Angola está fora da lista dos países africano com mais centros de tecnologia em África. De acordo com o último relatório da GSMA, o continente africano possui 314 polos de tecnologia activos em 94 cidades espalhadas por 42 países.
Apenas cinco países, África do Sul, Quénia, Nigéria, Egipto e Marrocos, têm 50% de todos os centros de tecnologia em África. Enquanto 49% dos centros de tecnologia têm parcerias com corporações não-Telecom, como a Microsoft, Google e Ashoka, 13% desses centros têm parcerias com operadoras móveis, incluindo a Orange, MTN e Vodafone.
A África do Sul é o país com mais centros tecnológicos em África, com 54 centros de tecnologia seguidos pelo Egipto com 28, Quênia com 27, Marrocos com 21, Nigéria com23, Gana com 16, Tunísia com 15 e Uganda com 12 centros.
O relatório indica ainda que as plataformas de facebook dos centros de tecnologia têm mais de 1,5 milhão de seguidores, bem como 600 mil seguidores no Twitter. Os centros de tecnologia são espaços criados para estimular o crescimento e competitividade das micro e pequenas empresas por meio do avanço tecnológico.
A tendência de crescimento actual de centros de tecnologia em um continente com mais de 1,3 bilhão de habitantes deixa claro para os analistas da indústria que o futuro digital de África será mais risonho…
A Digital Entertainment on Demand (DEOD), anunciou oficialmente na África do Sul o primeiro serviço de TV Streaming para África, um recurso totalmente convergido na Internet.
O serviço foi apresentado para os espectadores sul-africanos em um evento em Joanesburgo no dia quatro deste mês. O serviço está previsto para chegar aos telespectadores do Zimbábue e da Zâmbia ainda este ano, através de parcerias com empresas de telecomunicações locais.
“Streaming é o nome da transmissão de áudio e vídeo pela internet, tecnologia esta que permite a transmissão de audio e vedeo sem que seja necessário fazer o download de todo o conteúdo a ser transmitido”.
De acordo com as informações avançadas pela DEOD, o serviço pretende ter uma visão altamente competitiva em todo o continente, em parceria com empresas de telecomunicações regionais e outras empresas, incluindo as partes interessadas em hotelaria.
O novo serviço de TV Streaming para África oferece aos clientes uma mistura de TV e filmes pela Internet, a qualquer hora do dia e em vários dispositivos, de forma acessível e personalizada. A DEOD oferece os filmes mais recentes do cinema, programas infantis, vídeos musicais, notícias ao vivo e canais desportivos, documentários, shows de culinária e muito mais.
Diversas empresas, como as grandes emissoras de TV (o Netflix, o Crackle, o Spotify e o Tidal), hoje também já oferecem esse serviço de TV streaming e ele é muito utilizado principalmente para transmissão de eventos desportivos, palestras e outros conteúdos.
Recentemente aconteceu o renascer de um clássico, o regresso do Nokia 3310 foi anunciado em Barcelona, na véspera do Mobile World Congress 2017, onde foi garantido que o novo Nokia 3310 seria compatível com cartões micro-SIM.
Aquando da apresentação do seu regresso, foi anunciado que o mesmo estaria disponível mundialmente a partir de segundo trimestre de 2017 e pelo valor de 50 euros. Mas agora a data oficial de vendas foi anunciadas, o novo Nokia 3310 vai começar a ser comercializado oficialmente no dia 24 de Maio de 2017.
Actualmente, a Apple é uma das mais valiosas empresas no mercado. Para além dos bons resultados que tem obtido, a sua cotação em bolsa não para de crescer, batendo recordes de forma recorrente.
Nesta segunda feira (8 de Maio de 2017), a Apple chegou a bater os 800 mil milhões de dólares em cotação na bolsa (equivalente à 732 mil milhões de euros). Fazendo uma comparação com o nosso País, a empresa vale agora quase oito vezes mais.
No Orçamento inicial de 2016, o Governo angolano estimava um PIB de 14,2 biliões de Kwanzas (equivalente á 77,3 mil milhões de euros), revisto agora, em alta para 16,8 biliões de Kwanzas (equivalente à 91,7 mil milhões de euros).
Segundo fontes especializadas, o PIB angolano (toda riqueza produzida no pais) deverá crescer em 2017 para 19,746 biliões de Kwanzas (equivalente à 109 mil milhões de euros). O PIB é o indicador utilizado com mais frequência para avaliar a dimensão global da economia.
Uma das principais razões para esta valorização da Apple, está na expectativa que os investidores têm no próximo iPhone, que celebrará o décimo aniversário deste marco da industria. Para além desta valorização, a Apple tem nos seus cofres mais de 250 mil milhões de dólares. A grande maioria desse valor está fora dos Estados Unidos, porque a empresa não pretende pagar a taxa de 35% que lhe seria imposta.
Recentemente a empresa angolana ITA (Internet Technologies Angola) inaugurou as suas novas instalações, onde garantiu aumento da cobertura à nível nacional, a inauguração contou com a presença de destaque do Ministro das Telecomunicações e Tecnologias de Informação, José Carvalho da Rocha e representantes de outras entidades.
Com o aumento da necessidade das PMEs (pequenas e medias empresas) ao acesso aos serviços de Internet e o desenvolvimento do mercado online, a ITA criou novas soluções de conectividade e implementou alterações aos seus serviços, que permitem que as micro, pequenas e médias empresas tenham acesso à Internet a custos reduzidos.
Deste modo, o pacote maxnet da empresa agora está mais acessível e flexível, está orientado para usuários com um tráfego mensal baixo e acompanha as necessidades das empresas, uma vez que é recarregável, ajudando a aproximar as empresas dos seus consumidores e suprir as necessidades de comunicação interna e externa.
Para além de beneficiar as pequenas e médias empresas, o pacote maxnet será também implementado em todas as províncias com cobertura ITA, assegurando uma cobertura fiável e mais adequada às restrições financeiras, de forma a incentivar o empreendedorismo e o desenvolvimento do país.
Para quem não conhece, O maxnet é um plano de Internet pré-pago, vocacionado para micro, pequenas e médias empresas. Funciona com carregamentos no multicaixa e cada carregamento tem uma validade de 30 dias. As alterações ao serviço permitem agora que o tráfego e o crédito não utilizado transitem para o mês seguinte, desde que seja paga a mensalidade.
No principio do Ano de 2017, a Google informou que o Android Nougat estava instalado em menos de 1% dos dispositivos, agora a Google acaba de confirmar que, que o Programa Beta do Nougat Android está completo e que nenhuma nova versão será liberada para os dispositivos futuramente.
O encerramento do programa Beta do Android Nougat, marca o início de um novo capítulo para usuários de testes dos sistemas Android, já que o Google anunciou que o Programa Beta Beta do Android O começará em breve.
O programa de testes do Android Nougat foi concluído e todos os dispositivos que estavam registados receberam a última versão pública.
Quanto ao Android O, espera-se que a próxima visualização para os desenvolvedores do Android O seja mais parecida com uma versão beta, então provavelmente oferecerá estabilidade, será mais suave e aprimorada do que a versão inicial.
Essa certeza só irá chegar aos desenvolvedores durante o Google I/O 2017 que será realizado já neste mês de Maio.
O site móvel do Instagram ganhou o recurso de publicação de fotografias. Desta forma deixa de ser obrigatório instalar a aplicação para publicar algo no Instagram.
Os usuários do Instagram conseguiam apenas ver as imagens carregadas, gostar delas, seguir outros utilizadores, pesquisar e ver as notificações. Agora, e apenas na versão optimizada para telemóveis e tablets, a plataforma passou a permitir que se faça o upload de fotografias através do browser sem precisar de instalar a aplicação.
Mas é importante salientar que, ainda não é possível fazer tudo no site móvel do Instagram do que é possível na aplicação. Ainda estão ausentes os recursos de aplicar filtros, publicar vídeos, gerir as mensagens directas e até ver as Stories.
O novo recurso ainda não está disponível na versão para computador e esta nova funcionalidade é uma mais valia aos utilizadores que têm smartphones mais antigos, com pouca memória para suportar a aplicação.
Em finais do ano passado, foi revelado o próximo sistema operativo da Google denominado “Fuchsia“, um novo sistema operativo que a Google está a desenvolver, pode ser a resposta para a substituição dos sistemas que tem actualmente (Android e Chrome OS).
Agora já há imagens deste novo SO da Google, um ano depois de terem começado os trabalhos para o criar, o Fuchsia começa agora a ter uma cara e a revelar o que poderá trazer num futuro próximo.
Interface:
A interface do novo SO desenvolve-se num ecrã principal que pode ser deslocado para cima e para baixo. Está centrada numa área onde o utilizador está e onde podemos encontrar uma foto do utilizador, a data e a hora, a localização e um ícone da bateria. Ao acedermos aí, temos acesso às definições.
Outro destaque que surge na interface, é a organização dos aplicativos abertos em espécie de cartões e abas, funções que colaboram na organização da tela. Acima desta zona temos acesso às histórias, representadas por cartões. Neles podemos ter alertas de aplicações ou a outras mensagens, as próprias aplicações ou grupos de aplicações.
Por agora, o Fuchsia é ainda um trabalho em curso e sem muito para ser visto, para além da sua interface. No entanto, e apesar da Google estar em silêncio, este poderá bem ser o futuro sistema operativo para smartphones e para tablets da Google e não só.
O impacto da tecnologia na educação é algo que não pode ser esquecido. Não só pelo facto de ter tecnologia na sala de aula melhorar a aprendizagem, mas também por melhorar a experiência de educação e aumentar o nível de interação.
De certeza que hoje em dia, muitos Africanos usam plataformas de e-Learning que não foram criadas especificamente para o nosso continente, alguns por falta de conhecimento, isso deve-se também a fraca divulgação dos mesmos. Deste modo, vamos apresentar algumas delas:
A Universidade da África (UA) é uma Instituição Terciária de Ensino a Distância Aberta Privada com um portfólio em expansão de programas de estudo e graus oferecidos. Actualmente, esses programas incluem Licenciatura em Administração de Empresas; Comércio; Economia; Administração de Serviços de Saúde; Gestão de Recursos Humanos; Direito; Logística e Transportes; Marketing; Administração Pública; Turismo etc. Actualmente está a decorrer um processo, para tornar todos os cursos ministrados nessa instituição de ensino superior disponíveis online como parte da iniciativa de e-Learning. De momento, nos seus cursos em regime de ensino a distancia, já alberga cerca de 2000 estudantes de diferentes países, como a Zâmbia, do Zimbabwe, do Uganda, da África do Sul e da República Democrática do Congo, na qual agora pretende-se acolher os estudantes da Nigéria e do Quénia em breve.
A Wits Plus é uma universidade virtual oferecida pela Universidade do Witwatersrand. A plataforma oferece oportunidades de aprendizagem totalmente online com cursos que podem ser acessados a qualquer hora e em qualquer lugar, e são totalmente adaptáveis a todos os tipos de dispositivos. Esses cursos são oferecidos em parceria com a DigitalCampus. Quanto aos cursos, oferece programas para um Bacharelado em Artes e Bacharelato em Comércio em uma base de tempo parcial.
A Universidade de Ruanda oferece um portal de e-Learning para seis programas de diploma para professores do ensino secundário. O portal de ensino a distância é administrado pela Faculdade de Educação, a mesma é responsável pela coordenação de programas de e-learning abertos e à distância de todas as universidades. Essa faculdade concentra-se ainda em colocar materiais de aprendizagem utilizados em sala de aula ordinária durante formação online, para que todos os alunos possam acessá-los a qualquer momento.
A universidade de Ahmadu Bello com ensino à distância, tem cursos de graduação e pós-graduação em todos os campos. Há ainda um programa de Mestrado em Administração de Empresas (MBA) credenciado pela National Universities Commission (NUC) disponível na plataforma online. Os vídeos de conferência e materiais de estudo podem ser acessados offline. O portal de ensino a distancia permite aos alunos submeter trabalhos, interagir nas palestras e com os tutores.
A Universidade Virtual Africana (AVU) é uma organização inter -governamental pan-africana com 19 países membros, que e visa aumentar o acesso a um ensino superior de qualidade através da utilização inovadora das tecnologias da informação e da comunicação.
A Universidade tem um programa de ensino à distância baseado em satélite que começou a trabalhar com o Banco Mundial em 1995. A AVU transformou-se de um projecto do Banco Mundial numa organização inter – governamental independente com base em Nairobi (Quénia), com mais de 34 centros de aprendizagem em 17 países africanos. A universidade oferece programas em Matemática, Biologia, Química, Física e muito mais.
A Escola Digital de Aprendizagem Kenyetta, foi criada para lidar com o aumento da procura de melhores programas de ensino superior e-Learning no Quénia. Essa escola digital oferece programas de graduação e pós-graduação, bem como mestrado utilizando ensino combinado, que combina instruções digitais com tutoriais ao vivo em centros regionais. A Escola Digital tem centros em Nairobi, Mombasa, Kisumu, Nakuru, Kakamega, Kericho, Nyeri, Embu, Garissa e Marsabit.
A UNICAF é uma plataforma online que oferece educação superior a mercados desentendidos, em colaboração com universidades no Reino Unido, EUA, Europa e África. A universidade oferece graus de educação superior de qualidade aos estudantes em África e no mundo.
Alberga graduações e pós-graduações que podem ser feitas online ou no campus. Em África, a universidade tem campus e centros de aprendizagem em Malawi, em Nigéria, em Somália, em Zimbabwe, em Maurícia, em Zâmbia e em Ghana.
Embora o ensino a distancia em algumas universidades em África ainda estejam a dar os seus primeiros passos, existem algumas organizações que já estão a ganhar território neste segmento. Aqui estão 7 plataformas de educação e-Learning para adquirir uma qualificação superior ou melhorar suas habilidades.
Quando será que teremos uma Universidade Angolana nessa lista?
De certeza que cada um de nós gostaríamos de ter a primazia de pelo menos um dia estar na fábrica onde são construídos os iPhones, dá primeira peça até á ultima. Ma de certeza que nem tudo deve ser um mar de rosas, aqui vamos mostrar a experiência que um estudante estagiário teve dentro da fabrica onde saem os nossos iPhones.
Dejian Zeng é um estudante da Universidade de Nova York, o universitário passou seis semanas trabalhando na Pegatron, uma das fábricas contratadas pela Apple na China. O jovem de descendência asiática estuda para trabalhar em organizações de direitos humanos, e por isso decidiu se “infiltrar” numa linha de produção da Pegatron para conferir em primeira mão as condições de trabalho das pessoas pagas para construir e montar os iPhones vendidos pela Apple em todo o mundo.
Dejian Zeng contou o que viu nas seis semanas em que trabalhou na linha de produção do iPhone na China. O estudante trabalhou no sector responsável por finalizar a montagem do dispositivo, e que teve contacto tanto com o iPhone 7 quanto com o iPhone 6s.
Não é uma história recente, visto que a Apple já foi alvo de críticas pela decisão de contratar fábricas chinesas para produzir peças e montar unidades do seu principal produto. O presidente norte-americano Donald Trump, por exemplo, foi eleito sob a promessa de que faria a Apple trazer a produção do iPhone para o território americano e, assim, gerar emprego para os cidadãos do próprio país.
Por outro lado, a empresa também já foi criticada por ser supostamente negligente quanto às condições de trabalho nessas fábricas chinesas. Isso nas reportagens da BBC (em 2014) e da Bloomberg (em 2016), mostraram que, em diversos casos, funcionários são obrigados a trabalhar além do horário contratado em fábricas como a Pegatron
O jovem era encarregado de instalar o alto-falante nos iPhones, e diz que seu trabalho, durante muitos dias, consistia em apenas prender um único parafuso à traseira do dispositivo. “É simples, mas é esse o seu trabalho todos os dias”. Dentro da fábrica, os funcionários têm muito tempo livre após terminar o trabalho, mas diz que dispositivos electrónicos são proibidos no piso da fábrica, de modo que “não há nada por se fazer“. Por vezes os supervisores dos funcionários pedem até que eles baixem o tom de voz enquanto conversam.
Durante o turno da noite, que começa às 19h30 e dura, geralmente, oito horas, sem contar uma pausa de dez minutos e outra de 50 minutos. Ele diz que a maioria dos funcionários aproveita esses primeiros dez minutos para dormir em suas estações ou ir ao banheiro – “só dá para fazer uma coisa”.
Porém, na segunda pausa, os operários almoçam juntos no refeitório local. A comida “Geralmente são três vegetais, uma carne e arroz”, alguns funcionários aproveitam o tempo livre nessa pausa para dormir mais um pouco, em sofás “não muito confortáveis” que ficam no pátio da fábrica em áreas de recreação. Segundo o estudante, porém, é proibido deitar-se. Se os supervisores apanharem alguém deitado, normalmente é registrada uma advertência. Se isso acontecer varias vezes, o funcionário pode ter dinheiro do seu salário descontado no fim do mês. O mesmo acontece para quem acidentalmente se esquecer das regras e levar um celular para o trabalho.
Quanto ao salário, estudante recebeu cerca de 3.100 yuans, equivalente à praticamente 450 USD (equivalente à 74.300 Kz no câmbio do Banco Nacional de Angola) em conversão directa. Esse foi o valor recebido no único mês inteiro em que trabalhou lá. O valor já incluía o pagamento de horas extras, enquanto a empresa pagava, separadamente, a moradia dele e de muitos outros funcionários. A maioria deles vêm de regiões rurais da China e, ao contrário do que muitos acreditam, não há crianças trabalhando lá.
O estudante informou ainda que, para se garantir uma bom produto para o usuário final, representantes da Apple visitam a linha de produção regularmente, realizando todo tipo de auditoria. Segundo o estudante, ” os funcionários chamam a Apple de ‘o cliente’. ‘O cliente está aqui’, eles dizem”. Os funcionários sabem que estão a fabricar produtos da Apple e até sabem quando a produção muda de uma geração de iPhone para outra. A segurança, especialmente os processos de vistoria e detectores de metal, se tornam mais rígidos quando a empresa começa a trabalhar num produto que ainda não foi anunciado.
Quando a demanda pelo iPhone cresce, a produção também fica mais acelerada. Após deixar a Pegatron, Zeng contou que ouviu de ex-colegas ainda na fábrica que tiveram de trabalhar também aos domingos, chegando ficar 11 dias seguidos sem folga, quando a Apple exigiu o aumento no volume de iPhones de sétima geração produzidos.