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Quinta-feira, Dezembro 18, 2025
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Multicaixa Express movimentou mais 4,9 mil milhões de kwanzas em 2021

Multicaixa Express, que é o principal aplicativo interbancário de pagamentos em Angola, onde reúne vários cartões multicaixa ao número de telemóvel, atingiu 338 milhões de operações e movimentou 4,9 mil milhões de kwanzas, segundo os últimos dados fornecidos pela Empresa Interbancária de Serviços (EMIS).

Com esses números, que foram divulgados em alusão ao 20º aniversário da Rede Multicaixa, que se assinalou na última segunda-feira(18), o Express tornar-se assim mais expressivo para a sociedade civil angolana do que os Caixas Automáticos e Terminais de Pagamentos Automáticos(TPA). Segundo ainda a EMIS, mais de 500 mil utentes utilizam o aplicativo, que assume o compromisso de manter o crescimento da rede para atingir a total desmaterialização dos pagamentos.

Por outro lado, nos Caixas Automáticos foram realizadas, no mesmo período, 373 milhões de operações, movimentando mais de 6,8 mil milhões de kwanzas, ao passo que nos TPA realizou-se 308 milhões de operações e movimentos de 4,3 mil milhões de kwanzas.

A rede Multicaixa tem hoje cerca de 3.200 Caixas Automático e mais de 140 mil TPAs, distribuídos por todo o território nacional.

MAIS: EMIS reforçou os mecanismos de segurança do Multicaixa Express

De informar que a EMIS começou por emitir os primeiros cartões de débito Multicaixa e por instalar os primeiros Caixas Automático em Angola para possibilitar a oferta de serviços mais básicos, como a dispensação de dinheiro e actualmente funciona como alavanca no processo de digitalização dos pagamentos em Angola.

Ainda na história dos seus serviços, através de um comunicado oficial, a EMIS explica que a necessidade de dinamização dos pagamentos electrónicos acelerou a introdução das transferências bancárias, a implementação dos pagamentos de serviço e carregamentos, permitindo assim aos operadores de comunicações electrónicas disponibilizassem os seus serviços na rede.

Acrescenta que a aceitação e confiança na rede Multicaixa traduziu-se no seu crescimento e com isso a oferta de serviços modernos e inovadores, disponibilizando inúmeras funcionalidades como levantamentos de numerário, transferências bancárias, pagamentos de serviço, pagamentos ao Estado e outros pagamentos como a conta de consumo de água e de energia eléctrica, com um registo de mais de 90 milhões de operações por mês.

Moçambique: Avarias comprometem uso do cartão “Famba”

As constantes avarias das máquinas montadas nos autocarros de transporte de passageiros esta a ser o motivo para o abandono do uso do cartão “Famba“, na Região Metropolitana de Maputo, Moçambique.

Segundo o que foi revelado pelos operadores de transporte, a sociedade civil da capital moçambicana aderiu em massa aos cartões, mas actualmente os usuários por dia não passam de dez em cada autocarro com o sistema activo.

O número reduziu significativamente devido a avarias constantes das máquinas que se mantém desligadas por muito tempo, o que limita o usuário de gastar o valor recarregado“, disse Arnaldo Djohane, automobilista.

Ivete Simbine, cobradora, diz que os problemas das avarias foram sempre constantes, embora que não eram muito notáveis, visto que havia agentes nas paragens para contornar essa situação, e onde hoje os técnicos não aparecem quando os problemas são reportados.

De informar ainda que a existência de duas máquinas no autocarro, uma de pagamento e outra de validação da viagem é um outro problema que preocupa os utentes. Isso torna fácil as pessoas se esquecerem de fazer a validação no fim da viagem, o que faz com que seja perdido todo o saldo no cartão, porque quando não se faz, a cada volta que o autocarro efectuar, o sistema retira o valor de forma automática, considerando que o passageiro continua a viajar.

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Por isso, várias pessoas sugerem a criação de um meio, através do qual poderão se conectar e pedir a validação da viagem de forma virtual.

Castigo Nhamane, Presidente da federação Moçambicana das Associações dos Transportadores Rodoviários (FEMATRO) disse que adesão não é a esperada, visto que o sistema não está muito bem consolidado, causando perda constante de rede e avarias. Acrescentou ainda que há necessidade de se concertar este impasse uma vez tratar-se de um sistema bom que devia ser usado por todos.

De informar que essa inovação tecnológica “Famba” é um método de pagamento promovido pela AMT (Agencia Metropolitana De Transporte De Maputo) e é usado para fazer o pagamento de transporte na Area Metropolitana de Maputo que inclui cidade de Maputo, Boane, Matola, Marracuene, Namaancha, Manhiça,Katembe e Ponta D’ouro.

Bié: Portal do Munícipe já arrecadou mais de 210 milhões de kwanzas em 2022

O Portal do Municípe já arrecadou mais de 210 milhões de kwanzas nesses primeiros quatro meses de 2022 na Província do Bié, segundo o delegado provincial das Finanças naquele território, Armindo Faria.

Segundo o governante, que falava durante a abertura do ciclo formativo sobre os novos módulos do portal do munícipe, na capital da província, Cuito, a maior parte desses valores vem de receitas que provêm dos direitos fundiários, que é um dos serviços mais procurados pelos munícipes do Cuito, Andulo, Nharêa, Chitembo, Catabola, Camacupa, Cuemba, Chitembo e Chinguar.

Para Armindo Faria, o objectivo é trabalhar junto das administrações municipais para que elas possam identificar as fontes de receitas para dinamizar cada vez mais este processo, visto que com o Portal do Munícipe, há um maior controlo das receitas arrecadadas localmente, valor este que retorna nos referidos municípios, para edificação de vários projectos em benefícios das populações.

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Ainda no seu discurso, o delegado provincial mostrou ainda não estar satisfeito e que o objectivo é aumentar a arrecadação a cada ano, principalmente com a adição de novos serviços.  Armindo faria ainda defendeu uma maior dinamização do processo, tendo a necessidade dos munícipes buscarem somente estes serviços nas administrações municipais e não por outras vias.

De informar que o ciclo formativo teve a duração de 15 dias, onde foi formado mais de 90 técnicos das administrações municipais e gabinetes provinciais, com o objectivo de dotar os técnicos de ferramentas sobre a transferência da estrutura central e institutos nacionais para os órgãos de Administração Local do Estado.

Multinacional Equinix adquire MainOne, de modo a expandir-se para o continente africano

A Equinix Inc., multinacional que atua nos segmentos de data centers de livre portabilidade e de troca de tráfego para permitir interconexões, anunciou que concluiu um acordo para adquirir o centro de dados na África Ocidental, propriamente o MainOne, para fornecer soluções de conectividade e marcar o início da sua expansão para o continente africano.

Segundo o African Business, esse acordo avaliado em 320 milhões de dólares vem para aumentar a estratégia de longo prazo da empresa de estruturas digitais, ao ser capaz de trazer uma gama completa de tecnologias transformadoras e conectividade na Nigéria, Gana e Costa do Marfim.

Esta aquisição irá estender também a Plataforma Equinix à África Ocidental, dando às organizações sediadas dentro e fora de África o acesso aos mercados globais e regionais.

Actualmente a Nigéria tem a maior população e a maior economia de África, com cerca de 142 milhões de subscritores ativos na Internet, segundo os números revelados, e é lar de novos ecossistemas digitais inovadores em fintech e conteúdos e meios digitais, bem como tem uma grande oportunidade para a expansão dos serviços digitais, pelo que a Plataforma Equinix vem para ser bem difundida no país.

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A Equinix acredita que a MainOne, que foi adquirida pela empresa em Dezembro de 2021 e sediada em Lagos, capital da Nigéria, é um dos negócios tecnológicos mais entusiasmantes a emergir em África, e a cidade está rapidamente a tornar-se um centro de conectividade chave para a região mais vasta da África Ocidental.

Fundada pela Funke Opeke em 2010, a MainOne é uma empresa que tem permitido a conectividade para a comunidade empresarial da Nigéria e conta agora com ativos de infraestrutura digital, incluindo três centros de dados operacionais.

Essa aquisição da MainOne marca o mais recente de uma série de aquisições estratégicas da Equinix, e que também anunciou recentemente expansões na América do Sul com a aquisição de três centros de dados da Entel,  para acelerar as oportunidades de transformação digital para empresas locais e multinacionais.

 

Angosat-2 poderá ser lançado antes das próximas eleições gerais

O Angosat-2 poderá ser lançado antes das próximas eleições gerais do país, programado para Agosto próximo, onde actualmente está na fase final de testes, o penúltimo antes de ser dado como pronto, nas instalações da ISS Reshetnev, na cidade “fechada” de Zheleznogorsk, próximo de Krasnoyarsk, na região centro/sul da Sibéria, na Rússia, revela o Jornal Expansão.

Segundo o que foi informado, está também a ser testado o funcionamento durante o lançamento, nomeadamente o comportamento do satélite face às oscilações de temperatura, que podem ir de menos 100 graus a mais 100 graus celsius.

De informar que o Angosat-2 está feito acima dos 80%, e tem algumas inovações e correcções dos erros cometidos no Angosat-1, nomeadamente uma transmissão sete vezes mais do que o primeiro aparelho, que tinha 16 “transponders” (retransmissores) na Banda C e seis na Banda KU.

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O Angosat-2 terá ainda seis “transponders” na Banda C, 24 na Banda KU e, como novidade, será acrescentado um retransmissor na Banda KA.

Com o peso total de duas toneladas, o Angosat-2 será ainda um satélite de Alta Taxa de Transmissão (HTS) e disponibilizará 13 gigabytes em cada região iluminada (zonas de alcance do sinal do satélite). O satélite será baseado na plataforma Eurostar-3000 e o tempo de vida útil será de 15 anos.

A construção deste novo satélite não trouxe custo para o Estado angolano, pelo facto de o contrato de mais de 300 milhões de dólares, rubricado com a parte russa, para construção do Angosat-1, ter acautelado os interesses de Angola, em caso de desaparecimento ou destruição do satélite.

Unitel preveniu mais de 30.000 ataques cibernéticos em 2021

A Unitel, maior operadora de telecomunicações, identificou e preveniu 30.418 ataques cibernéticos em 2021, uma média de 2.535 tentativas de ataques por mês, e desenvolve 15 acções para prevenir ataques, anunciou hoje a administração da empresa.

Google vai acabar com os aplicativos de gravação de chamadas para Android

A partir do próximo dia 11 de Maio vão ser feitos alguns ajustes nas políticas da Play Store, e que vai afetar os utilizadores e programadores Android, onde algumas serão mais notórias que outras. Uma das mudanças irá afetar diretamente quem utiliza aplicativos para gravação de chamadas de voz no Android.

Segundo o utilizador NLL Apps , informa que essa alteração das políticas específica afeta o uso da API de acessibilidade pelos criadores das aplicações.

“API de acessibilidade não foi projetada e nem pode ser solicitada para gravação de áudio de chamadas remotas”

Essa mesma informação foi confirmada em um webinar que decorreu no dia de ontem(21) destinado a programadores.

MAIS: Tem um Android? Cuidado com estes 151 aplicativos maliciosos

A privacidade e segurança dos utilizadores parece ser a motivação da empresa para este ajuste. Além disso, as leis de gravação de chamadas diferem muito de país para país, tornando o processo de legalização mais complexo.

De informar que no Android 10, a Google já havia bloqueado a gravação de chamadas por padrão, onde para contornar a restrição, as aplicações da Play Store começaram a usar a API de acessibilidade para gravar chamadas. Isso não será mais possível depois do dia 11 de Maio.

Ainda assim, existem smartphones como os Google Pixel ou os smarphones da Xiaomi que o fazem de forma nativa. Nesses casos, os utilizadores não serão afetados e a gravação continuará a funcionar convenientemente. Esta medida afetará apenas as aplicações de terceiros.

Elon Musk diz que tem financiamento para comprar Twitter

O líder da Tesla, Elon Musk, indicou hoje(21) que assegurou perto de 46,5 mil milhões de dólares para financiar a compra do Twitter e que tenta negociar um acordo para a aquisição.

Em um documento entregue ao regulador bolsista norte-americano, Musk afirma que já chegou a um compromisso com o banco JPMorgan para contrair dois empréstimos, um de 13 mil milhões de dólares e outro de 12,5 mil milhões.

O multimilionário também prevê canalizar 21 mil milhões de dólares da sua fortuna pessoal para a operação.

O Conselho de Administração do Twitter opôs-se à aquisição, aprovando uma cláusula para dificultar a sua concretização.

MAIS: Elon Musk tornou-se o maior acionista do Twitter

O dirigente da Tesla e da SpaceX não confirmou se recorre a uma OPA (oferta pública de aquisição) hostil, mas disse que há essa possibilidade.

Na semana passada, Musk propôs adquirir o Twitter pagando 54,20 dólares por ação, pouco depois de ter entrado no capital da empresa com uma participação de mais de 9%, tornando-se um dos principais acionistas da rede social.

O Twitter fez-lhe uma proposta para entrar no Conselho de Administração, mas o multimilionário recusou.

No início da sessão em Wall Street, as ações do Twitter registavam uma ligeira descida para 46,69 dólares.

Moçambique: Clientes da Tmcel vão poder aceder a plataforma da multinacional Ericsson

Os clientes da Moçambique Telecom, SA (Tmcel) vão se beneficiar a partir de agora de capacitações financeiras, por intermédio de uma solução de serviços financeiros móveis da Ericsson, ao obter acesso  directo à plataforma de Carteira Móvel da Ericsson.

Segundo o que foi revelado, essa solução tecnológica vem assim para ampliar o manancial de transações financeiras, de forma a contribuir ainda mais para o desenvolvimento económico e digital no país, ao abrigo da parceria que a Tmcel fez com a Carteira Móvel da Ericsson.

Essa cooperação aparece também nos objectivos de modernização tecnológica da Tmcel, onde assim escolheu a Ericsson para proceder à actualização do serviço de carteira móvel, mKesh, através da implementação da plataforma da empresa europeia, que actualmente a solução já está disponível.

De informar que a Carteira Móvel da Ericsson é uma solução de serviços financeiros móveis líder no mercado mundial, e que é construída sobre as mais modernas tecnologias de segurança e principíos  de estrutura de arquitectura aberta.

A referida plataforma vai também capacitar, em matérias de gestão financeira, pessoas que não têm acesso aos serviços bancários tradicionais, bem como os clientes da Tmcel vão beneficiar de serviços eficientes, rápidos e de fácil utilização, mediante os quais poderão armazenar, transferir, levantar dinheiro, efectuar pagamentos a comerciantes e fornecedores de serviços de utilidade pública e fazer poupanças empréstimos.

MAIS: Moçambique: Tmcel inicia segunda fase de modernização da sua rede

Para Binda Celestino, Administrador para a Área Operacional da Tmcel, a actualização do serviço financeiro móvel, mKesh, é uma componente vital da ambição da empresa de apoiar a transformação digital em todo território moçambicano, visto que o compromisso com a inclusão financeira é importanete para alargar a profundidade da economia do país.

A plataforma de Carteira Móvel da Ericsson oferece-nos as mais recentes tecnologias de segurança, enquanto a arquitectura aberta nos permite oferecer a solução à maior parte da população moçambicana, para poder realizar transações financeiras, alargando o nosso ecossistema e alcançando a visão de inclusão financeira“, disse Binda Celestino.

Por outro lado, Todd Ashton, Vice-Presidente e Chefe da Ericsson da África Austral e Oriental, realçou que a plataforma de Carteira Móvel da Ericsson vai permitir à Tmcel alargar a comunidade de transações financeiras, contribuindo assim mais para o desenvolvimento económico e digital, bem como ligar e apoiar novas indústrias emergentes.

A vasta experiência da Ericsson em todo o continente africano e a sua posição de liderança em tecnologia, através da oferta dos mais avançados e inovadores serviços financeiros móveis, habilitarão o desenvolvimento de tecnologias prontas para o futuro e a aceleração da transformação digital e inclusão financeira em Moçambique“, frisou Todd Ashton.

Essa actualização do mKesh vem como um marco importante no programa de transformação digital e desenvolvimento económico de Moçambique e um facilitador chave para a ligação e apoio a novas indústrias emergentes no país.

 

Angola prepara diplomas para activos financeiros virtuais

O Governo Angolano está a trabalhar na preparação de instrumentos legais e regulatórios orientados para ativos virtuais ou criptoativos e prestadores de serviços de ativos virtuais por considerar ser um “movimento irreversível das finanças descentralizadas“.

Essa informação foi revelada pelo o governador do Banco Nacional de Angola (BNA), José de Lima Massano, na abertura de uma conferência realizada pela Ernest Young (EY) dedicada ao tema “Integridade, Ética e Cibersegurança: Desafios e Oportunidades“, e onde o trabalho para a regulamentação das operações financeiras virtuais decorrem no âmbito das ações do Conselho de Supervisores do Sistema Financeiro (CSSF) angolano.

José de Lima Massano informou aos presentes que o Grupo de Ação Financeira Internacional publicou recomendações de como mitigar os riscos associados aos ativos virtuais.

É com base nestas recomendações que vários bancos centrais e outros órgãos reguladores iniciaram um processo de regulamentação tendo como objetivo a proteção dos sistemas financeiros, mas também dos consultores desses serviços“, disse o Governador do BNA.

O governador do BNA considerou, na sua intervenção, ser “indispensável” que as instituições financeiras criarem uma forte cultura de consciência do risco cibernético.

É comum os trabalhadores serem o elo mais fraco na infraestrutura dos sistemas de informação, sendo muitas vezes a porta atrás da qual os autores de crimes cibernéticos obtêm o acesso aos sistemas de informação da entidade alvo de ataque“, notou.

MAIS: BNA vai implementar sistema de transferências móveis e instantâneas este ano

Trabalhadores descuidados ou desinformados aumentam a vulnerabilidade da instituição financeira a ataques cibernéticos. Assim, é fundamental todos perceberem a sua responsabilidade no ciberespaço e a sua obrigação de atuar com maior rigor“, realçou.

No referido evento, que decorreu hoje(21) na capital do país, Luanda, o principal gestor do BNA recordou o aviso 08/2022 sobre a Política de Segurança Cibernética e Adoção de Computação em Nuvem, publicado pelo BNA, pelo reconhecimento da “importância crescente do risco operacional associado às tecnologias de informação“.

O aviso “estabelece regras sobre a componente de segurança cibernética, bem como os termos e condições para a contratação de serviços de processamento e armazenamento de danos e de computação em nuvem“.

A publicação da Lei do Regime Geral das Instituições Financeira, em Maio de 2021, foi também assinalada pelo governador do banco centraL, referindo que esta incorpora referentes sobre os modelos de governação das instituições financeiras.

Incluindo requisitos sobre adequação dos membros dos órgãos de administração e fiscalização e dos titulares de funções relevantes“, salientou.

A atualização da regulamentação, adiantou, “é complementada pelo novo modelo de supervisão que integra uma avaliação regular ao BNA do modelo de governação e da cultura, em cada instituição financeira sob sua supervisão, bem como na sua aplicação prática do dia-a-dia“.

Temos assim um quadro regulatório e de supervisão que tem como objetivo assegurar a gestão sã e prudente das instituições financeiras, baseada em modelos de governação corporativa e culturas que asseguram condutas sustentadas por padrões de ética, integridade e profissionalismo“, rematou.

A integridade e ética e a cibersegurança foram temas discutidos no encontro em dois painéis que contou com distintos intervenientes do setor empresarial público e privado angolano ligados à banca, telecomunicações, petróleos e direito.