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Sábado, Junho 7, 2025
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Google e Microsoft vão investir 30 mil milhões de dólares em cibersegurança

MicrosoftGoogle e outras gigantes da tecnologia se encontraram com Joe Biden, presidente dos Estados Unidos, no dia 25 de agosto, para discutir sobre a segurança cibernética no país. A iniciativa resultou em propostas bilionárias por parte das duas companhias, somando um total de 30 mil milhões de dólares prometidos para investimentos no sector durante os próximos cinco anos.

Satya Nadella, CEO da Microsoft, usou a sua conta Twitter para esclarecer que uma parte desse investimento irá para actualizações dos sistemas de cibersegurança da Microsoft.

“A Microsoft irá disponibilizar imediatamente 150 milhões de dólares em serviços técnicos para ajudar agências governamentais americanas a atualizarem as suas proteções de segurança e irá expandir parcerias com universidades e organizações sem fins lucrativos para formação em cibersegurança.”

Enquanto o Google prometeu US$ 10 mil milhões, a Microsoft se comprometeu em colocar US$ 20 mil milhões para aprimorar a cibersegurança nos Estados Unidos. Esse dinheiro será usado para expandir a rede de treinamento das empresas e ajudar agências governamentais a actualizarem seus sistemas, conforme revelou o CEO da Microsoft, Satya Nadella.

Em união a este investimento, o Presidente Biden reuniu-se com grandes empresas tecnológicas para debater ameaças, como o recente ataque à SolarWinds, bem como possíveis soluções a adoptar para proteger os sistemas digitais dos EUA. Outras empresas e organizações líderes no mercado como a Apple, a Amazon, IBM e Girls Who Code pretendem expandir as suas defesas de cibersegurança, seja de forma interna (ou seja, dentro da empresa) ou externa, protegendo os sistemas do governo e a sociedade americana.

A Huawei, A Unitel, Mobile Money e inclusão financeira

Assim mais ou menos “de kaxêxe”, sem muita gente dar-se conta, fez-se história no desenvolvimento do nosso país: a partir de 25 de Agosto deste ano, as pessoas já podem enviar dinheiro a parentes, amigos ou parceiros comerciais através da rede UNITEL. Nem é preciso possuir conta bancária, basta ter um número de telefone desta operadora. Faz-se história porque, de repente, os cerca de 11 milhões de utilizadores da operadora móvel entram sem mais porquês no sistema financeiro nacional.

Esse serviço – lançado a 23 de Agosto, em Luanda – tornou-se possível graças a uma parceria entre a UNITEL e a gigante de tecnologias chinesa Huawei, que fornece o suporte tecnológico. Esta plataforma “capacita as plataformas e serviços de pagamento móvel com as suas tecnologias inovadoras, capacidade de P&D, experiência e ecossistema, com o objetivo de fornecer um serviço seguro, confiável e conveniente para clientes locais com experiência de primeira classe”, lê-se no comunicado distribuído à imprensa na ocasião.

E o que isso significa exactamente? Significa que qualquer pessoa pode movimentar entre 25 e 300.000 Kwanzas de cada vez sem precisar de ter conta bancária. Pode enviar dinheiro para outra pessoa ou empresa, pagar água, energia ou outros serviços de uma forma rápida e segura, sem precisar de nenhuma daquelas burocracias necessárias para abrir conta num banco. Melhor, sem os riscos de enviar valores através de um portador ou algo semelhante. Através da plataforma disponibilizada pela Huawei, basta digitar *449# e o número UNITEL que, no seu conjunto, funcionam como número de conta bancária. Enviado o dinheiro por essa via, o beneficiário recebe uma mensagem instantânea no seu telefone e pode dirigir-se a qualquer agente UNITEL em qualquer das 18 províncias e 164 municípios angolanos.

Nas minhas andanças pelo país, tenho-me sentido muitas vezes angustiado com a falta ou com o deficiente serviço do sistema financeiro no interior. Já estive em municípios que não possuem uma única agência bancária e os funcionários têm que se dirigir a outras localidades, às vezes a dezenas ou mesmo centenas de quilómetros de distância, o que diminui a sua frequência no serviço. O comércio nestas localidades é feito totalmente com dinheiro vivo e é literalmente impossível enviá-lo sem ser através de um portador. Tudo isso agora fica completamente ultrapassado graças a esta parceria UNITEL-Huawei. Não só as pessoas nas cidades vão poder enviar dinheiro a parentes e familiares nos municípios e aldeias de forma rápida e segura – é aqui que se faz história – como também as enormes quantidades de dinheiro vão retornar para o circuito financeiro e deixar de estar fora dos bancos, como acontece agora. Finalmente, pode dizer-se, estamos a entrar na economia digital e na consequente inclusão financeira. Sem traumas nem “kigilas”.

Outro factor facilitador desta plataforma disponibilizada pela Huawei é que todos os actuais agentes da UNITEL, desde as lojas mais sofisticadas aos “mamadus”, podem ser agentes do “mobile money”. E isso traz outra vantagem: grande parte do dinheiro no circuito informal sob controlo destes actores comerciais vai também entrar para os circuitos formais. Por outras palavras, à inclusão financeira vai juntar-se a quebra de factores importantes de informalidade de que enferma a nossa economia.

Desde que começou o confinamento por causa da pandemia da Covid-19 vimos defendendo que as propostas tecnológicas da Huawei proporcionam uma oportunidade de desenvolvimento socioeconómico e produtivo do país e dos angolanos, pois não só oferecem a capacidade de realizar à distância funções que antes exigiam proximidade ou presença, como ainda garantem uma maior eficácia. Esta entrada na economia digital por via do “mobile money” parece ser apenas o primeiro de muitos passos. Tal como o telefone celular e o cartão multicaixa, tudo indica que, em questão de meses, os serviços facilitados por esta parceria UNITEL – Huawei passará a fazer parte do dia-a-dia dos angolanos.


Artigo escrito por Celso Malavoloneke , publicado no MenosFios com a autorização da sua assessoria de imprensa.

Sunrise UPC implementa BladeAAU Pro da Huawei para acelerar implementação do 5G

As operadoras estão a fazer de tudo para trazer rapidamente a rede 5G para os seus utilizadores. A tecnologia da Huawei tem sido requisitada por operadoras em vários continentes.

Desta vez, a a Sunrise UPC implantou a solução BladeAAU Pro de próxima geração da Huawei em sua rede na Suíça, revelando novas possibilidades para o desenvolvimento de negócios 5G em uma infinidade de cenários inovadores.   

Cobertura 2G, 3G, 4G e 5G com uma unidade BladeAAU Pro simples para Sunrise UPC

A maioria das estações base na Suíça são implantadas em um único pólo. Embora a implantação do 5G continue, a Sunrise UPC mantém os locais 2G, 3G e 4G existentes, deixando grandes desafios no espaço da antena, resistência ao vento e rolamento da torre. O ajuste do local requer uma licença de construção se o espaço da antena for diferente do local original no comprimento, e isso pode levar meses ou até anos. Muitos de seus sites possuem apenas uma antena com espaço limitado. Isso significa um ajuste pesado para a nova construção 5G.

Com o BladeAAU Pro da Huawei, o Sunrise UPC acelera muito a implantação do 5G Massive MIMO.

O BladeAAU Pro da Huawei integra antenas ativas e passivas. Ele permite que várias bandas e tecnologias de acesso de rádio sejam implantadas nas mesmas antenas, simplificando drasticamente a implantação da rede. Este alto nível de integração permite que uma antena forneça cobertura para vários modos de rede, reduzindo a resistência do vento e garantindo que os módulos 5G possam ser instalados em posições mais altas nos postes existentes. Com seu suporte de banda completa e grande largura de banda, ele ajuda as operadoras a reduzir o tempo de implantação e é flexível o suficiente para se adaptar a diversos cenários. Com esta combinação de recursos poderosos, o BladeAAU Pro se tornou o favorito entre as operadoras desde sua circulação no mercado global de telecomunicações.

Alexander Lehrmann, Director de Desenvolvimento de Novos Negócios e Inovação da Sunrise UPC, comentou sobre a implantação, dizendo que “O objetivo da Sunrise UPC é continuar como um líder na construção de redes 5G de alta qualidade que podem fornecer experiência premium e liderar nossos negócios em direção ao sucesso. ” Ele disse que a Sunrise UPC espera inovar ainda mais com a Huawei para promover o desenvolvimento de negócios 5G em uma variedade de novas esferas, incluindo construção inteligente, agricultura inteligente, saúde inteligente e locais inteligentes.

Wang Haitao, CEO da Huawei Suíça, disse: “O desenvolvimento 5G em todo o mundo está entrando em território desconhecido. A Huawei se esforça para fornecer produtos e soluções inovadores para operadoras globais para enfrentar os desafios enfrentados nos negócios 5G e explorar mais cenários para inovação e aplicação 5G, obtendo sucesso nos negócios. “

Nigéria prepara-se para lançar a sua própria criptomoeda

A Nigéria está a trabalhar com a fintech Bitt Inc como parceira técnica para lançar a criptomoeda do próprio país – a eNaira – de acordo com o Banco Central da Nigéria (CBN).

No início de 2021, a Bitt Inc, sediada em Barbados, liderou o desenvolvimento do DCash da União Monetária do Caribe Oriental – o primeiro dinheiro digital emitido por um banco central de união monetária.

A CBN planeja lançar a moeda digital em outubro, depois que o país proibiu os seus bancos e instituições financeiras de negociar ou facilitar transações em criptomoedas no início do ano, em fevereiro.

Godwin Emefiele, o governador do CBN, disse que o eNaira funcionaria como uma carteira com a qual os clientes podem manter os fundos existentes em suas contas bancárias. Em um comunicado na segunda-feira, Emefiele disse que a moeda aceleraria a inclusão financeira na Nigéria e permitiria fluxos de remessas mais baratos e mais rápidos.

O CBN também divulgou novas diretrizes por meio de uma apresentação sobre como a moeda digital eNaira será regulamentada, projectada e emitida. Espera-se que o eNaira se torne uma moeda com curso legal para toda a Nigéria e deve ser acessível tanto para correntistas quanto para não correntistas.

O Banco Central está a planejar implementar um sistema de “carteira rápida” de três camadas para o consumidor a fim de cumprir o prazo de outubro. O sistema será emitido pelo banco apex antes que outros bancos e operadores licenciados possam fornecer suas próprias carteiras para a eNaira.

O eNaira também será lançado com um status de CBDC sem juros, e não haverá nenhuma cobrança sobre serviços de comerciante, transações de carteira de usuário para comerciante e peer-to-peer.

Sistema operativo da Huawei já está em 70 milhões de dispositivos

O HarmonyOS 2 continua a sua jornada de sucesso, alcançou novos marcos na história das principais actualizações de sistemas operativos móveis. O HarmonyOS chega agora a 70 milhões de dispositivos, o que constitui outro marco importante para este sistema operativo da Huawei.

A empresa chinesa lançou o Harmony OS em junho e, na altura, estabeleceu a meta de ter 100 diferentes modelos elegíveis para o sistema operativo. Apesar de ainda não ter chegado lá, a Huawei refere que o Harmony OS está disponível em “quase” 100 dispositivos diferentes.

A Huawei, para combater as restrições norte-americanas, está a tornar-se numa empresa com smartphones cada vez mais chineses. A impossibilidade de utilizar os serviços Google já a tinha obrigado a criar uma loja de apps mais robusta, e o passo seguinte foi a criar um sistema operativo próprio.

O Harmony OS foi lançado pela Huawei depois de ter sido impedida de aceder aos serviços da Google, procurando desta forma criar um software que fosse compactível com telemóveis, tablets e wearables.

O mercado de smartphones da Huawei ressentiu-se muito com todo o processo e limitações impostas pelo mundo ocidental. Recorde-se que esta empresa ia a um ritmo bastante consistente em direção ao primeiro lugar de vendas de smartphones pelo mundo. Hoje a sua presença é residual e, nesta fase, é importante não perder utilizadores no seu país de origem.

África regista aumento de 5% em ataques de malware

A Kaspersky anunciou que a sua pesquisa mais recente destaca que o malware é abundante em todo o continente africano, com vários países a exibir um forte crescimento em todos os tipos de malware no primeiro semestre de 2021, quando comparado ao mesmo período do ano passado.

Isso representa um aumento de 5% em todo continente, já que os cibercriminosos e hackers continuam a se concentrar nos países africanos, considerando os avanços da transformação digital e o aumento do trabalho remoto resultante da pandemia COVID-19.

No geral, 4 países respondem por 85 milhões de ataques, sendo a África do Sul o mais visado (32 milhões de ataques), seguida pelo Quénia (28,3 milhões), Nigéria (16,7 milhões) e Etiópia (8 milhões).

Todos os países, excepto o Quénia, viram o crescimento relativo de todos os ataques de malware. A Etiópia e a Nigéria tiveram um aumento de 20% e 23%, respectivamente, e a África do Sul, um aumento de 14%, enquanto o número de ataques no Quénia diminuiu 13%.

Embora o flagelo do malware sempre tenha sido motivo de preocupação, os últimos 12 meses destacaram como os hackers estão redirecionando seus esforços para comprometer os sistemas corporativos e do consumidor e obter acesso a dados e informações essenciais.

Dado o crescimento da transformação digital em toda a África desde o ano passado, o continente tornou-se um alvo atraente para aqueles que procuram explorar a falta de educação do usuário e compreensão da segurança cibernética.

Isso contribuiu para o grande número de dispositivos pessoais que ainda não têm nenhum tipo de software de segurança cibernética instalado ”, disse Bethwel Opil, gerente de vendas corporativas da Kaspersky em África.

Google paga 15 mil milhões de dólares à Apple para ser principal motor de busca no Safari

O Google pagará 15 mil milhões de dólares à Apple para ser principal motor de busca no Safari em iPhones, iPads e iMacs, de acordo com analistas da Bernstein. No ano passado, o valor tinha sido de US$ 10 mil milhões.

Apesar deste avultado pagamento, a Google não garante a exclusividade do motor de busca nos dispositivos da Apple – outras plataformas de pesquisa online, como o DuckDuckGo e o Ecosia, também estão integrados diretamente no Safari. A grande diferença é que sem o utilizador escolher qual o motor de busca a usar, as pesquisas são sempre feitas no Google.

Ainda de acordo com a Bernstein, que cruzou dados públicos de ambas as tecnológicas para fazer a estimativa do valor pago, o contrato para o ano de 2021 representa um acréscimo de 50% nesta despesa da Google, pois o motor de busca do Safari tinha custado 10 mil milhões de dólares em 2020.

E a tendência é para continuar a subir: a mesma empresa de análise estima que a Google tenha de pagar entre 18 e 20 mil milhões de dólares à Apple já no próximo ano.

Toni Sacconaghi, analista da Bernstein, diz que a Google continua a investir cada vez mais dinheiro para manter a posição no Safari, mas também para manter a Microsoft e o motor de busca Bing ‘longe’ daquele que é um dos navegadores mais populares do mundo, sobretudo em dispositivos móveis. Por outro lado, avisa, “com os pagamentos a aproximarem-se dos 18 a 20 mil milhões de dólares em 2022, não é implausível que a Google reveja a sua estratégia”.

Ao longo dos anos, o Google tem demonstrado que o segmento de serviços da empresa, que inclui o motor de busca, é uma das principais maneiras de aumentar receita e lucro, então o investimento anual à Apple compensa.

ANGOWASTE, Campeã Nacional do ClimateLaunchpad Angola


No dia 20 do mês corrente, Angowaste, uma startup que conecta os atores envolvidos na cadeia de valor da reciclagem, foi consagrada como a campeã nacional do ClimateLaunchpad Angola.

O ClimateLaunchpad, que é a maior competição global de ideias verdes, apoia ideias inovadoras em fase inicial, em áreas distintas como energias renováveis, eficiência energética, alimentos e agricultura, água e saneamento, transporte, tecnologia industrial
ou outras que contribuam para combater alterações climáticas.

Em Angola, é organizado pela primeira vez pela Acelera Angola, com o suporte da Embaixada da Suécia, IdeiaLab, Agência Nacional de Resíduos, Embaixada dos Estados Unidos, União Europeia e a EcoAngola.

Nesta primeira edição, 44 candidaturas foram submetidas no total, sendo que 10 foram selecionadas para bootcamps, sessões de mentoria e participação na Final Nacional do ClimateLaunchpad. O evento foi transmitido através da página de Facebook da Acelera
Angola.

A Angowaste foi consagrada a vencedora nacional, tendo ficado em 1º lugar. No mesmo dia, foram consagrados os vencedores do 2º e 3º lugar da competição, nomeadamente:

  • Kiapembe Energy (2º lugar): startup voltada na criação de uma tecnologia de digestão anaeróbia por meio do consumo de materiais orgânicos.
  • Bio Rise (3º lugar): startup focada no uso de biochar da casca de arroz para melhorar a fertilidade dos solos, aumentar a produção agrícola e reduzir as emissões de gases do efeito estufa.

A competição contou com os seguintes júris para a avaliação das candidaturas:

  • Olívio Panda, Agência Nacional de Resíduos
  • Timóteo Júlio, Fundação Kissama
  • Janeiro Avelino Janeiro, Programa Das Nações Unidas Para o Desenvolvimento (PNUD)

As 3 finalistas nacionais qualificaram-se para a próxima ronda da competição, as Finais Regionais, a serem realizadas em Setembro.

Sócia expande-se pelo mercado Africano e traz novos serviços

Já não deve ser novidade para muitos que, a Sócia, um “fenómeno dos armazéns em Angola” existe há algum tempo em forma de aplicativo, dando a possibilidade dos utilizadores de efectuarem compras em partilhadas.

No mercado desde 2019, foi o ano de 2020 que trouxe o reconhecimento, a aplicação ganhou concursos como o Seedstars Luanda, Unitel Go Challenge. Mas o serviço que promete baixar os custos de aquisição de bens alimentares em Angola, não ficou aí. Em 2021 foram revelados os projectos de expansão e a criação de novos serviços.

Expansão no mercado africano

Depois destes anos ganhar confiança no mercado angolano, a Sócia já encontra-se operar em Moçambique, bem como a trabalhar já na sua expansão para Cabo Verde. Acredita-se que mais países de língua oficial Portuguesa podem também ter acesso ao produtos com o andar do tempo.

Novos serviços

A aplicação tem estado já a contar com novos serviços como Sócia Agente que qualquer pessoa que possui um smartphone poder ajudar pessoas sem smartphone a fazer compras compartilhadas, e o Agente ganha alguma percentagem. Recentemente na aplicação foi lançado ainda o serviço “Rifa Digital”, a Rifa é o bilhete que te da a possibilidade de comprar produtos com 90% de descontos.

A rifa exige um mínimo de até 10 participantes que pagam pelo bilhete o equivalente a 10% do valor do produto, quando atingido o numero de participantes o sistema termina automaticamente a rifa e escolhe um vencedor entre os compradores do bilhete da rifa.

Angola possui mais de 22 mil quilómetros de fibra óptica

Angola conta com mais de 22 mil quilómetros de fibra óptica, que têm permitido a conexão de 14 milhões de assinantes de telefonia móvel, sete milhões de utilizadores de Internet e dois milhões de subscritores de televisão por assinatura.

Estes dados foram apresentados ontem, em Luanda, pelo  ministro das Telecomunicações, Tecnologia de Informação e Comunicação Social (MITTICS), Manuel Homem, durante a abertura do primeiro  Conselho Consultivo daquele departamento ministerial, que decorreu sob o lema: “Tecnologia de Informação, Comunicação Social, melhor integração, mais inovação e desenvolvimento”.

Manuel Homem disse que, no domínio das comunicações electrónicas, o país conta com uma ligação de fibra óptica para a província de Cabinda, que concretiza a integração de Angola à Rede Única africana, atravessando a República Democrática do Congo. Ainda no domínio das comunicações electrónicas, o ministro assegurou que está em funcionamento o projecto Angola Online, que terá um total de 125 pontos de acesso público e gratuito à Internet.

Segundo Manuel Homem, a meta é permitir a conectividade e acesso à banda larga em todo o território nacional, prestação de serviços de qualidade, implementação e desenvolvimento de novas aplicações, visando o crescimento e prosperidade do país e a concretização do objectivo de transformar Angola numa referência de comunicações na SADC.

No domínio da Estratégia Espacial Nacional, Manuel Homem explicou que decorre, dentro do cronograma estabelecido, a construção e colocação em orbita do projecto ANGOSAT-2, um satélite de telecomunicação cujo lançamento em órbita está previsto para 2022. O ministro sublinhou que, no que toca ao sector da meteorologia e geofísica, está em curso a melhoria das infra-estruturas do Instituto Nacional de Meteorologia e a  instalação de novas estações automáticas para melhorar e reforçar a previsão do tempo, do mar e da rede de observação de superfícies e altitudes.
Comunicação social

Manuel Homem reafirmou a modernização e melhoria das condições de trabalho dos órgãos públicos de comunicação social. “Como resultado daquelas melhorias, a Televisão Pública de Angola está a transferir o sinal  para o digital e em alta definição, bem como a actualizar as condições dos estúdios”, frisou.

Manuel Homem anunciou que o MITTICS vai criar um fundo social com objectivo de apoiar os funcionários da instituição, dos órgãos tutelados  e das empresas tuteladas. “A par disso, vai ser implementado o qualificador ocupacional nas empresas que ainda não têm e resolvidas as questões relativas a segurança social”.

O ministro reconheceu que o “caminho é longo”, mas é fundamental  “não se perder o sentido e a obrigação de resolver e implementar todos esses planos, visando o bem do sector”.