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Domingo, Dezembro 21, 2025
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Angola participa do Workshop de Comunicações por Satélite da SADC

De 27 a 28 de Janeiro último, Angola participou no Workshop de Comunicações por Satélite da Comunidade de Desenvolvimento da África Austral (SADC), em uma reunião que decorreu em modo virtual, com a presença dos Grupos Técnicos de Trabalho de Especialistas em Satélites da instituição.

Segundo o que foi divulgado, o evento serviu para ser discutido vários temas, como a apresentação dos planos regionais sobre partilha de recursos, a fim de diminuir os custos com serviços de satélites, discussão dos diferentes programas espaciais dos países, onde Botsuana, Malawi e África do Sul apresentaram os seus avanços na área espacial.

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De informar que o objectivo da criação dessas reuniões de Programa de Satélites Partilhados da SADC é de aproveitar o potencial da tecnologia de satélite, assim fornecer serviços e produtos de comunicação por satélite para atender às necessidades económicas, políticas, sociais e ambientais da região.

Outra meta do Grupo Técnico de Trabalho de Especialistas em Satélites da SADC É estabelecer um programa de satélite coordenado, eficaz, inovador e inclusivo liderado pela instituição até ao final de 2020; coordenar a recuperação dos slots atribuídos da ITU (Apêndice 30 / 30A / 30B) e seu espectro de frequência associado, até Dezembro de 2019; lançar um Satélite Partilhado SADC até 2027 e construir capacidade regional em tecnologia de satélite.

Vodafone Portugal foi alvo de ciberataque

A Vodafone Portugal reconhece, em comunicado, que foi alvo de um ciberataque que se iniciou na segunda-feira à noite. Até agora apenas foi possível recuperar os serviços de voz móvel e alguns serviços de dados móveis. A empresa diz que não há indícios de que os dados de clientes tenham sido acedidos e/ou comprometidos.

A Vodafone foi alvo de uma disrupção na sua rede, iniciada na noite de 7 de fevereiro de 2022 devido a um ciberataque deliberado e malicioso com o objetivo de causar danos e perturbações“, diz a empresa num comunicado enviado às redações. “Sendo certo que a investigação aprofundada do ato criminoso a que fomos sujeitos se irá prolongar por tempo indeterminado e com o envolvimento das autoridades competentes, não temos a esta data quaisquer indícios de que os dados de Clientes tenham sido acedidos e/ou comprometidos”, acrescenta a telecom liderada por Mário Vaz.

A situação está a afetar a prestação de serviços baseados em redes de dados, nomeadamente rede 4G/5G, serviços fixos de voz, televisão, SMS e serviços de atendimento voz/digital.

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A empresa já recuperou os serviços de voz móvel e os serviços de dados móveis estão disponíveis apenas na rede 3G em quase todo o país mas “a dimensão e gravidade do ato criminoso” “implica para todos os demais serviços um cuidadoso e prolongado trabalho de recuperação que envolve múltiplas equipas nacionais, internacionais e parceiros externos”, avança a empresa. “Essa recuperação irá acontecer progressivamente ao longo desta terça-feira”, promete a Vodafone Portugal.

O ataque está a afetar a prestação de serviços baseados em redes de dados, nomeadamente rede 4G/5G, serviços fixos de voz, televisão, SMS e serviços de atendimento voz/digital. A empresa garante que, “assim que foi detetado o primeiro sinal de um problema na rede, agiu de forma imediata para identificar e conter os efeitos e repor os serviços” e que “continua absolutamente determinada em repor a normalidade dos serviços no menor tempo possível”, lamentando “profundamente os transtornos causados aos clientes”.

Spotify começa a remover conteúdos problemáticos do podcast de Joe Rogan

O Spotify parece finalmente estar a tomar medidas face à desinformação sobre a pandemia e vacinação, o que surge no seguimento dos problemas verificados com Joe Rogan na plataforma – que levaram à saída de vários artistas do serviço de streaming.

Em causa encontra-se o facto que vários artistas consideram que o Spotify aplicava poucas ou nenhumas medidas sobre a deo mersinformação no podcast “Joe Rogan Experience (JRE)”, um dos maiores na plataforma e ncado em geral.

Desde então, o Spotify terá aplicado novas medidas e regras sobre conteúdos que possam levar a desinformação, e isto parece estar agora a afetar também os episódios criados por Joe Rogan.

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Segundo um website criado para monitorizar os conteúdos removidos do podcast do criador, mais de 100 episódios terão sido removidos até à data. De notar quem nem todos os episódios terão sido removidos por conteúdos de desinformação sobre a pandemia ou vacinação, mas uma vasta maioria dos mesmos surge no seguimento dos problemas verificados nos últimos tempos.

Enquanto isso, Joe Rogan lamenta pelas suas ações tidas em episódios antigos, afirmando que tais declarações não deveriam ser ditas. Em particular, o mesmo afirma que alguns dos conteúdos removidos teriam conteúdos considerados como sendo racismo, e que faziam parte de uma longa lista de conteúdos problemáticos marcados nos episódios do mesmo.

Angola conta com um Laboratório de Comunicação via Satélite

Angola conta actualmente com um Laboratório de Comunicação via Satélite, desenvolvido pelo Gabinete de Gestão do Programa Espacial Nacional (GGPEN), em parceria com o ITEL e o INFOSI, e tem como o objectivo de disseminar conhecimento sobre ciência, tecnologia e indústria espacial à juventude angolana.

O referido laboratório foi apresentado na inauguração do Digital.ao, uma incubadora vocacionada a potenciar técnicos de telecomunicações, tecnologias de informação e informática, bem como pequenas, médias e grandes empresas, de modo a fortalecer esse sub-sector da economia nacional, e onde o Presidente da República, João Lourenço, viu em primeira mão as valências  da criação desse laboratório, parcerias, cursos ministrados e um resumo do que acontece ao sinal numa cadeia de transmissão e recepção da comunicação via satélite simulada em laboratório.

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Segundo ainda o que foi revelado, esse Laboratório de Comunicação via Satélite visa apoiar os jovens e profissionais angolanos com interesse de iniciar carreiras nas comunicações por satélite, como instalador de antenas VSAT ou operador de NOC (Network Operator Center) e configura-se como uma porta de oportunidade para a capacitação profissional de quadros.

Os fundamentos de radiofrequência ensinados aos formandos, permite-lhes perceber os fenómenos reais da comunicação via satélite, através da aplicação prática dos conceitos e técnicas de manipulação do sinal, dando-lhes a oportunidade de poder consolidar os conceitos teóricos aprendidos na academia ou experiência de trabalho”, disse Ermeliana Tchipita Soares, engenheira do GGPEN afecta ao canal de serviço e payload do Angosat-2.

A instalação deste laboratório pelo GGPEN no Digital.AO visa preparar jovens individualmente ou organizados em cooperativas para que futuramente, com o advento do satélite Angosat-2, possam ser estes os dinamizadores da inclusão digital nas suas comunidades, através da prestação de serviços digitais como internet, telefonia, dados, educação à distância, telemedicina, etc., acelerando, deste modo, a expansão da marca Digital.AO em todo território nacional, de forma simples e com custos reduzidos em infra-estruturas de telecomunicações, proporcionado pelos terminais VSAT”, acrescentou Gilberto Gomes, responsável pela Educação Espacial no GGPEN.

Rádio Nacional de Angola lança serviço de emissão em streaming

A Rádio Nacional de Angola (RNA) lançou hoje(07), segunda-feira, a emissão em streaming na das rádios provinciais afectas ao grupo, em uma cerimónia orientada pelo ministro das Telecomunicações, Tecnologias de Informação e Comunicação Social (MINTTICS), Manuel Homem.

Com esse lançamento, vai ser possível ouvir o streaming das 18 emissoras radiofónicas provinciais, e não só a Rádio Luanda, a única emissora provincial que estava on-line no site da instituição pública radiofónica. Com essa adição, vai ser possível ouvir agora também em “streaming” os canais nacionais Canal A( RNA), Rádio 5, Rádio Ngola Yetu, Rádio Cultura Angola, as municipais (locais ) Viana, Cazenga e Cacuaco e a RNA Internacional.

Para Manuel Homem, que deu início ao envio do áudio produzido em FM para internet a nível das 18 províncias do país e pelo mundo inteiro, disse que os desafios da modernização dos serviços da comunicação social no país, fazem parte a lista dos desafios do ministérios que dirige, sendo que a RNA está na vanguarda deste programa de modernização.

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Segundo ainda o dirigente angolano, o passo dado hoje visa assegurar o acesso e a dinamização da informação nos diferentes canais, que considerou como processo de evolução gradual normal, mas que para a rádio e o país, representam uma mudança de um paradigma que permite que desde hoje se possa ter acesso em qualquer parte do mundo acesso as rádios provinciais.

Ainda na cerimónia, Manuel Homem acrescentou que o país tem mais de seis milhões de utilizadores de internet, o que pressupõe ainda um trabalho para continuar a alargar o universo de acesso de utilizadores, pelo que acções combinadas estão em curso como construção de centros de digitalização e colocação de pontos de acesso a internet em vários pontos.

Lembrou estarem a fazer investimentos para se continuar a ter uma internet mais rápida, acessível e mais segura, apesar de a segurança ser relativa pelo facto de serem diariamente introduzidas no sistema soluções novas.

Para tal, considerou ser preciso o contínuo aperfeiçoamento dos quesitos relacionado a segurança, e no país existem condições que garantem que a infra-estrutura de telecomunicações e que suporta a internet tenha a segurança adequada para as suas necessidades.

Ainda temos de facto um trabalho muito grande a fazer na literacia digital das pessoas, para lidarem com os comportamentos que a engenharia social tem estado a colocar a nossa disposição”, disse.

De informar que a cerimónia inaugural decorreu nos estúdios centrais da RNA, na capital do país, Luanda, onde com esse lançamento do streaming da RNA é ultrapassando qualquer barreira de distância e lugar entre os rádio-ouvintes no que diz respeito aos conteúdos da estação radiofónica angolana.

Moçambique: Empresários de Matola discutem transição digital para melhorar os negócios

O Municipio da Matola recebeu na última semana o seu primeiro Fórum Empresarial da Matola, sob lema: “Transição digital para Melhor Ambiente de Negócios“, um evento que reuniu o empresariado “Matolense“, com o objectivo de contribuir para criação de um ambiente de negócios que incentiva os empresários nacionais e internacionais, a olhar para Matola como um destino preferencial para seus investimentos.

O acto de abertura foi dirigido pelo Governador da Província de Maputo, Júlio Parruque, que reiterou que a Matola continua a ser o maior parque industrial de Maputo, sendo por isso uma referência nacional na área industrial, apesar da crise provocada pela pandemia da Covid-19, com especial enfoque na área de turismo.

O evento contou com a presença de muitos empresários moçambicanos e internacionais, de diferentes sectores económicos, bem como dirigentes políticos a vários níveis no Município e Província de Maputo, de modo a discutirem oportunidades de negócios na autarquia da Matola.

Para Calisto Cossa, Presidente do Município da Matola, debater sobre a transição digital e melhoria do ambiente de negócios no turismo em Moçambique é criar pontes para o desenvolvimento inclusivo.

temos a certeza de que a utilização das tecnologias de informação e comunicação na nossa população visa adequar o controlo e maior fidelidade às informações relacionadas com a nossa administração, mas também queremos garantir uma maior gestão do nosso solo urbano”, disse Calisto Cossa.

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Por outro lado, também presente no fórum de transição digital, o Governador da Província de Maputo, Júlio Parruque, quer homens de negócios mais intervenientes na digitalização.

ao município, que está e deve fazer melhor a sua parte, e aos parceiros do sector privado recomendamos que apostem vivamente na transição digital, de modo a transformar Matola numa cidade smart, que melhor serve todos e de forma integrada”, disse o Governante, que orientou a sessão de abertura do evento.

De informar que esse fórum empresarial de transição digital é realizado no contexto das celebrações dos 50 anos da elevação de Matola à categoria de cidade e foram marcadas pela inauguração de várias infra-estruturas de interesse público e económico.

 

‘Oracle for Startups’ abre inscrições para startups africanas

A empresa Oracle, multinacional que atua na área de computação e informática, com especialização no desenvolvimento e distribuição de soluções de banco de dados, sistemas em nuvem e de softwares corporativos, lançou recentemente o seu programa para apoiar startups africanas de diferentes sectores, de modo a impulsionar as tecnologias digitais para o crescimento dos negócios.

Segundo a informação oficial, o programa da empresa é para aumentar o crescimento das startups em toda a África, e onde vai oferecer recursos extra e apoio essas startups tecnológicas do nosso continente.

Para as startups selecionadas no programa, terão um apoio económico de 10.000 dólares, além de um suporte técnico prático, mentoria executiva, recursos de mercado e compromissos com os futuros clientes.

Eis os requisitos das startups para poderem fazer parte do programa:

  1. As startups devem ter sido fundadas nos últimos 10 anos, e ter um site funcional ou perfil público e perfil LinkedIn.
  2. Deve ser uma startups registada em um país de África
  3. As startups devem ser associadas a um dos seguintes sectores: aceleradores, empresas de capital de risco e empresas de arranque que permitem organizações/iniciativas
  4. Todas as startups que já se formaram no programa Oracle for Startups, empresas públicas, clientes existentes da Oracle (incluindo as suas subsidiárias) e membros da Oracle Partner Network não podem se candidatar ao programa.

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Falando sobre o programa, Jason Williamson, vice-presidente da Oracle para Startups, disse:

“Na Oracle for Startups, ajudamos novos negócios a crescer desde a base até o dimensionamento. Até agora, as matrículas de startups sul-africanas cresceram 91%, enquanto as matrículas de novas empresas em mais de 13 outros países africanos cresceram 39% no último ano – tudo isso é evidência de que a África está na vanguarda do economia digital”.

Jason explicou ainda que o investimento impulsionará o esforço contínuo dos empreendedores de tecnologia africana, para assim alavancar as tecnologias digitais e seus produtos.

As inscrições estão abertas desde o dia 01 de fevereiro de 2022 e é válida por dois anos a partir da data de inscrição, e podes submeter a sua candidatura clicando em aqui.

WhatsApp testa novo reprodutor global de conteúdos

O WhatsApp tem vindo a lançar novas funcionalidades de forma regular para a sua plataforma, e muitas encontram-se ainda em teste. De tempos a tempos, algumas destas funcionalidades surgem antes do que deveria ser suposto, permitindo ver o que está a ser preparado para breve.

Segundo revela o portal WABetaInfo, o WhatsApp encontra-se agora a testar um novo leitor multimédia para conteúdos partilhados no serviço, que iria facilitar a reprodução de conteúdos como vídeos e áudio da plataforma.

Este novo leitor encontra-se em testes sobre as versões Beta do WhatsApp, e parece focado para todos os sistemas onde a aplicação se encontra disponível – desktop, web e dispositivos móveis.

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Uma das novidades encontra-se no facto que os utilizadores podem manter a reprodução dos conteúdos em segundo plano, enquanto navegam para outras conversas. Ou seja, se estiverem a ser reproduzidos conteúdos de uma conversa, os utilizadores podem navegar para outro chat sem que o áudio seja parado.

O reprodutor global iria contar ainda com os tradicionais comandos como parar e reproduzir, de forma fixa pela interface.

Bengo: Estação Sísmica da província continua inoperante desde roubos dos equipamentos

A Estação Sísmica do Porto Kipiri, localizado na província do Bengo, e que tem um raio de abrangência de até 200 quilómetros, encontra-se inoperante desde Abril do ano passado, quando foi completamente vandalizada por desconhecidos, pelo que se viu na visita do do secretário de Estado para as Telecomunicações e Tecnologias de Informação, Mário de Oliveira, para avaliar o estado dos equipamentos da referida estação.

Os danos materiais são incomensuráveis para o país. Infelizmente, a estação está inoperante, mas por motivos alheios à nossa vontade”, disse o Secretário de Estado, informando que, juntamente com o Governo provincial, vai se trabalhar na perspectiva de melhorar e assegurar a recuperação dessa estação sísmica, construída em 2007 e modernizada em 2018.

Segundo ainda o director-geral do INAMET, João Afonso, falando aos jornalistas presentes na visita, informou que com a paralisação da estação do Porto Kipiri, instituição afecta ao Instituto Nacional de Meteorologia e Geofísica (INAMET), a região deixou de ter o monitoramento de uma eventual actividade sísmica, para alertar a população de eventuais casos que podem, por exemplo, afectar na agricultura ou causar problemas na aviação.

“Assim, fica difícil medir a direcção e calcular a velocidade dos ventos e a temperatura”, disse João Afonso, salientando que foi a partir da estação que se conseguiu registar a ocorrência de uma actividade sísmica, com magnitude de 3.3 na escala de Richter, ocorrida, em 2020, no município de Nambuangongo.

João Afonso anunciou ainda que província do Bengo, tendo como base o quadro do Projecto de Modernização do INAMET, vai beneficiar da instalação de uma rede de estação sismológica, e onde nessa altura já está a ser feito o levantamento das zonas onde serão colocados os equipamentos. “Mas, tudo aponta para a localidade do Sassa Povoação, no município do Dande”, avançou.

De informar também, de acordo com as palavras do gestor público, a nova estação sísmica vai possuir um Piranómetro, para medir a radiação global, sensor ultrassónico, para medir a direcção e calcular a velocidade dos ventos, pluviômetro, para medir a chuva, sensores de temperatura, humidade e pressão do ar, entre outros equipamentos essenciais.

A mesma terá um raio de acção de 30 quilómetros, para permitir que os dados recolhidos sejam mais fiáveis e transmitidos com alguma celeridade à estação central, em Luanda, e esta enviar para a estação mundial.

Cinco gigantes tecnológicas crescem 56% em 2021, mesmo com a pandemia

As cinco grandes tecnológicasa, Amazon, a Meta (que controla o Facebook, Instagram e WhatsApp), a Alphabet (que controla a Google), a Apple e a Microsoft alcançaram um lucro de 279.560 milhões de euros em 2021, o que representa um aumento de mais 55,6% face a 2020, e onde esse crescimento foi impulsionado pela mudança de hábitos provocada pela pandemia, apesar da crise dos semicondutores e dos problemas de abastecimento, revela a agência Efe.

Entre os bons resultados dessas empresas de tecnologia, no último ano, destaque para o Alphabet, que quase duplicou o lucro, passando de 35.120 milhões em 2020 para 66.320 milhões no ano seguinte.

A Amazon fica em segundo lugar, com um aumento anual de 56,4%, e a Apple, que cresceu 57,3% e se tornou a empresa que mais lucrou entre as cinco (87.700 milhões de euros).

Contra muitas espectativas, a Meta foi, em 2021, a que registou o menor crescimento do lucro (35,1%, para 34.340 milhões), enquanto a Amazon foi a que menos ganhou, 29.110 milhões de euros.

No conjunto, estas cinco grandes tecnológicas ultrapassaram a barreira dos mil milhões de euros de receitas em 2021, somando 1,23 biliões de euros, mais 27,8% do que em 2020, quando faturaram 961.130 milhões de euros.

A Alphabet, que detém a Google e o Youtube, foi em 2021 a empresa cujo lucro mais cresceu, 88,8%, graças ao aumento das receitas publicitárias, que representaram 80% das vendas totais. Dentro deste segmento, o volume de negócios associado aos anúncios através do Google foi o mais elevado.

No caso da Apple, o ano foi marcado pelas vendas do iPhone 13, cujo lançamento ocorreu em setembro passado e cujas receitas representaram mais da metade da faturação total da empresa.

Por seu lado, a Amazon registou um forte aumento devido ao impulso do comércio ‘online’, a que se juntou o aumento das receitas da sua plataforma de computação em nuvem Amazon Web Services (AWS), líder do setor, enquanto a Microsoft definiu como objetivo os videojogos, após anunciar a intenção de comprar a Activision Blizzard por 59.900 milhões.