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Sexta-feira, Junho 6, 2025
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Apple anuncia novo iPad e novo Apple Watch

Mas nem só de iPhones se faz a Apple: o evento anual também serviu para anunciar um novo iPad e um novo iPad Mini. No caso da versão Mini destaque para o facto de poder ligar-se às redes 5G e de ter processadores que são 80% mais eficientes na reprodução de gráficos.

O iPad Mini está equipado com câmara 12 MegaPixeis, porta USB-C e ainda estilete da Apple. O ecrã de 8,3 polegadas (21 centímetros) tem um brilho de 500 nits e o identificador por impressão digital fica posicionado no rebordo superior. Vai estar disponível versões de 64 e 256 GigaBytes. Chega ao mercado europeu a partir de 24 de setembro, a preços a partir 670 Dólares.

No caso do iPad “standard”, de 10,2 polegadas (quase 26 centímetros) destaque para o facto de estrear o sistema operativo iPadOS 15, que permite adaptar a temperatura das cores reproduzidas ao ambiente em que o utilizador se encontra. Também dispõe de câmara de 12 MP. No interior encontra-se um processador A13 Bionic, que é 20% mais eficiente que o o processador antecessor.

O iPad “standard” vai estar disponível com armazenamento interno de 64 ou 256 GigaBytes. Preços a partir de 400 dólares.

Apple Watch Series 7

Finalmente, o Apple Watch Series 7 também foi apresentado. O relógio inteligente da gigante da tecnologia também teve uma actualização na aparência e agora é um pouco maior do que os modelos mais antigos e os engastes são mais finos. Isso aumenta o tamanho do ecrã, o que fornece mais legibilidade e facilidade de uso. A duração da bateria também foi estendida e um Apple Watch S7 agora deve durar cerca de 18 horas. O carregamento é mais rápido através da porta USB-C. O Apple Watch S7 será comercializado ao preço de 399 dólares nos Estados Unidos.

Segundo a Apple, o Series 7 tem bateria para o dia inteiro, que carrega 33% mais rapidamente (45 minutos no total). Vai estar disponível em várias cores e braceletes – é composto por alumínio reciclado.

E como seria de esperar, a Apple não se esqueceu de apelar à instalação da aplicação da própria marca que vai estar disponível em várias línguas para funcionar como “treinador virtual” para diferentes modalidades desportivas

Já são conhecidos os resultados da Liga Mundial de Banda Larga. Veja como fica Angola

A empresa britânica Cable realizou medições em 224 países e compara as velocidades de acesso à Internet em cada região. Angola aparece em 172º lugar.

A Cable.co.uk organizou mais de 1,1 mil milhões de medições de velocidade no acesso à Internet em 224 países e criou o ranking que disponibiliza sob a forma de um mapa interativo ou de todo o conjunto de dados.

A empresa apurou que a Europa Ocidental, com oito dos dez países com acessos mais rápidos, é a região com acessos mais rápidos do mundo. Jersey bate o recorde, com uma velocidade média de 274,27 Mbps e Macau (128,56 Mbps) e Hungria (104,07 Mbps) são as duas únicas nações de fora da região a integrar o top 10.

A região do Norte de África, como um todo, apresenta uma média conjunta de 5,68 Mbps, a mais baixa de que há registo. Angola no lugar 172 com uma média de 5.88 Mbps.

Moçambique aparece em 158º nesta lista, com a mediana das velocidades a chegar aos 7.17 Mbps e é preciso 1 hora e 35 minutos para descarregar um ficheiro de 5 GB.

Portugal aparece em 34º nesta lista, com a media das velocidades a chegar aos 63 Mbps e a demora-se cerca de dez minutos para descarregar um ficheiro de 5 GB.

Os cinco países do mundo com velocidades de rede mais lentas são Turcomenistão (0,50 Mbps), Iêmen (0,68 Mbps), Etiópia (1,20), Guiné-Bissau (1,24 Mbps) e Guiné Equatorial (1,30 Mbps).

Os cinco países com a Internet mais rápida do mundo são Jersey (274,27 Mbps), Liechtenstein (211,26 Mbps), Islândia (191,83 Mbps), Andorra (164,66 Mbps) e Gibraltar (151,34 Mbps).

Os cinco países com acessos mais rápidos conseguiram 276 vezes mais velocidade do que os cinco países mais lentos no ano passado, valor que passou a 202 vezes esse ano, mostrando que o fosso entre os dois conjuntos está a diminuir.

Da lista, 94 países não conseguem atingir os 10 Mbps, valor considerado mínimo para fazer face às necessidades de um pequeno agregado ou um pequeno negócio, tendo o número baixado dos 109 registados em 2020, o que assinala uma evolução significativa em vários locais.

Apple anuncia iPhone 13 em quatro versões

A cinco minutos do arranque, mais de 305 mil pessoas esperavam pacientemente no YouTube para assistir ao mais que provável anúncio do iPhone 13. Durante o evento de apresentação de novos produtos da Apple, que decorreu esta terça-feira em Cupertino, no estado norte-americano da Califórnia, foram mais de dois milhões em permanência.

Além da versão standard, o iPhone 13 vai contar com uma versão Mini, uma versão Pro e uma versão Pro Max, anunciaram os responsáveis da Apple, tendo como mestre de cerimónias Tim Cook, diretor executivo da Apple.

Todas estas versões, que revelam apenas uma evolução na continuidade sem grandes cortes com o passado, estão habilitadas a conectar-se às redes móveis de quinta geração (5G). E todas poderão gravar vídeos ultra-elevada resolução (4K) até 60 diagramas por segundo.

Entre as novidades, figura ainda a certificação que garante resistência a água e poeiras com a certificação IP68, que permite resistir a mergulhos de 30 minutos a seis metros de profundidade. O design mantém as semelhanças com o já longínquo iPhone 4.

Os quatro novos iPhone 13 têm como chamariz o novo processador A15 Bionic, que dispõe de novos quatro núcleos dedicados à eficiência e dois novos núcleos para quando é necessário garantir desempenho. O novo processador contém ainda quatro núcleos que formam a unidade de processamento gráfico, que promete uma melhoria de 30% face ao antecessor.

O A15 Bionic dispõe ainda de melhorias no Neural Engine, que assume a responsabilidade de executar tarefas de inteligência artificial e aprendizagem máquina, que permite reconhecer objetos ou analisar de vídeos. O processador usa arquitetura de cinco nanómetros.

O iPhone 13 “standard” tem um ecrã de 6,1 polegadas (15,4 centímetros). Mas há ainda a versão Mini, de 5,4 polegadas (13,7 centímetros). Ambos têm características similares (ainda que a versão standard garanta um pouco mais de autonomia da bateria) – mas dimensões e preços diferentes.

Na traseira da versão Mini e da versão “standard” figuram duas câmaras, que permitem captar imagens com 47% de mais luz face ao antecessor. Na captação de imagens destaque para o modo cinemático que dispõe de foco automático – e permite igualmente escolher o ponto de focagem manualmente.

Nos modelos maiores, há duas opções: a Pro e Pro Max. A primeira tem um ecrã de 6,1 polegadas (15,4 centímetros) e a segunda tem 6,7 polegadas (17 centímetros). Em ambos os casos, há uma piscadela de olho evidente ao segmento de criativos, fãs de videojogos – ou apenas executivos mais endinheirados.

Ambas as versões de maiores dimensões dispõem de um trio de câmaras na traseira (com 12 MegaPíxeis), que promete surpreender cinéfilos e realizadores com o modo cinemático e o modo noturno, e ainda a possibilidade tirar fotos “macro”, a dois centímetros de distância. Ambos têm ecrãs com luminosidade normal de 1000 Nits, podendo chegar aos 1200 Nits com imagens HDR. Os ecrã adaptam automaticamente a taxa de atualização de imagens até aos 120 Hz, consoante as necessidades.

De notar ainda que estes modelos maiores contemplam não só versões de armazenamento de dados com 128, 256 e 512 GigaBytes, que estão disponíveis nos modelos Mini e “Standard”, como ainda permitem escolher uma versão com 1 TeraByte – que ainda há pouco tempo apenas estava ao alcance dos computadores portáteis.

O iPhone 13 Pro está a venda com preços a partir de 1.400 Dólares. A versão Pro Max tem preços a partir de 1.500 Dólares

Governo lança concurso público internacional para exploração das redes da Angola Telecom

O Governo vai realizar um concurso público internacional, para a exploração de infra-estruturas de transporte (Backbone) nacional, e das redes metropolitanas da Angola Telecom.

Numa nota, o Ministério das Telecomunicações e Tecnologias de Informação e Comunicação Social (MTTICS), que coordena o processo, salienta que o concurso visa dentro da estratégia de dinamização e rentabilização da área empresarial pública, captar investimento e “know-how” do sector privado para a gestão, exploração e expansão da infraestrutura, bem como a capacitação de quadros afetos à Angola-Telecom.

O concurso estará aberto por um período de 60 dias a todas as entidades singulares e colectivas nacionais e estrangeiras. De acordo com o comunicado, a parceria contribuirá de forma realista e transversal para a dinamização e crescimento económico e social do país.

“Esta subconcessão ao estabilizar, recuperar, expandir e modernizar as infraestruturas de telecomunicações nacionais, permitirá que os vários operadores de comunicações eletrónicas possam beneficiar do acesso a uma rede de cobertura nacional, robusta e redundante, podendo oferecer aos seus clientes serviços de qualidade a preços competitivos”, refere a nota.

Segundo o Governo, o aumento da estabilidade e disponibilidade da infraestrutura, o desenvolvimento da economia digital e da economia em geral, aliadas ao potencial de uma população em que 66% tem menos de 25 anos e a uma taxa de crescimento anual da população, que até 2034 se estima superior a 3%, garantirão um crescimento convergente para o mercado das telecomunicações, trazendo também maiores níveis de rentabilidade aos investidores.

O concurso culminará com a celebração de contrato de subconcessão que terá um período de vigência de 15 anos. A Angola Telecom E. P. é o operador público de telecomunicações 100% detido pelo Estado angolano, com representatividade a nível de todo território nacional.

Para mais informações sobre o concurso, os interessados deverão aceder ao site oficial do Ministério das Telecomunicações, Tecnologias de Informação e Comunicação Social www.minttics.gov.ao ou da Angola Telecom www.angolatelecom.ao

WhatsApp vai ter opção para transcrever mensagens de voz em texto

Se já esteve na situação de receber uma longa mensagem de voz quando não era conveniente e se viu sem tempo para a ouvir, então o WhatsApp está a trabalhar numa nova funcionalidade que o vai agradar.

Segundo o site WABetaInfo, o WhatsApp está a trabalhar numa nova funcionalidade que será capaz de transcrever o conteúdo do áudio e transformá-lo numa mensagem de texto. Aparentemente, esta transcrição será levada a cabo pelo próprio dispositivo, pelo que não há qualquer risco de o Facebook ou o WhatsApp acederem aos conteúdos da mensagem.

A configuração de transcrever os áudios será opcional, e deve atender quem não costuma ou não gosta de se comunicar por mensagens de voz. Quando a mensagem é transcrita, o conteúdo em texto fica salvo localmente no banco de dados do WhatsApp, isso é uma vantagem já que será necessário realizar o procedimento apenas uma vez e quando você quiser rever a mensagem, basta localizá-la no chat.

A WABetaInfo mencionou que não há informações sobre a disponibilidade do recurso para o Android no momento. Em fase de desenvolvimento para o iOS, ele pode demorar um pouco para ser lançado publicamente, segundo o site.

Esta seria mais uma atualização para melhorar a experiência dos usuários em relação às mensagens de voz enviadas e recebidas pelo app. No fim de maio, o WhatsApp lançou um recurso que permitiu acelerar a velocidade de reprodução dos áudios recebidos pelo aplicativo.

Porquê e como a parceria Mobile Money da UNITEL-Huawei faz a diferença

A meio das férias, recebi um simpático convite da Huawei – UNITEL para participar online no lançamento dos serviços de “mobile money” (dinheiro via celular, em tradução livre) que resultara da parceria entre as duas empresas. A Huawei fornecera uma solução tecnológica flexível, adequada à nossa realidade e fácil de ser manejada por utentes e agentes, e a UNITEL pusera à disposição a sua formidável rede de cobertura tele-comunicacional, a maior do país.

Com grande pena minha, não pude aceitar o convite – já tinha programada uma excursão para o leste da província da Huíla onde me encontrava, nomeadamente no meu município natal do Kuvangu. Mas expressei à simpática senhora que transmitiu o convite a minha enorme satisfação por essa conquista e prometi que tão logo me fosse possível iria lá ver de perto como o sistema funciona.

O meu entusiasmo pelo assunto tem várias justificações, todas a ver com as minhas vivências profissionais: em 2015, quando era Director de Comunicação Institucional e Imprensa do MINARS, e no quadro dos primeiros passos das acções de transferências sociais monetárias não contributivas, fui enviado a fazer um curso de formação de um mês em Cape Town, sobre o assunto. É que eu era, então, defensor ferrenho da tese que me tinha sido inculcada na universidade canadiana onde me formei em Planeamento de Desenvolvimento Rural Internacional, que nunca se deve dar dinheiro às comunidades apoiadas. “Antes dar o anzol e ensinar a pescar que dar o peixe”, dizia-se. De forma que a então nova abordagem de dar um montante mensal às famílias beneficiadas fazia-me muita confusão na cabeça. Fui fazer o curso, compreendi o conceito e lá escolhi a especialidade de “inclusão financeira”.

A segunda vivência tem a ver com a minha participação enquanto Secretário de Estado da Comunicação Social no desenho do Projecto Kwenda. Sendo uma das componentes a entrega trimestral de 8.400 Kzs às famílias mais vulneráveis (entenda-se nas zonas mais remotas), fazer chegar este dinheiro é (era) um verdadeiro bico-de-obra. Um bom número de municípios não possui uma agência bancária sequer; outros só têm uma – o BPC – que funciona(va) com muitas deficiências. Lembro-me que, em 2019, fui em missão de serviço da vacinação da Pólio uma vez ao Chipindo/Huíla e outra ao Chitembo/Bié e tivemos que transportar as enormes quantidades de dinheiro vivo necessário para pagar ao pessoal e a logística da campanha, com todos os riscos que isso acarretava.

Na solução destes problemas logísticos pelo Projecto Kwenda, surgiu a ideia de, à semelhança do que já acontece em outros países, incluindo aqui na SADC, recorrer ao conceito do “mobile money”. Para isso, começou-se a discutir a ideia com a UNITEL. Aqui cabe fazer uma sentida homenagem à finada Dra. Eunice de Carvalho que, uma vez contactada, transformou-se numa entusiasta incondicional do projecto. O seu apoio, que se situava mais na vertente da responsabilidade social da empresa que numa nova área de obtenção de lucros – que até acaba sendo – e a sua inquebrantável fé e compromisso com os mais desfavorecidos foram fundamentais para que a UNITEL não desistisse perante os enormes desafios técnicos e tecnológicos que o projecto enfrentava. Ao ponto que, mesmo depois do seu infausto desaparecimento, a força da sua memória continuou a ser uma força motriz para aqueles que ficaram a tocá-lo para a frente…

É precisamente na solução de uma solução tecnológica simples, mas eficiente, que pudesse ser utilizada sem muita formação, que surgiu a Huawei no projecto. Com a experiência de outros países, tornou efectivamente possível que já se vislumbre no horizonte as famílias beneficiadas do Projecto Kwenda receberem a sua transferência monetária, bastando para isso ter um número UNITEL e viver perto de um agente UNITEL, seja ele uma loja ou um “mamadu”.

As enormes vantagens deste sistema financeiro não saíam da minha cabeça enquanto percorria os municípios do leste da Huíla: Quipungo, Matala, Jamba, Kuvangu… e em cada vila que passava, procurava nas ruas e na memória a existência de agências bancárias: Quipungo tem uma, tal como Jamba e Kuvangu; só Matala tem duas. Essas agências, ou não têm dinheiro, ou não têm sistema, ou os trabalhadores ausentaram-se para o Lubango… os multicaixa esquece, nunca têm dinheiro e quando têm são aquelas enchentes, principalmente no fim do mês. Por outras palavras, o sistema financeiro funciona com muita deficiência

É isso que o “mobile money” pode resolver. Para já, acontece fora dos bancos. Entram mais dois actores no sistema financeiro do município e das comunidades: as lojas UNITEL (que também são poucas, é verdade) e os comerciantes das lojas de esquina (vulgo “mamadus”), esses em grande quantidade e que, de facto, já prestam esses serviços sem pagar um Kwanza de imposto ao Estado. Isso, e a quase falta de burocracia, é que, tenho a certeza, vão fazer a verdadeira diferença. E nisto, a Huawei foi visionária. O aplicativo que apresentou é tão fácil de usar que requer o mínimo de treinamento.

O impacto deste serviço na economia municipal e comunitária é enorme. Primeiro, vai ser mais fácil e rápido enviar dinheiro das cidades capitais para os municípios e comunas, o que significa dizer que vai haver mais dinheiro disponível lá para lubrificar a economia. O dinheiro nestas localidades é realmente sempre ao vivo e é muito escasso, o que prejudica os pequenos produtores e o comércio local. Segundo, vai possibilitar transacções mais ou menos grandes entre os agentes económicos locais de forma rápida, eficaz e segura. Estão definitivamente para trás os dias em que o Secretário de Estado tinha que carregar o seu jipe de caixas de dinheiro para pagar as despesas de uma campanha numa localidade distante. Da mesma forma, as famílias beneficiárias da acção social do Estado podem recebê-la em dinheiro. Mesmo as ajudas alimentares podem ser disponibilizadas desta forma, eliminando a logística, onerosa e consumidora de tempo, e possibilitando aos beneficiários adquirirem no mercado local o tipo de quantidade de géneros que consomem melhor, injectando no processo, dinheiro na economia local. Esses três são factores de inclusão financeira. Há um outro aspecto de importância nada desprezível que tem a ver com a não saída da massa monetária do circuito oficial: ao circular de forma mais digital que física, os dinheiros passam a não sair do controlo do sistema financeiro nacional. O que vai eliminar um dos maiores problemas com que se tem deparado nos últimos anos.

É por essas e outras razões que fiquei particularmente entusiasmado quando os serviços financeiros móveis arrancaram. Bem-haja à UNITEL e à Huawei, e faço votos que os serviços se expandam o mais rapidamente possível a todos os cantos do país. Encorajo e faço votos que os serviços sociais, comerciais, pequenas indústrias e até o Ministério das Finanças – no tocante aos pagamentos dos funcionários públicos e pensionistas – não hesitem em usar este serviço, de forma a potenciá-lo e assim trazer para mais perto dos cidadãos menos desfavorecidos, e não só, os benefícios dos serviços financeiros formais.


Artigo escrito por Celso Malavoloneke , publicado no MenosFios com a autorização da sua assessoria de imprensa.

A partilha de infraestruturas de telecomunicações

Este artigo foi enviado por Eric Martins. Quer partilhar conhecimento com os demais seguidores do MenosFios? Siga os passos.

Num mundo tão competitivo como nos dias a partilha de conhecimento, tanto como a partilha de infraestrutura torna-se vital para evolução e progressão de indicadores fortemente identificados a nível da disponibilidade dos serviços tendo como condição sine qua no a qualidade dos serviços no que concerne as telecomunicações. Ao abrigo do decreto presidencial Nº 166/14 de 10 de julho, já se faz sentir uma vontade implícita no que tange ao compartilhamento de infraestrutura bem como a sua importância para o desenvolvimento tecnológico do Pais. O ITU (International Telecommunication Union) no seu oitavo simpósio para reguladores GSR (Global Symposium for regulators) auferiu que em países em desenvolvimento, em particular, a telefonia móvel tem sido fundamental para tornar os serviços disponíveis.

Com muito para se fazer pretende-se aumentar a penetração dos serviços moveis com destaque para as áreas rurais, mas com o altíssimo custo de infraestrutura leva consequentemente a um preço elevado onde as operadoras o fazem no intuito de recuperar o seu investimento. As empresas de telecomunicações em Africa podem vivenciar uma redução nas despesas de capital ate 60% reduzindo as necessidades individuais o que consequentemente reduzira o período de retorno de investimento. Conceitos e novas empresas importantes vão surgindo tal como Towerco(Tower companies – empresas de Torres) que  são instituições que gerem infra estruturas das torres de telecomunicações, na qual não são proprietárias das mesmas mas avaliam a sua eficiência, produtividade e gestão consequentemente.

Gráfico comparativo entre a partilha de infraestrutura de telecomunicações em redes fixas & redes moveis a nível Mundial.
Fonte: ITU

Eis que com o compartilhamento de infraestrutura podemos destacar:

  1. Diminuição de despesas operacionais (partilhando custos de manutenção, segurança, energia):  Uma grande vantagem é a poupança na instalação e no O&M de uma nova infraestrutura onde implicitamente a carga de trabalho e outros fatores operacionais podem ser reduzidos. Algumas empresas invocaram estratégias de possuir menos propriedades no extrato da empresa para obter mais lucros.
  2. Redução do impacto visual e ambiental: Usando menos torres de telecomunicações, implicitamente estaremos a usar menos material de construção; haverá diminuição da ocupação territorial e se usara menos recursos energéticos (menos emissão de carbono).

Os potências riscos desta implementação tem haver com conflitos entre os parceiros, incompatibilidades técnicas, disputas, aumento de ataques cibernéticos etc.

A partilha de infraestrutura pode ser de forma:

  • Passiva: Torres, sites, postes, fontes de energia e etc.
  • Ativa: compartilhamento de equipamentos de Transmissão (Hubs, Routers, Cabos de fibra óptica, Hardware, Antenas, etc.).

Vale realçar que o diploma associado ao decreto tem se inclinado mais a infraestrutura passiva, dando já uma cobertura de partilha de elementos ativos (com olhos numa atualização da legislação) no entanto evidencia-se já 3 modelos de partilha nomeadamente:

  1. Um operador partilha sua infraestrutura com outro(A).
  2. Dois ou mais operadores estabelecem acordo para construção de uma infraestrutura(B)
  3. O Arrendamento de terceiros ás infraestruturas de telecomunicações. (C)

Especificamente para o nosso país foi criada o comité para partilha de infraestrutura de Telecomunicações o INFRACOM que tem como missão:

  • O Registro de infraestrutura partilhadas.
  • O poder de resolução dos possíveis conflitos entre os provedores.
  • Ser o coordenador estabelecendo estratégias.

Os membros até agora são Unitel, Angola Telecom, Angola Cables, CA TELECOM, Movicel, Multitel, Mundo Startel, MSTelcom, PRODEL-EP, ENDE-EP, RNT-EP, ITA e EPAL.

Para o nosso País será vantajoso pois devido a guerra que vivenciamos a expansão de infraestrutura foi acautelada pois as desminagens no país ainda esta em curso e reutilizando infraestruturas já existentes   poderemos estar presentes de um acelerar na taxa de penetração dos serviços de telecomunicações o que ira massificar a inclusão digital podendo também resolver o problema de literacia tecnológica em Angola.

Estados Unidos e UE avançam na regulamentação de dados

De acordo com fontes internas, os Estados Unidos e a UE estão a progredir nas consultas conjuntas sobre regulamentações de privacidade de dados. Avança o jornal de negócios The Wall Street Journal.

Essas negociações, ambos os lados tentam resolver o conflito entre a legislação de privacidade de dados europeia e os EUA e o âmbito da legislação de inteligência dos EUA, de modo que os dados podem ser movidos entre as duas regiões, sem quaisquer problemas.

Conflito entre leis e regulamentos mútuos

O cerne do conflito é a contradição entre a legislação europeia de privacidade de dados, de um lado, e a legislação americana de inteligência, do outro. Eles estão em desacordo e podem dificultar a livre circulação de dados das empresas.

Isso diz respeito principalmente ao armazenamento de dados sobre pessoas europeias em centros de dados localizados nos Estados Unidos. De acordo com a legislação europeia GDPR, as empresas não podem simplesmente divulgar esses dados para fins de inteligência. A lei dos EUA permite legalmente que agências de inteligência solicitem essas informações sem mais delongas.

Jurisprudência europeia recente

Um recente julgamento do Tribunal Europeu mostra que as empresas que processam dados pessoais europeus não podem simplesmente enviá-los para centros de dados americanos. Isso ocorre porque os residentes da UE nos Estados Unidos dificilmente podem objectar que os seus dados sejam vistos pelo governo americano.

Consequências para gigantes da tecnologia

Por exemplo, essa decisão tem consequências importantes para as grandes empresas da tecnologia, como Facebook e Google. Na Irlanda, onde está localizada a sede da UE, o Facebook recebeu recentemente um aviso do regulador de privacidade irlandês de que deveria parar de armazenar dados pessoais europeus em solo americano. Também em Portugal, o serviço nacional de estatística teve de interromper o processamento de alguns dados por estar a utilizar os centros de dados da Cloudflare nos Estados Unidos.

Resta saber qual será o resultado das negociações. Se os Estados Unidos quiserem se encontrar com a UE nessa área, a legislação americana provavelmente terá de ser emendada. E isso é provavelmente algo que não acontecerá tão cedo, disseram especialistas ao The Wall Street Journal.

Huawei Intelligent Cloud-Network acelera a transformação digital

No 18º Huawei Global Analyst Summit realizado em Shenzhen de 12 a 14 de abril, a Huawei anunciou as mais recentes inovações e desenvolvimentos na sua solução de rede em nuvem inteligente.

Neste evento anual, Steven Zhao, vice-presidente da linha de productos de comunicação de dados da Huawei, fez um discurso intitulado “Torne-se digital mais rápido com a rede inteligente em nuvem”. No discurso, Zhao partilhou como a solução Intelligent Cloud-Network acelera a transformação digital em todos os sectores em quatro cenários principais: rede de campus em nuvem, WAN em nuvem, rede de data center hiperconvergente e segurança cibernética.

A migração para a nuvem é o caminho principal para a transformação digital. De acordo com estatísticas do IDC, 80% das empresas irão acelerar a sua cloudification até o final de 2021, e o acesso a várias nuvens – incluindo nuvens públicas, privadas e híbridas – será uma escolha importante para empresas que buscam migrar para a nuvem.

As empresas de hoje tendem a migrar seus serviços de escritório para nuvens públicas. No entanto, à medida que a transformação digital se intensifica, é inevitável que as empresas migrem seus serviços de produção para a nuvem também.

Zhao Zhipeng

O Sr. Zhao disse: “A rede em nuvem é a base para a migração corporativa para a nuvem. Ao fornecer inteligência e poder de computação quase ilimitados, a rede em nuvem permite que todos os sectores alcancem novos patamares de productividade, liberem o potencial dos elementos de dados e acendam a vitalidade da economia digital. ”

Hoje em dia, as tecnologias de nuvem se desenvolvem em um ritmo muito mais rápido do que as redes, que actuam como um gargalo para a utilização eficaz da nuvem. Nesse contexto, quatro desafios são enfrentados pela rede em nuvem: nuvem rápida, mas rede lenta, garantia de experiência difícil, O&M de rede desafiador e proteção de segurança difícil.

Para enfrentar esses desafios, a Huawei segue a filosofia “digital, inteligente e orientada a serviços” e inova ainda mais sua solução de rede em nuvem inteligente de ponta a ponta. Isso ressalta os esforços da Huawei para capacitar a inteligência com dados e permitir que as empresas implantem e usem melhor as nuvens.

  • CloudCampus 3.0, proporciona óptima experiência de acesso à nuvem

Ao habilitar uma rede totalmente sem fio, o CloudCampus 3.0 permite conexões perfeitas no campus em qualquer lugar. Ele também utiliza SD-WAN para criar uma rede global, realizando assim uma interconexão global ágil e correspondência de rede em nuvem.

  • CloudWAN 3.0, fornece conexões de rede ágeis e de alta qualidade entre empresas e nuvens

Construído em divisão de rede hierárquica, o CloudWAN 3.0 isola efetivamente diferentes serviços corporativos enquanto oferece SLAs de rede sob demanda para garantia de desempenho de serviço.

Com o algoritmo de mapa de nuvem inteligente, o CloudWAN 3.0 pode selecionar com flexibilidade diferentes caminhos de acesso à nuvem de acordo com os serviços, melhorando efetivamente a eficiência do acesso à nuvem. Seu recurso inovador de sinergia de segurança de rede em nuvem garante uma segurança robusta em toda a rede, com uma taxa de detecção de ameaças de mais de 96%.

  • CloudFabric 3.0, constrói uma rede de data center hiperconvergente para permitir conectividade de rede convergente e sem perdas para data centers em nuvem

Esta solução preparada para o futuro realmente alcança Ethernet sem perdas. De acordo com as estatísticas, uma taxa de perda de pacotes de apenas 0,1% reduzirá o poder de computação em 50%, mas simplesmente adicionar servidores nem sempre pode satisfazer as necessidades de serviço.

  • HiSec, oferece proteção de segurança de ponta a ponta para a nuvem corporativa

A Cloudification expande muito os limites tradicionais da empresa, colocando uma enorme pressão sobre a proteção convencional de um único ponto. A solução HiSec da Huawei supera isso oferecendo proteção de segurança de ponta a ponta – de acesso à nuvem a conexões em nuvem e até mesmo redes intra-nuvem – por meio de colaboração abrangente entre nuvens, redes, segurança e dispositivos.

Olhando para o futuro, a Huawei trabalhará com mais clientes e parceiros para se envolver profundamente em vários sectores – de governo digital a cidades inteligentes e de automação industrial a saúde inteligente remota – injetando assim um novo impulso para a transformação digital de todos os sectores.

ITA anuncia o lançamento de fibra óptica de alta velocidade que liga Angola à RDC

A Internet Technologies Angola (ITA) anunciou o lançamento de fibra óptica de alta velocidade que liga Angola à RDC através de Noqui (Angola) e Matadi (RDC).

A ligação de 600 quilómetros entre Luanda e Noqui, com capacidade até 200 gigabits por segundo, vai também fornecer serviços de Internet a municípios ao longo da rota, incluindo Nzeto, Tomboco e Mbanza Congo, na província do Zaire.

Na sequência do investimento do ITA e do Grupo Paratus, esta ligação entre Angola e a RDC assinala a primeira de muitas a ser lançada na região da SADC pelo grupo.

A fibra de Noqui beneficiará a RDC ao fornecer serviços de Internet em Kinshasa, que tem uma população de cerca de 17 milhões. Este roll-out faz parte da estratégia da ITA / Paratus para interligar Angola com a região, através da fibra, e concretizar a visão estratégica do grupo para estabelecer Angola como um hub de tráfego dentro da SADC.

“Para as empresas na região da SADC, a conectividade de fibra óptica é essencial”, afirma o Diretor Executivo do ITA, Francisco Pinto Leite. “A fibra oferece alta velocidade e latência reduzida por meio de uma conexão de qualidade com a comunidade empresarial. O outro benefício importante é a acessibilidade porque, para uma conexão de satélite comparável que oferece alta largura de banda e velocidades, a fibra é, na verdade, cerca de 70% mais barata. ”

Os benefícios para a economia angolana das ligações de fibra intercontinentais de alta velocidade estão implícitos quando se considera como um hub angolano dentro da SADC servirá para desbloquear um enorme potencial comercial na região. Como CTO do Paratus Group e CEO da ITA, Rolf Mendelsohn explica: “O nosso investimento em Angola e na região da SADC está a ajudar a abrir oportunidades de negócio reais.

Nossa estratégia – em fornecer a rede de qualidade da África – está sendo realizada por meio de nosso investimento em infraestrutura. O lançamento desta ligação de fibra – com mais ligações entre Angola e os países vizinhos a seguir – demonstra como estamos a pensar grande e a permitir que os nossos clientes empresariais, multinacionais e internacionais também pensem grande agora que podem ter ligações mais rápidas, fiáveis ​​e mais acessíveis