9.1 C
Angola
Sexta-feira, Julho 18, 2025
Início Site Página 350

[Vídeo] Confira as principais notícias tecnológicas que marcaram a última semana #45

Hoje é dia 28 de novembro, segunda-feira, mais um dia da seção “As Melhores da Semana”, com Sued de Oliveira, o espaço da redação da MenosFios que mostra os artigos mais clicados e comentados pelos nossos seguidores em todas as nossas plataformas.

Na última semana voltamos a ter vários artigos em destaque nos nossos leitores, onde a notícia que dá conta que Angola vai ganhar uma nova plataforma de transferências móveis instantâneas, a receber um grande engajamento dos seguidores.

Uma outra notícia que mereceu grande destaque na semana que terminou, foi a informação a dar conta que o país ganhou ganha um novo canal televisivo que assenta na inovação tecnológica, teve um bom feedback e partilha em todas redes sociais da MenosFios, pelo que definitivamente deveria estar no nosso Top 5.

Mas não paramos por aí, onde para veres o Top 5 completo a partir do nosso canal do YouTube é só clicares em aqui. E não claro, não esqueças que na próxima segunda-feira temos mais um “As Melhores da Semana”.

Moçambique inaugura novas centrais solares

 

O Presidente moçambicano inaugurou duas centrais solares de produção de energia no interior do país orçadas em cerca de 160 milhões de meticais (cerca de 2,4 milhões de euros), anunciou o Fundo de Energia moçambicano.

As centrais vão permitir levar electricidade a comunidades que não são abrangidas pela rede elétrica nacional nos distritos de Cahora Bassa e Marávia, na província de Tete.

Numa primeira fase, já estão ligados 200 consumidores” entre os quais, serviços administrativos do Estado, escolas e centros de saúde, além de habitações e empreendimentos comerciais”, anuncia o Funae, instituição pública moçambicana, em comunicado.

MAIS: Moçambique. Leilões podem acelerar investimento nas energias limpas

As centrais vão ainda alimentar infraestruturas de iluminação pública.

As duas centrais pretendem acelerar o objetivo do país de alcançar “acesso universal à energia até 2030”, conclui.

Atualmente, o Funae tem 76 sistemas fotovoltaicos em todo o país, beneficiando 580 escolas, 560 centros de saúde e 74 edifícios de postos administrativos, além de empreendimentos económicos.

Huawei procura parceiros angolanos para impulsionar sector das energias renováveis

A Huawei Angola está nesse momento a criar parcerias com os empresários angolanos, com objetivo a rápida implantação das energias renováveis no país, segundo o gestor de clientes para a energia renovável, António Costa.

O gestor que falava durante um encontro entre representantes da Huawei e os empresários nacionais, realizada sobre  o tema” Huawei Angola Smart PV Business Channel Partner Summit”, informou que a gigante chinesa tem soluções que vão ajudar na melhoria do meio ambiente e no preço mais baixo da energia em todo o território nacional.

António Costa reiterou que um dos grandes desafios tem sido fazer chegar as energias solares às residências com intenção de reduzir os custos da mesma, uma vez que é subvencionado a 70 por cento pelo governo angolano.

Por isso, e com maior divulgação do projeto, a estimativa é que em três anos pode-se atingir um número considerável de pessoas a usar energia renovável, uma norma que a empresa não pretende vender diretamente ao usuário, mas sim recorrer a intervenção dos parceiros.

Há angolanos que já usam energia renovável, há muito tempo e essa implantação vai ajudar a reduzir a emissão de carbono na atmosfera, por isso é que se deve começar a falar com maior propriedade para as pessoas“, frisou António Costa, assegurando que a ideia é chegar até os 800 megawatts, com vista a reduzir os problemas da falha de energia.

MAIS: Huawei e Unitel reúnem estudantes de tecnologia para o programa Seeds For The Future

Fazendo uma comparação em termos de custos e tempo, o gestor explica que em relação a construção de uma barragem hidroelétrica, os recursos são elevados e demorosos, enquanto para execução de parques solares regista-se uma diminuição abismal  em termos de investimentos financeiros e de duração do trabalho.

Por outro lado, o CEO da Huawei em Angola, Edric Chu, sublinhou que a neutralização de carbono é um tema popular em todo o mundo, informando ser meta do governo angolano usar 70% de energia renovável até 2025.

Lembrou ainda que desde 2021 muitos projetos solares foram lançados no país e muitos investidores internacionais têm vindo em busca de oportunidades fotovoltaicas para investir em energia limpa.

De infromar que o evento “Huawei Angola Smart PV Business Channel Partner Summit”, organizado pela empresa chinesa, serviu para ilustrar projetos da empresa, soluções e investimentos para os parceiros.

LinkedIn vai permitir agendamento de publicações

A rede social LinkedIn está a preparar-se para deixar os utilizadores agendarem as publicações para quando for mais conveniente.

A informação é avançada por alguns sites do setor, entre os quais o TechCrunch, que escreve que esta nova ferramenta estará a ser testada há já alguns meses, uma informação que consta num relatório disponibilizado em agosto.

MAIS: Recursos Humanos têm novo inimigo: falsos perfis do LinkedIn criados com IA

Segundo a análise feita pela publicação, a ferramenta não estará disponível ainda para todos, já que alguns conseguem realizar esta ação, e outros não. Para verificar se a ferramenta está disponível no seu LinkedIn basta ver no canto inferior direito se existe o símbolo de um relógio, tal como o que está abaixo:

Ainda segundo a publicação, esta opção deverá estar disponível para o público em geral, à exceção dos utilizadores de iPhone – a partir da Web ou de um dispositivo Android.

Vº Fórum Telecom acontece essa semana

Finalmente o Jornal Expansão regressa aos fóruns presenciais na próxima sexta-feira (2 de dezembro de 2022), tendo como tema “A contribuição do ANGOSAT-2 nas comunicações móveis e os desafios da cibersegurança”. A sessão de abertura será feita pelo ministro Mário Oliveira e estarão presentes os principais operadores deste sector.

Vai ser realizado no Hotel EPIC SANA a partir das 8 horas da manhã. A sessão de abertura será feita pelo Ministro das Telecomunicações, Tecnologias de Informação e Comunicação Social, Mário Oliveira, seguindo-se depois três apresentações para lançar alguns dos temas que estarão a debate. A primeira apresentação será feita por Inês Filipe, CEO da KPMG Angola, que irá falar da importância das comunicações móveis no desenvolvimento económico do País, dos desafios que se colocam às instituições oficiais e empresa privadas, projetando aquilo que será o mercado a médio e longo prazo.

A segunda intervenção será do diretor-geral do Gabinete de Gestão do Programa Espacial Nacional (GGPEN), que para além de nos explicar como se encontra o processo de entrada em funcionamento do Angosat-2, irá explicar o impacto que este terá nas comunicações móveis, mas também em inúmeros projetos de impacto social e económico ligados a sectores como a educação, saúde, agricultura, etc.

Convidou-se para fazer a terceira intervenção Marla Mendes, CEO da Check Point Software Technologies, uma das maiores especialistas em matéria de cibersegurança em África, para falar de como devem proceder às empresas e instituições na área da cibersegurança, que passos e medidas devem tomar, que cuidados devem os colaboradores destas organizações ter no dia a dia da sua atividade profissional, que mecanismos devem implantar.

Teremos depois o momento de debate sobre todas estas questões, sendo que na mesa redonda estarão presentes os mais importantes agentes deste sector – Miguel Geraldes, CEO da Unitel, Gonçalo Farias, diretor da Africell, Glauco Ferreira, diretor-geral da DSTV/Multichoice, Carlos de Melo, PCA da Sistec, Francisco Pinto Leite, diretor-geral da Paratus Angola e Armando Mota, PCA da Fidelidade Angola. A sessão de encerramento será feita pelo PCA do INACOM, Joaquim Muhongo, que em nome do regulador do mercado, fará a síntese do que foi debatido durante a manhã e trará as conclusões deste Vº Fórum Telecom.

Hacker vende números de WhatsApp de quase 500 milhões de utilizadores

Um ataque informático ao WhatsApp estará a resultar na venda de quase 500 milhões de números de telemóvel.

De acordo com o que a Cybernews explica este domingo, no passado dia 16 um utilizador terá publicado num fórum conhecido de ‘hackers’ que estava a vender 487 milhões de contactos.

De acordo com a publicação, os dados terão origem em 84 países. O utilizador que terá ‘hackeado’ os contactos explicou que 45 milhões destes números são do Egipto, 35 milhões de Itália, 32 milhões dos Estados Unidos, 29 milhões de Arábia Saudita e 20 milhões tanto da França, como da Turquia.

MAIS: WhatsApp para desktop vai ganhar tela de proteção com senha

A Cybernews, que terá falado com o ‘hacker’, ainda que os números dos Estados Unidos estão a ser vendidos por sete mil dólares, cerca de 6700 euros.

A publicação alerta que estes números são normalmente vendidos para possibilitar a existência de chamadas fraudulentas.

A Cybernews contactou a Meta, que detém o WhatsApp, mas ainda não obtiveram nenhuma resposta.

Utentes aconselhados a trocarem os seus cartões de banda magnética por cartões com chip

Os utentes são aconselhados a trocarem os seus cartões de banda magnética por cartões com chip (EMV), onde neste último oferecem mais segurança visto que os dados são criptografados e dinâmicos, dificultando a fraude.

Segundo Helena Rodrigues, Diretora de Operações do Banco BAI, em entrevista para a revista MERCADO, os cartões de banda magnética por serem físicos são facilmente identificados no cartão, onde os seus dados são estáticos e desprotegidos.

Com isso em mente, o BAI desabilitou recentemente o uso de cartões com banda magnética, de modo a garantir maior segurança aos usuários com tecnologia avançada e de maior controlo, bem como, o cumprimento das melhores práticas para o sector divulgada pela EMIS, em concordância com as regras do Banco Nacional de Angola.

Os cartões com chip oferecem ainda segurança contra as práticas de “clonagem de cartões”, se comparado com os de banda magnética, contam com a criação de padrões comuns no Chip (EMV) mantidos por uma organização privada gerida pelas principais redes de cartões, dando maior segurança a todos os consumidores.

MAIS: Cartões multicaixas com chip são a maioria no mercado angolano

Helena Rodrigues reiterou que os cartões de crédito EMV oferecem maior proteção dos dados do titular de conta, contêm um pequeno chip de computador, que cria um código exclusivo para cada transação. Se os dados do cartão e o código único forem roubados, a informação não pode ser usada para criar cartões falsificados.

Ainda na sua abordagem, a especialista frisa que às mudanças nos cartões com outros dispositivos, como TPA ou ATM, a sua instituição considera positivas uma vez que o sistema de pagamentos foi adequado antecipadamente para que os equipamentos validassem os cartões EMV, com maior segurança.

De informar ainda que como vantagens para o sistema de pagamentos, destacar a autenticação forte, com micro circuito em cada cartão, visto que cada microchip gera um código dinâmico de uso único, ou criptograma, sendo enviado através do sistema de processamento de cartões para o processador e, em última análise, para o emissor do cartão.

Esta troca criptográfica, explica Helena Rodrigues, além dos métodos de verificação utilizados pelo titular do cartão (como PIN on-line), serve para reforçar o ecossistema de pagamentos e proteger contra fraudes presentes no cartão.

Royal Academy of Engineering revela as startups para o Prémio África 2023

Já são conhecidos os 15 empreendedores africanos escolhidos para o Prémio África 2023 para Inovação em Engenharia, fundado pela Royal Academy of Engineering, e que tem como objectivo demonstrar a importância da engenharia como viabilizadora da melhoria da qualidade de vida e do desenvolvimento económico.

A lista de 2023 representa 10 países africanos, incluindo, pela primeira vez, startups de Angola e Serra Leoa, onde os founders inovaram com as suas tecnologias pioneiras destinadas à reabilitação ambiental, educação, saúde e segurança humana.

As startups pré-selecionadas nessa edição de 2023 abordam desafios centrais para os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável da ONU, incluindo educação de qualidade, água limpa e saneamento, cidades e comunidades sustentáveis, boa saúde e bem-estar e energia limpa.

As inovações deste ano incluem um tratamento para converter a drenagem de ácidos das minas em água potável, uma unidade aquapónica portátil que utiliza resíduos de peixe para aumentar a produção de vegetais, uma ferramenta de aprendizagem robótica para crianças, um sistema de monitoria remota de cuidados de saúde e um fogão de cozinha ecológico que absorve carbono preto.

Eis os projetos selecionados.

  • Affordable AMD Solution, Boitumelo Nkatlo, África do Sul – Uma tecnologia para tratar a drenagem de ácidos das minas (AMD) utilizando resíduos industriais para reciclar água contaminada para consumo humano.
  • Aquaset, Obed Zar, Gana – Um sistema inteligente de gestão de água que monitora os níveis de água em furos e tanques de água, regulando o ritmo a que a água é bombeada e evitando avarias de bombas e desperdício de água.
  • Arobot, Cristovão Cacombe, Angola – Uma ferramenta de aprendizagem robótica para crianças que deve ser montada e programada para realizar tarefas específicas.
  • Digital Aquaponics, Flavien Kouatcha Simo, Camarões – Uma piscicultura portátil que utiliza resíduos de peixe como fertilizante para produzir vegetais orgânicos, permitindo aos pequenos agricultores aumentar a produção.
  • Electric Mobility, Chukwuemeka Eze, Nigéria – Um serviço de e-mobilidade que converte motociclos de três rodas movidas a gás em baterias, poupando até 60% nos custos de funcionamento.
  • FlexiGyn, Edmund Wessels, África do Sul – Um dispositivo portátil que permite aos ginecologistas diagnosticar e tratar problemas de saúde uterina sem anestesia.
  • MEDBOX, Emmanuel Ofori Devi, Gana – Um sistema de monitoria de cuidados de saúde que regista os sinais vitais de um paciente e os transmite aos médicos que depois fornecem conselhos médicos à distância.
  • Multi-Purpose Earth Brick Machine, Fikru Gebre Dikumbab, Etiópia – Uma máquina portátil operada manualmente para fazer blocos de terra comprimida interligados utilizando 90%-95% de solo e 5%-10% de cimento.
  • ProbiGal, Dr Deon Neveling, África do Sul – Um probiótico multi-estirpes específico do hospedeiro, concebido para promover a saúde intestinal e prevenir infeções bacterianas em galinhas, reduzindo a necessidade de antibióticos.
  • Smart Green Stove, Margaret Yainkain Mansaray, Serra Leoa – Um eficiente aparelho de cozinha não elétrico concebido para reduzir as emissões de gases com efeito de estufa e os riscos para a saúde, reduzindo a utilização de energia em 70%.
  • Smart Water Tech, Allen Chafa, Zimbabwe – Um sistema de monitoria e controlo da qualidade da água em tempo real para combater as doenças transmitidas pela água.
  • ThinkBikes CoolMAX, Tolulope Olukokun, Nigéria – Uma bicicleta de carga elétrica com um refrigerador alimentado por bateria para ajudar os pequenos agricultores da Nigéria a comercializar culturas alimentares frescas.
  • WAGA Power Pack, Gibson Kawago, Tanzânia – Um pacote de energia feito com baterias recicladas de computadores portáteis para fornecer energia fiável e acessível para bicicletas eléctricas, carregadores portáteis, luzes solares, empresas e casas.
  • Waste-to-Wealth Enhancer, Cletus Ekpoh, Nigéria – Um sistema de reciclagem em quatro partes para ajudar os coletores informais de resíduos.
  • YUNGA, Anatoli Kirigwajjo, Uganda – Uma rede digital local ligada através de um dispositivo físico que utiliza a Internet das Coisas para fornecer segurança a baixo custo em áreas com poucos recursos.

MAIS: Enygma Ventures lança nova ronda de financiamento para startups africanas

Lançado em 2014, o Prémio África é atribuído anualmente pela Royal Academy of Engineering aos inovadores africanos ambiciosos que criam soluções locais e escaláveis para desafios pan-africanos e internacionais. Os inovadores pré-selecionados para o Prémio África beneficiarão de um pacote único de apoio, incluindo incubação de empresas, mentoria, angariação de fundos e comunicações. O pacote inclui também o acesso à rede global da Academia de engenheiros e especialistas em negócios altamente qualificados e experientes no Reino Unido e em África.

Em meados de 2023, serão escolhidos quatro finalistas para apresentarem as suas inovações e planos de negócios ao júri do Prémio África num evento em Acra, no Gana. O vencedor receberá 25 000 mil libras, e o segundo, terceiro e quarto classificados receberão 10 000 mil libras cada. Um prémio adicional do Melhor Inovador no valor de 5 000 mil libras será atribuído ao inovador mais promissor.

As alterações climáticas estão a ter um impacto mais severo em África do que noutros continentes, onde a produção agrícola, a segurança alimentar e os recursos hídricos estão a ser comprometidos e agravados por uma fraca capacidade adaptativa. Este ano, 11 das nossas inovações estão a contribuir diretamente para a sustentabilidade ambiental“, disse Rebecca Enonchong Freng, fundadora e diretora executiva da AppsTech e membro de júri do Prémio África.

Os inovadores pré-selecionados deste ano juntam-se à rede de 134 ex-participantes do Prémio África da Academia, que inclui inovadores que alcançaram sucesso comercial e impacto social significativo em todo o continente após a sua participação no Prémio, tais como a vencedora de 2022 Norah Magero, e a sua solução de refrigerador portátil movido a energia solar para o transporte de medicamentos.

Prevê-se que os ex-participantes do Prémio África tenham impacto em mais de três milhões de pessoas nos próximos cinco anos, e já criaram 3.585 empregos – incluindo 1.766 para mulheres e 211 para pessoas com deficiência – e angariaram mais os 14 milhões de dólares em subvenções e financiamento de equidade, contribuindo diretamente para 12 dos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável da ONU.

A lista de 2023 apresenta várias inovações em matéria de água, incluindo um sistema de monitoria e controlo da qualidade da água em tempo real, uma solução de drenagem de ácidos das minas para reciclar água contaminada para consumo humano, e um sistema de gestão de água para evitar o bombeamento e secagem em excesso de furos de água de aquíferos.

As soluções energéticas e ambientais também incluem fortemente um pacote de energia com baterias recicladas de computadores portáteis para fazer face a fontes de energia não fiáveis, motocicletas convertidas que funcionam com baterias, uma bicicleta de carga elétrica com um refrigerador alimentado por baterias para reduzir as perdas pós-colheita, um sistema para ajudar a preparar os resíduos para a reciclagem, uma máquina móvel para criar blocos de terra comprimido interligados, e um fogão de cozinha ecológico que absorve carbono preto.

Além disso, vários empreendedores pré-selecionados foram pioneiros em soluções de saúde, segurança e educação, com um dispositivo portátil de histeroscopia para exame simples do útero, um sistema de monitoria remota de cuidados de saúde que regista e transmite dados sobre os pacientes, um probiótico multiformes para melhorar a saúde intestinal das galinhas, uma rede local de resgate que liga os vizinhos à polícia e uma ferramenta de aprendizagem robótica para crianças.

Internet de banda larga principal motivo para a afluência de jovens na Mediateca de Lubango

A internet de banda larga é um dos principais motivos para a afluência de jovens das províncias da Huíla, Namibe e Cunene na Mediateca do Lubango, bem como ao acesso rápido ao acervo bibliográfico diversificado e atualizado, além de cursos de diversas áreas de curta duração e outros serviços.

Segundo uma ronda feita pelo Jornal de Angola ao local, constatou que por dia a afluência diária de usuários a mediateca ronda as 250 pessoas entre alunos do ensino geral, universitários e investigadores.

Nessa mesma senda, Wínia Silvana, diretora da Mediateca do Lubango, diz que está satisfeita com a adesão ao imóvel por indivíduos de várias faixas etárias, onde garante que os serviços vão continuar com a mesma qualidade, apesar de se confrontarem com a infiltração da água das chuvas e avarias constantes do equipamento tecnológico.

A sala principal, algumas áreas de serviço, WC, parte exterior, teto, sistema de drenagem da água e outras necessitam já de obras de restauro para conter o problema da infiltração que nesta época da chuva, preocupa sobremaneira a direção do imóvel”, descrevendo que a atenção especial está agora na proteção do acervo bibliográfico e tecnológico de modo a evitar que se danifiquem.

MAIS: Mediatecas vão ser transformadas em centros de formação

Sobre as infraestruturas que comportam a Mediateca do Lubango, destacar o auditório  que acomoda no máximo 122 pessoas, incluindo indivíduos portadores de deficiência. O apetrecho informático contempla 86 computadores de mesa e portáteis, 350 jornais eletrónicos, teses de mestrado e doutoramento para auxiliar na pesquisa.

Quanto aos apreciadores da leitura, o espaço tecnológico alberga 160 lugares e uma cafetaria para 245 pessoas. No que diz respeito a bibliografia universal, a Mediateca possui mais de 50 mil eBooks, oito mil livros e DVDs.

A Mediateca tem, ainda, à disposição dos seus utentes 400 pontos de rede, 14 monitores em TV corporativa, zona multimédia, área de recreação para jovens e crianças, depósito de material e arquivo, num imóvel implantado numa zona de 2.300 metros quadrados.

Berkeley Energy vai investir 1,5 mil milhões em energias renováveis em Angola

DCIM100MEDIADJI_0025.JPG

A Berkeley Energy, multinacional especializada em projetos de energias renováveis, vai investir mais de 1,5 mil milhões de dólares para a edificação de centrais fotovoltaicas hídricas, eólicas e de biomassa em diversos pontos de Angola.

Essa informação foi revelada pelo Diretor-Executivo da empresa, Luka Buljan, frisando que a sua empresas está comprometida com os investidores e produtores deste tipo de energia, principalmente nos mercados emergentes como África e Ásia.

O gestor que falava na Conferência Internacional sobre Energia Renovável, disse ainda que a Berkeley Energy se encontra neste momento a colaborar com o regulador deste sector para dar o seu contributo no combate das carências energéticas em Angola, tendo como plano de fundo o projeto do Executivo Angolano de chegar à meta dos 9,9 gigawatts até 2025.

MAIS: Angola está a entrar no mapa das energias renováveis, afirma especialista

No seu discurso, o Diretor-Executivo destacou o seu estudo sobre o potencial hidroelétrico no Rio Cuando, onde foi instalado três projetos.

A Berkeley Energy, em conjunto com a Elektra, seu parceiro local, iniciou, em 2018, o estudo potencial hidroelétrico do rio Cuango, na Lunda-Norte, e identificou três locais para a implementação dos projetos de médio porte denominado Vuka 1; Vuka 2 e Vuka 3, cujo objetivo é a substituição das fontes térmicas em uso na indústria mineira e municípios, assim como fomentar a expansão da rede nacional de transporte para a Região Leste“, reiterou.

De informar ainda que foi revelado que para a execução dos objetivos de autossuficiência até 2025, vai se investir cerca de 23,3 mil milhões de dólares, através a via de captação de investimento privado e da concretização de iniciativas de Parceria Pública Privada na edificação de projetos de raiz.