: Entrar num grupo do WhatsApp? Agora somente com a permissão do administrador

Passa a existir uma nova opção para mostrar esta informação, chamada Os meus contactos exceto…. Esta garante que a informação de quando “esteve online”, a fotografia de perfil, a biografia ou o estado estarão disponíveis para os contactos da sua lista de contactos, exceto os que excluir.

Além disso, há outra melhoria, agora para as chamadas de grupo, cada vez mais usadas no WhatsApp para comunicar. Estas passam a ter a possibilidade de dar aos utilizadores a capacidade de colocar em silêncio um utilizador que esteja a abusar do microfone.

Além disto, e nas mesmas chamadas, passa a ser possível enviar mensagens diretamente para os intervenientes dessa chamada. Por fim, e para mostrar os presentes, os utilizadores podem agora ser notificados de novas entradas na conversa se a lista de participantes for demasiado extensa.

Com estas novidades, o WhatsApp recebe novas funcionalidades, que vão elevar ainda mais este serviço. Cobrem duas áreas em que os utilizadores mais se centram e querem melhorias, para assim poderem usar o WhatsApp de forma ainda melhor.

Fraca oferta bibliográfica e preços altos dos livros leva jovens angolanos a optar pela internet

A fraca oferta bibliográfica e o alto preço dos livros convencionais têm sido um dos factores que contribuem para o baixo índice do hábito de leitura na sociedade civil angolana, fazendo com que a mesma recorre como a opção pela internet, isto é, os livros digitais.

Essa linha de pensamento veio do escritor angolano Bonifácio António, em entrevista à ANGOP por alusão ao último Dia Mundial do Livro e dos Direitos Autorais, onde disse que para além de ser mais rápido, o digital é mais barato, e onde atesta a questão de um novo paradigma, uma vez que se vive na quarta revolução, marcada pela era da tecnociência, cibernética e da era digital.

Hoje, já existem mercados digitais, onde os lançamentos e vendas estão a ser feitos. Certamente, excluí aqueles que não têm acesso”, referiu Bonifácio António.

MAIS: Kioxke: A Startup angolana que aproxima-nos aos livros digitais

O renomado escritor nacional atesta que o convencional ainda é o mais seguro e melhor, apesar de ser mais caro devido aos custos inerentes, acrescentando que, com o impulso da era digital, perde-se bastante o hábito de leitura e a absorção de conhecimento.

Ainda na opinião de Bonifácio António, considera o facto acima como um dos principais motivos com que muitos jovens deixem de frequentar as bibliotecas convencionais, uma vez que nas bibliotecas digitais, onde há maior facilidade de fazer “downloads” gratuitos ou pagar uma obra  original, é a baixo custo.

Falando do impacto das políticas do livro e protecção dos direitos autorais, o escritor diz não ser o esperado, uma vez que se assiste um aumento do fenómeno da pirataria ou plágio dos trabalhos de outros autores.

Por vezes, o autor ainda não lançou publicamente o livro, mas já o encontramos nos mercados paralelos”, frisou.

Para minimizar esse fenómeno, o escritor defende a necessidade de se aplicar assertivamente as políticas, bem como uma fiscalização séria e isenta de qualquer corrupção.

Advogados dos países lusófonos criam uma plataforma digital conjunta: OneLegal

Os advogados dos países lusófonos juntaram-se e criaram uma plataforma digital, denominada OneLegal, para formarem assim, uma relação profissional já existente entre todos, de modo a potenciar a prestação de “um serviço único e agregador” nas jurisdições onde estão presentes.

“A OneLegal é uma plataforma inovadora de serviços jurídicos que integra sociedades de advogados e advogados em nome individual, com presença há muitos anos no mercado lusófono, nomeadamente em Portugal, Angola, Moçambique, Cabo Verde e Timor-Leste“, informou a nota oficial da comunidade.

Essa plataforma digital é criada assim num ambiente já pós pandemia, ondee surge pela necessidade de os advogados “formalizarem uma relação profissional existente entre todos, potenciando a prestação de um serviço único e agregador de todas as jurisdições onde estão presentes“, frisa o comunicado.

A OneLegal “vem dar corpo a uma atividade conjunta, desde há muito vocacionada para prestar um serviço de alta qualidade a nível legal na advocacia empresarial, com uma visão abrangente das várias jurisdições lusófonas onde estão presentes”, e permite “responder aos desafios exigentes” dos clientes em vários setores, “em tempo real e de maneira inclusiva“, indica.

Rui Amendoeira, advogado e um um dos fundadores da plataforma OneLegal, citado no comunicado, revela a importância de apostar nestas “jurisdições históricas e linguisticamente unidas“, e informa que os membros da plataforma estão “vocacionados para um trabalho junto de investidores internacionais“, em setores de desenvolvimento económico, como infraestruturas, banca, energia, oil&gas, imobiliário e construção, transportes, projetos, contratos comercias, societário, direito público, restruturações, insolvências e recuperação de dívidas e clientes privados.

Conseguirmos prestar um serviço de assessoria legal, por via digital, aproxima os clientes dos advogados e facilita o fluxo de trabalho, garantindo parcerias eficazes, com marcações de reunião por meios digitais através do nosso site, ou webinars que promovem debates sobre questões importantes a estes países de língua oficial portuguesa“, diz o advogado na nota.

MAIS: Plataforma angolana reúne rádios e podcast’s da comunidade CPLP

Acrescenta o comunicado que os advogados que fazem parte da OneLegal pertencem ainda a diversas associações e redes profissionais e setoriais de “importância vital para a economia dos países onde estão presentes“.

Assim, para Rui Amendoeira “uma das grandes vantagens deste projeto, e razão da sua existência, é tornar real um modelo de prestação único. A plataforma OneLegal agrega sociedades de advogados e advogados com grande experiência nas suas áreas de prática e nas várias jurisdições onde prestam assessoria, conhecendo profundamente as realidades socioeconómicas dos países onde trabalham“.

Cada projeto de cliente é único e requer a combinação perfeita de experiência e ‘know-how’. Por isso, nossos advogados são todos independentes e, portanto, a nossa oferta não se restringe a uma marca, a um modelo, ou uma forma de atendimento ao cliente“, finaliza Rui Amendoeira.

MIREX realça a facilitação nas transacções com o sistema de pagamento PAPSS

O Ministro das Relações Exteriores, Teté Antonio, defendeu que à implementação do sistema de pagamento e liquidação PAPSS, cuja experiência piloto está em execução nos países da África do Oeste, tem como objectivo facilitar as transacções transfronteiriças.

Segundo o governante, que falava em um encontro com o secretário-geral da Zona de Comércio Livre Continental Africana, Wamkele Mene, considerou benéfico o papel de Angola na implementação PAPSS e referiu ainda que o nosso país foi um dos primeiros países a aderir à  Zona de Comércio Livre Continental Africana.

MAIS: Sistema de pagamentos PAPSS vai reforçar ligações comerciais no continente

Teté Antonio reforçou ainda o facto de que com o PAPSS termos a vantagem de os pagamentos serem feitos em moeda nacional de cada país, evitando, assim, a necessidade de se recorrer a terceiros para a aquisição de divisas.

Por outro lado, Wamkele Mene, considerou que o principal problema que o continente enfrenta está relacionado com as transacções  transfronteiriças, porque acarretam custos elevados aos diversos países, onde o PAPSS vai facilitar as transacções transfronteiriças entre os funcionários e operadores económicos, permitindo ao continente poupar elevadas somas monetárias que podem ser utilizadas na melhoria das condições de vida dos cidadãos.

Bitcoin cai abaixo dos 20.000 dólares, o menor valor desde Dezembro de 2020

As últimas semanas têm sido de altos e baixos quanto a dinâmica das criptomoedas, com números muito longe dos grandes referências apresentadas nos meses finais de 2021, onde a Bitcoin chegou a valer mais de 68.000 dólares.

Segundo as mais recentes informações, indicam que a Bitcoin caiu agora abaixo dos 20.000 dólares, o que representa o valor mais baixo desde o mês de dezembro de 2020.

Os últimos números sobre o mercado das criptomoedas não são nada animadoras para quem investe ou está a pensar investir neste setor. Os dados mostram que neste sábado (18) a Bitcoin caiu para menos de 20.000 dólares, o valor mais baixo dos últimos 18 meses, nomeadamente desde dezembro de 2020.

Pelo que informa a agência Reuters, com esses números os investidores mostram-se bastante preocupados e enervados com os crescentes problemas apresentados neste mercado.

MAIS: Queda da Bitcoin está a arrastar a economia de El Salvador

Até ao fecho desse artigo, pela nossa redacção, o Bitcoin apresenta um valor de 19.047,05 dólares, de acordo com os dados do CoinMarketCap, com uma queda de 7,69%.

Sem sombra de dúvidas esta foi então uma semana negra para o setor das criptomoedas, especialmente após a Celsius Network – ‘banco’ que oferece produtos com juros para clientes que depositam criptomoedas na plataforma, para depois emprestar os ativos digitais de forma a obter retorno – ter anunciado a suspensão de todos os levantamentos e transferências entre contas, como forma de “honrar, a longo prazo, as obrigações de levantamento“.

Segundo os dados, a popular criptomoedas BTC já caiu 59% este ano, enquanto que o valor da também conhecida Ethereum ETH baixou 73%.

De acordo com o referido neste sábado por Edward Moya, analista de mercado financeiro OANDA, “Baixar dos 20.000 dólares mostra que a confiança da indústria de criptomoedas entrou em colapso e que estamos a ver as últimas tensões. Existem muitas criptomoedas e exchanges que estão sob tremenda pressão financeira, devido à mudança com os custos de empréstimos”.

Moçambique. Projecto “Um estudante, Um computador” ainda não saiu do papel

O Ministro do Ensino Superior de Moçambique, Daniel Nivagara, considerou como inverdades as declarações do seu Director de Planificação, que, em Julho do ano passado, garantiu que estavam na fase final os mecanismos de implementação da iniciativa “Um estudante, Um computador”.

Ao falar num evento em que esteve presente, Nivagara disse que, até agora, nem um computador foi adquirido, pois os critérios de implementação não foram finalizados, frisando que as promessas do Director de Planificação, Estatística e Cooperação, Alberto Tonela, não passavam de palavras no vazio.

Além de desmentir as palavras as palavras do seu colega, o Ministro do Ensino Superior frisou que nem ainda concurso para adquir os equipamentos foi lançado.

O que falhou neste processo é a concertação entre as instituições de ensino superior. Como deve saber, somos um país com 56 instituições de ensino superior e todas precisavam de estar envolvidas no desenho dos mecanismos de implementação. O que podemos garantir é que aprimorados todos os mecanismos de implementação, far-se-á o concurso público para a aquisição dos computadores“, disse o Ministro.

MAIS: Moçambique. Avaliado as necessidades tecnológicas das instituições de ensino

Ainda na sua abordagem e embora não tenha avançado datas concretas, Daniel Nivagara promteu que a iniciativa “Um estudante, Um Computador” não é uma miragem do Governo Moçambicano.

Garantimos que o projecto está em andamento e que, depois desse exercício junto dos das instituições de ensino, poderemos, ainda este ano, implementar esse projecto“, finalizou Daniel Nivagara.

Microsoft organiza painel para falar da transformação digital na agricultura em África

A Microsoft organizou recentemente um painel de mesa redonda virtual sobre a transformação digital na agricultura para a segurança alimentar em África, webinar que explorou como a aceleração da transformação digital na agricultura está a levar aos desenvolvimentos agrotech que têm um impacto positivo tangível na segurança alimentar no nosso continente.

Com a agricultura a sustentar até 70% dos meios de subsistência de África, a multinacional tecnológica informou que está a trabalhar com parceiros governamentais e do setor privado para permitir uma agricultura baseada em dados, precisão e conectação que otimize os rendimentos e impulsione a produtividade e a rentabilidade das explorações agrícolas.

Ola Williams, Microsoft Nigeria Country Manager, foi a afitriã do evento, onde teve presenças dos parceiros da Aliança para uma Revolução Verde (AGRA) e do Sistema de Partilha de Riscos para a Agricultura (NIRSAL), baseado em incentivos na Nigéria.

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O painel virtual dedicou ainda tempo para falar das formas pelas quais a agrotecnologia está a mudar os resultados para os agricultores em todo a África, desbloqueando a produtividade e ajudando os agricultores a acederem às últimas informações e aos conselhos agrícolas.

Segundo os últimos números, o sector agrícola africano deverá ter um crescimento exponencial na próxima década, com um valor previsto de 1 bilião de dólares até 2030, e onde África tem também assistido a um rápido crescimento nas soluções de agricultura em linha e está prestes a tornar-se o centro global de soluções agro-tecnológicas.