24.8 C
Angola
Domingo, Dezembro 21, 2025
Início Site Página 532

Plataforma de e-commerce BIGsales prevê facturar 40 milhões de kwanzas este ano

A plataforma BigSales, que é a maior franchising de lojas online de Portugal, e que recentemente fez o seu evento de abertura em território nacional, tem como plano facturar mais de 40 milhões de kwanzas no primeiro trimestre deste ano, bem como antevê um crescimento na ordem dos 25 por cento.

Essa perspectiva foi revelada pelo CEO da companhia, Raul Silva, falando na cerimónia de pré-lançamento de início das operações da plataforma em Angola, onde informou que o que o comércio electrónico é o segmento de negócios que mais cresce no mundo desde 2020, e onde em Angola não tem sido diferente, bem como “os números mostram que a expectativa é que continue com um desempenho ascendente”.

Segundo Raúl Silva, todos os interessados que pretendam ter a sua própria loja online na BigSales, existem diferentes pacotes que incluem a montagem da loja, estrutura de funcionamento, gestão de produtos até a logística da entrega.

Foi revelado também que a empresa utiliza tecnologia europeia, e onde conta com três planos de venda para os clientes, nomeadamente pacote ouro avaliado em quatro milhões e 250 mil kwanzas, prata (dois milhões e 500 mil kz) e o bronze fixado em (um milhão de kwanzas).

Os clientes do plano ouro têm direito a 25 mil produtos e dez categorias, prata (dez mil produtos e três categorias) e o bronze três mil produtos e uma categoria”, disse Raúl Silva, adiatando ainda que as lojas online são desenvolvidas em função das solicitações dos agentes económicos.

Ainda no evento de apresentação da BigSales, foi avançado que a empresa entra para o mercado angolano além do projecto das lojas online com foco também no negócio de gestão de serviços tecnológicos, sobretudo para atingir a camada jovem que, está nos últimos tempos, voltada para as compras na internet a partir de um tablet, telemóvel ou computador.

Quando perguntado sobre as fraudes fiscais que o negócio acarreta, o CEO diz que em função da tecnologia adoptada a empresa está preparada para dar resposta, referindo que actos do género nunca aconteceram desde que iniciaram a actividade no mercado europeu e no Brasil.

A nossa equipa ligada às tecnologias de informação tem recebido formação para manter o controlo e reforço. Fomos convidados pela Amazon para uma capacitação de três colaboradores da nossa empresa. Estamos em constante actualizações”, informou.

Ainda nessa senda, Hilton dos Santos, co-fundador da firma, adiantou que as empresas pretendem estar inscritas na loja virtual BIGsales devem ser sociedades devidamente constituídas, registadas na Administração Geral Tributária (AGT) e terão ainda um mês grátis de apoio contabilístico das transacções comerciais.

A BIGsales entra no mercado nacional com a finalidade de abrir o meio digital aliado à competência tecnológica e a integração das ferramentas digitais disponíveis, a partir da BIGsales Portugal para Angola, cuja ambição é oferecer a melhor experiência aos nossos futuros franqueados“, disse.

Tap to Pay: Utilizadores do iPhone com sistema de pagamentos sem contato

Para quem já teve a oportunidade de usar a tecnologia contactless, que permite fazer transações apenas por aproximação ao terminal de pagamento automático (TPA), sem ter de inserir o PIN sabe das “vantagens” que isso oferece, porem apresenta também algumas desvantagens em situações de roubo, mas o importante a ser frisado aqui, é até que ponto isso facilita a vida do utilizador.

Para dar facilitar ainda mais a vida dos utilizadores de iPhones, a Apple anunciou os seus planos para introduzir o Tap to Pay no iPhone. O novo recurso capacitará milhões de comerciantes de pequenas empresas a grandes varejistas, a usar seu iPhone para aceitar Apple Pay, cartões de crédito e débito sem contato e outras carteiras digitais de maneira simples e segura, com um simples toque no iPhone sem a necessidade de um hardware adicional ou terminal de pagamento necessário.

O Tap to Pay no iPhone estará disponível para plataformas de pagamento e desenvolvedores de aplicativos para integrar em seus aplicativos iOS e oferecer como opção de pagamento para seus clientes empresariais. O Stripe será a primeira plataforma de pagamento a oferecer o Tap to Pay no iPhone para seus clientes empresariais, incluindo o aplicativo Shopify Point of Sale nesta primavera. Plataformas e aplicativos de pagamento adicionais serão lançados ainda este ano.

Assim que o Tap to Pay no iPhone estiver disponível, os comerciantes poderão desbloquear a aceitação do pagamento sem contato por meio de um aplicativo iOS compatível em um dispositivo iPhone XS ou posterior. No checkout, o comerciante simplesmente solicitará ao cliente que segure seu iPhone ou Apple Watch para pagar com o Apple Pay, seu cartão de crédito ou débito sem contato ou outra carteira digital próxima ao iPhone do comerciante, e o pagamento será concluído com segurança usando a tecnologia NFC.

A privacidade é fundamental no design e desenvolvimento de todos os recursos de pagamento da Apple. Com o Tap to Pay no iPhone, os dados de pagamento dos clientes são protegidos pela mesma tecnologia que torna o Apple Pay privado e seguro. Todas as transações feitas usando o Tap to Pay no iPhone são criptografadas e processadas usando o Secure Element e, assim como no Apple Pay, a Apple não sabe o que está sendo comprado ou quem está comprando.

Moçambique: Vodacom tem novo Director-Geral

Simon Karikari é o novo Director Geral da Vodacom Moçambique, de acordo com um anúncio da operadora de telefonia móvel, nas redes sociais.

Segundo o comunicado oficial da empresa, informa que Karikari é natural do Gana e tem as fundações da sua carreira na área financeira, onde já trabalhou no Retalho e em serviços de saúde no Reino Unido.

No sector das telecomunicações, o gestor entrou em actividade no ano 2013, quando foi nomeado Director de Finanças da Millicom África, e junta-se à Vodacom vindo da Millicom Tigo na Tanzânia, onde ocupou o cargo de CEO.

Durante esse tempo, Simon foi fundamental no apoio ao Grupo Milicom na sua estratégia de Fusões e Aquisições, e liderou a venda das operações da Millicom na Tanzânia para a Axian.

MAIS: Vodacom Moçambique vence prémio VMware 2021

De informar que a Vodacom Moçambique é uma empresa moçambicana que iniciou a sua operação em Moçambique em Dezembro de 2003 e tem como principal objectivo oferecer uma rede móvel de alta qualidade, fiável e através das novas tecnologias de comunicação trazer tudo bom para Moçambique.

Os accionistas da Vodacom Moçambique incluem a Vodacom International Limited (85%); e parceiros locais como a EMOTEL – Empresa Moçambicana de Telecomunicações, SARL (1.99999%), a Intelec Holdings, Limitada (6.5%), a Whatana Investments, Limitada (6.5%) e outros pequenos accionistas (0.00001%).

Determinada em oferecer sempre o melhor serviço e concentrada nas questões da sociedade, a Vodacom tem vindo a desenvolver importantes acções de responsabilidade social nas mais diversas áreas, sendo de destacar a reabilitação e construção de escolas, a instalação de salas de informática e a distribuição de livros e material escolar em diversas escolas espalhadas pelo país.

Angola fora do Top 10 dos países africanos com melhor mercado emergentes em prontidão digital

Angola está fora do Top 10 dos países africanos com o melhor mercado emergentes em prontidão digital, revela o ranking de 2022 da 2022 Agility Emerging Markets Logistics Index.

O nosso país ocupa o 13º lugar em África, 48º lugar no índice geral, ficando atrás de países como Moçambique, Etiópia, Argélia, Tunisia e outros.

Kenya(17º), África do Sul(21º) e Gana(23º) são os países no Top 3 no continente, com a melhor prontidão digital, respectivamente, e onde mostra que as principais economias africanas tem lutado para melhorar sua infra-estrutura, condições de negócios e competitividade geral, e o que representou um melhor desempenho em relação a outros mercados emergentes em áreas que medem suas habilidades digitais e sustentabilidade.

De informar que esse relatório de 2022 é o 13º ranking consecutivo do Index, onde classifica os países por competitividade geral com base em seus pontos fortes de logística, clima de negócios e, pela primeira vez, na sua prontidão digital – todos os fatores que os tornam atraentes para fornecedores de logística, transitários, transportadoras aéreas e marítimas , distribuidores e investidores. O Índice inclui ainda uma pesquisa com 756 profissionais da indústria da cadeia de suprimentos.

MAIS: Angola nos últimos lugares em oferta de serviços de internet em África

A prontidão digital avalia habilidades digitais, treinamento, acesso à Internet, crescimento do comércio eletrônico, clima de investimento e capacidade de nutrir as startups do país, bem como fatores de sustentabilidade, como mix de energia renovável, menor intensidade de emissões e iniciativas verdes.

“A conexão entre as capacidades digitais de um país e as perspectivas de crescimento é inegável”, disse o CEO da Agility, Tarek Sultan.

“A competitividade dos países de mercados emergentes será determinada por sua capacidade de desenvolver negócios digitalmente qualificados e conjuntos de talentos, e encontrar a determinação de reduzir suas emissões de maneira a estimular o crescimento, em vez de sacrificá-lo”, acrescentou Tarek Sultan.

A importância da prontidão digital ficou evidente nesse relatório da Agility Emerging Markets Logistics Index, onde Executivos de logística identificaram a adoção de tecnologia como o principal impulsionador do crescimento econômico e de negócios para os mercados emergentes. As principais áreas de foco para suas empresas: tecnologia e sustentabilidade.

Empresa israelita de cibervigilância detalha produto para espiar iPhones em tempo real

Há novas suspeitas a recair sobre uma empresa israelita de soluções de cibervigilância, que alegadamente desenvolveu um spyware ao género do Pegasus, da compatriota NSO, que está a ser usado para entrar silenciosamente em iPhones e espionar as atividades de quem os utiliza, um pouco por todo o mundo.

A informação é avançada pela Reuters e a empresa em questão chama-se QuaDream. Tal como com a NSO, não se sabe a que clientes vende o spyware que comercializa. Fontes da agência dizem que, entre os clientes, estarão os governos da Árábia Saudita, México, Singapura e provavelmente Indonésia. As mesmas fontes dizem que a empresa foi fundada por dois antigos empregados da NSO.

Os dados apurados indicam que a QuaDream vende uma ferramenta, Reign, idêntica a um exploit para vulnerabilidades no software da Apple criado pela NSO (Forcedentry) e considerado por um investigador da Google que o analisou, como um dos exploit tecnicamente mais sofisticados alguma vez produzido.

Em brochuras do produto a que a Reuters teve acesso (de 2019 e 2020), explica-se que o Reign permite entrar silenciosamente no telefone e ter acesso a emails, SMS, mensagens trocadas em redes sociais como o WhatsApp, Telegram ou Signal, ou fotos. Há também uma versão Premium, que consegue gravar chamadas, ou ativar a câmara e o microfone do dispositivo remotamente.

MAIS: ONG’s pedem a União Europeia que sancione dona do aplicativo Pegasus

Israel é conhecido pela quantidade de empresas ligadas à área da cibersegurança que ali se desenvolvem. Neste universo, haverá várias dedicadas à cibervigilência, oficialmente para ajudar a prevenir situações de terrorismo ou outras socialmente aceitáveis, mas à medida que os vestigios do software que criam vai sendo detetado, acumulam-se as evidências de que está longe de ser usado apenas para “fazer o bem”.

No entanto, há quem continue a assegurar que só usa estas ferramentas para fins nobres. É o caso do FBI, que esta semana acabou por assumir que comprou licenças do Pegasus, mas garantindo que nunca o usou em qualquer investigação, só para fazer testes e avaliar.

Note-se que há spyware deste tipo para diferentes plataformas e que observam os movimentos dos alvos, em diferentes contextos. Em dezembro a Meta, dona do Facebook e Instagram, afastou sete empresas das suas redes sociais e avisou 50 mil utilizadores em mais de 100 países, que tinham sido espiados nas duas plataformas por empresas de vigilância por encomenda.

A QuaDream foi fundada em 2016 por Ilan Dabelstein, um ex-oficial militar israelense, e por dois ex-funcionários da NSO, Guy Geva e Nimrod Reznik, de acordo com registros corporativos israelenses e duas pessoas familiarizadas com o negócio.

Google processada USD 2.1 mil milhões na Europa

A empresa de comparação de preços na Suíça “PriceRunner” revelou que vai processar a Google em quase 2.1 mil milhões de dólares, devido á empresa estar a favorecer os resultados de pesquisa para os seus próprios serviços.

De acordo com a empresa, o processo não será unicamente uma compensação pelas perdas sentidas por causa da Google durante anos, que terá favorecido os resultados de pesquisa diretamente para os seus serviços de comércio e lojas online. Este será focado também para os consumidores que durante bastante tempo sofreram com as infrações da Google sobre a competitividade no mercado.

Este processo surge poucos dias depois de a Google ter sido processada pelas autoridades europeias em 2.42 mil milhões de dólares, por favorecer os seus próprios serviços.

O CEO da PriceRunner, Mikael Lindahl, afirma que a Google possui uma posição de monopólio no mercado europeu, além de que este acredita ainda que a empresa não terá compactuado com as regras, estando a tirar proveito da sua posição dominante no mercado, prejudicando os rivais.

MAIS: Google combate rede de crime que infetou um milhão de dispositivos

De momento ainda não foi deixado qualquer comentário por parte da Google sobre o caso. Durante o curso do litígio, o valor da indenização na ação será aumentado significativamente. Como a violação ainda está em andamento, o valor dos danos também aumentará a partir de 2021 para cada dia em que o Google continuar o abuso. Além disso, há juros, que após o processo serão de 8% ao ano.

”Após preparativos extensos e minuciosos, hoje processamos o Google por cerca de 2,1 mil milhões de euros. É claro que estamos a buscar uma compensação pelos danos que o Google nos causou durante muitos anos, mas também estamos a ver esse processo como uma luta pelos consumidores que sofreram tremendamente com a violação da lei da concorrência pelo Google nos últimos quatorze anos e ainda hoje ”, disse Mikael Lindahl, CEO da PriceRunner

Carteira digital do BNI tenta provar seu valor nos pagamentos informais

A carteira digital Guita, afecta ao Banco de Negócios Internacional (BNI), tem como plano de fundo facilitar o pagamento de bens e serviços nos diferentes mercados através do telemóvel, ressaltou o Director-Executivo da plataforma, Yuri Tykoti, em entrevista a revista Valor Económico.

Segundo o gestor, falando para o semanário angolano, diz que a Guita é uma solução tecnológica, onde permite o pagamentos via código QR, referência e transferências bancárias, e onde na falta de um smartphone, os utilizadores podem utilizar os serviços com telemóveis analógicos.

Yuri Tykoti acrescentou ainda, que com a carteira digital do BNI agora é possível comprar em todas as empresas e lojas que existem na rede da banca comercial.

MAIS: BNI pretende tornar «Guita» a carteira digital principal dos angolanos

Quanto aos pequenos negócios, principalemente os informais, a operacionalidade do Guita consiste em o empreendedor ter de candidatar primeiro, e o valor da transação é condicionado.

temos delimitações de valores para pequenos negócios, valores acima de 100 mil kwanzas, haverá a necessidade de o comerciante se deslocar a uma agência ou agente, preencher o formulário que autoriza transacccionar acima destes valores”, disse Tykoti, acrescentado que o Guita serve ainda para aproximação entre clientes e serviços ou produtos, e formalização dos negócios.

A segurança do Guita foi um outro assunto que o Director da plataforma deixou em destaque ao falar para o Valor Económico, explicando que o mesmo está longe de qualquer facilidade de hackers ou outra pessoa, e onde em caso de perda do telemóvel, ter acesso à carteira digital, porque é incapaz de romper o código, bem como a mesma está vetada a potenciais casos de branqueamento de capitais ou financiamento de terrorismo.

FIFA estreia nova tecnologia de fora-de-jogo no Mundial de Clubes

A Federação Internacional de Futebol (FIFA) anunciou a estreia de uma nova tecnologia capaz de detectar automaticamente uma situação de fora-de-jogo, que já em curso na 18ª edição de seu Mundial de Clubes, que começou no último dia 03, em Abu Dhabi, Emirados Árabes.

De informar que a FIFA já tinha testado essa tecnologia na Copa Árabe, no Qatar, e onde o Mundial de Clubes é o segundo teste, e onde essa tecnologia consiste em um modo de rastreamento a partir de imagens de câmeras instaladas sob o teto do estádio, que captura todos os moviemntos dos jogadores em campo e também da bola.

Com essa tecnologia inovadora é possível a criação em tempo real de representações visuais tridimensionais dos esqueletos animados dos jogadores, com 29 pontos de dados de cada atleta em campo.

MAIS: Mason Greenwood removido de ‘FIFA 22’ devido as suspeitas de violência doméstica

Segundo ainda o que foi revelado, vai ser agora possível detectar quando um jogador está em posição irregular, onde a tecnologia emite um sinal para a cabine do VAR, que avisa o árbitro principal dentro das quatro linhas.

Com isso, já não será mais preciso traçar manualmente as linhas de impediemnto, essas mesmas linhas que já deram muito o que falar e que levam alguns minutos para serem divulgados.

Ainda no comunicado, a FIFA diz que graças a essa tecnologia será também agora possível ver uma partida inteira como uma animação virtual com apenas alguns segundos de atraso, permitindo assim a treinadores, comissões médicas e outros especialistas observarem o jogo por uma nova perspectiva.

Dia da Internet Segura: Executivo Angolano quer melhorar internet dos 7 milhões de usuários

Nesta terça, 8 de fevereiro, é comemorado o Dia da Internet Segura em 2022. A data marca uma série de eventos promovidos pela organização não governamental SaferNet para relembrar os cuidados ao se utilizar a rede e também discutir inclusão e cidadania digital, bem como o objetivo de promover a utilização segura da internet por todas as pessoas, inclusive as crianças, que estão bastante expostas a riscos nesta rede mundial de comunicação.

De acordo com os dados do Ministério das Telecomunicações, Tecnologias de Informação e Comunicação Social (MINTTICS) apontam para uma Internet segura e com cada vez mais qualidade, em várias localidades do país, onde até ao momento conta com mais de sete milhões de subscritores de Internet, número esse que tende a crescer, devido ao acesso mais fácil de equipamentos electrónicos, como telefones e computadores.

Para Matias Borges, director Nacional de Telecomunicações e Tecnologias de Informação do Ministério das Telecomunicações, Tecnologias de Informação e Comunicação Social, falando ao Jornal de Angola sobre esse dia, o número de subscritores angolanos vai crescendo devido ao aumento da literacia digital, pelos vários investimentos públicos, construção de Mediatecas, bem como o programa de Internet nas escolas, o projecto andando com as TI´s, bem como outros espalhados pelo país e que têm beneficiado diária e essencialmente populações mais carenciadas e com poucos recursos financeiros.

Neste conjunto de investimentos realizados pelo Governo angolano, voltados à utilização em massa, porém responsável da Internet, podemos ainda citar o Instituto das Telecomunicações, que há muitos anos oferece cursos e especializações tecnológicas, muitos deles em forma de bolsa e alinhados com o Plano de Desenvolvimento Nacional 2018-2022, onde o estímulo ao empreendedorismo tem sido uma prática” , disse o Director.

MAIS: Angola nos últimos lugares em oferta de serviços de internet em África

Segundo ainda o que foi revelado por Matias Borges, indicadores apontam existir satisfação por parte dos usuários da Internet no país, devido à qualidade que hoje apresenta, ser muito mais robusta e alargada à extensão do território nacional.

O acesso à NET, a oferta de produtos, serviços e até empregos na e pela Internet tendem, igualmente, a crescer e a melhorar. É claro que há ainda muito trabalho a ser feito e estamos a fazer, de facto, pois, as debilidades estão identificadas e o nosso trabalho (MINTIICS) está perfeitamente alinhado a ultrapassar essas debilidades”, realçou.

Por fim, Matias Borges disse ser de boa qualidade a Internet no país, apontando os investimentos em infra-estruturas tecnológicas, como os cabos de fibra óptica e outros,que  têm permitido a utilização de uma Internet rápida e segura, salientando que o país dispõe de sistemas 3G e 4G nas principais províncias, o que garante a fluidez da informação e a comunicação.

Como forma de ter uma Internet segura por parte dos usuários, numa altura em que o mundo está cada vez mais globalizado e o acesso abrangente, o responsável destacou como forma de uma navegação protegida a não instalação de softwares suspeitos, devendo,  sempre, o usuário se informar sobre os mesmos e ter cuidado ao clicar em links nas redes sociais de Internet.

Não ser amigável demais: A Internet é um lugar público onde qualquer pessoa pode se tornar amiga de outra. Aceitar solicitações de amigos no Facebook, por exemplo, pode parecer normal, porém é preciso lembrar que pessoas desconhecidas podem ser autorizadas para, intencionalmente, saber mais sobre a vida de outrém. Assim, dados privados podem ser facilmente rastreados, mostrando a sua localização, emprego e até o número de telefone” finalizou.

O responsável chamou ainda atenção aos presentes “gratuitos” online, referindo  que podem, na verdade, não ser gratuitos, ” Regularmente na Internet aparecem concursos tentadores com o sorteio de vários produtos. É preciso estar atento a esse tipo de campanha, pois uma boa parte delas obrigam ao fornecimento de dados pessoais e até bancários”, lembrou.

MAIS: 13 mil utilizadores em Angola têm acesso à Internet gratuita em banda larga
Matias Borges aconselhou  cuidados ao acessar a rede Wi-Fi ou computadores públicos, tendo em conta que  muitos estabelecimentos comerciais oferecem Wi-Fi gratuito aos clientes, o que pode ser muito arriscado, se tiver que acessar dados confidenciais de trabalho ou sites de banco. “O mais seguro é usar uma conexão do seu telemóvel”, salientou.

 

Google expande 2SV para melhorar a segurança online dos usuários no Dia da Internet Segura

É nessa senda, e tendo como base o tema global do Dia da Internet Segura deste ano, “Juntos por uma Internet melhor”,  o Google anunciou a expansão de seu processo de verificação em duas etapas (2SV) para logins para melhorar a segurança da conta, depois que sua iniciativa de verificação em duas etapas recém-introduzida viu uma queda de 50% nas violações de contas para 150 milhões de contas do gmail e 2 milhões de criadores do YouTube.

Segundo ainda o que foi revelado, a empresa está trabalhando ativamente em novas tecnologias que fornecerão uma experiência de login segura e contínua e eliminar a dependência de senhas que se tornaram uma das principais causas de violações de dados e tentativas de phishing.

Actualmente, o Google fornece ferramentas como o Security Checkup, que fornece aos usuários dicas práticas sobre como aumentar a segurança de sua Conta do Google.

MAIS: Acesso à internet pode acelerar empregabilidade no país

Em 2021, a empresa tecnológica voltou a acelerar seus esforços para eliminar ameaças de senhas ao começar a inscrição automática usuários em 2SV, fornecendo às pessoas uma camada adicional de segurança quando os cibercriminosos tentam invadir suas contas. Por meio da iniciativa, mais de 1.5 bilhão de verificações de segurança foram feitas até ao momento.

Para melhorar a segurança online, o Google recomenda realizar verificações de segurança frequentes para garantir que as contas estejam preparadas para recuperação adicionando um número de telefone e um e-mail de backup. Ele protege as contas e impede o acesso de agentes mal-intencionados.

Além disso, o Google recomenda usar Gerenciador de senhas do Google, que é integrado diretamente ao Chrome, Android e Google App, para criar senhas seguras para todas as contas on-line, incluindo sites de compras, bancos e e-learning.

Meta ameaça retirar Facebook e Instagram da Europa devido à proteção de dados

A Meta tem vindo a estar envolvida em algumas polémicas relacionadas com os dados dos utilizadores nos últimos tempos, mas parece que a empresa se encontra agora a deixar uma ameaça, sobretudo para as autoridades de Bruxelas.

Num recente documento emitido para a Securities and Exchange Commission (SEC) dos EUA, a empresa afirma que, caso não consiga chegar a acordo com as autoridades europeias sobre a partilha de dados sobre os utilizadores europeus para os EUA, o “futuro do Facebook e Instagram na Europa pode estar em risco”.

Em causa encontram-se as novas regras de proteção de dados na Europa, que impedem que os dados dos utilizadores de plataformas sediadas nesta região sejam diretamente partilhadas com plataformas sediadas nos EUA, por alegadamente as plataformas nos EUA não fornecerem o nível de privacidade recomendado para os utilizadores e os seus dados.

Antes desta regra, a Meta poderia guardar os dados dos utilizadores da plataforma na união Europeia nos servidores nos EUA, sem problemas. Mas tal não pode agora ser realizado, e todos os dados privados devem permanecer em servidores na zona europeia.

MAIS: Zuckerberg perto de sair do ‘top’ 10 de pessoas mais ricas do mundo

Face a esta situação, a Meta alega que caso a empresa não possa realizar a transferência dos dados para os EUA, o fornecimento dos seus serviços em plataformas europeias pode ser consideravelmente comprometido. Isto inclui serviços como o Facebook, Instagram, WhatsApp e outros.

O documento cita que, em parte, estas novas regras estão a fazer com que a empresa possa perder dinheiro, uma vez que restringe a possibilidade de partilha de dados para o centro da empresa. A Meta afirma que tal medida pode comprometer seriamente os resultados financeiros da empresa a longo prazo.

É importante relembrar que a Meta tem vindo a passar por algumas multas nos últimos tempos, derivadas da proteção de dados na Europa. Um dos exemplos encontra-se sobre a multa aplicada ao WhatsApp, o serviço de mensagens da empresa, o ano passado, considerada uma das mais elevadas relativas à proteção de dados na Europa de sempre.