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Quarta-feira, Julho 16, 2025
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Diamant Media sai do ar e leva milhões de Kwanzas dos angolanos

A Diamond Video Media, plataforma de investimento digital oriunda da Malásia desenvolvida pela Diamant Media, com conexões em Portugal, Brasil e outros países retirou o seu aplicativo do ar já a uma semana, lesando economicamente centenas de angolanos em um valor a rondar os milhares de kwanzas.

A plataforma começou a actuar em território nacional nos finais do ano de 2021, e onde em pouco tempo atraiu vários cidadãos nacionais, visto que a mesma não era pedia qualquer tipo de investimento aos usuários, bastando simplesmente instalar o aplicativo e depois colocar “gosto” nos vídeos que eram disponibilizados, com promessas de os utilizadores ganharem 1 dólar por cada vídeo acessado.

Segundo o que revela o Jornal Expansão, meses depois a Diamond Video Media tornou-se uma plataforma de investimento com várias opções de aplicação de fundos com pacotes que atingiam os 132.000 USD (cerca de 55.626.780 Kz) com um lucro em quatro meses para uma aplicação de 23.123 USD (9.744.379 Kz).

Depois de ter recebido milhares de kwanzas dos angolanos, antes pagou os cinco primeiros meses e, no dia 26 de Abril, depois da actualização dos preços, que eram feitos nos dias 25 de cada mês (o valor subia para mais 100 USD ou 200 USD dependendo do pacote em que o cliente estivesse), a plataforma simplesmente saiu do ar e lesando centenas de clientes em várias provincias do país num valor de milhares de kwanzas.

Eu investi mais de um milhão de Kz para comprar opacote Vip3, que custava mais de 1.783 USD. Pedi emprestado a um familiar e não sei como pagar agora. Confie practicamente tudo nesta plataforma e agora fiquei sem nada” , disse um cliente anónimo, em entrevista ao Expansão.

MAIS: Polícia Nacional deteve 13 cidadãos que integravam rede de burlas nas redes sociais

Eu por acaso desconfie no início mas com o desempenho do despedimento no trabalho, e como a proposta era muito boa, decidi tentar sorte. Sinceramente até agora ainda estou com esperanças que eles voltem a operar, não sei o que farei para investir os meus 8 filhos” , disse um outro cliente burlado e que trabalhava numa empresa de prestação de serviços de construção, foi demitido recentemente e recebeu 600.000 Kz de indemnização, onde pegou a maior parte desse valor e investiu na plataforma.

As histórias dos angolanos burlados pela Diamond Video Media não param por aí, onde em estado de desespero um cliente (de nome André) aplicou o dinheiro do noivado na plataforma de investimento. Embora não tenha revelado a quantia investida, ao semanário angolano, o usuário diz que nem sabe como vai olhar para a noiva depois da aplicação ter deixado de funcionar e de ter perdido tudo, visto que ainda não teve coragem de contar.

Fui convidado por algumas pessoas que diziam ser administradores da página oficial da plataforma, e como angariador levei muitas pessoas a investir, incluindo familiares e amigos. Hoje com a desactivação da plataforma não sei o que fazer. Estou a receber telefonemas de pessoas que querem o seu dinheiro de volta mas eu também fui enganado e não sei o que fazer. As pessoas que me convidaram também desapareceram do grupo de angariadores que tinhamos“, informou Bonifácio João, que era um angariador responsável pela criação de um dos vários grupos que foram criados no WhatsApp para gerir as aplicações da Diamond, e onde diz que investiu mais de 5.000 USD na plataforma e ganhava algumas comissões.

De acordo com uma investigação feita pela redacção da MenosFios nos grupos de WhatsApp, notou-se um claro desespero de várias pessoas pelo facto de a plataforma ter sido desactivada, e onde para os mais incrédulos, insistam em não acreditar que a Diamond Video Media encerrou as operações.

Moçambique. Bay Port diz que MOZTECH serve para obter soluções inovadoras

De 18 a 19 de Maio decorreu a 9° edição da MOZTECH, aquela que é para muitos a maior feira de tecnologia de Moçambique, e que mais uma vez serviu para os aficionados nesse sector apresentarem a eficiência dos seus serviços no mercado.

Uma empresa que se destacou no evento tecnológico foi a Bay Port, instituição financeira que presta serviços de crédito acessíveis, seguros e poupanças para o sector formal em mercados emergentes, que usou a MOZTECH para alavancar o crescimento do seu plano de negócios, segundo Francisco Orlando, Administrador Comercial e de Operações da empresa.

Falando ao jornal O País(Moçambique), o gestor informou que apesar da sua instituição ser a primeira vez a participar no principal evento tecnológico do país, mas nem por isso receia em afirmar que o evento é oportuno, visto que aparece em um momento em que a transformação digital é irreversível.

Tivemos acesso ao que está a acontecer na praça e, acima de tudo, achamos que foi uma excelente oportunidade para sensibilizar o tecido empresarial moçambicano, no sentido de enveredar para o caminho de transformação digital, porque acreditamos que é umcaminho de mudança que pode impulsionar o crescimento acelerado dos negócios“, disse Francisco Orlando.

MAIS: Moçambique. MozTech volta a alavancar oportunidades de negócios nas tecnologias

Segundo ainda o administrador e na visão da Bay Port, a MOZTECH é a plataforma ideal para discutir ideias e encontrar soluções para o crescimento das empresas.

“O evento nos ajudou a ter acesso à informação, a expor o que estamos a fazer e também vai a interagir com outros parceiros, no sentido de alavancarmos o nosso crescimento“, frisou.

Prémios Tigra Nova Garra reconhece projectos de impacto para as comunidades angolanas

Decorreu no final de Junho a gala de premiação da 2° edição dos “Prémios Tigra Nova Garra”, evento que tem como objectivo empoderar os jovens nacionais, a partir de 18 anos, que apresentam projectos de impacto para as comunidades angolanas.

A cerimónia voltou a premiar e elevar os novos talentos nacionais, que se destacaram em diversas áreas da sociedade como: Saúde, Artes, Meio Ambiente, Desporto, Ciência, Tecnologia e Mundo Digital e Música.

Os vencedores desta edição, que foram encontrados depois de uma disputa renhida, foram os seguintes:

Fera das Artes: Hélder Garcia,

Fera do Desporto: Victor dos Santos,

Fera do Ambiente: Marco Paulo,

Fera da Ciência e Tecnologia: Elisa Capololo,

Fera da Saúde: Stella Constantina,

Fera da Música: Olinda Simeão e o Prémio “Eu Sou Fera”: Kelson Francisco (Pediatra).

MAIS: Abertas as inscrições para a 6° edição do concurso angolano universitário de programação

A empresa Refriango, organizadora do referido concurso, diz que o mesmo se enquadra no programa social da empresa e  consiste na apresentação de projectos de sustentabilidade, que desenvolvem ou podem ser desenvolvidos nas comunidades em diversos pontos do país. Os projectos, na sua maioria desenvolvidos a título pessoal, visam aos candidatos emprestar o seu saber e o seu talento para impactarem a vida da população.

Para cada vencedor de cada categoria, levou para casa um prémio de 1.000.000 AOA (um milhão de kwanzas) e outros benefícios fabulosos oferecidos pela Refriango.

Ataques de ransomware as instituições de saúde aumentaram 94%, mostra estudo

Os ataques de ransomware as instituições de saúde aumentaram 94%  no último ano, de acordo com o mais recente relatório “O Estado do Ransomware in Healthcare 2022” Sophos, líder global na cibersegurança da próxima geração.

A investigação da empresa de cibersegurança mostrou um claro aumento em 2022, visto que em 2021 apenas 66% das organizações de saúde foram atingidas, representando uma subida de 34% para 2020.

Um lado positivo mostrado no estudo é que as organizações de saúde estão a melhorar nas suas infraestruturas para lidar com esses ataques de ransomware, onde 99% das organizações de saúde atingidas pelos ataques dos hackers receberam pelo menos alguns dos seus dados depois de os cibercriminosos o terem encriptado durante os ataques.

Outras descobertas adicionais de ransomware para o sector da saúde que o estudo da Sophos revelou são:

  • As organizações de saúde tiveram o segundo maior custo médio de recuperação de ransomware com 1,85 milhões de dólares, demorando uma semana, em média, a recuperar de um ataque.
  • 67% das organizações de saúde acham que os ciberataques são mais complexos, com base na sua experiência de como os ciberataques mudaram ao longo do último ano; o sector da saúde tinha a maior percentagem
  • Enquanto as organizações de saúde pagam o resgate com mais frequência (61%), estão a pagar os resgates médios mais baixos, $197.000, em comparação com a média global de $812.000 (em todos os setores do inquérito)
  • Das organizações que pagaram o resgate, apenas 2% receberam todos os seus dados de volta.
  • 61% dos ataques resultaram em encriptação, menos 4% do que a média global (65%)

O ransomware no espaço de saúde é mais matizado do que outras indústrias em termos de proteção e recuperação“, disse John Shier, especialista em segurança sénior da Sophos, acrescentando ainda que “os dados que as organizações de saúde aproveitam são extremamente sensíveis e valiosos, o que o torna muito atrativo para os atacantes“.

MAIS: Kaspersky lança curso online de treinamento de resposta a ransomware

Para a empresa de cibersegurança, mais organizações de saúde (78%) estão agora a optar pelo seguro cibernético, embora que 93% das organizações de saúde com relatório de cobertura de seguros têm mais dificuldade em obter cobertura de apólices no último ano.

Com o ransomware a ser o maior impulsionador dos pedidos de seguro, 51% relatou que o nível de cibersegurança necessário para se qualificar é maior, colocando uma pressão nas organizações de saúde com orçamentos mais baixos e menos recursos técnicos disponíveis.

Levando em conta todos esses dados, os especialistas da Sophos recomendam as seguintes boas práticas para todas as organizações do sector da saúde:

Instale e mantenha defesas de alta qualidade em todos os pontos do ambiente da organização. Reveja os controlos de segurança regularmente e certifique-se de que eles continuam a satisfazer as necessidades da organização

  • Reforça o sistema de TI procurando e fechando as lacunas de segurança das chaves: dispositivos não repintados, máquinas desprotegidas e portas de protocolo de ambiente de trabalho remoto abertas. As soluções de Deteção e Resposta Alargada (XDR) são ideais para ajudar a colmatar estas lacunas
  • Faça backups e pratique o restauro deles para que a organização possa voltar a funcionar o mais rápido possível, com o mínimo de interrupção
  • Proativamente caçam ameaças para identificar e deter adversários antes de poderem executar o seu ataque – se a equipa não tiver tempo ou competências para o fazer em casa, subcontratação a um especialista em Deteção e Resposta Gerida (MDR)
  • Preparem-se para o pior. Saiba o que fazer se ocorrer um incidente cibernético e manter o plano atualizado

Esse estudo da Sophos sondou mais de 5.600 profissionais de TI, incluindo 381 inquiridos em organizações de média dimensão (100-5.000 funcionários) em 31 países.

WhatsApp em dois smartphones? Funcionalidade já a caminho

Para que é um usuário do WhatsApp, sabe que actualmente não é possível ter o aplicativo de mensagens a funcionar em dois smartphones, ainda que possa ser usado num equipamento e depois em versões web ou para PC. Esta é talvez uma das maiores limitações do serviço, mas que pode finalmente ter um fim à vista.

Há vários meses que esta ideia é apontada, mas os indícios começam a adensar-se. A mais recente versão Beta para Android já parece ter tal funcionalidade integrada, ou pelo menos, a sua referência.

Com a referência da funcionalidade de utilizar o WhatsApp noutro dispositivo já integrada na versão Beta para Android, há uma forte possibilidade de, em breve, finalmente ficar disponível.

MAIS: WhatsApp com novo limite de tempo para apagar mensagens

No site WABetaInfo foi partilhada uma imagem sugestiva do que está em desenvolvimento. É mostrado, inclusivamente, o processo para ter o serviço noutro dispositivo.

Pelo que podemos ver, o processo para ter o Whatsapp em dois smartphones será algo muito semelhante à forma como hoje temos acesso ao WhatsApp Web, com um código QR disponível. Poderá ainda haver sincronização das conversas de forma completa, ainda que o processo possa estar dependente das limitações de backup do próprio WhatsApp que não se destacam da concorrência de forma menos positiva.

Não se sabe também se a opção poderá ser partilhada entre dispositivos Android e iOS, ou se, numa fase inicial, estará mesmo limitada ao Android. Os testes em iOS também não são conhecidos.

Abertas as inscrições para a 6° edição do concurso angolano universitário de programação

Já estão abertas as inscrições para a 6° edição do Angolan Collegiate Programming Contest AOCPC (Concurso Angolano de Programação), evento que tem como objectivo promover a criatividade, os novos talentos, o trabalho em equipa e a inovação na construção de novos programas de softwares e permitir que os estudantes nacionais testem as suas capacidades.

Para essa edição de 2022 o concurso prevê alguns requisitos para os candidatos, como ser estudante universitário, saber programar em C,C++, Java, Python e kotlyn, grupo de três estudantes e um professor da mesma universidade.

As fases finais do concurso será nos dias 13 e 14 de Outubro próximo, onde quem quer participar no concurso é só enviar nos contactos mais abaixos os dados: Instituição a que pertence (Universidade), Nome da equipa, Nome de cada um dos três membros da equipa e o Nome do Treinador.

Eis os contactos: [email protected] / +244 996 515 676 / Página do Facebook da ACPC.

De informar que a equipa denominada Bombo is Molhed, estudantes do Curso de Engenharia Informática do ISPTEC, foram a grande vencedora da última edição do concurso  AOCPC, e que representaram Angola no concurso de programação da Africa And Arab Collegiate Programming Championship (ACPC), em Cairo, Egipto.

A edição 2021 do concurso teve como participantes 30 equipas, representando 16 instituições de Ensino Superior em todo o país.

Elon Musk escreve carta para cancelar acordo de compra do Twitter

Elon Musk enviou um carta com a intenção de cancelar o acordo de compra do Twitter, segundo avança a CNBC, citando uma carta desta sexta-feira da equipa legal do empresário.

Por várias vezes Elon Musk se queixou que a rede social não lhe dera as informações pretendidas sobre o número de contas falsas – o Twitter afirmou que cerca de 5% dos seus utilizadores diários são contas de spam, mas o empresário contesta os valores.

Na carta, citada pela CNBC, o advogado Mike Ringler escreve que, “por vezes, o Twitter ignorou os pedidos do Sr. Musk, por vezes rejeitou-os por razões aparentemente injustificadas e, por vezes, alegou que estava a cumprir enquanto dava ao Sr. Musk informação completa ou inútil”.

O valor de compra acordado entre o Twitter e o empresário, dono da Tesla e da SpaceX, rondava os 44 mil milhões de dólares.

MAIS: Twitter permitirá publicar artigos mais longos nas próximas semanas

Entretanto, as ações do Twitter no final de sexta-feira caíram cerca de 5%.

O anúncio da compra foi acolhido com algum ceticismo por muitos utilizadores, devido às declarações que Musk fez sobre a liberdade de publicação na rede social. O bilionário defendeu, por exemplo, que o Twitter não devia limitar ou suspender as contas de políticos e oficiais que partilhem informações falsas, destacando-se a sua defesa de Donald Trump.

Ainda assim, esta ‘aventura’ entre Musk e o Twitter, um negócio que se tornou num dos principais destaques no setor das tecnológicas, não deverá ficar por aqui. O acordo assinado entre a rede social e o bilionário prevê que o último pague mil milhões de dólares (cerca de 981 milhões de euros) caso o negócio caia.

No entanto, sugere a CNBC, a rede social poderá tentar que Musk pague mais do que isso para abandonar o contrato, já que o valor das ações caíram cerca de 20 dólares entre o anúncio de compra e esta sexta-feira,

Conheça os piores ataques informáticos e quebras de segurança de 2022

Num mundo cada vez mais digital e mais conectado, a segurança informática assume particular relevância. A primeira metade do ano, no entanto, foi pródiga em ataques informáticos, com hackers a roubarem dados de milhões de utilizadores, causando perdas financeiras avultadas e interferindo com o normal funcionamento da sociedade.

Em países como Portugal, o ano começou logo com um ataque ao grupo editorial Impresa, que comprometeu o arquivo e o próprio sistema de edição. Empresas como a Vodafone, o Grupo Sonae e os Laboratórios Germano de Sousa foram outras das visadas. Da parte das instituições públicas, as vítimas foram o Hospital Garcia de Orta, em Almada, e os Serviços Municipalizados dos Transportes Urbanos de Coimbra.

  • Hacking Rússia/Ucrânia

A invasão da Ucrânia em fevereiro desencadeou atividades informáticas dos dois lados da barricada, com grandes grupos de piratas a juntarem-se ao lado ucraniano. Multiplicaram-se as atividades de ciberespionagem, ciberataques a infraestruturas e ataques de DDoS contra instituições e serviços. O “exército voluntário de TI” da Ucrânia apontou mira às organizações russas, conseguindo roubar dados e afetar os serviços. Esta terá sido uma resposta concertada a anos de ataques ferozes perpetrados por piratas russos.

  • Lapsus$, o grupo de extorsão digital

O pico de actividade do grupo Lapsus$ arranca em dezembro do ano passado, com o coletivo de hackers a conseguir roubar código fonte e outros dados valiosos a empresas como Nvidia, Samsung e Ubisoft, para depois tentar extorquir as vítimas, ameaçando divulgar a informação. Em março, o grupo anuncia que cessa atividades, não sem antes ter roubado parte do código fonte do Bing e do Cortana da Microsoft e ter entrado nos sistemas do serviço de autenticação Okta. Desde a detenção de alguns elementos por parte da polícia britânica, em abril, este grupo parece ter sido extinto.

  • Conti, o grupo que ‘paralisou’ a Costa Rica

Dezenas de milhões de dólares por dia é o impacto do ataque do grupo russo Conti às atividades de importação e exportação da Costa Rica. Foi em abril que o ataque se iniciou, com a disrupção a durar meses e o presidente do país a declarar o estado de emergência, numa estreia mundial. Em maio, também os serviços da Segurança Social da Costa Rica são atacados, suspeitando-se que tenha sido usado o ransomware HIVE do grupo Conti.

  • Plataformas de finanças descentralizadas

Ferramentas e utilitários que ajudam a gerir o ecossistema das finanças descentralizadas são cada vez mais populares e um alvo muito apetecível também. Vários ataques resultaram no roubo de ciberdivisas avaliadas em centenas de milhões de dólares. Em março, o grupo Lazarus conseguiu roubar 540 milhões de dólares em Ehtereum, em fevereiro uma falha da ponte Wormhole rende aos atacantes 321 milhões de dólares também em ETH e em abril o protocolo stablecoin Beanstalk é atacado, com os criminosos a levarem 182 milhões de dólares.

  • Organizações de saúde entre as vítimas preferidas
Pela sensibilidade do setor, as organizações de prestação de cuidados de saúde têm urgência em pagar quando são vítimas de ransomware para conseguir voltar a aceder a dados e sistemas tornados reféns dos criminosos. Em 2022, os atacantes começaram também a aumentar a abrangência, atacando estas instituições com vista ao roubo de identidade e outros dados que lhes garantam um retorno financeiro. Nos EUA, dados de milhões de utilizadores foram roubados em vários ataques, em diferentes estados.
  • Operadoras de telecomunicações na mira de piratas chineses

As autoridades dos EUA divulgaram no início de junho que encontraram vestígios de ataques a operadoras de telecomunicações perpetrados por atacantes chineses. Vulnerabilidades nos routers e bugs noutros equipamentos de rede serviram de porta de entrada, com a CISA (de Cybersecurity and Infrastructure Security Agency) a não revelar nomes das vítimas, mas a emitir o alerta generalizado da necessidade de se aumentar as defesas digitais neste sector, particularmente quando se faz a gestão de grandes quantidades de dados sensíveis.

O panorama não parece favorável ao cidadão comum, que cada vez partilha mais dados com diferentes sectores de actividade, gerando um pote apetecível a hackers, que podem atacar a partir de diferentes pontos de entrada. Pela positiva, há uma grande consciencialização e os investimentos na segurança e defesa são também cada vez maiores.

Hub de Luanda da Global Shapers Community tem uma nova curadoria

O Hub de Luanda da Global Shapers Community tem uma nova curadoria, liderada pelos shapers Paulo Cassoma (@pcassoma) Curador, e Emanuel dos Santos (@emanuel_dos_santos.es )Vice-curador, para o ano 2022-2023.

A tomada de posse da nova curadoria decorreu na última semana, em um evento que reuniu vários Shapers, com destaque para os ex-curadores e ex-vice-curadores que estiveram na liderança do Hub de Luanda desde a sua fundação (em 2013), dentre os quais Carine Kiala (actual mentora para a Comunidade PALOP), Alan Santos, Óscar Juvelinho (actual Impact Officer), Adilson Vieira, Bamba Ambrósio, Gospel Fita, Manásia Futa e Arnaldo Soba.

Em um ambiente bastante descontraído, a cerimónia serviu ainda para os ex-curadores partilharam os vários desafios e os pontos mais marcantes dos seu respectivos mandatos. Os pontos identificados como sendo mais altos foram a legalização da Global Shapers Community Luanda junto do Ministério de Justiça de Angola e a formalização da parceria com União Europeia, por meio do VIS, que resultou num alto financiamento às actividades desenvolvidas na Comunidade de Luanda.

Os shapers deixaram as suas palavras de agradecimento à anterior Curadoria (2021-2022), conduzida pela líder Manásia Futa, Arnaldo Soba (este último substituído pelo líder Paulo Cassoma) e demonstraram o seu compromisso e apoio para com a nova Curadoria (2022-2023), a ser conduzida pelos líderes Paulo Cassoma (Curador) e Emanuel dos Santos (Vice-curador).

Segundo o que foi revelado a redacção da MenosFios, e tendo como base os regulamentos da Comunidade, o mandato Curadoria terá a duração de 1 (ano), com o início e fim no Julho de cada ano.

De informar que a Global Shapers Community é uma iniciativa do Fórum Económico Mundial e uma rede internacional de jovens composta por mais de 7000 shapers activos, em 370 cidades e 170 países a colaborar para melhorar o mundo por meio do diálogo, acção e mudança transformadoras em projectos de impacto social.

CPLP debate em fórum as políticas e estratégias do livro na era digital

Especialistas da Comunidade dos Países de Língua Portuguesa(CPLP) debateram recentemente as “Políticas e Estratégias de Promoção do Livro na Era Digital”, evento esse veio no objectivo de promover os livros e os hábitos de leitura, visto que os mesmo continuam sendo uma prioridade para qualquer Estado que pretende atingir o crescimento e desenvolvimento económico e cultural.

A reunião que consistiu em um fórum virtual, e segundo o editor literário Arlindo Isabel, um dos organizadores, frisa que os os avanços da técnica e tecnologia proporcionam ao mercado editorial um conjunto de transformações que melhoram a produção dos livros quanto a impressão e acabamento, bem como a qualidade técnica e estética no designer gráfico.

Falando estritamente de Angola, o editor diz que a promoção do livro acaba por se reflectir  no índice de compra e de leitura de livros físicos, o acesso aos meios de comunicação,  internet, mediatecas e bibliotecas públicas, interesse nas redes sociais dos potenciais leitores, assim como os custos editoriais que determinam o preço dos livros.

Para o país, os desafios e oportunidades geraram avanços da técnica e tecnologia sobre o processo de divulgação e venda de livros, com a criação e gestão de sites, páginas e contas nas redes sociais, melhoria da segurança e preservação dos direitos de autor“, salienta Arlindo Isabel.

MAIS: Advogados dos países lusófonos criam uma plataforma digital conjunta: OneLegal

Sobre a facilidade de distribuição digital e por encomenda(físico), o também escritor acrescenta que os avanços da tecnologia têm desafiado e dando oportunidade de disponibilizar as obras para o mundo, eliminando os custos de impressão e a redução de custos de distribuição.

Por outro lado, o presidente da organização juvenil da CPLP e que também esteve presente no fórum digital, Pedro Okomo, sublinha que os países africanos da CPLP devem criar condições para facilitar o acesso a internet, realidade diferente dos países como o Brasil e Portugal.

Para muitos cidadãos dos países africanos, a internet ainda constitui um  privilegio”, ressaltou.

De informar que esse fórum virtual aconteceu na capital do país, Luanda, e se enquadrou na última reunião dos ministros da cultura da CPLP.