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Domingo, Junho 8, 2025
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Por que você deve evitar aplicativos desconhecidos

Para os usuários do Android, instalar aplicativos da Google Play, e apenas do Google Play, é uma escolha inteligente. Com regras de segurança fortes, monitoramento de aplicativos oficiais, muitas análises de usuários e escrutínio de pesquisadores de segurança, a loja oficial do Android tende a ser um lugar seguro para o download de aplicativos. Mesmo quando o malware chega ao Google Play, é rapidamente identificado e removido.

Os proprietários de dispositivos Android, no entanto, também têm a opção de baixar e instalar aplicativos de fontes de terceiros. Mas a liberdade supera o perigo?

Por um lado, ter a capacidade de fazer compras fora da Google Play Store pode ser bastante útil; nem todos os aplicativos estão disponíveis lá. Por outro lado, essa liberdade vem com um risco maior de infecção, porque fora da loja oficial, os aplicativos perdem a supervisão de qualidade e segurança do Google.

Junto com o instalador de um programa – ou mesmo em vez dele – aplicativos perigosos podem entrar nos dispositivos dos usuários e roubar dados pessoais, dinheiro ou ambos.

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Aqui estão apenas alguns exemplos de tais ataques:

  • Uma loja de aplicativos alternativa popular foi infectada com um Trojan e começou a distribuir malware;

● Usar a permissão para instalar aplicativos desconhecidos, os criminosos distribuíram ransomware disfarçado como uma versão beta de um jogo chamado Cyberpunk 2077 ;

● Outros criminosos passaram o malware Loapi como um utilitário antivírus e um aplicativo de conteúdo adulto. O Trojan transformou smartphones em bots para ataques DDoS, fez com que eles explorassem criptomoedas ou simplesmente os inundasse com anúncios.

Os itens acima representam uma amostra do motivo pelo qual os novos telefones vêm com a instalação de software externo desabilitada. Para evitar ser vítima de esquemas que dependem deste tipo de download, não fique tentado a permitir a instalação de aplicativos desconhecidos e, se tiver feito isso, desligue-o imediatamente.

E se um programa de que você precisa não estiver disponível na loja oficial, mas você ainda precisar instalá-lo?

• Pesquise aplicativos semelhantes. Tente procurar alternativas na loja oficial. Talvez haja um aplicativo com funções que atendam às suas necessidades.

• Verifique o arquivo antes de instalar. Mesmo que você não consiga ficar sem uma fonte de terceiros, não se apresse em alterar as suas configurações. Primeiro, baixe o arquivo de instalação e, antes de iniciá-lo, analise com a sua solução antivírus mobile.

• Verifique as permissões. Considere a lista de permissões que o aplicativo solicita durante a instalação. Se um programa exige muito, tente encontrar algo semelhante com solicitações mais factíveis.

• Desative a instalação de aplicativos desconhecidos. Lembre-se de alterar as suas configurações novamente após a instalação. Não deixe o seu telefone exposto a malware!

Ministério das Telecomunicações vai apostar na criação de um Cyber-Espaço seguro

O Ministério das Telecomunicações, Tecnologias de Informação e Comunicação Social prevê em breve a criação de um cyber-espaço seguro para dar resposta aos desafios das novas tecnologias de informação.

A informação foi avançada no dia de hoje,  pelo Secretário de Estado das Telecomunicações e Tecnologias de Informação, Mário Augusto, durante o discurso de abertura do Workshop sobre “Investigação corporativa e segurança cibernética em Angola”, no evento afecto ao CyberSummit 2021.

De acordo com o Secretário, a protecção do cyber-espaço tornou-se num dos maiores desafios do século XXI,  por isso há necessidade de ser protegido, com o objectivo de  criar condições para que a economia, investimentos públicos e privados,  segurança nacional e infra-estruturas proporcionam um bem estar as populações.

MAIS: Angola é um dos 80 países com mais ataques cibernéticos nas últimas semanas

No mundo actual,  prosseguiu Mário Augusto, impulsionado pela tecnologia que o cenário das ameaças cibernéticas estão em constante evolução,  proteger os dados, redes e navegar em segurança passa a ser uma necessidade absoluta.

A lista de possíveis ameaças pode parecer infinita e muitos ataques cibernéticos considerados distantes da nossa realidade podem estar mais próximos do que pensamos,  os relatos e evidências de ocorrência de incidentes e  também as causas têm vindo a aumentar ao longo dos anos, identificado a existência de perdas e prejuízos avultados para as empresas com algum sério impacto nas suas actividades e aonde em grande parte das vezes os cidadãos e os estados são afectados, colocando em perigo em certo ponto a segurança das Nações“, disse.

Por fim, o Secretário de Estado explicou que actualmente, o acesso massificado das tecnologias de informação colocam os agentes económicos em situações de maior vulnerabilidade, pelo que a transformação digital, em especial o cyber-espaço, acrescenta uma difusão de poderes entre os múltiplos actores aonde a sociedade e as suas economias dependem cada vez mais da tecnologia e de plataformas de comunicação, como a internet, e as políticas públicas adquirem um papel de destaque na prossecução do bem-estar e da protecção do estado.

De informar que o CyberSummit 2021 termina no dia de amanhã, e ainda vão ser debatidos temas como a cibersegurança e as políticas públicas, engenharia social, inteligência cibernética em processos investigativos e a perícia digital.

 

“Apagão” no Facebook não foi ataque informático, foi erro interno, diz empresa

O Facebook excluiu no dia de ontem a hipótese de o “apagão” mundial dos seus serviços na segunda-feira, por quase seis horas, se ter devido a um ataque informático e atribuiu o mesmo a um erro técnico causado pela própria empresa.

De acordo com um post de Santosh Janardhan, vice-presidente de infraestruturas da rede social Facebook, num blogue da empresa, os serviços não ficaram inativos por atividade maliciosa, mas sim por “um erro causado por nós próprios”, disse.

O “apagão” do Facebook e das suas plataformas Instagram, WhatsApp e Messenger começou por volta das 16:30 de Angola, onde deixou sem serviço milhões de pessoas em todo o planeta.

Horas mais tarde desse fatídico acidente, o próprio administrador e co-fundador da rede social, Mark Zuckerberg, pediu publicamente desculpas.

De informar que o Facebook nos últimos anos tem evidado esforços para proteger os seus sistemas de possíveis ataques externos, adianta Santosh.

MAIS: Facebook enfrenta escândalo com fuga de documentos para The Wall Street Journal

“Acredito que se o preço a pagar por uma maior segurança do sistema no dia-a-dia é uma recuperação mais lenta dos serviços, vale a pena”.

Por outro lado, a quebra do Facebook e das restantes aplicações levou o Telegram, um serviço de mensagens instantâneas (como o WhatsApp) a receber mais de 70 milhões de novas adesões, disse hoje o fundador da rede, o russo Pavel Dourov.

O número de 70 milhões, em apenas um dia, levou o responsável a dizer que foi “um aumento recorde no número de adesões” e que estava orgulhoso da equipa que soube lidar com esse crescimento sem precedentes.

Na segunda-feira o serviço de mensagens Telegram passou de 56.º para 5.º lugar das aplicações gratuitas mais descarregadas nos Estados Unidos, segundo a empresa especializada SensorTower.

Gráfico a mostrar o quanto o dowloand do Telegram foi feito nos últimos dias

Sistema africano de pagamentos PAPSS pronto a funcionar

O  Sistema Pan-Africano de Pagamentos e Liquidação (PAPSS), que será o primeiro sistema africano de pagamentos, já está pronto a funcionar, depois de vários testes, de acordo com o jornal Expansão.

A referida plataforma foi criada com o objectivo de ser o principal agente de liquidação na Zona de Comércio Livre Africana, e foi testada na Zona Monetária da África Ocidental e permite poupar mais de 5 milhões USD em custos de transacções de pagamento por ano em todo continente.

Para os especialistas, o PAPSS é uma espécie de Visa e foi desenvolvido pelo Afreximbank – Banco Africano de Exportações e Importações para a Zona de Comércio Livre Continental Africana (AfCFTA).

O PAPSS foi lançado oficialmente a 7 de Julho, em Niamey, Níger, na 12ª Cimeira Extraordinária da Assembleia da União Africana, e é uma plataforma continental que permite pagamentos instantâneos e transfronteiriços em moedas locais entre os países africanos.

O PAPSS é também uma infraestrutura centralizada de pagamentos e liquidação para pagamentos de comércio e comércio intra-africanos. Esta plataforma facilitará os pagamentos, bem como formalizará parte do comércio não declarado devido à prevalência do comércio informal transfronteiriço no nosso continente.

MAIS: Fraude em transações digitais aumenta 187% na África do Sul

Proporcionará ainda uma alternativa às atuais relações bancárias correspondentes de elevado custo e longas relações bancárias correspondentes para facilitar o comércio e outras atividades económicas entre os países africanos, por intermédio de um sistema simples, de baixo custo e de liquidação controlado pelos riscos.

Pelo que a equipa do Menos Fios pode apurar, os benefícios dos PAPPS para os pagamentos transfronteiriços incluem a redução dos custos, redução da duração e variabilidade do tempo, diminuição dos requisitos de liquidez dos bancos comerciais, diminuição dos requisitos de liquidez dos bancos centrais para liquidação, bem como dos seus próprios pagamentos e o reforço da supervisão dos sistemas de pagamentos transfronteiriços dos Bancos Centrais

De acordo ainda com o comunicado, trata-se de uma “estrutura revolucionária” do mercado fianceiro, que vai “impulsionar” o comércio intra-africano e apoiar a implementação da AfCFTA ao “simplificar as transacções transfronteiriças e reduzir a dependência de moedas fortes nestas transacções“.

 

Google apoia a transformação digital em África e investe USD mil milhões

O Google anunciou que vai investir USD mil milhões em um período de cinco anos para apoiar a transformação digital em África.

Durante o primeiro evento do Google para a África realizado virtualmente esta semana, Sundar Pichai, CEO do Google e da Alphabet, disse que o investimento incluirá o desembarque do cabo submarino Equiano, que a empresa acredita que permitirá velocidades mais rápidas de internet e menores custos de conectividade.

Neste contexto, o reforço financeiro deverá apoiar Equiano, que passará pela África do Sul, Namíbia, Nigéria e Santa Helena e ligará o continente à Europa.

Pichai acrescentou que o investimento também inclui empréstimos a juros baixos para ajudar as pequenas empresas e investimentos de capital em startups africanas.

O Google acrescentou que utilizará um Black Founders Fund para investir em startups lideradas por africanos “fornecendo prêmios em dinheiro e suporte prático”.

O Google também divulgou detalhes de um Fundo de Investimento em África. Por meio desse fundo, a empresa investirá USD 50 milhões em startups e fornecerá a eles acesso aos funcionários, rede e tecnologias do Google para ajudá-los a criar produtos significativos para as suas comunidades.

Em colaboração com a organização sem fins lucrativos Kiva, o Google está fornecer USD 10 milhões em empréstimos a juros baixos para ajudar as pequenas empresas e empreendedores no Gana, Quénia, Nigéria e África do Sul a superar as dificuldades económicas criadas pela COVID-19.

O Google.org está a expandir o seu compromisso de apoiar organizações sem fins lucrativos que trabalham para melhorar vidas em toda a África, com USD 40 milhões para ajudar mais parceiros que estão a responder aos desafios que vêem em primeira mão nas suas comunidades – inovadores como a equipa Airqo da Makerere University, que usa a IA e sensores para monitorar a má qualidade do ar, uma das principais causas de morte prematura. O Google vai investir também USD 3 milhões em novos subsídios para expandir este trabalho pioneiro de Kampala em 10 cidades em 5 países no continente.

Pichai disse: “Fizemos grandes avanços juntos na última década – mas há mais trabalho a fazer para tornar a Internet acessível, acessível e útil para todos os africanos.”

O Google acredita que o acesso à Internet também é dificultado pela acessibilidade dos smartphones. O Android desenvolveu uma tecnologia de bloqueio de dispositivo como parte da plataforma Android que permitirá aos parceiros oferecer dispositivos financiados.

Para esse fim, o Google também anunciou a colaboração com a Safaricom no Quénia para lançar o que as empresas descrevem como o primeiro plano de “financiamento de dispositivo” no país da África Oriental.

Telegram ganha 70 milhões de utilizadores com “apagão“ do Facebook, WhatsApp e Instagram

O aplicativo Telegram registou um novo recorde de 70 milhões novos utilizadores apenas num dia, após, na última segunda-feira, 4 de outubro, depois das três das maiores plataformas de comunicações do mundo terem ido abaixo: Facebook, Instagram e Whatsapp. Estes números foram adiantados pelo CEO do Telegram, Pavel Durov.

De referir que as três principais redes sociais do mundo, todas pertecentes ao grupo Facebook, estiveram paralisados quase seis horas na Segunda-Feira, o que foi uma lufada de ar fresco para as rivais, como o caso de Telegram e do Signal, que também relatou nesse dia um aumento de “milhões” de novos utilizadores.

O Telegram, app que registou o maior aumento, 70 milhões de novos utilizadores corresponde a mais de 10 por cento tendo em conta os 500 milhões de utilizadores ativos mensais que a aplicação registou no início deste ano, notícia o The Verge.

MAIS: Apagão no Facebook deveu-se a “alteração de configuração defeituosa”

A aplicação fez questão de deixar uma mensagem de boas-vindas para os recém-chegados. “Para os novos utilizadores, eu gostava apenas de dizer – bem-vindos ao Telegram, a maior plataforma independente de mensagens”, deixando ainda a promessa de que “não o deixaremos quando os outros o farão”, referindo que “o Telegram está anos-luz à frente da concorrência.”, escreveu Durov, agradecendo a migração e ainda agradecendo a equipa do Telegram pela forma como lidou com este crescimento exponencial.

Especialistas em cibernética debatem segurança electrónica em Angola

Mais de 20 especialistas em cyber segurança, entre angolanos, brasileiros e santomenses, vão debater, nesta quarta, 6, e quinta-feira, 7, a problemática da segurança electrónica no país, num evento denominado “CyberSecur Summit 2021“, cujos temas em abordagem vão girar em torno da Investigação corporativa e segurança Cybernética em Angola. O discurso de abertura foi proferido pelo Ministro das Telecomunicações, Tecnologias de Informação e Comunicação Social (MINTTICS), Manuel Homem.

O evento visa promover uma abordagem crítica e a partilha de conhecimentos sobre Segurança Cybernética, Cultura de Proteção e Privacidade, Perícia e Direito Digital, Engenharia Social, bem como o Risco Reputacional e os Crimes Informáticos à Luz do novo Código Penal Angolano.

Temas e Prelectores

  • O primeiro painel da conferência, a decorrer numa das unidades hoteleiras situadas na baixa de Luanda, prevé abordar três temas. “Cyber segurança e as Políticas Públicas” será abordado pelo Director Nacional das Políticas de Cibersegurança e Serviços Digitais, Hecdiântro Mena, ao passo que o Auditor de Sistemas de Informação, Divaldo Sousa, vai apresentar o tema Engenharia Social.
  • Para fechar o painel o Coordenador Técnico da Pós Graduação em Ciberinteligência de Ameaças, Thiago Bordini, vai falar da “Inteligência Cibernética em Processos Investigativos”.
  • Os procedimentos a adotar em caso de ver os meios informáticos infectados será abordado no primeiro tema do segundo painel, cuja a prelecção está reservado ao Hacker Ético, Nelson Francisco.
  • O Director de Serviços de Engenharia da SISTEC, Nuno Vidal, vai responder de forma detalhada se “As Pessoas são o Elo Mais Estratégico da Segurança Digital”, antes do Gestor de Core, Schumacher Neto, abordar o tema ‘Engenharia de Redes com Foco na Segurança de Dados’.

MAIS: Angola é um dos países com mais ataques cibernéticos nas últimas semanas

Ainda para o primeiro dia, está reservado um talk show, subordinado ao tema “Segurança Nacional na Visão dos Especialistas’” a ser discutido pelo Gestor de Segurança de Informação em Angola, Alexandre Cipriano e pelo Consultor de Segurança de Informação e Transformação Digital, José Varela da Silva, cuja moderação deverá estar a cargo do Editor-Chefe do Portal de T.I, Joaquim Cassicato.

No segundo dia da conferência vários outros temas serão abordados. O Director Nacional de Combate aos Crimes Informáticos do Serviço de Investigação Criminal (SIC), Edgar Cuico, vai abordar “Crimes Informáticos à Luz do Novo Código Penal”, a Directora Executiva, Consultora, Serviços Financeiros, Comércio e Investimento, Julay Morais, vai debruçar-se sobre o ‘Risco Reputacional’, na era digital.

A Especialista em Regulamento TMT, e Mentora do Instituto de Luanda, Nádia Ribeiro, terá como tema a abordar “Construa uma Cultura de Proteção e Privacidade”. Já Director Geral da CyberSecur, Hélio Pereira, fecha o primeiro painel do segundo dia quando abordar o tema ‘Perícia Digital’.

“O Papel da Agência de Proteção de Dados em Angola” também será abordado na conferência, pelo Director de Inspeção e Auditoria, Cruz da Gama e pelo Director do, Gabinete Jurídico, Njunjulo António.

O programa prevé igualmente os temas “Fake News: Do Fact-Checking à Investigação”, a ser apresentado pela Jornalista Neusa e Silva e ‘Ciberética’, cuja abordagem está reservada ao CEO e Director da Isenta Comunicação, António Páscoa.

O talk show do segundo dia da conferencia sobre investigação Corporativa e Segurança Cibernética em Angola vai versar-se sobre Direito Digital, com a Advogada e Professora de Direito Digital e Proteção de Dados Pessoais no Brasil, Rubia Ferrão e com o Consultor Legal em Privacidade e Proteção de Dados, Gelson Baía.

A Moderação deste tema estará sob a responsabilidade da Fundadora da juLaw (Legaltech), Hélia Pimentel.

Instagram passa agora a aceitar vídeos de até 60 minutos no feed

Para os amantes do Instagram, vai uma informação: A IGTV, tal como a conhecemos, morreu.

O Instagram acaba de decidir mudar a designação para Instagram TV e pôr fim a algumas restrições: a partir de agora, já não é preciso sair da aplicação principal para poder ver os vídeos mais longos que os amigos – e não só – partilham.

Segundo avança o portal The Verge, a ideia será colocar o vídeo no mesmo patamar que as imagens, o que vai significar que será possível publicar e ver vídeos de até 60 minutos no feed. De informar que até ao momento, apenas era possível vislumbrar um pequeno excerto de conteúdos mais longos.

Apesar dessa nova funcionalidade, continuará a existir uma aplicação independente, neste caso a Instagram TV, que funcionará como «um destino para pessoas visitarem com a intenção de ver vídeo», de acordo com porta-voz do Instagram.

MAIS: Instagram acaba com a opção “deslizar para cima”

Em suma, quem tiver como objectivo aceder exclusivamente a vídeos no Instagram poderá perder-se nesta aplicação. No entanto, quem só quiser assistir a um ou outro vídeo partilhado por um influenciador que segue, por exemplo, poderá fazê-lo sem deixar o Instagram.

Recorde-se que a IGTV nasceu em Junho de 2018 com a ambição de ser o novo YouTube, mas excepcionalmente ao universo mobile. Nessa plataforma, os utilizadores podiam encontrar vídeos mais extensos, mas esta possibilidade parece nunca ter conquistado atenção e interesse suficientes.

Em Agosto de 2020, o Instagram lançava o Reels, funcionalidade que vem precisamente disponibilizar algumas das características-chave do recém-chegado rival TikTok.

Windows 11 foi oficialmente lançado: Aprenda como actualizar

Microsoft anunciou oficialmente nesta terça-feira, 5, que o seu novo sistema operacional Windows 11 já está disponível para actualização e é gratuito para clientes da edição 10.

Além de ser considerado mais rápido e seguro, o novo sistema tem algumas mudanças visuais. A principal delas, e mais notável, é o botão de iniciar no meio do ecrã e as múltiplas áreas de trabalho, cada uma com aplicativos e configurações próprias para cada usuário da máquina.

Segundo a própria Microsoft, o novo design deve facilitar a vida das famílias que dividem computadores em casa para trabalhar e estudar.

Outra novidade é que o Microsoft Teams, plataforma de comunicação da companhia, passa a vir integrado ao sistema operacional. A decisão, nesse caso, também é facilitar o trabalho remoto.

Como actualizar para o Windows 11?

A migração será disponibilizada gradualmente e gratuitamente através do Windows Update, mas é possível fazer manualmente o processo.

  • Primeiramente, verifique se o seu PC atende aos requisitos mínimos de actualização do sistema. O hardware para o funcionamento do SO deve ter ao menos  4 GB de RAM, 64 GB de espaço disponível e processador com mais de dois núcleos.
  • Sendo apto, prepare a actualização cria uma conta na Microsoft, e transfira, por precaução, os seus arquivos para nuvem do serviço no OneDrive, ou faça backup com um pen drive ou um HD externo. Se preferir, é possível fazer o backup de tudo automaticamente: acesse a aba de “Configurações”, clique em “Actualização e Segurança”, acesse “Backup” no menu esquerdo e escolha uma unidade para salvar.

MAIS: Windows 11 a caminho: Saiba agora se o seu computador é compatível com o novo sistema operativo

Passo a passo da instalação: acesse a aba de “Configurações” do Windows 10 e selecione “Actualização e Segurança”.

  • Clique em “Verificar se há actualizações” e aguarde até que o sistema verifique se há algo disponível.
  • Caso o Windows 11 já esteja disponível, aguarde até que a atualização seja baixada e reinicie o PC.
  • Siga todos os passos do sistema para finalizar a migração. Lembre-se de que esta etapa pode consumir um tempo considerável até ser finalizada.

Mas, se não quer esperar pela disponibilização através do menu de definições e atualização do Windows 10, a Microsoft disponibiliza uma forma muito fácil de fazer a atualização para o Windows 11.

Através deste link, a Microsoft disponibiliza um assistente de instalação do Windows 11, que permitirá fazer o download do novo Windows, preparar o seu computador e fazer uma instalação inicial. Depois desta instalação inicial, irá proceder-se à instalação do próprios sistema e que obrigará ao reinicio do computador.

Angola é um dos 80 países com mais ataques cibernéticos nas últimas semanas

Nos últimos tempos, várias instituições nacionais têm sofrido vários ataques informáticos dando relance que o nosso país tornou-se um “nicho de mercado” para os Cyber-Criminosos.

E para agorar essa informação, segundo a plataforma CyberMap Kaspersky , que identifica as cyber-ameaças ao redor do mundo, Angola é um dos 79 países com maior ataques dos Cyber-criminosos nos últimos meses.

Segundo a conceituada base de dados da Kaspersky, o preferencial método de ataques dos Cyber-criminosos no nosso país é os ataques OAS(On-Acess Scan), que é um malware exposto na verificação de acesso, isto é, ao tentar abrir, copiar ou executar um ficheiro no nosso computador. Até ao fecho dessa matéria, os dados davam conta de quase dez mil ataques de OAS na última semana.

MAIS: Empresas públicas e privadas em Angola, registam mais de mil ataques cibernéticos

Outros tipos de ataques que estão a ser muito comuns no nosso país, vindo dos piratas informáticos, é o IDS e o WAV, com mais de 3 e 4 mil ataques respectivamente.

De informar que os dados da Kaspersky são atualizados ao minuto na plataforma, e que de acordo com o dia de hoje, Rússia, Brasil e China são os países que recebem mais ataques informáticos ao redor do mundo.

De informar que desde 2017, no âmbito de proteger os cidadãos e as organizações de ciberataques, com vista os novos desafios que o mundo digital apresenta, a Assembleia Nacional já aprovou a Lei de protecção das Redes e Sistemas Informáticos, que inclui o ciberterrorismo.

A Lei 7/17, de 16 de Fevereiro, aprovada pela Assembleia Nacional, não é apenas focada na proteção do espaço cibernético de Angola contra os riscos associados. É uma lei que tem ainda como objectivo facilitar o acesso ao conhecimento através das plataformas digitais.

No seu Artº 2, o alvo do legislador é o ciberespaço angolano, que pretende proteger, entre outros, contra qualquer acto ou ataque, roubo informático e ciberataque. É importante perceber que, os criminosos cibernéticos usam métodos diferentes segundo suas habilidades e seus objectivos.

Sobre como se proteger desses ataques cibernéticos, a equipa do Menos Fios recomenda certos passos abaixos:

1. Fique atento às atividades incomuns de suas contas

O primeiro sinal de invasão pode ser desde uma tentativa falha de login no e-mail até uma compra não reconhecida em seu cartão de crédito.

E-mails como Hotmail e Gmail não só detectam a tentativa de acesso em computadores incomuns, como também possuem medidas de seguranças adicionais – como perguntas secretas ou códigos de confirmação pelo celular. Fique atento ao histórico de atividades.

2. Limite suas informações na rede

Quanto mais dados você disponibilizar na internet, maior serão as chances de ser vítima de um ataque cibernético. Não exponha endereços, telefones pessoais ou e-mails sem extrema haja necessidade. Os dados são vistos como “presentes” aos olhos dos cibercriminosos. Ao utilizar algum aplicativo em outro celular, lembre-se sempre de fazer o logout.