Já são conhecidas as equipas apuradas do torneio de jogos electrónicos “Vodacom Liga Dos Gamers”, da Vodacom Moçambique, que estreia com o jogo “Fre Fire“.
Com mais de 50 equipas apuradas, vão batalhar através de vários jogos e onde as rodadas vão até ao dia 15 de Maio.
O “Free Fire”, tradução literal para “fogo livre, em português, é um jogo onde os jogadores têm permissão para atirar nos seus oponentes, e onde os mesmos precisam eliminar os seus oponentes para sobreviver.
De acordo com uma nota oficial da operadora moçambicana, com o torneio “Vodacom Liga Dos Gamers” a operadora reforça o seu posicionamento de ligar pessoas através da tecnologia e o torneio vai decorrer em todo o território moçambicano, e visa conectar diferentes jogadores numa batalha épica.
Para consultar o calendário completo e as equipas apuradas click em aqui.
O Governo Angolano lançou o concurso para a construção do Parque de Ciência e Tecnologia em Luanda, projecto esse que está avaliado em mais de 100 milhões de dólares, revela o Novo Jornal.
“A construção do parque é uma parte do projecto de desenvolvimento de ciência e tecnologia, com um valor de 100 milhões de dólares, com financiamento do Banco Africano de Desenvolvimento em 90 milhões de dólares”, disse a Ministra, em 2019.
O concurso de adjudicação tem como objectivo construir nove edifícios com um máximo de três pisos acima do rés-do-chão, reabilitar 11 edifícios existentes, demolir outros cinco e retirar o respectivo entulho. É ainda necessário construir e reabilitar estradas, caminhos, passeios, estacionamentos, portões, bem como cuidar de todo o trabalho relacionado com o paisagismo da zona, nomeadamente zonas verdes e construção de uma fonte central, determina o anúncio da abertura do concurso publicado no portal da contratação pública.
O projecto divide-se ainda em várias vertentes, entre as quais a oferta de bolsas de estudo de dois anos a meninas de famílias carenciadas a frequentar o ensino secundário nas áreas da ciência e tecnologia, engenharias e matemáticas, ciências físicas e biológicas e de saúde, explicou a ministra.
Ainda sobre o concurso, acrescentar que decorre até ao dia 03 de Maio, e onde as propostas sejam acompanhadas de uma garantia bancária no valor de 600 mil USD.
Já estão abertas as candidaturas para o Fundo Sueco de IA (SAIF África) para todas as startups africanas em fase inicial focadas em produtos e serviços de Inteligência Artificial (IA).
O Fundo Sueco de IA é um micro fundo disponível para particulares e empresas que necessitam de ajuda financeira, onde juntamente com a AICenter Suécia é uma colaboração entre numerosas organizações jurídicas e especialistas que trabalham para um objetivo comum: garantir a igualdade, segurança e segurança no negócio da IA.
De informar que O AICenter foi fundado na Suécia e agora opera à escala global, e têm uma variedade de colaborações em todo o mundo.
Actualmente o SAIF África tem colaborado com universidades, empresas de topo e especialistas das Nações Unidas (ONU), bem com a Aliança Europeia de IA na Suécia.
A sua colaboração inclui a Câmara de Comércio Sueca em vários países, bem como uma série de organizações e grupos de todo o mundo.
Segundo o que foi revelado, o montante total disponível nesta chamada em África é de 96.000 euros (cerca de 42 milhões de kwanzas).
Critérios de elegibilidade
Para que a sua startup seja elegível para qualquer financiamento SAIF, você deve aplicar através de um dos parceiros reconhecidos da SAIF. O objetivo do fundo deve estar intimamente ligado à IA e a um dos programas do SAIF.
Qualquer startup, escola, empresa ou entidade legal que queira aceitar e desembolsar dinheiro para qualquer curso, certificado ou programa relacionado com IA pode candidatar-se à adesão, que é totalmente gratuita.
Categorias de Negócios
Ciência, Tecnologia e Negócios.
Então, se tens uma startup africana de IA em fase inicial podes se inscrever para o Fundo Sueco de IA até Domingo, 1 de Maio de 2022. Para submeteres a sua candidatura, click em aqui.
A Internet Technologies Angola, S.A. (ITA) anunciou, na última semana, o estabelecimento de uma ligação de alto débito de 200 GigaBytes (GB) em fibra óptica, entre Cabinda e a localidade do Noqui, no Zaire, conectando o enclave às restantes províncias do país, por fibra óptica.
Segundo a nota oficial da empresa, essa ligação faz parte do seu plano estratégico de expansão da sua cobertura nacional em fibra óptica, bem como reafirma o alinhamento da ITA com a estratégia do governo angolano para a Inclusão digital e a transformação de Angola em um HUB de dados.
Francisco Pinto Leite, director-Geral da ITA, citado no comunicado, diz que esta ligação representa um marco importante, tendo como base à descontinuidade geográfica de Cabinda com o resto do país, e que esta infra-estrutura viabiliza a oferta de serviços de conectividade para a província mais a norte do país, com o mesmo nível da disponível nas restantes províncias de Angola, consolidando assim a unidade nacional.
“A ITA tem-se destacado pelas garantias de conectividade através das tecnologias de fibra óptica, micro-ondas e satélite emtodo o território nacional. O tráfego de Internet internacional é sustentado através dos pontos de presença (POP) internacionais no Reino Unido (Londres e Rugby), Holanda (Amsterdão), França (Marselha), Portugal (Lisboa) e EUA Miami”, diz Director-Geral no documento.
Por fim, continua a nota oficial, no caso da ligação a Cabinda, explica a ITA, da mesma forma que todas as restantes infra-estruturas que gere, a ITA garante total redundância, assegurando todas as ligações por transmissão de dados e a instalação de rede de fibra óptica ou uma ligação dedicada de micro-ondas ponto-a-ponto (P2P), com base na localização e do serviço fornecido.
A sensivelmente cinco anos, UNITEL estava com 75% da quota de mercado de telefonia móvel em Angola, contra os 25% da MOVICEL, demonstrado assim que o maior numero de subscritores estavam estavam com a UNITEL, cenário esse que tem permanecido nos últimos anos.
Passado este tempo a UNITEL continuou a crescer, e em 2021 até ao terceiro trimestre do ano, a UNITEL estava com 90% da quota de mercado de telefonia móvel, enquanto que a MOVICEL estava apenas com 10%.
Até o ano passado, o quota de mercado de telefonia móvel em Angola era detido por duas grandes operadoras, que são a UNITEL e a MOVICEL, mas o que tudo indica o cenário poderá mudar com chegada da quarta operadora (AFRICELL) no nosso mercado que já se encontra operacional.
No fundo quem acaba por ganhar com isso tudo é o utilizador final que são os clientes, a concorrência de certeza vai trazer novos serviços, preços mais acessíveis, e opção de melhor escolha para os clientes. De certeza que se a terceira operadora de telefonia móvel (Angola Telecom) tivesse a operacional o cenário seria diferente do actual.
Nos últimos 15 meses temos observado com entusiasmo uma agradável tendência do aumento de capital privado dirigido à startups do continente Africano. Em 2021 foram 4.9 Bi$ e 2022 promete não ser muito diferente pois ao fim de 4 meses já atingiu uma captação na ordem dos 2.0 Bi$. O sector das fintechs é o mais proiminente e não é difícil entender o motivo, os países em África têm por natureza sérias dificuldades em fornecer serviços bancários convencionais para a população, as fintechs fazem parte da solução, sobretudo quando falamos de produtos financeiros destinados à malta jovem, que é a grande maioria do continente e em franco crescimento.
Apesar dos indicadores serem aparentemente animadores, a regulamentação pesada, o fosso de competências digitais, o financiamento limitado e os mercados fragmentados apontam que África representa apenas 0,2 % do valor das startups globais. Estima-se que o segmento das startups no continente possa atrair em torno 90Bi$ até 2030 se forem tirados os proveitos adequados da ZLCA – Zona de Livre Comércio Africana e de outras condições favoráveis da região.
Que o futuro é digital, isso já sabemos, sabemos também que esta transformação se dará essencialmente por intermédio dos telemóveis e dispositivos congêneres no contexto do continente Africano. O que pouco se fala é que esta transformação deve também acontecer com a mudança de mentalidade da sociedade, já que os modelos actuais e convencionais de empresas, serviços públicos e até de consumo estão com os dias contados. Precisamos portanto refletir sobre este novo tempo ali ao virar da esquina, sobre como vamos prepará-lo ou prepara-nos para ele.
Por este motivo, muitos países têm colocado nas suas listas de prioridades temas como: desenvolvimento do ecossistema de startups e transformação digital. Sobre este segundo, é preciso esclarecer que é muito mais do que criar uma página na internet, trata-se de uma nova forma de estar e viver, uma metamorfose social. Para os governos, esta mudança significa: maior eficiência de serviços e decisão orientada à informação, para os empreendedores: novos modelos de negócios de base tecnológica, para os consumidores: mercado concorrente e soluções orientadas à eficiência e satisfação do consumidor. As startups desempenham um papel de extrema importância para o sucesso desta transformação social e digital, não só pela sua capacidade de escala e disponibilidade de serviços inovadores mas também pela democratização e inclusão digital.
No domínio das políticas públicas, alguns governos têm procurado criar novos diplomas e mecanismos que simplifiquem o surgimento das startups e fortifiquem os seus ecossistemas. A título de exemplo, a União Europeia preocupada com a concorrência dos Estados Unidos de América e da China, propôs um conjunto de medidas aos seu países membros. É o caso do Fundo Futuro de 12Bilhões $ lançado pelo Governo Alemão para apoiar empresas de inovação e tecnologia nos próximos anos. O Governo da Índia está a desenvolver parcerias com as suas aceleradoras para apoiar 300 startups locais em estágio inicial prestando-lhes suporte financeiro, mentoria entre outros benefícios. Entre estes benefícios e políticas podemos citar o exemplo da Tunísia e do Senegal que em 2018 implementaram um mecanismo que permite aos empreendedores (funcionários de outrem) “abandonarem” os seus empregos formais para concentrarem-se nas suas startups por 1 ano e regressarem ao fim deste período se assim entenderem. Países como Nigéria, Rwanda, Quénia e o Ghana já estão a desenvolver as suas prósprias versões deste mesmo conceito. Muitos jovens estão “aprisionados” aos seus empregos por causa do salário, entretanto têm vocação para outros negócios inovadores que só não avançam porque não têm tempo para eles. Aqui fica bem lembrar que tempo é dinheiro, também!
E Angola, que medidas tem tomado neste domínio? Qual tem sido o posicionamento do sector público e privado?
Este é um tema que tem surgido com maior frequência nos discursos políticos e presume-se que por força de influencers o ecossistema de startups começa a ser incluído nas análises políticas. O surgimento de iniciativas como o Angotic, Angola Tech Hub Forum (marcado para 17/05/2022), Startup Summit Angola (12/05/2022 – 14/05/2022), LISPA (Laboratório de Inovação do Sistema de Pagamentos de Angola) do BNA e a incubadora Digital.ao recentemente inaugurada pelo Presidente da República são prova disso. Em relação aos eventos, são importantes porque servem para divulgação das iniciativas que os jovens angolanos têm desenvolvido e são também um espaço de networking entre os próprios promotores.
Segundo as notícias, o Digital.ao deverá actuar como uma incubadora de startups para apoio aos jovens da SADC, mas a realidade é que a sua página na internet não reflete com clareza o seu verdadeiro propósito neste domínio. Em relação a este tema, a minha opinião é que uma incubadora desta natureza não precisa necessariamente estar vinculada ao Governo quando existem outras instituições locais, privadas, bastante capazes, que têm tentado assumir com muito esforço este papel (há anos), talvez fizesse mais sentido integrá-las para a gestão desta infraestrutura. E se o tema central for mesmo incubar, pode ser que uma análise à incubadora do INAPEM nos permita ter uma amostra mais real do que se pretende fazer. Talvez fosse oportuno apresentar algum do trabalho que tem sido feito por esta instituição, sobretudo na interação com as startups.
É preciso ter algum cuidado para não convertermos as startups em um tipo de vitrine das emoções para onde estas são chamadas quando existe algum evento “promocional” para dizer que temos. Temos mesmo é que identificar as startups existentes, as suas áreas/sectores de actuação, mapear as suas principais dificuldades, definir programas de incubação para estas, apoios financeiros (simplificados) e se possível integrá-las a projectos onde possam validar a sua proposta de valor. Os principais apoios que uma startup em fase inicial precisa são: zona de trabalho com acesso à internet, capital semente (dinheiro para pagar as despesas básicas como salário do pessoal), computadores, treinamento e mentoria. Não disponibilizar este tipo de serviços e recursos é atrasar o desenvolvimento do país neste domínio, sob a pena de reduzirmos o surgimento e a resiliência das startups no país, quando o resto do mundo está a viver o surgimento massivo destas.
E sobre esta tendência de redução, recordo-me da iniciativa da Unitel (Go Challenge) que tem procurado dinamizar também o sector, entretanto, para o seu concurso deste ano, surgem rumores que têm tido dificuldades em encontrar startups com potencial, este é um sinal que precisa ser devidamente interpretado. O que será melhor? Captar novas startups ou ajudar as poucas existentes a sobreviverem? Talvez as 2 coisas, digo eu.
Existem estruturas do Estado Angolano vocacionadas para gerar impacto expressivo neste domínio mas parece-me que estão muito distantes do ecossistema das startups. O FACRA – Fundo Angolano de Capital de Risco, existe há uns largos anos, quantas startups terá apoiado até o momento? É um dos instrumentos mais indicados para identificar e apoiar novos modelos de negócios com capital de risco, esta é a sua função principal.
O FADA – Fundo Angolano de Desenvolvimento Agrícola, estará a trabalhar com alguma startup estratégica para o sector do agronegócio? Ou pretende assumir sozinho este papel de desenvolvimento do meio rural a partir de Luanda?
Quantas startups terão participado do programa de alívio económico aprovado em 2020 que alocou 4 mil milhões de kwanzas para o apoio às startups, não se ouviu falar dos resultados desta iniciativa. Quantas startups foram beneficiadas?
Quantas startups terão participado do programa de alívio económico aprovado em 2020 que alocou 4 mil milhões de kwanzas para o apoio às startups...
No domínio das políticas públicas, que tipos de incentivos, desde fiscais e administrativos terão sido criados até o momento para o fomento do ecossistema de startups?
O investimento de 2 milhões de dólares feitos em uma nova infraestrutura para o Digital.ao talvez fosse melhor aplicado se partilhado (em parte) com as startups existentes que de forma muito sacrificada ainda subsistem e não “desligaram o servidor”. É uma questão de tempo até que as startups de outros países (que têm recebido apoios importantes) comecem a expandir-se na nossa região, ao penetrarem em Angola o mais provável é eliminarem a “concorrência local” que vive bastante sofrida, é uma questão de tempo…
Diferentemente do que acontece com as empresas convencionais, as startups não procuram crédito bancário, as startups não são empresas, são ideias disruptivas de base tecnológica utilizando modelos de negócios inovadores e flexíveis que precisam ser validadas num ambiente de muita incerteza e risco (lembram o ranking de Angola sobre o ambiente de negócios?). Portanto, não é recomendável que as startups façam este exercício com recurso a empréstimos bancários, este é o principio utilizado em quase todo o mundo. Para preencher esta lacuna de apoio financeiro existem figuras importantes para o ecossistema como: o investidor anjo, fundos de desenvolvimento e inovação, fundos de capital de risco, etc.
Concluindo, este é um tema que deve ser analisado por especialistas com uma visão estratégica para o futuro do país, precisamos fazer um exercício inclusivo com os principais stakeholders / parceiros no sentido de identificar as oportunidades potenciais onde as startups podem agregar valor à economia e sociedade angolana. Os principais actores: promotores/startupers, governo, banca – comercial e de desenvolvimento, fundos de investimento e risco, devem assumir as suas responsabilidades neste processo e encontrar soluções objectivas com foco em resultados e ganhos de eficiência. De outro modo, continuaremos a ver milhões de dólares serem investidos em infraestruturas de betão armado enquanto os criadores de soluções de alto impacto social e económico mendigam por um tostão quase impossível.
Este artigo foi escrito por Wanderley Ribeiro, originalmente publicado na sua página do Linkedin e republicado no MenosFios com a permissão do autor.
O estúdio Santa Monica da PlayStation encontra-se atualmente a trabalhar em ‘God of War Ragnarök’, a continuação do muito elogiado e bem-sucedido ‘God of War’ lançado em 2018.
O estúdio aproveitou o 4.º aniversário do lançamento de ‘God of War’ para partilhar um pequeno vídeo com o diretor do jogo, Cory Balrog, onde este afirmou que a produção está a demorar um pouco mais do que o previsto.
Balrog adiantou que a equipa está a ser perfeccionista com os detalhes e que só pretende anunciar novidades quando estiver preparado para tal. Este vídeo foi partilhado pelo diretor de animação do estúdio Santa Monica, Bruno Velazquez, que foi questionado por um fã se ‘God of War Ragnarök’ continua com lançamento marcado para 2022.
O produtor respondeu a este seguidor e garantiu que ‘God of War Ragnarök’ será lançado este ano, não dando espaço a qualquer hipótese de adiamento para o próximo ano. Recordar que a Sony já havia afirmado que ‘God of War Ragnarök’ seria lançado em 2022 mas, tendo em conta que o jogo já foi adiado no passado, é natural que os fãs queiram ter a certeza que poderão contar com o lançamento ainda este ano.
Recordar que ‘God of War Ragnarök’ chegará tanto à PlayStation 5 como à PlayStation 4.
O maior e mais potente acelerador de partículas do mundo, na fronteira franco-suíça, voltou ontem(22) a funcionar após uma paragem técnica de mais de três anos para trabalhos de manutenção e melhoramentos.
Em comunicado, o laboratório europeu de física de partículas (CERN) refere que a máquina voltou a operar às 11:16 de Angola quando dois feixes de protões circularam em sentidos opostos com uma energia de 450 mil milhões de eletrões-volt (450 GeV).
Contudo, será preciso aguardar mais alguns meses para o Grande Colisionador de Hadrões (Large Hadron Collider, LHC), um túnel circular de 27 quilómetros, gerar colisões de “alta intensidade e alta energia” de partículas subatómicas. De acordo com o CERN, espera-se que a recolha de novos dados, por mais um período de quatro anos, comece no verão.
Antes disso, os peritos irão afinar progressivamente a máquina e aumentar, com segurança, a energia e a intensidade dos feixes para que possam ser iniciadas as colisões a uma energia recorde de 13,6 biliões de eletrões-volt (13,6 TeV).
Para o responsável pelo Departamento de Feixes do CERN, Rhodri Jones, citado no comunicado, os dois feixes de protões, “que circularam à energia de injeção e continham um número relativamente pequeno de protões”, representam “o reinício bem-sucedido do acelerador depois de todo o trabalho árduo realizado durante a paragem longa”.
O LHC foi desligado em dezembro de 2018 e previa-se que a nova paragem técnica, a segunda mais demorada, para trabalhos de beneficiação, se prolongasse até à primavera de 2021, prazo que acabou por derrapar.
“Os equipamentos e infraestruturas tiveram grandes atualizações durante a segunda paragem longa do complexo de aceleradores do CERN“, assinalou o diretor de Aceleradores e Tecnologia do CERN, Mike Lamont, acrescentando que o LHC “vai agora funcionar a uma energia ainda mais alta e, graças a grandes melhorias no complexo injetor, fornecerá significativamente mais dados às experiências, que também foram melhoradas“.
Os físicos esperam, com os melhoramentos feitos, aprofundar o conhecimento das propriedades do bosão de Higgs, partícula elementar descoberta em 2012 em experiências feitas com o acelerador, e testar com mais rigor o Modelo-Padrão da física de partículas e as suas várias possíveis extensões.
No LHC serão realizadas, inclusive, colisões envolvendo iões de oxigénio que irão melhorar o conhecimento dos raios cósmicos (partículas energéticas que interagem com a atmosfera terrestre) e do plasma de ‘quarks’ e gluões, um estado da matéria que existiu pouco depois do Big Bang, teoria segundo a qual o Universo nasceu há 13,8 mil milhões de anos.
Está previsto que a partir de 2026 o acelerador comece a produzir ainda mais colisões e mais dados, em modo de alta de luminosidade.
No LHC são geradas colisões de protões (que são hadrões) e iões pesados a altas energias para se compreender melhor a composição do Universo. Os protões circulam no acelerador a uma velocidade próxima da luz.
Concluído que está o ‘upgrade’ no acelerador, o LIP vai estar envolvido, segundo anunciou hoje em comunicado, em experiências com um novo detetor de neutrinos, partículas semelhantes ao eletrão, mas sem carga elétrica e com massa muito baixa.
De acordo com o CERN, este detetor será capaz de detetar novas partículas, no caso “partículas de interação muito fraca que não são previstas pelo Modelo-Padrão” e que podem “constituir matéria escura”, que os cientistas estimam que formará 84,5% da matéria total do Universo e que é inferida pelo efeito gravitacional sobre a matéria visível, como as galáxias e as estrelas.
Juntas, a matéria escura e a energia escura, postuladas nas teorias físicas, formam 95% do Universo. Os restantes 5% correspondem à matéria visível, a que é explicada pelo Modelo-Padrão, confirmado em experiências feitas no LHC.
O maior e mais potente acelerador de partículas do mundo tem mais de 10 anos e uma “esperança de vida” até 2040.
Decisões terão de ser tomadas em 2025 quanto à construção de um novo acelerador de partículas.
A tecnologia da física de partículas, com recurso a feixes de protões, tem sido utilizada em vários países no tratamento de determinados cancros.
O acordo entre Barack e Michelle Obama com o Spotify chega ao fim em outubro e, de acordo com a Bloomberg, o casal não pretende continuar a colaboração com o serviço de streaming.
O motivo prende-se com a empresa de produção dos Obama, a Higher Ground, que pretende negociar com outros parceiros como a Audible da Amazon e a HiHeartMedia. Dado que o Spotify procura exclusividade nos programas que produz de forma a promover o serviço, fica claro que a colaboração deixou de ser possível.
Nenhuma das partes se pronunciou sobre a situação mas, até aqui, a colaboração entre os Obama e o Spotify resultou nos podcasts ‘Renegades: Born in the USA’ – com Barack Obama e o músico Bruce Springsteen – e no ‘The Michelle Obama Podcast’, um dos mais programas mais populares do serviço em 2020.
Bem-vindo a mais uma edição de As Melhores da Semana, a publicação exclusiva da redacção da MenosFios que mostra as 5 noticias que tiveram o maior “feedback“ por parte dos nossos leitores, desde a plataforma até aos nossos perfis oficiais das redes sociais.
É como sempre, trazemos notícias especiais e que causaram um grande rebuliço de vossa parte, e que por causa disso mereceram um “affair“ do nosso “host“ Sued de Oliveira, em um vídeo totalmente interativo no nosso canal oficial do Youtube.
Mas vamos por partes, embora que não vamos falar de todo conteúdo do vídeo, na semana que passou a noticia sobre o Angonix, que é a maior plataforma de tráfego de internet de Angola, ter assistido um novo recorde de fluxo teve um grande interesse dos nossos leitores, que mereceu estar no Top 5. Ainda falando das noticias que os nossos leitores mais curtiram e partilharam nas redes sociais está a noticia que dá conta que os países dos PALOP já contam com a primeira plataforma E-learning da região, o que mereceu estar no Top 5.
Infelizmente paramos por aqui, onde convido o nosso leitor ir agora na nossa página oficial do Youtube, e veja o vídeo completo contendo as 5 noticias que tiveram mais partilha dos nossos seguidores. Podes ver o vídeo clicando em aqui.
E não te esqueças… próxima Sexta-Feira temos mais um As Melhores da Semana. Então, isso é um Até JÁ!!!