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Quarta-feira, Julho 23, 2025
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Namibe. Estudantes ganham ponto de acesso de internet grátis

A sociedade civil da província do Namibe conta agora com mais um serviço de Internet gratuíto, com a instalação de um ponto(Wi-Fi) de internet na cidade de Moçâmedes, propriamente no largo 1º de Maio.

O ponto de acesso de internet, que foi foi entregue aos cidadãos pelo governador do Namibe, Archer Mangueira, tem uma capacidade para atender 250 usuários em simultâneo e onde o dirigente apelou aos beneficiários a colaborar com as autoridades, denunciando os malfeitores que tendem a primar pela  prática do vandalismo de bens públicos.

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Ainda no acto de inauguração, Archer Mangueira prometeu a implementação, no segundo semestre do ano em curso, de um sistema de Internet em todas instituições de ensino médio, de forma a facilitar o trabalho de pesquisa de contéudos, tanto pelos estudantes, como para os professores.

Por outro lado, o responsável do referido projecto, Cumbi Júnior, salientou que o gesto visa apoiar os jovens com dificuldades de acesso à Internet.

Check Point alerta África sobre a importância do treinamento de segurança cibernética 

A Check Point Software Technologies, fornecedora internacional de soluções de segurança cibernética, está a lembrar as organizações africanas da importância do treinamento de segurança cibernética para os funcionários, após o recente ataque cibernético à Shoprite Holdings.

A Shoprite anunciou que sofreu um comprometimento de dados suspeito que afectou os serviços de transferência de dinheiro. A empresa divulgou um comunicado que confirmou o ataque e que o comprometimento de dados incluía nomes e números de identificação, mas nenhuma informação financeira.

De acordo com a Check Point, a RansomHouse alegou que foram necessários cerca de 600 GB de dados. Os invasores disseram que a falta de práticas de segurança cibernética pelos funcionários da Shoprite era fácil de explorar, com muitos mantendo grandes quantidades de dados pessoais em texto simples desprotegido.

No primeiro trimestre de 2022, a Check Point Research observou um aumento de 23% nos ataques de ransomware em comparação com 2021 – com 1 em cada 44 organizações agora impactadas semanalmente, em média. Isso é comparado a 1 em cada 53 organizações impactadas a nível mundial. Os ataques de ransomware estão a se tornar o tipo mais lucrativo de crime cibernético, permitem que as gangues criminosas obtenham enormes lucros. Somente nos últimos meses, esses ataques interromperam as grandes organizações na África do Sul.

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Em resposta ao ataque, a Shoprite Holdings foi rápida em implementar medidas de segurança adicionais, incluindo a alteração dos processos de autenticação e estratégias de detecção, e o bloqueio das áreas afectadas da rede. “Embora essas medidas sejam boas, elas ainda refletem outra realidade preocupante”, diz Pankaj Bhula: Diretor Regional EMEA da Check Point África.

A CheckPoint sustenta que, para fortalecer a defesa contra ransomware, as organizações devem ter uma solução de backup de dados robusta e segura, fornecer treinamento frequente de conscientização de segurança cibernética a todos os funcionários, especialmente em relação a ataques de phishing, e aplicar uma política de senha forte, exigindo o uso de multi-autenticação.

Apenas 21 em cada 100 pessoas em Angola fazem recurso da internet

Apenas 21 em cada 100 pessoas em Angola fazem recurso da internet, dos mais de 33 milhões de habitantes que o país tem, de acordo com os números mais recentes do Instituto Nacional das Comunicações (INACOM).

Segundo os dados da instituição angolana, até ao III trimestre de 2021, o país contava com cerca de 7,18 milhões de utilizadores de internet, números esses considerados baixos tendo como base os outros países do continente africano e onde os números apresentados podem não estar, propriamente, em consonância com a realidade, visto que já se passaram três trimestres, ou seja, nove meses sem actualização do estado da internet no país.

Desde o início do ano até ao final do III trimestre, em nove meses, mais de 313 mil subscritores aderiram ao serviço de Internet, um crescimento de 4,3% para o período. Nestes números estão agregados todos tipos de subscrição.

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Em termos de quotas de assinatura de internet por operador a Unitel posiciona-se largamente na frente com 87% dos subscritores, mais de 6,2 milhões. A Movicel detém 11% destes assinantes e a TV Cabo e Zap repartem os restantes 2%. A operadora angola Telecom não entra nestas contas, de acordo aos dados do INACOM.

De acordo ainda com os números do INACOM, entre as pessoas consideradas pelo INACOM no mesmo período, quase a metade da população angolana tem um telemóvel. Expressando em termos relativos, a penetração é de 46,5% em cada 100 habitantes.

Startups nacionais vão contar com ajuda do INAPEM para impulsionar os seus modelos de negócios

As startups emergentes nacionais vão contar a partir de agora com ajuda do Instituto Nacional de Apoio as Micro, Pequenas e Médias Empresas (INAPEM) na busca de soluções para os problemas existentes na economia angolana, e não só.

Essa garantia foi dada pelo PCA da instituição pública, João Nkosi, em um encontro com a incubadora de startups Acelera Angola e os membros do corpo directivo da Associação de Startups de Angola (ASA), na última semana.

A reunião entre as instituições serviu ainda para abordar vários assuntos afectivos ao ecossistema de empreendedorismo digital nacional, nomedamente aspectos gerais sobre o ecossistema das incubadoras e startups a nível de Angola, bem como foi identificado acções concretas para canalizar apoios disponiveis para estas empresas emergentes.

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Segundo ainda a nota oficial do INAPEM, um outro assunto abordado no encontro foi a necessidade de se conformar no ordenamento jurídico angolano à figura das startups, para se conferir maior dignidade e produtividade as empresas em início de actividade.

João Nkosi, afitrião da reunião, informou que a sua instituição vai trabalhar de forma colaborativa com os parceiros e afins, incluindo com a Associação que está a ser criada, com vista a reflectir sobre outros apoios, entre os quais suporte legal quanto a matéria para suprir esta lacuna legal que ainda dificulta e, em muito, a canalização de financiamentos para este segmento de activos emergentes.

De informar ainda que a reunião serviu também para apresentar as iniciativas estratégicas do seu organismo para com estas startups no domínio da certificação, da formalização e da capacitação.

LinkedIn cada vez mais usado para esquemas e roubos

Se utiliza o LinkedIn para entrar em contacto com novos utilizadores, talvez seja melhor ter atenção a quem realmente se encontra a contactar. Isto porque, segundo o FBI, a plataforma tem vindo a ser cada vez mais usada para esquemas relacionados com criptomoedas.

Segundo uma reportagem da CNBC, a empresa confirmou que nos últimos tempos tem vindo a registar um aumento considerável de esquemas a aproveitarem o serviço para se propagarem. A maioria dos esquemas envolvem de alguma forma investimentos em criptomoedas.

O esquema começa quando um utilizador afirma ser profissional ou de renome na área, e entra em contacto com as potenciais vítimas para as levar a investir em criptomoedas, através do investimento neste setor.

Inicialmente as vítimas podem ser aliciadas a investirem os seus rendimentos em plataformas credíveis de criptomoedas, mas os criminosos aproveitam a relação que vão mantendo com as vítimas para os levar, eventualmente, a transferir os fundos para plataformas em controlo dos mesmos – que na sua maioria são esquemas.

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A maioria das vitimas que revelam ter caído nestes esquemas afirmam que tal ocorreu porque os mesmos consideravam o LinkedIn como uma plataforma segura, tendo em conta o aspeto profissional da mesma.

Este esquema não é de todo novo em plataformas sociais, sendo que a grande diferença encontra-se no facto de que o LinkedIn parece estar a ser agora aproveitado para difundir o mesmo. Como se trata de uma plataforma focada na vertente profissional, a credibilidade focada nesta rede ajuda os criminosos a atingirem mais vítimas.

A empresa, por sua vez, recomenda que todos os utilizadores reportem perfis que sejam considerados falsos ou usados para esquemas, o que irá permitir melhorar a plataforma como um todo. A empresa afirma ainda que mais de 99% das contas falsas ou usadas para esquemas na plataforma tendem a ser removidas automaticamente pelos sistemas de identificação da mesma, antes sequer de terem oportunidade de afetar as vítimas.

Telegram Premium. Conheça as novidades da versão paga do aplicativo

Já era sabido que o Telegram estava a preparar uma novidade para os seus utilizadores. A muito esperada versão Premium do seu serviço já chegou e promete muito para quem decidir subscrever este extra com muitas novidades.

O Telegram Premium foi agora anunciado de forma oficial e viu o seu preço revelado. Por apenas 4,99 dólares por mês (cerca de 2.160 kwanzas), os utilizadores vão ter acesso a um lote de funcionalidades exclusivas.

Segundo o que foi revelado, o Telegram Premium vai dar aos seus utilizadores o dobro do que oferece aos restantes. Isso traduz-se em ficheiros enviados de maior dimensão (4GB), velocidades de download muito mais rápidas e até a novos limites para os canais deste serviço.

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Vamos ter assim agora um máximo de mil utilizadores por canal, um valor que fica bem longe dos 500 que a versão grátis oferece. Os próprios utilizadores podem agora criar até um máximo de 20 pastas, onde colocam um máximo de 200 canais.

Além disso, é possível ter mais 1 conta em cada app do Telegram, passando assim a 4. Contam ainda com autocolantes exclusivos e que podem ser usados sem qualquer limitação. Algo importante é o fim da publicidade nos canais onde o utilizador está presente.

Algo que o Telegram fez questão de referir é que nada vai mudar na sua versão gratuita. Esta continuará a receber novidades e melhorias, com o mesmo foco que até agora existia neste serviço. Estes extras vão também por ser visíveis por todos os utilizadores.

O Telegram muda assim o seu paradigma e consegue encontrar uma fonte de financiamento simples e direta. Com 700 milhões de utilizadores mensais ativos, tem crescido apenas por recomendações. Além disso, é hoje uma das 5 apps mais descarregadas no universo dos sistemas móveis e dos smartphones.

[Vídeo] Confira as principais notícias tecnológicas que marcaram a última semana #27

Hoje é Segunda-Feira, 20 de Junho, e como é habitual do principal portal de tecnologia de Angola, e um dos melhores de África, trouxemos mais um episódio de “As Melhores da Semana”, o nosso espaço que fizemos uma compilação das noticias mais engajadas pelos nossos seguidores, durante a semana.

Como mostrou-se o “preview” do vídeo acima, o artigo que dá conta que a rede multicaixa nacional teve mais de 251 fraudes registadas por mês em 2022 teve um grande engajamento dos nossos seguidores, seja no Instagram ou Facebook, pelo que definitivamente deveria estar no Top 05.

A instalação dos serviços de telemedicina em seis hospitais da província do Uíge  também foi bastante comentado pelos nossos leitores, por isso está também na secção de As melhores Da Semana.

Mas para veres o Top completo, com narração exclusiva de Sued de Oliveira, é só ires em nosso canal do Youtube ou clicando em aqui.

Moçambique. TVM debate sustentabilidade da televisão na era digital

A televisão de Moçambique (TVM) realizou recentemente a sua 1° Reunião Nacional, onde foi discutida, entre vários temas, as melhores formas de fazer televisão sustentável na era digital.

De acordo com Sérgio Marcos, porta-voz da reunião, o referido evento realizou-se em um contexto em que a mais antiga estação televisiva de Moçambique passou de uma situação que recebia dotação orçamental para cobrir quase a totalidade das despesas, para braço empresarial do Estado, com o objectivo de gerir recursos para o seu funcionamento.

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A 1° Reunião Nacional da TVM decorreu sobre o tema “Produção Televisiva Sustentável em Ambiente Digital”, co realce para o subtema “Mudanças para Melhorar a Qualidade”, que foi apresentado pelo jornalista Pedro Martins, delegado da RTP em Moçambique, e “Gestão Racional de Recursos”, onde o orador foi o consultor Jeremias Langa.

De informar ainda que evento serviu também para a tomada de posse os gestores da TVM ao nível central e provincial, bem como, e pela primeira vez, técnicos de reconhecido mérito que não ocupam cargos de direcção, para além de quadros do GABINFO e do IGEPE.

Amazon está pronta para penetrar no mercado africano

A Amazon, empresa internacional de tecnologia de comércio electrónico, deve se expandir para países africanos, incluindo África do Sul e Nigéria em 2023, de acordo com notícias publicadas pelo Business Insider. 

Bélgica, Chile e Colômbia também estão entre os cinco mercados que a gigante empresa de comércio electrónico deve penetrar no próximo ano, de acordo com documentos vazados que foram vistos pelo Business Insider.

Esse desenvolvimento significaria uma concorrência séria para plataformas de comércio electrónico como Jumia e Takealot. Actualmente, a Amazon está presente em 20 países e pretende crescer no principal mercado dos EUA.

A África do Sul, terá um projecto com o nome “Project Fela”, também está prevista para fevereiro de 2023. O mercado na Nigéria deve ser lançado em abril de 2023. Esse projecto partilha o mesmo nome com a África do Sul”, revelou o relatório vazado.

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O primeiro projeto com o nome “Project Red Devil” será lançado na Bélgica em setembro de 2022. O marketplace da Colômbia “Project Salsa”, que partilha o nome com o Chile, será agendado para fevereiro de 2023. Por outro lado, o projeto no Chile levará em abril de 2023.

Os documentos também revelaram que todos os países estão a planejar lançar o seu próprio mercado e acessar o serviço de atendimento da Amazon chamado Fulfillment by Amazon. De acordo com o The Cable, o programa de associação principal da Amazon estará disponível no lançamento na Bélgica, enquanto outros países terão que esperar até a introdução.

A Amazon também está em processo de construção da sua sede africana na África do Sul. Houve, no entanto, contestação no processo depois que um grupo indígena no país alegou que a gigante da tecnologia não havia passado pelo processo adequado para adquirir o terreno em que seria construído.

Comitiva angolana lidera o programa espacial da zona da SADC

Angola está a liderar, por intermédio do Gabinete de Gestão do Programa Espacial Nacional (GGPEN), o programa espacial da zona da SADC, nomeadamente aquela que é a Iniciativa do Sistema Partilhado de Satélites, que passa por ter uma estratégia comum para a região e fazer o lançamento e gestão conjunta de satélites.

A partir do gabinete de gestão que está no centro da Funda, o nosso país está na liderança do programa espacial da SADC, ficando atrás apenas da África do Sul, que possui um programa estruturado melhor.

Essa liderança de Angola tem a haver muito com a criação do GGPEN, onde a partir dela criou-se um importante pilar de conhecimento na área espacial, que, apesar da contrariedade do Angosat-1, continuou a desenvolver-se e a crescer.

Segundo os últimos números do GGPEN, Angola conta actualmente com 5 doutorados, 22 mestres e 33 engenheiros licenciados nas mais diversas vertentes da engenharia espacial, e onde estão mais três a doutorar-se em França e um engenheiro que completou a formação na Rússia e que vai regressar ao País.

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Essa toda estrutura espacial nacional é reconhecida em termos internacionais, onde em 2020 e 2021 Angola venceu a categoria do Top em África para engenheiros com menos de 30 anos. O reconhecimento de uma classe de jovens formados, na sua maioria, em engenharias no nosso País, mas que depois vão complementar a formação na área espacial para o estrangeiro – Japão, Estados Unidos, França e Rússia são alguns dos países – durante um ano.

A estruturação da formação passa por um período de seis meses na academia e depois 7 meses nas empresas do sector, o que faz com que quando regressam estão para garantir um alto nível profissional no desempenho das suas funções.

Com este período de 4 anos e meio entre o desaparecimento do Angosat-1 e o lançamento do Angosat-2 foi possível consolidar esta equipa, sendo que Angosat-2 vai ser operado exclusivamente por angolanos a partir do centro da Funda. Uma realidade que muitas vezes não é reconhecida internamente, mas que é destacada em termos internacionais, e que possivelmente é o maior ganho de todo o programa espacial do País.

E foi com esta realidade que Angola assumiu a liderança do programa espacial da região, depois de os países terem acertado uma estratégia comum para esta área. O gabinete de gestão está instalado no centro da Funda, que é também a mais moderna infraestrutura da região, é a partir da capital que se desenha e constrói o programa espacial da SADC